sábado, 22 de setembro de 2012

Happiness. Capítulo 29


    - Tatoo? De que? – perguntei.
    - Vai ser essa flor. – ela me mostrou um desenho impresso e começou a me explicar onde ela faria a tatoo – Quer vir comigo? – ela perguntou me implorando, pois não queria ir sozinha.
    - Tudo bem eu vou. – eu disse.
    Quando começamos a trabalhar eu me levantei para buscar umas coisas no armário, e quando fui voltar para a mesa passei pelo espelho e levei um susto.
    - Nossa. – disse.
    - O que? – Ashley perguntou focada em seu desenho.
    - Eu preciso emagrecer. Engordei muito nessa viagem. – disse puxando minha blusa pra trás para eu ver melhor o tamanho da barriga – Ou melhor, suspender todas as refeições. – brinquei.

    (Justin narrando)
    Outro dia cansativo no trabalho. E hoje eu tive que trabalhar o dobro para cobrir a semana e mais os dias depois do acidente. Ah, e hoje eu tirei o curativo e meu pulso já estava cicatrizado, apenas vermelho. Cheguei em casa, joguei as coisas em minha mesa e gritei pela Brooke. Não a vi na cozinha, nem no nosso quarto, nem no banheiro, nem no quarto de hóspedes. Quando fui voltando eu reparei que a porta do suposto quarto do bebê estava encostada.
    Eu empurrei a porta e encontrei Brooke sentada no chão ao centro do quarto. Sua cabeça estava baixa e ela parecia chorar. Eu me aproximei, me ajoelhei ao seu lado e a chamei com a voz calma:
    - Brooke. Meu amor, aconteceu alguma coisa? – perguntei pousando minha mão sobre suas costas antes de ela se virar e deixar eu ver seu rosto vermelho de choro – Brooke... – falei com a voz triste.
    Ela me abraçou. Eu deixei ela se acalmar por um momento para depois conversar com ela. Quando senti suas lágrimas se afastarem, perguntei:
    - O que aconteceu?
    - Justin...eu fui no médico hoje. – ela começou – E...ela disse pra mim que...eu poderia ter problemas com gravidez.
    - Como assim? – perguntei curioso.
    - Tipo...se tivermos um filho...eu...depois do parto eu...eu posso morrer. – ela jogou a bomba em mim.
    Parei por um momento engolindo a informação. Imaginar Brooke morrendo me deu calafrios.
    - Mas...fica calma...podemos adotar.
    - Adotar? – ela pareceu pasma.
    - Sim. Ou você prefere morrer? – fui meio insensível.
    - Não Justin. – ela se levantou do chão em um salto.
    - Brooke...você não vai ter essa criança. – eu disse sem pesar minhas palavras ou o modo como eu as pronunciava – Eu não vou deixar você morrer. – disse com um tom mais alto.
    - Justin, como pode dizer uma coisa dessas? – ela chorava mais – Eu vou...
    - Não, você não vai. – gritei mais alto.
    Ela saiu de lá correndo e eu a segui até nosso quarto. Ela se atirou na cama e ao invés de ficar quieto ou ser mais amigável, resolvi gritar mais:
    - Você decide: ou nós adotamos ou nós criamos animais dentro dessa casa. Eu só sei que me recuso a deixar você ter esse filho.
    Ela começou a chorar mais e aquilo pesou em minhas costas. Eu me aproximei, sentei ao seu lado na cama e mais calmo comecei a falar com ela:
    - Você não imagina o quanto você é importante pra mim. O quanto sua ausência nesse mundo me faria falta. Ter de chegar após o trabalho em casa e não encontrá-la aqui. Acordar e não ter você ao meu lado. Ter de enterrar seu corpo e perder a sua alma. Seria demais pra mim... – passei a mão em seu rosto e senti uma lágrima escorrer pelo meu – Você é a coisa mais importante pra mim. Eu estava a ponto de deixar de respirar por você e agora terei de suportar que você pare de respirar por outra vida que ainda nem existe?! Vale mesmo a pena fazer isso comigo? Essa vai ser sua prova de amor? Deixar sua vida por alguém sem ao menos se importar com o que isso me causaria? Pode lhe parece um pouco de egoísmo, mas eu quero que saiba que, não importa o que você me peça ou implore...eu me mataria logo depois de você. E dessa vez...o faria direito.
    Mais lágrimas saíram de seus olhos e ela parecia chateada com o que eu havia dito. Eu não entendia o porque, até que ela disse:
    - Justin, eu to grávida.
    Aquela notícia fez com que eu me levantasse em um salto e andasse para trás devagar. Ela me olhava assustada e ainda chorando. Outra lágrima caiu de meu olho e eu comecei a olhar para sua barriga. Como não percebi? Ela havia engordado. Eu saí do quarto e corri para fora do apartamento. Sem rumo. Sem destino.

