domingo, 26 de agosto de 2012

Happiness. Capítulo 22


    (Justin narrando)
    Brooke começou a chorar e a perguntar “Como assim?”, “Por que?” e etc. Sua mãe lhe explicou que ela e seu pai haviam se separado um ano depois da fuga de Brooke, pois o seu pai viajava muito e culpava a ela pela fuga de Brooke. Brooke encarou aquilo como se sua mãe estivesse a culpando, então começou a gritar e saiu correndo para cima das escadas. Sua mãe tentou ir atrás, mas Edward a segurou dizendo que era melhor não.
    - Deixa que eu vou. – eu disse correndo atrás de Brooke.
    Encontrei a porta trancada. Bati na porta várias vezes até Brooke responder aos gritos que era para eu ir embora.
    - Queijinho, sou eu. – disse – Deixa eu entrar por favor.
    Ela abriu a porta, me puxou para dentro e trancou a porta novamente antes de me abraçar forte.
    - Meu amor. – disse a abraçando forte e a trazendo para cama para que eu sentasse e eu a envolvesse – Não chora por favor. – pedi.
    - Como você quer que eu não chore, Justin? – ela perguntou.
    - Eu sei que é difícil! Eu sei! Mas pensa um pouco... Sua mãe e seu pai se desentenderam, eles não se viam muito... Se imagine nessa situação. Imagina eu viajando o tempo todo, te culpando por coisas das quais você não teve a culpa e etc. Você ficaria com saudades, se sentiria sem carinho, se sentiria mal...
    Seu choro ia pausando aos poucos, mas ela ainda tremia e soluçava.
    - Não fica brava com sua mãe, meu amor. Ela também tem direito de ser feliz.
    - Mas ela nem ao menos me contou.
    - Como Brooke? Ela só conseguiu se comunicar com você quando veio pra cá, pois sua vó tinha seu contato. Ela não teve saída.
    - Para. – ela saiu de meu colo e se afastou.
    - Que foi? – perguntei.
    - Eu quero ficar com raiva e você tá estragando tudo. – ela me fez sorrir.
    Me levantei e fui até ela. Passei minha mão em seu rosto e a beijei. Lhe dei o melhor beijo que podia dar. Quando parei o beijo eu disse:
    - Eu sempre vou estar aqui para te confortar, minha princesa. Eu te amo. – lhe dei um beijo na testa e a abracei.
    - Eu também te amo. Obrigada, amor. – ela me abraçou mais forte.
    Eu a ajudei a secar as lágrimas e a se acalmar. Desci para lhe pegar um copo da água e encontrei todos na cozinha.
    - E aí Justin? Como ela está? – sua vó perguntou.
    - Ela tá bem. Ela só tinha ficado um pouco chocada e assustada, mas agora tá bem. Vim lhe pegar água. – disse.
    - Deixa que eu pego. – sua vó disse.
    - Ela tá com raiva de mim? – sua mãe perguntou.
    - Estava, mas eu lhe mostrei que não tinha razão pra isso. – disse.
    - Como? – ela perguntou.
    - Falando a verdade. Você não teve culpa de nada. Seu marido viajava, te culpava...eu fiz Brooke tentar se colocar no seu lugar e isso fez ela pensar um pouco.
    - Aqui a água. – a vó de Brooke me entregou.
    Eu subi e levei a água para Brooke.

    (Brooke narrando)
    Eu desci para o almoço e encontrei todos sentados a mesa, menos Louis, que devia ter voltado para a casa da avó. Justin puxou a cadeira para que eu me sentasse e depois se sentou ao meu lado. Todos estavam em silêncio.
    - Então...Eu preparei uma lasanha caseira. Espero que gostem. – vovó disse tirando o pano de cima da travessa mostrando a lasanha quentinha.
    - Parece ótima. – Justin comentou tentando ajudar minha vó a quebrar o silêncio.
    - Obrigada. – minha avó disse.
    O silêncio prevaleceu novamente. Todos se serviram e começaram a comer em silêncio novamente. Edwardiano elogiou a lasanha e deu um sorrisinho achando que era modelo da Colgate.
Aff!
    - O que acham de fazermos um passeio depois do almoço?
Lembrar os lugares onde passeavam quando vinham pra cá antigamente. – Justin sugeriu.
    - Não é uma boa ideia. – disse encarando a comida.
    Justin pos uma mão sobre minha perna chamando minha atenção e me deu um olhar. Eu sabia que olhar era esse. Ele costumava ser um olhar de “Por favor”, mas no caso devia ser um de “Por favor não vamos criar um clima ruim”.
    - Só se formos umas 16 horas. – me corrigi ganhando um sorriso.
    - Podemos passar naquela sorveteria que gostava. – minha mãe comentou ganhando minha ignorada – Gosta de sorvete, Justin? – ela perguntou não sei com qual intenção.
    - Gosto. Brooke e eu tomamos direto. – ele disse tentando me incluir na conversa novamente.
    - Ótimo. Podemos todos ir. Aproveitamos e passamos em alguns pontos turísticos. – Edward, o coroa, disse.
    O silêncio veio a tona novamente. Até que Eduardo resolveu se meter com Justin:
    - E então, Justin? Trabaha? – ele perguntou.
    Continua...

