sábado, 31 de março de 2012

Nova #IB: Mine.

    Bem, depois de ter contado todos os votos a Ib vencedora foi a número 1. Yeeeahhh, uhulll [dance]...enfim... Haha, então vamos falar da nova IB!!! O nome dela é Mine, inspirada na música da Taylor Swift. É uma história de amor a primeira vista e cheia de "coincidências do destino". Então da pra perceber que o objetivo dessa história é iludir o coraçãozinho de vocês com puro romantismo haha'.
    Vamos a sinopse. Nessa história ambos os personagens não são mais adolescentes, mas sim adultos. Justin é um homem mas na sua, tímido, responsável e carinhoso. Ele é bastante focado em seu trabalho e não tem mais tanta atitude com as garotas como antes. Então, ele é arrastado para uma festa e lá acaba se apaixonando sem querer. Depois, por pura magia louca do destino e seus unicórnios (viajei, okey -.-) ele acaba reencontrando essa garota e fazendo de um tudo para conquistá-la e para espantar sua timidez.

- Personagens:



 Daphne (Você) 
Filha de pais ricos, mas bastante humilde. Faz faculdade em Stratford, mas mesmo recebendo ajuda financeira do pai ela decidi trabalhar como garçonete do Starbucks para ter seu próprio dinheiro.





Justin 
Um homem responsável, focado no trabalho e bastante carinhoso. Ao conhecer Daphne ele faz de tudo para conhecê-la e para conquistá-la, mesmo não tendo tanta facilidade na conquista como antes.





Espero que gostem, beliebers. Até amanhã ;)

quinta-feira, 29 de março de 2012

Votação para nova IB

    Olá esquilas do bosque. Antes de falar sobre o real assunto desse post eu quero agradecer pelo apoio de vocês no último post. Prometo que na próxima vez que eu for escrever um ibh vou me esforçar pra que todas amem!!!! E sobre os comentários, vocês são umas fofas!!!! Obrigada :)
    E agora, sobre a nova IB. Antes mesmo de escrever Criminal eu comecei a escrever quatro outras ibs, mas só Criminal foi rendendo. Agora estou em dúvida sobre duas ibs que estava escrevendo. Vou descrever mais ou menos ela pra vocês e quero que vocês votem nela pelos comentários. Vou deixar vocês votarem até amanhã, ou seja, a sinopse da ib escolhida por vocês vai ser postada no sábado, então o primeiro capítulo da ib vai ser postada no domingo. Então vamos as opções de voto:

-IB 1: É um amor a primeira vista. Nessa Ib Justin vai ter uma personalidade bem diferente, vai ser mais tímido, quieto, na dele, mas com o amor...vocês sabem que isso some né?! Enfim...após se apaixonar a primeira vista ele encontra a garota de novo e... Não vou contar o resto u.u hahaha'

-IB 2: Depois de um acidente do destino Justin vai conhecer uma garota. Inicialmente eles não se deram muito bem, porém acabam se apaixonando acidentalmente, novamente. Nessa história a personalidade do Justin é igual a das últimas ibs.

    Então é isso, foi só pra mostrar pra vocês como seria mais ou menos as ibs, sem riqueza de detalhes. Agora votem pelos comentários. É só escrever IB 1 ou IB 2 nos comentários desse post e seu voto vai ser aceito. Obrigada :)

terça-feira, 27 de março de 2012

Autora confusa!!!!

Hey beliebers, é o seguinte. Estava eu, escrevendo Criminal e de repente eu pensei "Cara, não tem mais história", então decidi acabar logo. Mas o final ia ficar muito sem graça, então decidi fazer o que vocês costumam me pedir: IBH. Vocês não imaginam como foi estranho escrever isso. Foi muitooo ruiiiiiim, mas como ia ser o final, e ia ser fraco, eu tentei "impressionar". Mas aí vocês falaram que tava forte demais!!!! O QUE EU FAÇO???
Eu não to reclamando nem nada, só que eu quero agradar vocês sempre, e vocês disseram que ta muito forte. Então como eu faço as partes hot????
Me deem dicas de como vocês preferem e de que jeito é mais confortável para a leitura de vocês. Perdão se deixei vocês incomodadas. Me deem suas dicas que esse erro não se repitirá.
P.s.: é até bom que eu agrado vocês e não preciso escrever esses tipos de coisa que REALMENTE me incomodam.
Beijoos :*

[P.s²: Eu dei uma melhorada no capítulo26. Tirei algumas partes. Vejam se está melhor e me digam. Me sinto mal agora :( ]

Criminal. Capítulo 26.