    (Brooke narrando)
     Ele saiu correndo e aquilo só fez com que eu chorasse mais. O que ele vai fazer? O que vai acontecer? Eu ouvi a porta de casa bater e junto com a porta meu coração bateu forte. Eu me levantei e voltei para o quarto do bebê. Me deitei no centro do quarto e me encolhi.

    (Justin narrando)
    - Outra por favor. – pedi para o garçom me trazer outra cerveja.
    Eu estava de óculos escuros pelo fato de estar com os olhos vermelhos pelo choro. Eu já havia tomado três garrafas e tomaria mais 20 se fosse preciso. Queria e precisava pensar que aquilo tudo foi um sonho. Não aconteceu. Ela estava só brincando comigo.
    Continua...

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Happiness. Capítulo 28

    Nós saímos e uma brisa forte passou me arrepiando. Nós atravessamos a rua e chegamos na entrada do parque. Nesse momento Edward e eu nos entreolhamos e apenas nos viramos e cada um foi para um lado.
    - Pra onde vamos? – Justin perguntou.
    - Vamos andar no parque mesmo. Ter...um resto de noite romântico. – disse com um leve sorriso e ganhando um leve e rápido beijo dele.
    Andamos no parque enquanto conversamos sobre nós, sem preocupação de mãe, ou algo do tipo. A noite tava linda e apesar da cidade ter muita luz dava pra ver algumas estrelas por ali. Justin apontava e dizia o nome das que ele conhecia e brincamos sobre isso.
    Estávamos na metade do caminho e estava tudo bem, até o inimaginável acontecer. Um homem de preto saiu de trás da árvore e veio para cima de nós. Primeiramente ele deu um soco forte em Justin fazendo ele cair no chão, e depois ele veio pra cima de mim.
    - O que você quer? – disse com a voz tremula.
    - Me passa tudo ou vem comigo gatinha. – ele disse.
    - Passar o que? Eu não tenho nada. – disse.
    - E você quer que eu acredite? – ele gritou e apertou meu pulso forte.
    - Ah...tá machucando. – reclamei.
    - Foda-se. – ele gritou me botando contra a árvore de maneira forte – Passa. – ele gritou novamente me forçando contra a árvore.
    - Seja educado se não eu não passo nada.
    - Para de brincadeira e passa logo vadia. – ele me deu um tapa forte no rosto fazendo com que eu não conseguisse mais segurar as lágrimas.
    - O otário. – Justin chamou o puxando pelo ombro e lhe dando um soco no rosto.
    Justin estava com o nariz sangrando e com a expressão tão nervosa que até me deu medo. O cara foi atrás de Justin para atacá-lo, mas Justin conseguiu desviar, porém, o cara conseguiu lhe acertar um soco na barriga o fazendo praguejar de dor. Eu não tinha reação e me condenava por isso.
    Justin novamente foi para cima dele e conseguiu lhe dar um soco na área...dolorosa masculina. O cara se encolheu, mas mesmo assim tentou socar Justin, que conseguiu desviar dessa vez. Como o cara estava encolhido Justin conseguiu lhe dar um chute na cabeça, fazendo ele cair no chão.
    - Isso é por bater na minha garota. – ele chutou sua barriga – Por chamá-la de vadia – ele lhe deu outro chute, mas que não teve efeito, pelo fato do cara estar se protegendo.
    O Justin ia continuar, mas dois policiais do parque chegaram correndo e pegaram o cara do chão. Minha mãe e Edward apareceram correndo. Justin veio até mim e me abraçou forte.
    - Por favor...me diz que está bem. – ele pediu ofegante.
    - Tá tudo bem. – eu o abracei forte escondendo meu rosto em seu peitoral – Obrigada.
    - Vocês estão bem? – Edward perguntou.
    - Assim que vimos Justin caído no chão e ele com Brooke corremos para chamar a polícia. – minha mãe disse.
    - Estou bem graças a Justin. – disse o abraçando mais forte.
    - Justin...como conseguiu se levantar e ainda lutar com ele depois do soco que ele lhe deu? Quando o vimos estava no chão se contorcendo.
    - Ele começou a bater em Brooke, ameaça-la, xingá-la... Eu tinha que fazer alguma coisa. – ele disse me soltando para explicar.
    Após ele dizer isso, minha mãe tirou de sua bolsa um lencinho que ela tinha em sua bolsa que ela usava quando tinha que limpar o barrão de batom quando o retocava na mesa de jantar. Ela usou o lenço para limpar o nariz sangrado de Justin, que reclamou de dor quando ela encostou o lenço.
    - É melhor te levarmos para o hospital. – Edward disse – Ele pode ter quebrado seu nariz.
    - Não precisa. – ele disse.
    - Precisa. – disse pegando na mão dele e chamando sua atenção, fazendo ele concordar com a cabeça.
    Depois disso veio a cena que me impressionou mais que tudo nesse mundo. Minha mãe abraçou Justin e agradeceu pelo que ele fez por mim. Justin a abraçou de volta e deu um leve sorriso satisfeito com o reconhecimento.
    Levamos Justin para o hospital e lá ele teve de tirar um raio-x para ver se ele havia quebrado o nariz. Ele entrou numa sala com uma enfermeira e quando saiu de lá voltou com um curativo no nariz.
    - Quebrou? – perguntei preocupada.
    - Não. – ele disse – A dor foi apenas pela força do soco, mas eu acho que foi questão de centímetros pro cara quebrar meu nariz.
    - Que bom. – puxei seu rosto e lhe dei um beijo na bochecha ganhando um sorriso seu.
    Edward e minha mãe já haviam voltado para a casa da minha avó quando fomos pro hospital, então chamamos um táxi na rua e voltamos pra casa. Durante o caminho eu fiquei abraçada em seu braço.
    - Era pra ter sido perfeito. – reclamei.
    - E foi. – ele disse – Tivemos um jantar ótimo, um passeio romântico no parque e ainda ganhei a confiança de sua mãe. – ele sorriu.
    Puxei seu rosto para lhe dar um beijo rápido. Eu tinha medo de encostar meu nariz no dele durante o beijo, ou algo do tipo, e fazer ele sentir dor.
    Quando chegamos em casa todos estavam na sala conversando sobre o ocorrido. Minha mãe passou a sorrir para Justin e a tratá-lo melhor, minha vó no dia seguinte fez um café da manhã especial pra ele e no almoço espaguete, Louis o cumprimentou e eles ficaram conversando durante o dia seguinte, parecendo que fizeram amizade.
    O resto da semana foi assim. Foi ótimo. Eu fui embora de Roma em paz e feliz. A viagem não foi como eu esperava, mas sim melhor. Voltamos pra casa e aproveitamos para relaxar da viagem e voltamos para o trabalho no dia seguinte.
    No dia seguinte, no trabalho, encontrei Ashley toda animada conversando com Marie.
    - Oi. – disse animada ganhando abraço das duas e perguntas sobre a viagem e tudo mais.
    Eu lhes contei tudo animada e elas ficaram felizes por mim por tudo ter ocorrido bem. Depois eu perguntei quais eram as novidades.
    - Eu vou fazer uma tatoo. – Ashley disse.
    Continua...

