- Ui, ele tá me encarando.
- To sim. – disse com a voz baixa, mas seu olhar encarou que ela ouviu aquela voz de outra maneira.
- Fala de novo. Sua voz quando tá doente e quando fala desse jeito fica sexy. – ela me fez rir.
- Você é muito bobinha. – disse ainda rindo.
- Sou o que? – ela se fingiu de séria.
- Bobinha.
- Bobinha?!
- É. Bobinha. De tolinha. Besta...sabe?! – brinquei.
Ela tirou minha cabeça de seu colo e saiu do quarto.
- NÃO. – gritei – VOLTA. – fiz voz de choro – POR FAVOR. PRINCESINHA.
- AGORA EU SOU SUA PRINCESINHA? – ela gritou da sala.
- SEMPRE FOI. – gritei de volta.
- Eu não era tolinha, besta, bobinha?
- Docinho, eu tava te provocando. Você sabe...
- Sei. – ela saiu novamente.
Eu ia gritá-la novamente, mas ela vai voltar. Ela vai. Liguei a TV e comecei a esperar. Esperei por uma hora e ela não voltou. Uma hora e vinte minutos e ela voltou, acompanhada de uma bandeja.
- Se ajeita na cama, enfermo. – ela pediu.
- Tá...então. – estranhei o novo apelido.
Ela pôs a bandeja em meu colo. A bandeja possuía um caldo onde pequenos pedaços de frango flutuavam junto com legumes, um copo de suco que me parecia ser laranja e um pratinho com pequenas torradinhas. Peguei a colher no canto da bandeja e a mergulhei no caldo voltando com uma pequena quantidade nela, pois devia estar quente. Assoprei e em seguida levei a colher para minha boca.
O caldo estava realmente quente, mas não aquele quente que faz a sua língua queimar, mas aquele quente confortante, aqueles que você sente ao comer algo quente em dias frios. As torradinhas acabaram rápido. O suco deixei para terminar por último. Era realmente de laranja, e dava pra perceber que era totalmente natural, por causa dos gominhos.
- E então? – ela pergunta ao meu lado quando vê que acabo meu jantar.
- Tava uma delícia, princesa. – lhe dei um beijo na bochecha – Obrigado.
- Beleza. – ela tirou a bandeja de meu colo e pôs em cima da mesa de criado mudo – Agora vamos dormir. – ela pegou o remédio em cima da mesinha e um copo da água.
- Mas já?! – reclamei.
- Quanto mais cedo você dormir melhor. Tudo que você precisa é descansar, por causa dessa doença.
- Mas são 21 horas.
- Jus...
- Hey...você vai voltar pra casa?!
- Bem...
- Não. Daph, tá tarde. – protestei.
- Ah, agora tá tarde né?!
- Pra você voltar pra casa sozinha sim.
- Eu posso ir pra casa sozinha.
- Tá, mas eu prefiro te deixar lá.
- Não pense em sair dessa cama. – ela disse com tom de bronca.
- Dorme aqui, então. – pedi pegando em sua mão.
- Justin...
- Ou você dorme aqui ou eu vou te levar em casa. Você decide.
- To sim. – disse com a voz baixa, mas seu olhar encarou que ela ouviu aquela voz de outra maneira.
- Fala de novo. Sua voz quando tá doente e quando fala desse jeito fica sexy. – ela me fez rir.
- Você é muito bobinha. – disse ainda rindo.
- Sou o que? – ela se fingiu de séria.
- Bobinha.
- Bobinha?!
- É. Bobinha. De tolinha. Besta...sabe?! – brinquei.
Ela tirou minha cabeça de seu colo e saiu do quarto.
- NÃO. – gritei – VOLTA. – fiz voz de choro – POR FAVOR. PRINCESINHA.
- AGORA EU SOU SUA PRINCESINHA? – ela gritou da sala.
- SEMPRE FOI. – gritei de volta.
- Eu não era tolinha, besta, bobinha?
- Docinho, eu tava te provocando. Você sabe...
- Sei. – ela saiu novamente.
Eu ia gritá-la novamente, mas ela vai voltar. Ela vai. Liguei a TV e comecei a esperar. Esperei por uma hora e ela não voltou. Uma hora e vinte minutos e ela voltou, acompanhada de uma bandeja.
- Se ajeita na cama, enfermo. – ela pediu.
- Tá...então. – estranhei o novo apelido.
Ela pôs a bandeja em meu colo. A bandeja possuía um caldo onde pequenos pedaços de frango flutuavam junto com legumes, um copo de suco que me parecia ser laranja e um pratinho com pequenas torradinhas. Peguei a colher no canto da bandeja e a mergulhei no caldo voltando com uma pequena quantidade nela, pois devia estar quente. Assoprei e em seguida levei a colher para minha boca.
O caldo estava realmente quente, mas não aquele quente que faz a sua língua queimar, mas aquele quente confortante, aqueles que você sente ao comer algo quente em dias frios. As torradinhas acabaram rápido. O suco deixei para terminar por último. Era realmente de laranja, e dava pra perceber que era totalmente natural, por causa dos gominhos.