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Happiness. Capítulo 21


    - Ele era meu amiguinho de infância aqui em Roma.
    - Hm, prazer em conhecê-lo. – Justin apertou sua mão.
    - Louis, esse é meu namorado, Justin. – Louis apertou sua mão e sorriu simpático.
    - Sua avó pediu para que subisse. – Justin deu o recado.
    - Tudo bem. Eu já volto. – disse sorrindo e correndo para ver o que minha avó queria.
    Eu estava realmente mais feliz por ter encontrado Louis. Ele me dava um ar de infância. Quando tudo entre mim e minha mãe era bom. Subi as escadas e encontrei minha vó no quarto de hóspedes que era onde iríamos ficar. Ela estava arrumando a coxa de cama e quando me viu entrar começou a explicar:
    - A cama já está arrumada, tem toalhas dentro do banheiro e explique para Justin que ele pode ficar a vontade para atacar a geladeira.
    - Não vai ser difícil explicar isso pra ele. – disse rindo.
    - Mesmo? Ele parece meio tímido?
    - Justin? Tímido?
    - Dê uma chance pra ele, querida. Ele está conhecendo sua família agora após ter te...sequestrado. Se é que isso pode ser chamado de sequestro, pois você o ajudou a correr. – ela me fez rir e sorriu.
    - Tudo bem. Ah...aliás...minha mãe veio mesmo? Porque eu não a vi até agora.
    - Ela saiu, mas já deve estar voltando.
    - Hm... E o papai veio também? – perguntei animada com a ideia.
    - Como? – minha vó perguntou curiosa.
    - É...eu sei que ele não vinha muito aqui por causa do trabalho e tudo mais...mas ele veio pra me ver?
    - Querida...
    - BROOKE. – ouvimos Justin gritar lá em baixo.
    Eu e minha avó descemos correndo e encontramos Louis morrendo de rir e Justin correndo do Jeremy. Jeremy era o gatinho da minha avó. Eu e minha vó começamos a rir também.
    - Justin, por que tá correndo do gatinho?
    - Eu fui fazer carinho nesse cão e ele me arranhou. – ele disse vindo pra trás de mim e me empurrando como oferta para o gato.
    Minha avó pegou Jeremy e o tirou de lá.
    - Ele é arisco com quem não conhece mesmo. – disse ainda rindo.
    - Arisco... – Justin repetiu saindo de trás de mim.
    Paramos pra olhar pra Louis que ainda ria.
    - Para de ser mau. – disse a Louis brincando.
    - Desculpa. Só que...o susto que o Justin levou... – ele começou a rir de novo – Desculpa Justin. – ele disse parando de rir.
    - Tá. – Justin sorriu levando na esportiva.
    Minha vó chamou Louis na cozinha deixando Justin e eu ficarmos sozinhos.
    - E aí, bebê? – perguntei me virando pra Justin.
    - Eu to triste. – ele disse fazendo bico.
    - Por que? – perguntei com a voz tristonha.
    - Porque aquele gato do mal quase me matou e você riu de mim. – ele sorriu ao me ouvir rir de novo – Você é uma garota má. – ele se virou e se afastou.
    - Não. – disse o puxando de volta – Eu amo você gatinho. E foi engraçado porque você é o gatinho mais arisco que eu conheço e ficou com medo do...
    - Opa. Medo não! Eu levei um susto com aquela...coisa.
    - Para. O Jeremy é um fofo!
    - Perdi meu posto? – ele perguntou com a voz em falsete me fazendo rir.
    - Não. Ainda é meu gatinho preferido. – puxei seu rosto e o beijei.
    - Bom saber.  – ele disse sorrindo logo após o beijo.
    Ficamos nos olhando sorrindo um para o outro, até ouvirmos um barulho. Era a porta se abrindo e se fechando, uma voz feminina e uma voz masculina conversando e rindo.
    - Mãe voltamos. – a voz feminina gritou.
    Andei devagar para a direção da sala. Foram apenas três passos para frente quando minha mãe entrou na sala e me viu. Seu sorriso sumiu. Ela ficou me olhando por um tempo paralisada até ela perguntar:
    - Brooke?
    Fiquei parada a olhando sem responder. Apenas dei um leve sorriso que fez ela sorrir e vir até mim para me abraçar. Eu a abracei tão forte que só agora havia percebido a saudade que senti por todo esse tempo.
    - Eu senti tanto sua falta. – ela disse.
    - Eu também, mãe. – disse a abraçando mais forte.
    Ela me soltou e deu uma boa olhada em mim.
    - Você tá linda. – ela disse – Mudou...
    - As roupas... É! Depois da faculdade eu...melhorei as roupas. – disse.
    Ela sorriu novamente e depois seus olhos se voltaram para quem estava atrás de mim. Justin. Seu sorriso diminuiu, mas ainda era sincero.
    - E você é o Justin? – ela perguntou.
    - Sim, senhora. – ele se aproximou – É um prazer conhecê-la. – ele a cumprimentou.
    - Igualmente. – ela disse simpática.
    Ela vai gostar dele. Eu sei que vai! O reencontro foi tão emocionante que nem prestei atenção no homem que estava na porta nos olhando. Era um homem mais velho, cabelos grisalhos, mas totalmente charmoso. Imagine aqueles ricos dono de empresa e super charmoso de cabelo branco. Era esse cara.
    - Olá. – disse – E o senhor é... – perguntei.
    - Meu nome é Edward. – ele se aproximou com um sorriso simpático e me cumprimentou.
    - Prazer. Ér... – olhei para minha mãe como quem pede uma resposta para quem era aquele cara.
    - Brooke...Edward é... – ela parou por um momento – Lembra que te disse que havia uma surpresa?
    - Sim. – disse nervosa.
    - Bem...Edward é...meu novo namorado. – ela disse rápido.
    Continua...