    - Jus... – sussurrei.
    - Deixa, vai. – ele me deu um beijinho leve no pescoço antes de beijar de verdade.
    Ele tirou minha blusa e logo depois o soutien. Ele me deitou em sua cama e tirou a própria roupa. Meu short não foi problema para ele.
    Esse garoto é louco. Nunca imaginei que uma garota como eu, estaria com um garoto como esses, fazendo coisas como essas. Ele não parava de me beijar por nem um segundo e fazia caricias em mim. Principalmente para abafar os gritos. Seus lábios passaram para meu pescoço.
    Por que ele consegue me controlar desse jeito. Eu perdi a noção, e essa é uma das horas da qual eu realmente não ligo. Eu o amo. Puxei-o para mais um beijo. Seus lábios estavam totalmente descontrolados sobre os meus. Ele já parecia cansado. O puxei o abraçando e troquei de lugar com ele. Apoiei meu cotovelo em sua barriga, com minha mão sobre seu peitoral. Ele ofegava enquanto inclinava a cabeça pra trás.
    Depois de um tempo eu também já me sentia cansada. Eu parei por um momento chamando a atenção dele, até que meu corpo estremeceu e caiu sobre o dele. Ele tinha seus braços esticados sobre a cama. Eu passava meus dedos pelos seus braços, claramente malhados, até chegar em suas mãos. Eu comecei a dar leves beijinhos em seu pescoço.
    - Ô, gatinha. Isso. – ele passou suas mãos sobre minhas costas.
    Desci meus beijinhos para seu peitoral. Eu me deitei ao lado dele e respirei fundo.
    - Você é perfeita. – ele disse ainda ofegante.
    - É...eu sei. – disse convencida arrancando dele um leve risinho.
    Ele se virou e me abraçou.
    - Você é mais safadinha do que se imagina. – ele deu um sorrisinho malicioso.
    - Eu adoro esse sorrisinho. – admiti.
    - Que sorrisinho? – ele pareceu confuso.
    - Esse sorrisinho. Você faz um olhar e um sorrisinho malicioso. Eu sempre tive a impressão de que fosse meio perigoso e...sedutor. Eu gosto.
    - Hm. – ele sorriu – E eu gosto do seu cheiro. – ele chegou perto e cheirou meu pescoço fazendo eu me arrepiar – Gosto quando se arrepia. – ele passou a mão por meu braço e eu corei. – E também quando cora. – ele riu passando a costa da mão em minha bochecha.
    - Você é um chato.
    - E você ama isso.
    - Eu amo. – passei minhas mão em seu rosto – E...eu gosto de me sentir protegida com você, mas...acho que também gosto do perigo.
    - Hm, gosta do perigo?! – ele perguntou com um tom malicioso.
    - Em você sim. – ele sorriu daquela maneira após ouvir isso de mim.
    - Então... – ele veio pra cima de mim – Gosta de um Justin mais perigoso. – ele passou a beijar meu pescoço.
    - É, eu gosto...aí. – reclamei de um chupão que havia acabado de ganhar – Justin!
    - Hm?! – ele ainda beijava meu pescoço.
    - Que isso?
    - Um chupão. – ele respondeu antes de voltar a me beijar.
    - Meus pais vão ver.
    - Vão não. É só esconder com o cabelo. – ele voltou a beijar.
    - Para. – pedi.
    - Não gosta?
    - Gosto. É bom, mas você vai me deixa com o pescoço todo vermelho.
    - É pra saberem que esse pescocinho é meu.
    - Ninguém vai chegar perto do seu pescocinho. – disse o empurrando.
    - Não vai porque eu já fiz nele a minha marca. – ele passo o dedinho por cima da marca em meu pescoço.
    - Chato. – o dei um empurrãozinho.
    Ele começou a me olhar sorrindo enquanto passava a mão em meu rosto, o acariciando. Até que ele virou, abriu a gaveta do criado mudo e a fechou.
    - Eu quero te dar uma coisa. – ele disse antes de me mostrar uma caixa retangular preta.
    - O-o que? – gaguejei.
    Ele abriu a caixinha e deixou a vista um lindo colarzinho prata com um pingente com o símbolo do infinito.
    - Esse colarzinho representa o nosso amor. É uma data de validade que mostra quando eu vou parar de te proteger. Por mais que você passe a gostar de outro cara e queira terminar comigo...eu não me importo. Eu vou te proteger pelo resto da minha vida.
    - Como é possível eu passar a gostar de outro cara se eu sou completamente apaixonada por você?
    - Eu te amo. – ele disse.
    - Eu também te amo, gatinho. – disse sorrindo.
    Ele me puxou para um beijo completamente apaixonado se comparado aos últimos beijos que damos. Ele parou o beijo, tirou o colarzinho da caixa e o abriu. Eu me levantei, e ele pôs em meu pescoço.
    - Gostou? – ele me deu um beijo na bochecha.
    - É lindo. – disse encantada segurando o pingente – Obrigada, amor. – dei um selinho nele.
    - Quer tomar um banho? – ele perguntou.
    - Quero. Pega uma toalha pra mim que eu vou pro quarto de hospedes e...
    - Não. Você vai tomar banho aqui.
    - Ah...tá. Quem vai primeiro?
    - Nós dois. – ele me puxou da cama e me puxou para o banheiro.
    - Não, Justin. Você tá doido? – eu disse sendo puxada.
    - To sim. – ele disse.
    Ele me jogo dentro do banheiro e tranco a porta. Ele ligou o chuveiro e me puxou para debaixo da água. A água tava quentinha. Ele me abraçou debaixo da água. Ele pousou seus lábios nos meus enquanto a água quente caia sobre nossos corpos.
    - Casa comigo. – ele pediu entre beijos em um sussurro.
    - Pra sempre? – perguntei na mesma maneira.
    - Pra todo o sempre. – ele confirmou.
    Continuamos nos beijando. Até que ele perguntou novamente:
    - Casa comigo?
    - Caso. – respondi.
    Ele parou o beijo e se afastou um pouco para me olhar. Ele parecia sério.
    - Casa mesmo? – novamente ele sussurrou.
    - Caso. – respondi e corei.
    Ele sorriu e me abraçou novamente voltando a me beijar.
    - Mas lembre-se... – ele parou o beijo – Eu sou perigoso.
    - Eu gosto do perigo.
    - Arriscaria sua vida?
    - Pra ficar com você? Sim. – respondi.
    - Gatinha corajosa.
    Ele voltou a me beijar. E é assim que acaba. Eu me apaixonei por um criminoso. Porém, esse amor é totalmente racional e físico. Eu sei que com ele eu vou ficar bem. Só não posso negar que o amo.
    FIM.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Criminal. Capítulo 25.