- E então? – ela pergunta ao meu lado quando vê que acabo meu jantar.
- Tava uma delícia, princesa. – lhe dei um beijo na bochecha – Obrigado.
- Beleza. – ela tirou a bandeja de meu colo e pôs em cima da mesa de criado mudo – Agora vamos dormir. – ela pegou o remédio em cima da mesinha e um copo da água.
- Mas já?! – reclamei.
- Quanto mais cedo você dormir melhor. Tudo que você precisa é descansar, por causa dessa doença.
- Mas são 21 horas.
- Jus...
- Hey...você vai voltar pra casa?!
- Bem...
- Não. Daph, tá tarde. – protestei.
- Ah, agora tá tarde né?!
- Pra você voltar pra casa sozinha sim.
- Eu posso ir pra casa sozinha.
- Tá, mas eu prefiro te deixar lá.
- Não pense em sair dessa cama. – ela disse com tom de bronca.
- Dorme aqui, então. – pedi pegando em sua mão.
- Justin...
- Ou você dorme aqui ou eu vou te levar em casa. Você decide.
(Daphne narrando)
Eu me deitei no sofá com aquela camiseta super gigante do Justin e desliguei o abajur da sala. Ele insistiu para trocar de lugar comigo, mas pus ele na parede com “Ou eu durmo no sofá ou eu vou pra casa”, que nem ele fez comigo.
Estava tudo tranquilo. Eu estava quase dormindo quando ouvi um barulho alto que me assustou. Um trovão. Ah não. Acho que sou a única pessoa que odeia dormir com chuva. Tenho a sensação de que algo ruim pode acontecer, por culpa da chuva, enquanto estou dormindo. Como eu moro sozinha faz um tempo, já passei por essa situação. O resultado foi longas noites em claro.
Aproveitei que não ia dormir tão cedo e fui logo no banheiro. Ao sair de lá, passei pelo quarto de Justin e o ouvi me chamar.
- Que foi? – disse enquanto entrava em seu quarto tocando nos móveis para não esbarrar em nenhum.
- Eu não consigo dormir com você naquele sofá. – ele disse.
- Jus, eu to bem.
- Dorme aqui comigo. Só quero você por perto. – a oferta era irrecusável por causa de meu medo de dormir em noites chuvosas, mas não sabia se devia aceitar.
- Eu não sei... – disse duvidosa.
- Por favor. A gente nem pode ficar perto porque eu to doente. É só pra você não ficar na sala. Por favor.
- Tudo bem. – me entreguei para algo do qual não era difícil se entregar.
Peguei meu travesseiro e cobertor na sala e fui para quarto dele. Após me deitar e desejá-lo boa noite, percebi que ele havia ficado inquieto. Ele se movia de um lado pro outro e movia os braços.
- Jus?!
- Diz. – ele pediu com a voz baixinha.
- O que aconteceu?
- Eu to me coçando de vontade de te abraça. – ele disse logo.
Eu hesitei com a ideia por um momento, mas logo depois me permitir o contato físico. Ele é respeitoso. Nada vai acontecer. O abracei, mas ele se afastou.
- Pequena, não! Eu to doente.
Continua...
Eu me deitei no sofá com aquela camiseta super gigante do Justin e desliguei o abajur da sala. Ele insistiu para trocar de lugar comigo, mas pus ele na parede com “Ou eu durmo no sofá ou eu vou pra casa”, que nem ele fez comigo.
Estava tudo tranquilo. Eu estava quase dormindo quando ouvi um barulho alto que me assustou. Um trovão. Ah não. Acho que sou a única pessoa que odeia dormir com chuva. Tenho a sensação de que algo ruim pode acontecer, por culpa da chuva, enquanto estou dormindo. Como eu moro sozinha faz um tempo, já passei por essa situação. O resultado foi longas noites em claro.
Aproveitei que não ia dormir tão cedo e fui logo no banheiro. Ao sair de lá, passei pelo quarto de Justin e o ouvi me chamar.
- Que foi? – disse enquanto entrava em seu quarto tocando nos móveis para não esbarrar em nenhum.
- Eu não consigo dormir com você naquele sofá. – ele disse.
- Jus, eu to bem.
- Dorme aqui comigo. Só quero você por perto. – a oferta era irrecusável por causa de meu medo de dormir em noites chuvosas, mas não sabia se devia aceitar.
- Eu não sei... – disse duvidosa.
- Por favor. A gente nem pode ficar perto porque eu to doente. É só pra você não ficar na sala. Por favor.
- Tudo bem. – me entreguei para algo do qual não era difícil se entregar.
Peguei meu travesseiro e cobertor na sala e fui para quarto dele. Após me deitar e desejá-lo boa noite, percebi que ele havia ficado inquieto. Ele se movia de um lado pro outro e movia os braços.
- Jus?!
- Diz. – ele pediu com a voz baixinha.
- O que aconteceu?
- Eu to me coçando de vontade de te abraça. – ele disse logo.
Eu hesitei com a ideia por um momento, mas logo depois me permitir o contato físico. Ele é respeitoso. Nada vai acontecer. O abracei, mas ele se afastou.
- Pequena, não! Eu to doente.
Continua...