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Happiness. Capítulo 20


    - Agora levanta e põem uma roupa que a pizza já deve estar chegando. – disse vestida apenas de uma larga blusa indo para o banheiro tomar um banho.
    - Não quer comer antes? – ele perguntou.
    - Não. Vou tomar um banho rápido! – afirmei.
    Tomei meu banho, me arrumei e fui comer a pizza. Justin havia comido dois pedaços. Ainda restavam seis, então era bom aproveitar. Acabamos com a pizza e decidimos ir dormir, pois amanhã teríamos de viajar cedo.
    Antes de dormir, Justin acariciou meu cabelo e disse:
    - Eu estou nervoso.
    - Por que? – perguntei como se não soubesse a resposta.
    - Porque...vou conhecer sua mãe amanhã. Quer dizer...ela vai conhecer o garoto que roubou a filha dela.
    - Ela vai conhecer o cara que me faz muito feliz!
    Ele deu um leve sorriso e depois me deu um selinho desejando boa noite.
    A verdade era que eu estava nervosa também. Eu não sabia como ia ser reencontrar minha mãe. Ainda mais porque ela disse que havia uma surpresa para mim. Que tipo de surpresa é essa. Espero que não seja nada que acabe com a viajem.

    Entramos no avião. Eu estava quase saindo de lá correndo e me escondendo, mas Justin poderia ficar decepcionado, pois eu lhe pedi tanto aquilo e agora abro mão por puro medo?
    A viagem durou pouco tempo, mas pareceram horas e isso me tranquilizou, pois eu sentia que tinha tempo para me preparar mais um pouquinho. Ao sairmos do avião e ao pegarmos as malas, nós pegamos o primeiro táxi que vimos. A casa da minha avó era em um bairro um pouco longe. Me lembro de quando eu tinha sete anos e vinha visitá-la. Ficava horas olhando pela janela e apreciando cada pedacinho de Roma. E isso não mudou.
    O bairro da minha avó era lindo. As casas eram arrumadinhas, todas elas tinham jardins cheios de flores e era um local bem limpo. O nome do bairro era Parioli. Era lindo.
    Chegamos bem enfrente a casa da minha avó. A casa era de um tom pastel e suas janelas eram branquinhas. Coloquei meus pés na calçada e senti um calafrio. “Fique calma” disse para mim mesma.
    Quando olhei pra trás vi Justin já pagando o taxista e carregando nossas malas.
    - Então, é aqui? – ele perguntou.
    - É. – disse tentando parecer calma – É aqui!
    - Vamos? – ele perguntou, mas não respondi. Fiquei olhando para a casa. Ele colocou sua mochila nas costas, pegou minha mala com uma das mãos e apertou a minha com a outra – Fica calma! – ele disse.
    Fomos para a frente e andamos em direção a porta. Justin tocou a campainha. Eu olhei pro chão e percebi que na soleira da porta havia um pedaço pintado de rosa. Sorri. Eu tinha 8 anos quando comecei com a ideia de que seria pintora. Havia comprado várias tintas na lojinha com minha avó e disse que pintaria sua porta de rosa. Ela não havia acreditado, mas resolveu ir atrás, quando eu estava iniciando meu trabalho.
    - Sim? – ouvi a voz que logo me fez levantar a cabeça.
    A senhorinha de cabelos brancos e óculos me olhou atentamente até arregalar os olhos e perguntar:
    - Brooke?
    - Oi vovó. – disse sorrindo antes de correr e abraçá-la.
    - Mas...você está tão diferente. – ela reparou – Nem parece meu biscoitinho.
    - Sou eu sim, vó. – disse a abraçando mais forte.
    - E esse é o Justin? – ela perguntou fazendo Justin franzir o cenho, talvez se perguntando “Como ela sabe meu nome?” – Ela me mandou muitas cartas falando sobre você. – ela foi abraçar o Justin.
    - É um prazer conhecê-la. – Justin disse retribuindo o abraço de modo carinhoso, como se minha vó fosse algo frágil.
    - Entrem! – ela pediu dando espaço para que passássemos pela porta.
    Nós entramos na casa e olhando ao redor notei que nada mudou. A decoração, o papel de parede rose e o cheirinho de comida vindo direto da cozinha.
    - Sintam-se a vontade. Justin, me acompanhe para colocar as malas de vocês no quarto.
    Minha vó e Justin subiram as escadas e desapareceram. Eu continuei olhando ao redor. Andei até a sala de TV e vi o mesmo tapete felpudo do qual eu adorava me deitar enquanto assistia TV.
    - Dona... Ah...oi. – disse um menino que apareceu na porta da cozinha.
    - Oi. – disse.
    Aquele menino...eu o conhecia. Eu não sabia de onde, mas...
    - Meu nome é Louis. – ele disse estendendo a mão.
    - LOUIS? – gritei com um sorriso no rosto – Sou eu, a Brooke. – disse fazendo com que em seu rosto surgisse um sorriso também.
    - Brooke. – ele disse meu nome com sotaque e vindo me abraçar.
    Louis era só meu amiguinho de infância. Filho da vizinha, amiga de minha avó. Ele não havia mudado. Seus cabelos estavam curtos e espetados pra cima, ele usava um chapéu, como se fosse uma boina, de cor marrom e seus olhos eram bem azuis, feito duas bolinhas de gude.
    - Quanto tempo. – ele disse em minha língua, com um sotaque muito fofo.
    - Pois é. Aconteceu muita coisa durante todo esse tempo.
    - Há alguns anos atrás sua vó disse que você vinha pra cá, mas não veio. O que aconteceu?
    - Ah...uma longa história. – disse.
    - Brooke? – ouvi a voz de Justin me chamando.
    - E você vai conhecer essa longa história agora. – disse sorrindo para Louis – Aqui Justin.
    - Ah, sua vó disse... ahn...oi. – ele disse para Louis.
    - Justin, esse é o Louis.
    Continua...