    (Justin narrando)
    Cretino, animal, idiota, corno, bêbado de uma figa. Encarei Penny caída no chão e isso fez com que nada mais do que ódio reinasse em minha cabeça. Eu fui pra cima do cara. Diferente da última vez, ele estava mais preparado para lutar, o que não me importa. Dei o primeiro golpe que tomou o ar como alvo quando ele desviou. Após desviar ele deu um soco em meu nariz acertando em cheio. Viado. Eu dei outro soco nele e dessa vez acertei, mas não deve ter o machucado tanto. A luta dessa vez foi mais difícil. Talvez ele não estivesse bêbado o suficiente para estar tonto.
    Até que ele levou um golpe da cachaça, literalmente. Penny acabou levantando e quebrando a garrafa na cabeça dela. Após fazer isso ela ficou um momento me olhando até cair de novo. Consegui segurá-la. Ela não havia desmaiado, pois pude ouvir ele gemer meu nome.
    - Você tá bem? – perguntei preocupado.
    - Minha cabeça. – ela disse com a voz fraca.
    Pus minha mão em sua cabeça e ao tirá-la de lá vi sangue.

    Ela estava deitada na maca do hospital dormindo. Fizeram um curativo em sua cabeça, onde também tiveram que dar um pequeno ponto. Encontraram pequenos caquinhos de vidro em sua ferida, dando a pista de que aquilo não foi culpa inteiramente do chão de concreto, mas também de uma garrafa quebrada no chão.
    Eu a observava já pensando na bronca que daria nela. Não importa se ela está ferida, ela vai ouvir. Um tempinho depois vi seus olhos se abrindo devagar. Ela viu que eu estava ali e ficou me olhando esperando por algo, enquanto eu apenas a olhava de volta. Os médicos viram que ela acordou e fizeram pequenos testes com ela vendo se estava tudo bem e vendo se ela já poderia ir, pois seu corte não foi tão grave.
    Eles a liberaram. Ela se levantou e ficou me olhando com cautela. Eu me levantei e comecei a andar pra fora dali. Eu sabia que ela me seguia. Ao chegar em meu carro esperei ela entrar para entrar logo depois. Pus meu sinto e esperei que ela posse o seu. Liguei o carro e assim que comecei a dirigir comecei com o sermão:
    - Eu estou de castigo. Eu estava longe. Eu não fazia ideia de que você havia saído. E meu castigo provavelmente vai aumentar por eu ter fugido de casa.
    - Como descobriu?
    - Eu realmente não sei. Mas isso não importa. Sabe o que ia acontecer se eu não tivesse aparecido, não sabe?
    - Justin...
    - Uma cena nojenta de estupro, onde você seria usada e descartada fora depois.
    - Mas…
    - Quando você vai aprender?
    - O que você quer que eu aprenda? Eu não posso mais sair na rua? Eu não posso mais ir ali? Eu só posso sair com você de guarda-costas atrás de mim?
    - Pode sair sim, mas de preferência de dia ou de tarde.
    - Mas tava de tarde quando sai.
    - Onde você estava?
    - Na cafeteria.
    - Penny...
    - Para, Justin. Já chega de me dar broncas sem motivo e...
    - EU IA PERDER VOCÊ. VOCÊ FEZ COMIGO O QUE NENHUMA OUTRA GAROTA FEZ. ANTIGAMENTE, SE EU CONHECESSE UMA GAROTA COMO VOCÊ EU A ACHARIA ESTÚPIDA, MAS EU ME APAIXONEI POR VOCÊ. VOCÊ ME MUDOU, GAROTA. VOCÊ NÃO CONSEGUE VER O QUANTO É IMPORTANTE PRA MIM?
    Ela ficou em silêncio por um momento até responder:
    - Não. – ela foi fria.
    - O que quer dizer com isso? – perguntei preocupado.
    Ela se manteve em silêncio. Cheguei em sua casa e quando fui me virar para me despedir ela saiu rápido. A vi entrando em casa correndo. Se fui duro? Não sei e não me importo. Apenas disse a verdade.

    Hoje fazia dois dias que não a via. Ela não atendia meus telefonemas, não respondia mensagens...o que eu fiz? Minha mãe não aumentou meu castigo, graças a Deus. Mas isso não me importava agora. Mandei uma mensagem, e dessa vez eu deveria ganhar uma resposta.