P.s: Beliebers, estou passando por uma fase complicada na escola. Estou em época de provas e ainda tenho que organizar um seminário de filosofia com as amigas. Esse foi o motivo de eu não ter postado no fim de semana e o motivo pelas minhas faltas que podem se seguir durante a semana. Beijos ;*

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Happiness. Capítulo 19


    - Eu sei...eu sei... – ele baixou a camisa e se sentou novamente.
    - Isso é tão injusto. Você só come besteira e anda da sala pra cozinha e perde tudo que comeu. Eu como salada, ando 10 quilômetros e ganho mais três quilos.
    - Que isso gatinha?! Você tá muito linda. – ele disse com um pedaço de carne na boca.
    - É ótimo ouvir isso com esse...pedaço de boi mastigado dentro da sua boca. – lhe dei um sorriso amarelado.
    Ele riu e continuou comendo. Após o almoço fizemos o que sempre fazíamos. Lavei a louça e depois fui pra sala fazer cafuné em Jus enquanto ele assistia TV. Ele ia dormindo quando o guiei para o quarto. Quando fomos dormir ele se aninhou em mim. Isso era o modo como ele pedia carinho quando íamos dormir. Quando reparei que ele dormiu lhe dei um beijo na testa e senti seu braço me envolvendo.

    - Sair pra viajar, Brooke? Você já faltou alguns dias por causa do Justin.
    - Eu sei, Marie. Mas é só uma semaninha e... Eu tenho te entregado apenas três croquis por dia, mas eu faço cinco na verdade e...eu posso te entregar todos como um trabalho adiantado.
    - Menina esperta. – ela sorriu – Tudo bem. Pode ir!
    - Obrigada. – comemorei – Vou pegar os croquis! – disse correndo para pegar a pasta com os croquis.
    Haviam dez croquis na pasta. Sabia que eles viriam a calhar! Além dos croquis que tenho desenhado a mais, entreguei também os que havia feito durante o dia. Ela folheou a pasta e pareceu aprovar meu trabalho. Ela me liberou para a partir de amanhã. Espero que Justin tenha conseguido.

    Fui para o apartamento e encontrei fora dele um grande caminhão. Haviam caras carregando moveis para dentro dele. Espera! Aqueles eram meus móveis. Corri para dentro do apartamento e encontrei dois caras vindo com um sofá e Justin sentado em cima dele feito uma criança. Os caras que carregavam o sofá riam, talvez pelo fato de um homem daquele tamanho estar agindo feito uma criança de 7 anos. E isso é elogio.
    - Brooke. – ele desceu do sofá, veio até mim e me puxou dando passagem para os trabalhadores – Valeu a carona galera. – ele disse pros caras.
    - Justin, o que tá acontecendo? Ficamos pobres? – perguntei apavorada.
    - Não, meu amor. – ele disse rindo.
    - O que é tudo isso? – perguntei agora curiosa.
    - Nossa mudança. Nos ritmos que estávamos indo não íamos nos mudar nunca. Então chamei essa galera toda pra fazer a mudança pra nós. Eles vão organizar tudo. Só o que precisamos fazer é organizar alguns objetos depois!
    - Ah, ótimo. – disse feliz.
    - E então? Falou com Marie?
    - Falei. Ela deixou eu viajar. Já até me liberou!
    - Ufa! Isso é ótimo, se não nós não teríamos como gastar essas passagens pra Roma amanhã cedo. – ele disse tirando do bolso as passagens da viagem.
    - AAAAAAAHHHH JUSTIN! – pulei em seus braços, fazendo ele andar pra trás até encostar na parede, e o abracei forte – Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada! Obrigada!
    - Hey, calma. – ele me abraçou de volta rindo.
    - Você não sabe o quanto estou feliz.
    - Sei sim. Meu nível de felicidade depende do seu e no momento estou muito feliz!
    - Own. – disse e o beijei.
    - Não acha que mereço uma recompensa? – ele perguntou após o beijo.
    - Merece. – mordi os lábios pra ele – Mas aqui não. – disse olhando pra trás notando os caras da mudança.
    - Tem certeza? Eles podem carregar a cama e...
    - JUSTIN! – balancei a cabeça negativamente.
    - Calma! Tava brincando! – ele riu.
    - Mais tarde!
    - Beleza. – ele disse.
    Me virei para voltar para a mudança e senti um tapa em minha bunda. Virei e dei um tapa no braço de Justin enquanto ele ria.
    - Menino levado. – disse rindo.

    A mudança agora foi mais fácil do que pensei. Todos arrumaram tudo e só deixaram algumas caixas com objetos pessoais para arrumarmos. Eu e Justin pegamos as caixas com roupa e enquanto arrumávamos elas também fazíamos nossas malas para viajar amanhã. Quando terminamos vimos que já eram 22 horas. Justin implorou e ajoelhou para que pedíssemos uma pizza, então eu deixei.
    Ele pediu a pizza e veio me encontrar no quarto.
    - Vai demorar uns 40 minutos. – ele disse.
    - Hm...estou cansada. Não quero mexer em mais nada na mudança. – disse me deitando na cama.
    - E não precisa. – ele disse com um tom diferente.
    De repente o vi em cima de mim.
    - Me fez uma promessa, gatinha. – ele disse antes de me beijar.
    - Eu fiz? – disse após parar o beijo.
    - Fez sim! E disse que eu merecia!
    - Disse? – perguntei tentando parecer inocente.
    - Disse e agora vai cumprir. – ele me beijou novamente, mas esse beijo foi bem melhor que o outro.
    Sem que eu houvesse percebido ele já estava tirando minha blusa. Não paramos nenhum momento para nos falar. Ficamos apenas nos beijando.
    Continua...


Divulgando:
- http://pensamentosdebelieber.blogspot.com

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Happiness. Capítulo 18


    Soltei o cabelo, pois sabia que ele gostava assim, e fui até ele. Me sentei em seu colo e pus minhas mãos em seu pescoço, mas mesmo assim não consegui sua atenção.
    - Tá chateado, bebê? Hm? – rocei a pontinha do nariz em sua bochecha – Desculpa. Não queria que se chateasse. – deitei minha cabeça em seu ombro e pressionei meus lábios em seu pescoço – Se...se você quiser...depois do jantar a gente pode... – ele parou para me olhar.
    - Eu sei que não quer. E não vou lhe forçar a nada. Só...achei que foi meio rude...e tem sido assim desde de... – ele parou por um momento.
    - Acha que estou brava? Não, bebê. Eu já fiz o favor de esquecer tudo que aconteceu. Desculpa se tenho sido rude. Mas não fique preocupado com isso. – disse o olhando nos olhos.
    Ele deu um leve sorriso e eu lhe beijei. Após um longo beijo eu passei meus lábios para seu pescoço e dei leves beijinhos.
    - Vamos jantar? – perguntei com um leve sorriso e enquanto eu passava minha mão em seu rosto.
    - Vamos. – ele sorriu de volta.
    Eu me levantei de seu colo e peguei em sua mão, o puxando para almoçar. Nos sentamos a mesa e aproveitei que estávamos num momento romântico e perguntei:
    - E então?
    - O que? – ele perguntou.
    - Falou com seu chefe? Sobre a viagem de Roma?
    - Não, meu amor. Não falei.
    - Por que? Justin você não quer viajar né?! Eu sei que não. Então se você não quer ir eu vou sozinha, não tem problema! Eu também...
    - VOCÊ TÁ DOIDA, GAROTA? Eu nunca vou deixar você ir sozinha a lugar nenhum. Você...é pequena. É um bebezinho. Não pode ir sozinha. Ainda mais pra Roma, que tá cheio de italiano louco pelo meu bife.
    - Ah...eu sou um bife agora?
    - É. Meu bife. – ele passou a língua nos lábios me fazendo rir.
    - Mas que namorado safado que fui arranjar, senhor. – disse com a mão no rosto.
    - É sério, Brooke. Não quero que vá sozinha.
    - Então você vem?
    - Tenho opção?
    - Duas: ou ir ou ficar.
    - Tudo bem, princesa. Eu vou! – ele disse após um longo suspiro.
    - Eba. – disse me levantando e indo lhe dar um beijo – Obrigada príncipe! Eu te amo.
    - Também te amo, gatinha. – ele disse parecendo ainda se conformar com a viagem que teria de fazer – MAS... Eu tenho que ver se meu chefe me libera. Se ele me liberar eu vou, se não nenhum de nós vai. Tudo bem?
    - Mas, Justin...E se...
    - Eu sei que quer ver sua mãe e vou fazer de tudo para que isso aconteça, mas eu não quero você longe de mim. Não mais. Depois do que aconteceu...nunca mais quero ficar longe de você.
    - Tá. – disse fingindo me conformar e voltando ao meu lugar na mesa.
    - Por favor! Não fica assim! – ele pediu parecendo se chatear com minha feição.
    - Assim como? – perguntei.
    - Sei que tá chateada. – nos olhamos por um tempo até eu baixar o olhar – Olha...olha pra mim! Nos meus olhos. – relutei, mas olhei – Olha, eu prometo que vou fazer o possível para você ver sua mãe.
    - Você nem quer ir. – disse baixando o olhar novamente.
    Ele se levantou e se ajoelhou ao meu lado.
    - É, eu realmente não quero. – ele pegou em minha mão – Eu tenho medo daquela mulher tirar você de mim. Mas...a minha vida se baseia em um único objetivo, Brooke. E esse objetivo é fazer você sorrir. E eu sei como quer rever sua mãe e sei como vai ficar feliz com isso. Eu quero ser o motivo desse sorriso de alguma forma. Eu prometo que vou tentar. Mas não me peça para deixá-la ir sozinha. Por favor!
    - Você é lindo. – disse sorrindo e passando a mão em seu rosto e vendo um sorriso em seu rosto também – Agora vai comer sua carne. Não comeu quase nada.
    - Comi sim.
    - Não, o bife tá inteiro.
    - Porque... – ele parou por um instante.
    - Porque... – pedi uma continuação.
    Ele ficou me olhando com cara de culpado.
    - Tá repetindo né?! – perguntei o encarando e vendo um leve sorriso sapeca em seu rosto – Justin! Só espero que seja o segundo.
    - Terceiro. – ele disse baixando a cabeça.
    - Garoto guloso.
    - Eu não vejo carne a dias. Você só faz eu comer frango, sopa, legumes e salada. Eu sou carnívoro, gatinha. Sabe disso!
    - Eu sei. Tá difícil de controlar.
    - Eu já to bem. Quanto tempo vai demorar para eu comer um hambúrguer?
    - Hm...dois...
    - Dias?
    - Meses. – brinquei.
    - Você tá de sacanagem né?! – ele pareceu sério.
    - Tô. – disse rindo.
    - Graças a Deus. – ele disse olhando para cima.
    - Paciência bebê. Só quero você bem. Acho que já pode comer suas besteiras a partir da semana que vem. Mas sem exagerar na gordura. Uma por dia!
    - Mas...Tem as panquecas do café da manhã, o hambúrguer do almoço, o salgadinho com refri do lanche da tarde, o espaguete do jantar e o sorvete com calda de sobremesa.
    - Credo. Eu tenho que dá um jeito nisso. – disse o olhando estranho.
    - Eu vivi por muito tempo a base dessas comidas. E dá uma olhadinha. – ele se levantou e levantou a camisa mostrando a barriga em ótimo estado.
    - Uh... – disse olhando fixamente para sua barriga.
    Continua...