    (Penny narrando)
    “Acabou?”
   
A mensagem fez com que eu arrepiasse. Eu não consigo me imaginar sem ele ao meu lado, me abraçando, me protegendo. Eu não quero acabar o namoro, só estou chateada. Ele sempre briga comigo como se fosse culpa minha eu me meter nessas roubadas. E eu sinto que daqui a pouco não terei mais liberdade. Se eu deixar, Justin me tratará como um bebê, que não sabe fazer nada além de chorar. Eu não quero isso. Mas eu o quero.
    Deixei meu celular em cima de minha mesa e me deitei para dormir.

    Eu me arrumei e fui cedo até a casa dele. Vamos ter de conversar. Essa é minha única intenção. Ao chegar na casa dele dei de cara com sua mãe que já saia pra trabalhar. Ela deixou eu entrar e saiu. Subi as escadas devagar e fui até o quarto de Justin. Ao entrar o vi deitado em sua cama com o celular na barriga, olhando para a janela.
    - Justin. – disse baixinho entrando em seu quarto.
    Chamei sua atenção rapidamente, ao entrar em seu quarto.
    - Penny...
    - Agora, eu vou falar. – o interrompi – Eu não quero mais ficar assim Justin. Eu não vou aguentar viver como um bebê. Eu adoro a proteção, adoro o jeito do qual você me trata, mas eu não vou conseguir ficar levando bronca sua pelo resto da minha vida. – ele se levantou e veio até mim devagar – Não é minha culpa se eu tenho a “sorte”de encontrar homens maus por aí e... – fui calada com um beijo.
    Seu beijo parecia descontrolado. Suas mãos passavam de minha cintura para minhas costas e de minhas costas para minha cintura.
    - Para. – o empurrei – Eu quero conversar sério.
    - Eu faço qualquer coisa. Só não me deixa mais sem você. – ele disse antes de voltar a me beijar.
    Seu beijo era quente e intenso. Suas mãos, que antes pareciam indecisas sobre onde ficar, começaram a levantar minha blusa. Ele subiu sa mão de minhas costas para meu soutien, que foi logo desabotoado.
   Continua...

domingo, 25 de março de 2012

Criminal. Capítulo 24.

    - Aonde minha gata ACHA que vai? – ele me encheu de beijos no rosto.
    - Pra longe do meu namorado safado. – disse tentando me livrar de seus braços, mas acabando ficando de frente pra ele.
    - Quer ficar longe de mim?
    - Nem um pouquinho. – passei minhas mãos por seus pescoços.
    - É tão bom ter você aqui. Não acredito que vai embora amanhã. Quero você pra mim. – ele começou a morder minha bochecha.
    - Mas eu sou sua, bebezinho.
    - Mas não mora comigo. Vem mora comigo. A gente dorme no meu quarto. Juntinho. – ele começou a fungar em meu pescoço.
    - Justin, você é louco? – perguntei rindo e dando um empurrãozinho nele.
    - Sim, mas com você por perto isso piora.
    - Sei como é. – rocei a pontinha do meu nariz na dele – Eu te amo. – sussurrei.
    - Eu também te amo, minha princesa. – ele sussurrou antes de me beijar.

    (No dia seguinte)
    - NÃO. – Justin gritou agarrado a minha perna.
    - Filho, o que é isso? – a mãe dele perguntou assustada.
    - Justin, me solta. – tentei tirar minha canela de suas mãos.
    - NÃO. VOCÊ VAI FICAR. – ele abraçou ambas minhas pernas.
    - Solta. Solta. – bati em suas mãos fazendo ele me soltar.
    Me sentei ao lado dele e passando a mão em seu rosto disse:
    - Por que isso?
    - Eu to de castigo. Não posso sair de casa.
    - Mas eu posso. E sua mãe não me proibiu de vê-lo. Eu venho aqui todos os dias e fico com você o dia inteiro.
    - Não é a mesma coisa de passar o dia todo com você e de dormir com você. – ele sussurrou.
    - O que? – a mãe dele perguntou.
    - Tá ficando tarde, gatinha. Você tem que ir. – ele se levantou e me levantou e me deu um beijo antes de me empurrar pra porta – Te amo. – ele sussurrou e me deu um selinho antes de entrar em casa.

    Eu cheguei em casa, fui para meu quarto e tomei um banho. Ainda estava cedo. O céu não estava totalmente escuro, dá tempo de dar uma saidinha.

    (Justin narrando)
    - NÃO. – acordei assustado.
    Estava tirando uma soneca quando tive um pesadelo terrível. Foi só um sonho. Bebi um pouco de água que havia no copo em cima de meu criado mudo e respirei fundo para acalmar. Seja lá o que eu estava sentido, não estava passando. Eu sentia uma pontada em meu coração. Algo não estava certo. Não estava.
    Me levantei, e fui em direção a porta.
    - JUSTIN, ONDE PENSA QUE VAI? – minha mãe perguntou vindo atrás de mim e ganhando uma grande ignorada minha. Até que ela me puxou pelo braço enquanto me olhava com raiva.