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Happiness. Capítulo 17


    Vomitei e foi horrível. Foi pouco, mas mesmo assim horrível. Justin chegou logo depois. Ele parecia assustado.
    - O que aconteceu? Tá tudo bem? – ele perguntou enquanto eu limpava a boca.
    - Tá tudo bem sim. – disse antes de secá-la.
    - Você está se sentindo mal?
    - Não, foi só um enjoo.
    - Deixa eu adivinhar. Se encheu de doce antes de comer massa de novo. – ele perguntou sério.
    Dei um sorrisinho envergonhado em troca.
    - Brooke. Você já passa mau comendo só doce, imagina quando come doce e massa cheia de molho e gordura.
    - Ah, nem fala. – disse botando a mão no rosto.
    - Tem certeza que está bem, queijinho?
    - Tenho sim. Vamos voltar. – disse o puxando.
    Eu joguei o resto de meu prato fora, aliás não tinha muito e eu não conseguia comer aquilo. Terminei meu almoço apenas com um copo de suco. Quando meu horário de almoço estava prestes a acabar eu me despedi de Justin e fui embora. Quando sai do prédio ouvi meu nome ser chamado por uma voz feminina desconhecida. Quando me virei vi uma garota loira.
    - Sim. – disse.
    - Sou Camille. – ela disse se aproximando devagar.
    Eu estranhei por um momento. O que ela queria?
    - Hm. – foi tudo que consegui dizer.
    - Ér...eu vim conversar com você! É...eu ouvi toda história, tudo o que aconteceu e eu gostaria de pedir desculpas. Eu não queria que tudo isso acontecesse por causa do que fiz. Eu não sabia que ele era comprometido e se soubesse não faria o que eu fiz. Eu...quero informar que só vou chegar perto dele agora quando se tratar de trabalho. – respondi com silêncio tentando analisar se aquilo era falsidade ou não – Me desculpa? Por favor! – ela pediu.
    - Tudo bem. Eu acredito e confio em você. Só espero que honre sua promessa. – disse.
    - Eu vou! – ela afirmou com um leve sorriso.
    - Então...tchau. – disse me virando e indo embora para o trabalho.

    - E você vai engolir essa? – perguntou Ashley.
    - Ela me parecia sincera. – respondi – Ainda estou pensando se ela realmente é confiável ou não. Mas...eu confio em Justin. – disse por fim.
    - É, no Justin você pode até confiar. Mas nela? Passa a borracha. – Ashley pediu.
    - Bem...não tem como eu saber se posso realmente confiar nela ou não. – disse lhe jogando a borracha.
    - Se eu fosse você eu preferiria não arriscar. Eu tiraria meu homem dali.
    - Como vou tirar Justin do trabalho? Ele ama aquele trabalho. E, além disso, arranjar trabalho tá muito difícil!
    - Bem...você que sabe. – ela disse – Não quero te deixar com medo, mas...eu não sei...eu ficaria com um pé atrás.
    - Se algo acontecer novamente...Justin sabe muito bem o que pode acontecer. Se ele realmente gosta de mim...ele ficará atento.

    Cheguei em casa e Justin ainda não estava lá. Resolvi fazer o jantar. Assei uma carne e fiz uns legumes no vapor. Enquanto a carne estava no forno eu resolvi tomar um banho rápido, porque sabia que iria demorar. Eu tomei um banho bem quente e, enquanto isso, comecei a pensar sobre o que Ashley disse, até que cheguei à conclusão de que minha mãe surgiu na melhor hora. Nada melhor do que viajar, se distanciar um pouco para que eu possa ter tempo de pensar  sobre o que devo fazer, se devo fazer algo e de como me precaver.
    Enquanto pensava de baixo da água quente me lembrei de que tinha deixado uma carne no forno e que já cheirava. Eu desliguei a água, me enrolei rápido em uma toalha e fui correndo até a cozinha pra desligar o forno. Dei uma olhada na carne para ver se havia queimado e por sorte ela ainda estava boa.
    - Ufa. – disse colocando a mão na testa.
    No mesmo segundo senti mãos em minha barriga e uma forte respiração em meu pescoço.
    - Ui. Não esperava encontrar isso em casa. – Justin disse em um sussurro.
    - Safado. – disse rindo.
    - Jantar e minha gata só de toalha? – ele me deu um beijo no pescoço me arrepiando.
    - Para. – disse nervosa.
    - Adoro quando se arrepia. – ele disse passando as mãos em meus braços.
    Ele começou a beijar meu pescoço novamente e eu fui inclinando a cabeça para dar espaço para seus lábios, até que lembrei de minha situação.
    - Para. Para. – empurrei Justin – Deixa eu me vestir e servir o jantar, que já está pronto.
    - Não. – ele pediu – Vem cá. Eu to com saudades. – ele veio atrás de mim e me puxou para seu abraço novamente.
    - Justin. Para. É sério. Agora não é o momento. – disse me afastando dele até ele me puxar e tirar meu fôlego.
    Ele começou a me beijar, e eu não consegui recusar aquilo. Ele deixou uma mão em minha cintura e a outra no pescoço. Ficamos um tempo nos beijando, até ele passar suas mãos para minha toalha para tentar tirá-la. Ele conseguiu desprendê-la, mas quando estava prestes a cair eu a puxei de volta, a amarrei em mim e dei um tapa fraco no rosto de Justin.
    - Não, Justin. Não. – disse rígida entrando no quarto e fechando a porta do quarto.
    Me troquei, amarrei o cabelo em um coque mal feito e sai do quarto. Justin estava na sala vendo TV. Eu tirei a carne do forno, pus os legumes em uma vasilha e peguei outra vasilha com arroz. Quando a mesa estava pronta eu fui chamar Justin:
    - Jus. O jantar está servido.
    - Tá. – ele disse desinteressado e parecendo chateado.
    Continua...

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Happiness. Capítulo 16


    - Prometo. – ele disse e me deu um beijo confortante – Agora vamos. Vou te deixar no trabalho. – ele pegou em minha mão e me puxou para fora.