    (Penny narrando)
    Fui até a cafeteria. Eu estava com uma vontade enorme de tomar o meu café preferido. Ao tomá-lo, nunca me senti tão aliviada. Foi como passar anos sem comer e finalmente receber um banquete. Quando saí da cafeteria percebi que já estava escuro, uma brisa passou e fez com que eu me arrepiasse. A rua estava um pouco deserta, mas acho que não tem perigo.
    Desci a pequena escadaria da cafeteria e comecei a andar de volta pra casa. O vento passou novamente fazendo com que eu levasse minhas mãos até meus braços no intuito de esfregá-los para o frio passar. Virei a rua, meio escura, e faltava apenas duas para eu chegar a minha casa.
   Eu andava devagar e acabei ouvindo um barulho e me assustando. Eu olhei pra trás e percebi movimento. Voltei a andar, sem olhar pra trás, e depressa. Enquanto andava ouvi uma voz masculina dizer “É ela”. Meus passos se aceleraram mais quando ouvi passos rápidos atrás de mim. Esses passos rápidos viraram uma corrida, o que me fez correr também. Por mais que fosse inútil.
    Fui puxada pra trás pelo braço e dei um grito, que foi abafado por uma mão suada.
    - Olha a gatinha arisca. – disse um cara desconhecido.
    Desconhecido? Não. É aquele bêbado do qual Justin me salvou. Ele o amigo mais velho estavam lá, pra variar, com garrafas. Eu tentei me mover, mas ele me impediu. Ele me pressionou contra um muro branco e pichado que havia na rua. Eu tremia de medo e suava frio.
    - O que foi? Eu não vou te machucar. – ele disse sínico e me lambeu no rosto.
    Fechei os olhos enojada e tentei me livrar dele novamente, mas não conseguia.
    - Eu vou ser rápido. – ele disse colocando uma de suas mãos na própria calça, descendo o zíper.
    Agora sim sei que ele não vai apenas me beijar. Ele chegou mais perto e pude sentir seu bafo, que aliás era pura cachaça, que me deu náusea. Eu já havia desistido de lutar contra aquilo. Já sei que não consigo. O cara estava perto de me beijar quando ouvimos um barulho. O cara se afastou de mim e olhou pra trás. Não sei o que ele viu, mas seja lá o que for fez com que ele me jogasse ao chão, fazendo eu bater minha cabeça na calçada de concreto e desmaiar.
    Continua...

sexta-feira, 23 de março de 2012

Criminal. Capítulo 23.


    - Por que você precisa ser tão certinha? – ele perguntou irritado.
    - Desculpa se não te agrado. – disse fria.
    - Penny, pelo amor de Deus. Para de drama.
    - Dramática, certinha...é sou cheia de defeitos.
    - Não é mais fácil dizer só não? – ele perguntou mais irritado.
    - EU DISSE, MAS VOCÊ INSISTIU. – gritei.
    - NÃO, VOCÊ VEIO TODA IRRITADINHA DIZER QUE EU ERA DESONESTO E...
    - EU NÃO DISSE ISSO. – contestei.
    - DISSE SIM.
    - AÍ JUSTIN QUE SACO. VOCÊ MENTIU A VIDA INTEIRA PRA SUA MÃE PRA DEPOIS CONTINUAR MENTINDO? E AGORA? VAI VOLTAR PARA AQUELE GRUPO?
    - VOCÊ VIU COM SEUS PRÓPRIOS OLHOS QUE EU PROMETI NÃO CHEGAR MAIS PERTO DELES PRO SEU PRÓPRIO BEM.
    - SEI LÁ. VOCÊ ESCONDEU ESSE GRUPO DE MIM. QUEM ME GARANTE QUE NÃO TÁ ESCONDENDO ISSO TAMBÉM?
    - POR QUE TÁ DUVIDANDO DE MIM? EU NÃO TE DEI MOTIVOS.
    - DEU SIM.
    Nós ficamos nos olhando por um momento morrendo de raiva. Apenas nos encarávamos com vontade de atacar um ao outro. Pelo menos eu tinha vontade de atacar ele. Então ele respirou fundo, baixou a cabeça e depois de um momento virou as costas e desceu as escadas. Então baixei a guarda. Fui dura com ele? Uma lágrima caiu do meu olho. Eu to mesmo chorando?
    Eu corri até o quarto, fechei a porta e entrei no banheiro. Quando me olhei no espelho vi que meus olhos estavam cheios da água. Será que ele percebeu isso? Entrei no banho e durante um momento fiquei sentada no chão abraçada as minhas pernas e deixando as lágrimas caírem. Eu odiava brigar com ele. Era como cortar o pulso. Eu sentia que brigar com ele era como se estivéssemos acabando o namoro. E terminar com ele seria como morrer pra mim.
    Terminei o banho e finalmente parei de chora, mas preferi permanecer ali por um tempo caso a tristeza atacasse novamente. Saí do banheiro e me vesti. Era minha culpa, fui realmente grossa com ele desde o início. Eu preciso pedir desculpas. Desci as escadas e o encontrei na sala. Ele estava em pé com a mão no rosto e andando de um lado para o outro. Meus olhos encheram de água novamente e acabei fazendo barulho com isso, chamando a atenção dele. Ele tirou a mão do rosto e voltou seu olhar pra mim.
    Seu olhar se entristeceu ao me ver daquela maneira. Eu fui correndo até ele e o abracei. Logo recebi o seu abraço de volta, o que me tranquilizou.
    - Me desculpa. Me desculpa. – disse com a voz falha.
    - Calma. – ele disse baixinho.
    - Eu fui tão injusta com você. Me desculpa pelo o que eu te falei.
    - Penny...
    - Por favor. Eu prometo que nunca mais vou duvidar nem cogitar duvidar de você. Você sempre me protegeu e em troca eu falo tudo aquilo e...
    - Penny, para. – ele pediu fazendo com que eu me calasse – A gente tava discutindo isso vai acontecer, não foi a última vez. Mas eu entendo que estava com raiva.
    - E você não tá?
    - Não.
    - Nem estava na hora da briga?
    - Não. Eu não consigo. Juro que tento, mas... Eu acho que é pelo fato de te ver chorando que eu não consigo.
    - Que patética. – eu o soltei e me virei para sair dali.
    Ele pegou em minha mão e me puxou. Ele me puxou para abraçá-lo novamente.
    - Por que você tem que ser tão carinhoso?!
    - Porque eu te amo. E não gosto de ver você triste. – ele começou a afagar meus cabelos.
    - Eu também te amo, gatinho. – o abracei mais forte.

    - Aí ela tinha derrubado os nachos em mim. – terminei de contar um dos meus micos.
    - Aí meu Deus. – ele disse rindo.
    - Tá rindo do que? – perguntei pasma.
    - Você deve ter ficado uma delícia coberta de queijo. – ele disse vindo até mim e me dando vários beijinhos no rosto.
    - Para. Não é engraçado. É vergonhoso.
    - Eu queria ter visto. – ele riu.
    - Você é o namorado mais mala do mundo. – o empurrei fazendo ele rir mais.
    - E eu sei que você adora. – ele me abraçou.
    - Pior. – eu o abracei de volta.
    Nesse momento o telefone tocou. Justin atendeu.
    - Oi. Ah, oi mãe. – ele sorriu pra mim – Tá tudo bem sim. Os machucados? Tão bem. Não, ainda não troquei os curativos, mas vou fazer isso. – ele me lembrou do que eu devia ter feito – Ela tá bem. Tá sim. Claro que estamos tendo juízo. – ele me olhou com vontade de rir, fazendo eu gargalha com o travesseiro na cara para não fazer barulho – Tá bom. Também te amo. Tchau. – ele desligou rápido e começou a rir.
    Ele veio até mim e fazendo cosquinha em minha barriga disse:
    - Você é uma menina muito danadinha.
    - Eu? Você que é o sem juízo. – disse tirando suas mãos de mim.
    - Ela mando um abraço pra você. – ele avisou.
    - Ok. Quando ela ligar manda outro pra ela.
    - Tá. – ele deu um beijo em minha bochecha e se levantou.
    - Onde vai? – perguntei.
    - Trocar os curativos.
    - Deixa eu te ajudar. – me levantei rápido e fui atrás dele.
    Ele se sentou no vaso sanitário enquanto eu trocava os curativos de seu rosto. Devia passar uma pomadinha no olho roxo, devia trocar o pequeno curativo no cantinho do lábio e passar outra pomadinha no machucadinho do nariz.
    - Coitado do meu bebê. – dei um beijo em sua testa – Tá todo machucadinho. – passei a mão em seu rosto.
    Ele fez biquinho e olhar triste fazendo com que eu ficasse com uma pena desnecessária. Eu dei um selinho nele e o abracei.
    - Você vai cuidar de mim, né princesa?! – ele perguntou com aquele olhar e sorriso malicioso.
    - Toma vergonha na cara, garoto. – disse o soltando do abraço e saindo do banheiro.
    Ele veio atrás de mim e me abraçou por trás.
    Continua...

quinta-feira, 22 de março de 2012

Criminal. Capítulo 22.