    (Justin narrando)
    Cheguei ao trabalho e joguei minha mochila em cima da mesa. Enquanto eu andava no corredor todos me encaravam. Claro, eu faltei tantos dias.
    - Justin. – ouvi a voz de Carlos atrás de mim, totalmente sério – Na minha sala. – ele pediu.
    Peguei minha mochila de novo, me virei e caminhei até sua sala junto a ele. Ele fechou a porta e pediu para que eu me sentasse. Logo ele se sentou em seu lugar, de frente para mim, e sério perguntou:
    - Posso saber por que você faltou seis dias seguidos?
    - Houve um acidente. – disse com o tom mais reservado.
    - Que tipo de acidente? Por que não telefonou para avisar.
    - Eu estive no hospital todo esse tempo e não tive como ligar. Tenho o atestado. – disse pegando na mochila.
    - Não me parece machucado pra ter acontecido um acidente. – ele disse antes de pegar o atestado de minha mão esquerda.
    Quando ele foi pegar o atestado percebeu o curativo enrolado em meu pulso. Ele leu o atestado e depois se virou pra mim para perguntar:
    - Você se cortou? – ele perguntou pasmo.
    - Sim. – disse sério.
    - Mas por que?
    Se eu contasse que minha namorada me pegou beijando minha colega de trabalho aqui ele poderia demitir Camille. Não quero que ele a demita, por mais que o que ela tenha feito tenha sido errado e tenha feito com que tudo isso acontecesse.
    - Por favor, eu...não quero lembrar de tudo. Foram problemas familiares, mas já está tudo bem.
    - Tem certeza? Justin, se você...
    - Eu estou bem. Eu juro. Não vai mais acontecer isso, até porque... – dei um leve sorriso para tentar encenar algo – Eu tenho minha garota e...eu percebi que se o pior tivesse acontecido eu teria estragado a vida dela.
    - Escute...se algo estiver acontecendo novamente fale comigo. Eu posso ajudá-lo. Problemas psicológicos e trabalho não combinam. – ele disse.
    - Eu sei. Eu consigo me controlar!
    - Tudo bem. Está liberado. Pode ir!
    - Obrigado. – disse.
    Me levantei e sai de sua sala. Quando estava voltando para minha mesa a loirinha doida entrou na minha frente e começou:
    - Justin, o que aconteceu? Onde estava? Por que sumiu? Eu tentei falar com você, mas nada. Quem era aquela garota? Por que faltou tanto tempo? Não está bravo comigo, está? Eu...
    - Chega. – disse – Depois eu falo com você. Faltei muito tempo e preciso trabalhar.
    - Justin. – chamou Vivi, outra colega de trabalho – Onde estava?
    - O que aconteceu? – perguntou Alice.
    - Tá tudo bem? – apareceu Elle.
    Quando olhei ao redor, todos no local me encaravam.

    (Brooke narrando)
    Eu saí no meu horário de almoço, comprei o meu almoço e do Justin e fui para o seu trabalho. Tenho que controlar a dieta dele, porque sei que se eu não ficar de olho, ele ira se empanturrar de gordura. Só espero não encontrar o que não quero novamente.
    Quando cheguei lá, ao invés de encontrar o que não queria, encontrei o que não esperava.
    - Aí ela entrou no quarto. Eu achei que era o meu pai, por isso nem prestei atenção, até ela me chama. Escuta a voz dela foi ótimo. Ela ficou chocada ao me ver naquele estado e começou a se culpar por tudo. Aí eu disse que não era culpa dela, era do idiota apaixonado aqui.
    - Own. – todas as mulheres ao redor de Justin disseram.
    - E aí? O que aconteceu depois? – perguntou uma ruiva em seu lado esquerdo.
    - Ela cuidou de mim todos os dias em que estive lá desde então. Ela não queria que eu viesse trabalhar hoje, mas eu precisava. Faltei muitos dias. – disse – Eu adoro estar com ela, mas ela não deixa nem eu comer hambúrguer por causa disso. Vou aproveitar pra comer agora no almoço e...
    - Mas é muito safado mesmo. – disse fazendo todos se virarem pra mim – Eu sabia que ia fazer isso. Te conheço Bieber. – ele sorriu envergonhado.
    - Essa é a Brooke? – perguntou uma loirinha baixinha atrás de Justin.
    - É ela sim. – Justin disse sorrindo.
    Nesse momento todas começaram a dizer “Oi” e “Prazer em conhecê-la” e “Você tem tanta sorte”. Até que Justin e eu conseguimos nos distanciar e sair dali para almoçar.
    - Você não me deixa quieto, né?! – ele sorriu.
    - Quer que eu vá embora? Tá bom. – disse me virando para sair, mas sendo puxada por ele.
    - Claro que não quero. – ele mordia os lábios antes de me dar um selinho.
    - Vem, vamos almoçar. – chamei.
    - Comida saudável? – ele perguntou desanimado.
    - Sim, mas...trouxe batata frita também. – disse fazendo um sorriso aparecer em seu rosto.
    Nós começamos a almoçar. Justin comia um prato com salada, batata frita e filé de frango e eu comia um pedaço de lasanha. Enquanto nós comíamos, eu sentia que aquela lasanha estava esquisita, mas ignorei. Deve ser porque antes eu havia comido alguns chocolates. Enquanto comíamos, Justin falava, mas teve um momento onde meu estomago começou a revirar e eu não conseguia mais prestar atenção nele. Saí correndo e entrei no banheiro que havia ali perto.
    Continua...