    - Porque não gosto de ser ingênua. – reclamei saindo dos abraços.
    - Mas... – ele começou a me olhar com aquele olhar malicioso – Sabe que nessas horas, a ingenuidade deixa tudo melhor. – ele ia se aproximando.
    - Saí daqui seu safado. – disse me enrolando em um dos lençóis e levantando da cama.
    Ele ficou me olhando com aquele olhar e arqueando as sobrancelhas enquanto mordia o lábio inferior.
    - Saí daqui e vai toma banho que você tá me assustando. – eu disse entrando no banheiro.
    Lá dentro encontrei um sabonete recém aberto, toalha e roupão limpos outros artigos de higiene novos. Ah, minha sogrinha é tão legal.
    - HEY GATINHA. – Justin me chamou do outro lado da porta.
    - Que? – perguntei.
    - Te pego na saída. – ele disse antes de começar a rir.
    Aquele palhaço. Eu dobrei o lençol e o deixei de lado e prendi o cabelo em um coque para ir tomar banho. Procurei relaxar durante o banho e tentei não pensar que fiz algo de errado, que foi trair a confiança da Pattie. Ela pediu juízo e... Bem, é uma maneira de falar, ela não especifico como usar o juízo e...pois é.
    Terminei o banho, coloquei o roupão e mantive meu cabelo preso. Eu abri a porta do banheiro e assim que saí de lá levei um susto. Justin me agarrou e me jogou na cama. Ele começou a rosnar enquanto me dava beijinhos no rosto.
    - O que você tá fazendo? – perguntei rindo.
    - Eu disse que te pegava na saída. – ele me deu um beijo apertado na bochecha.
    De repente a campainha tocou. Justin desceu da cama e saiu correndo para atender. O que a comida não faz com os garotos. Eu desci as escadas e assim que cheguei na cozinha vi Justin já devorando um pedaço de pizza.
    - E olha que você disse que tava só com um pouquinho de fome. – disse me sentando na cadeira ao lado dele.
    - Fiquei com fome depois.
    - Você é um animal comendo. – disse o encarando.
    Ele ficou me olhando com um olhar malicioso.
    - O que? – perguntei sem entender. Ele levantou as sobrancelhas duas vezes fazendo eu finalmente entender – Justin, come a pizza e me deixa quieta.
    Ele começou a rir. Eu olhei pra ele rindo. Ele parou de rir e ficou me olhando sorrindo.
   - Eu te amo. – disse sorrindo.
   - Eu também. – ele disse com a boca cheia de pizza.
   - Nossa. Dá pra sentir o amor. – fiz ele rir novamente.
    Após jantarmos fomos até a sala assistir televisão. Começamos a ver um filme romântico que passava na TV. Era simplesmente perfeito. O início, o meio, e o final feliz. Assim que acabou fui comentar sobre o filme com o Justin, mas percebi que ele dormia. Ele é tão lindinho. Dei um sorriso e resolvi colocá-lo pra dormir. Me levantei e fui até o quarto dele para arrumar sua cama primeiramente. Quando cheguei em seu quarto me lembrei de que ele havia pedido para dormimos juntos e a cama do quarto de hóspedes parece ser mais espaçosa. Fui até o quarto de hospedes e arrumei a cama. Desci novamente até a sala e acordei Justin que se recusa a se levantar.
    - Jus, é só subir as escadas e se deitar. – disse baixinho.
    - Não. – ele gemeu escondendo o rosto.
    - Mas não quer dormir lá em cima comigo?
    - Depois. – ele gemeu de novo.
    Estava mais difícil do que eu imaginava.
    - Mas é que...eu tenho medo. – menti.
    Justin respirou fundo e se levantou indo com passos pesados até o andar de cima. Cheguei ao quarto e ele já estava deitado na cama. Peguei um pijama na minha mochila e me troquei no banheiro. Me deitei ao lado de Justin e desliguei as luzes. Um tempo depois senti um de seus braços me envolvendo e sua respiração em minha nuca.
    - Boa noite. – sussurrei.
    - Boa noite. – ele sussurrou de volta.
    Acordei com leves beijinhos em meu pescoço e rosto.
    - Para. – gemi.
    - Acorda gatinha. – Justin disse baixinho.
    - Por que? – enterrei a cara no travesseiro.
    - Porque se não o café esfria. – ele chamou minha atenção.
    - Você fez o café? – finalmente olhei pra ele.
    - Não, eu comprei. – percebi que ele estava vestido.
    - Justin, você saiu? – perguntei me levantando.
    - Saí, por que? – ele pergunto confuso.
    - Você não pode sair Justin.
    - Ah Penny, esquece isso e vem tomar café. Eu já to em casa, não to? Agora vem. – ele me puxou pelos braços me levantando e pressionou meu corpo contra o dele em um abraço para me puxar pra fora da cama.
    - Mas eu não quero. – reclamei cansada.
    - Quer sim. Vem. – ele me puxou pela mão.
    Ele me levou até a cozinha e nos serviu o café. Eu tomava o café quase caindo com a cara na mesa pelo sono que ainda sentia. A verdade é que sempre dormi até tarde, mas minha ansiedade para ver Justin no dia seguinte era tão grande que eu era capaz de acordar de madrugada. E quando digo madrugada quero dizer oito horas da manhã.
    Terminamos o café e eu decidi subir para tomar um banho e acordar mais. Quando cheguei ao segundo andar, Justin, que estava atrás de mim, começou a dizer:
    - Já sei o que podemos fazer hoje.
    - O que? – perguntei ainda andando.
    - Vamos dar uma caminhada no parque, aí a gente almoça fora e...
    - Justin... – disse me virando para ele.
    - Vamos na sorveteria também. O que você acha?
    - Qual parte de não sair de casa você ainda não entendeu?
    - Minha mãe não tá aqui. Se a gente não conta ela nunca vai saber.
    - Idai, Justin? Eu vou saber. E a gente não vai sair.
    - Por que?
    - Porque isso é desonestidade.
    - Mas Penny.
    - NÃO Justin. – neguei rígida.
    Continua...

quarta-feira, 21 de março de 2012

Criminal. Capítulo 21.