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Happiness. Capítulo 15


    Peguei seu pulso esquerdo em minha mão.
     – Ta vendo isso aqui? – lhe mostrei seu curativo no pulso – Foi a maior prova de amor que alguém já fez por mim em toda a minha vida. E não há prova mais forte que essa aqui. Você tentou se matar por minha causa. Eu sei e tenho certeza que você me ama assim como eu te amo.
    - Por falar nisso temos uma conversa pendente. – ele disse sério – Eu ainda não lhe expliquei toda aquela história.
    - Justin...
    - Eu sei que você tá tentando fugir disso, mas um dia você vai ter que parar para ouvir.
    - Eu prefiro não falar nisso.
    - Não precisa falar. Como eu disse, só escute.
    Respirei fundo. Eu realmente preferia deixar essa história pra lá, enterrá-la, esquecê-la, mas sei que Justin não vai deixar isso acontecer até se explicar.
    - Tudo bem. – disse enfim.
    Ele me explicou direitinho tudo o que aconteceu antes, durante e depois do acidente. Como ele e aquela menina tinham se conhecido, sobre o porque de ela não ter culpa, o porque de ele também não ter culpa e etc. Era uma história aceitável. Eu tentava duvidar de alguns pontos, mas confio plenamente nele.
    - Acredito em você. – disse – Pronto? Já se explicou, eu aceitei, agora vamos voltar para o assunto inicial.
    - Quer mesmo ir pra Roma? – ele perguntou.
    - Justin, é minha mãe. Não sente falta da sua?
    - Claro que sinto, mas...
    - Tudo bem que sua mãe não lhe fez nada como a minha fez, mas ela continua sendo minha mãe. Eu a amo. Eu sinto falta dela.
    - Eu tenho tanto receio.
    - Eu sei, meu amor, mas precisa confiar em mim.
    - Eu confio em você. Não confio em sua mãe.
    - Você nem a conhece.
    - Mas já soube de muita coisa dela por você. Essa mulher é uma controladora.
    - Justin, confia em mim.
    - Eu já disse que confio.
    - Não. Você tem que confiar que eu não vou cair em qualquer coisa que minha mãe fale, porque o que sinto por você é amor e confiança.
    Ele parou por um tempo me olhando, respirando, pensando. Eu esperava em silêncio.
    - Vou para o trabalho amanhã e vou ver o que posso fazer. – ele disse por fim.
    - Vai trabalhar amanhã? – perguntei indignada.
    - Vou.
    - Justin você está de repouso.
    - Brooke, eu estou bem. Aquele médico estava exagerando. Não quer dizer que eu deva ficar que nem uma múmia deitado o dia todo nessa casa.
    - Repouso significa ficar quieto. Não significa trabalhar.
    - Eu vou trabalhar e ponto final. – ele disse e se levantou.
    Fui atrás dele, que foi até a cozinha para deixar seu prato e para tomar um copo de suco.
    - Justin. Eu não estou nada afim de brigar com você. – disse brava.
    - E você acha que eu estou? – ele levantou o pulso – O que senti fisicamente com esse corte nem se compara a dor que sinto ao brigar com você. – ele deixou o copo dentro da pia e antes de voltar pro quarto disse – Eu vou.
    Ele fez meu sangue ferver. Que garoto teimoso. Ele não vai!
    Lavei a louça e arrumei a cozinha. Quando estava prestes a sair da cozinha algo me chamou a atenção. Olhei pro lado, no canto da bancada e vi a mancha de sangue no chão. Peguei um pano e um produto de limpeza. Me ajoelhei e comecei a limpar o sangue seco no chão.
    Enquanto eu passava o pano molhado na mancha, o sangue ia se dissolvendo e indo para o pano. Quando terminei de limpar toda a mancha eu larguei o pano de molho em um balde e resolvi dormir, pois tenho de trabalhar amanhã por ter faltado três dias. Imagine se eu tivesse faltado mais os dias em que estive na casa de Ashley. A minha chefe me mataria.
    Quando cheguei ao quarto vi Justin já dormindo na cama. Me troquei, escovei os dentes e me deitei ao seu lado. Essa foi a única noite onde não dormimos abraçados ou ao menos próximos um do outro.

    Acordei rápido, levantei e fui tomar meu banho. Quando sai do banheiro reparei que Justin não estava ali. Será que quando acordei ele estava? Não me lembro. Me troquei e sai do quarto para tomar café, quando encontro Justin com uma mão atrás da bancada e a outra com uma faca na mão.
    - JUSTIN. – gritei o assustando e fazendo com que ele deixasse a faca cair.
    - Que foi? – ele perguntou assustado e levando as mãos ao alto, fazendo eu reparar que na outra mão havia um grande pedaço de queijo.
    - É...na-nada. – disse envergonhada.
    Ele me olhou estranho e depois pegou a faca novamente.
    - Quer queijo? – ele perguntou.
    - Não, obrigada. – disse.
    - Vai comer o de sempre? – ele perguntou.
    - Vou. – disse.
    - Aqui. – ele me passou um prato com torradas com aparência quentinha e com uma grossa camada de geléia de framboesa.
    Sorri, peguei o prato e lhe dei um beijo na bochecha. Me sentei a mesa e ele logo se juntou a mim para tomar o café. Enquanto eu comia minhas torradas Justin comia um prato com ovos mexidos, queijo e bacon. Comemos em silêncio e isso me deixou mal, pois não era o que costumávamos fazer.
    Quando terminamos o café o Justin foi direto para a mesa onde ele costumava trabalhar. Eu não iria falar nada. Fui para o quarto e peguei minha bolsa para ir ao trabalho. Quando eu sai do quarto o encontrei abrindo a porta para sair. Ele se virou para me olhar e eu não sabia como estava minha expressão, mas só sei que mexeu com ele. Ele veio até mim, passou a mão em meu rosto e disse:
    - Eu to bem. Eu vou ficar bem. E se qualquer coisa acontecer eu vou te telefonar. É o primeiro número da lista. É só apertar em “Brookeijo”. – ele me fez sorrir levemente.
    - Promete? – perguntei.
    Continua...