    - Justin... – ela se afastou parecendo assustada.
    - Não. Não diz nada. – ele disse se aproximando e me beijando.
    Seu beijo estava totalmente intenso. Ele me pegou no colo e não parou um minuto de me beijar. Sabia que estávamos nos locomovendo, mas não para onde. Até que me deitei em uma cama. Justin ficou em cima de mim e continuou me beijando e fazendo carícias em mim.
    A situação estava esquentando e isso só fazia a voz da mãe de Justin ecoar em minha cabeça dizendo “Juízo”. Sensação de culpa é tão ruim. Justin parou um pouco o beijo e tirou a camisa.
    - Justin... – ia pará-lo.
    - Só estou com calor. – ele disse antes de voltar a me beijar.
    O beijo continuou e sem eu perceber, enquanto me beijava, Justin havia tirado as calças também.
    - Justin, é melhor a gente...
    - Calma gatinha. – ele disse em um tom suave enquanto deitava seu corpo sobre o meu.
    Ele tinha a respiração perto da minha e pousou sua mão em cima do zíper lateral da minha blusa tomara que caia. Ele pousou os lábios em meu pescoço e começou a me dar leves beijinhos por todo o local. Sua mão livre passava pela minha coxa. Ele passou a mão por debaixo de minha saia jeans e passou a mão por toda coxa.
    - Para. – pedi em um sussurro.
    - Você quer que eu pare? – ele perguntou com o mesmo tom.
    Ele voltou a me beijar e depois de um tempo ele disse pertinho de meu ouvido:
    - Diga não se quiser que eu pare.
    Ele começou a descer o zíper de minha blusa. “Diga não, diga não” eu repetia em minha cabeça, mas realmente não queria dizer não. Ele baixou todo o zíper e tirou a blusa. Ele deu um sorriso e voltou a me beijar. Sem eu perceber ele tirou minha saia bem devagar. Ambos só possuíamos roupas intimas de baixo. Então, Justin começou a me beijar no pescoço e a descer seus beijinhos. Eu fiquei quieta. Olhos fechados, sem me mover, sem respirar.
    Ele tomava conta da situação, enquanto eu ficava quietinha. Até que ele saiu do quarto e depois de um tempo voltou. Fiquei o olhando por um tempo pedindo por uma resposta até que vi um pacote de proteção em sua mão.
    - Não é agora que eu vou deixar de te proteger. – ele disse.
    Assim que o vi abrindo o pacotinho, fechei os olhos. É agora. Movimentos intensos e leves me machucavam enquanto eu desejava mais. Senti seus lábios novamente sobre meu pescoço o beijando de modo violento e descontrolado. Penny o que você está fazendo?! Não devia estar fazendo isso. Que se dane, isso é bom. Eu permanecia com os olhos fechados. Minha respiração estava forte. Segurei com ambas as mãos no travesseiro no qual estava deitada e comecei a ofegar. Ouvia Justin dando leves gemidos.
    - Justin... – gemi sem ao menos perceber.

   Eu estava deitada sobre o seu peito enquanto ele afagava meus cabelos. Eu estava cansada e totalmente desgastada. Enquanto ficávamos em silêncio eu conseguia ouvir as batidas do coração dele, ainda acelerado.
    - Isso não foi um bom exemplo de como ter juízo. – eu disse.
    Ele deu um risinho e respondeu:
    - Mas eu sei que gostou desse exemplo de como não ter juízo.
    - Quem te garante? – perguntei o desafiando.
    - Bem, porque você disse.
    - Eu disse?
    - É. Você disse “Ain, Justin...ahhh...ahhh” – ele começou a gemer.
    - Para. – bati nele e me afastei envergonhada enquanto ele ria.
    - Vem cá. – ele disse ainda rindo e me puxando para outro abraço.
    - Chato. – murmurei.
    - Mas...você não gostou? – ele perguntou sem compromisso.
    Eu fiquei um tempo em silêncio. Eu estava corando. Não era possível que até depois do que eu fiz eu ainda tenha vergonha. Justin virou para me olhar e percebeu minhas bochechas rosadas.
    - Pode falar, gatinha. Não precisa sentir vergonha.
    - Gostei. – disse baixinho e enterrando meu rosto em seu peito.
    Ele deu um risinho e voltando a afagar meu cabelo disse:
    - Eu também gostei. – ganhei um beijinho no alto da cabeça.
    Eu senti uma sensação na barriga, muito conhecida como fome. Olhei para um relógio que havia na cabeceira e percebi que já eram 18 horas.
    - Jus. – o chamei.
    - Fala.
    - Tá com fome?
    - Um pouco. E você?
    - To sim. O que você quer comer?
    - Hm...que tal pizza?
    - Pode ser.
    - Tudo bem, então vou ligar e enquanto esperamos tomamos banho.
    - Ok.
    - Eu vou pro meu quarto. – ele disse se levantando.
    - Tá. Não vou olhar. – fechei os olhos.
    - Como? – ele perguntou com um tom bastante curioso fazendo eu abrir os olhos.
    - É que...
    - Tá com vergonha de me ver sem roupa? – ele perguntou me olhando com uma expressão zombadora.
    - Ér... – não soube como responder.
    Justin começou a rir enquanto eu o encarava curiosa.
    - Qual o problema?
    - Mesmo depois do que a gente fez você continua ingênua. – ele disse me olhando.
    Me senti envergonhada e meio pra baixo com aquilo. Ser ingênua não é muito legal. Ele pareceu perceber meu desconforto e me abraçou novamente.
    - Sabe que gosto da sua ingenuidade. Por que tá assim?
    Continua...