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Happiness. Capítulo 27


    Eu e Edward continuamos conversando e algumas vezes eu olhava para minha mãe. Ela nos olhava sorrindo. “Ok, mãe. Você tá feliz! Mas agora faça sua parte!” eu pensava.
    O almoço ficou pronto e hoje o almoço teve um clima bem melhor. Minha mãe parecia mais leve, conseguia olhar para Justin sem encará-lo e eu percebia que Edward várias vezes incluía Justin em algum tipo de assunto bom. Até que o moço não é tão ruim assim.
  
(6 horas depois)

    Eu mandei Justin ir se arrumar. Ele perguntava impaciente para que ele deveria se arrumar, aonde iríamos e etc. Eu apenas sorria, piscava e cantarolava “Segredo”. Ele saiu do banho e deixou com que eu entrasse no banheiro para me arrumar. Quando saí do banho ele estava apenas terminando de arrumar o cabelo. Peguei todas as minhas coisas, como maquiagem, escova e creme de cabelo e comecei a me arrumar.
    Quando ficamos prontos, Justin veio até mim e me envolvendo pela cintura perguntou:
    - Posso saber agora? – ele possuía um sorriso em seus lábios.
    - Oi, meu nome é Justin e meu sobrenome é impaciência. Não, Justin. Não pode!
    - Eu só estou ansioso. Sabe como sou a respeito de surpresas.
    - Sei sim! – disse com um tom malvado.
    - Brincadeira. – ele reclamou e depois se inclinou para me beijar.
    Quando seus lábios tocaram o meu pude sentir seu perfume. Simplesmente adorava seu cheiro. Ele tinha as mãos em minhas costas e foi a descendo...como sempre. Safadeza aqui é mato. Segurei suas mãos antes que elas alcançassem o destino desejado e a subi para minhas costas de novo. Ele odiava quando eu fazia isso, mas eu adorava provocá-lo...como sempre.
    O puxei para fora do quarto e descemos para a sala. Lá encontramos Edward e minha mãe conversando. Minha mãe parecia ansiosa assim como Justin. Ela mexia a perna e batia o pé no chão mostrando sua ansiedade. Edward apenas olhava e ria.
    - Estamos prontos! – anunciei.
    - Ok, o táxi está lá fora. – Edward disse se levantando e pegando na mão de minha mãe para ajudá-la.
    Saímos de casa e entramos no táxi. Edward foi na frente e atrás ficamos Justin, minha mãe e eu, comigo no meio, claro. Demoramos cerca de 20 minutos no restaurante, com sorte de que as ruas não estavam tão cheias assim. Claro! Quem saí terça a noite?
    Fomos deixados exatamente na porta do restaurante. Parecia um clássico restaurante italiano, todo pintado de branco, com pilastras o segurando e com uma iluminação também branca para destacar mais a cor do lugar. Entramos e encontramos um local totalmente chique. Totalmente livre de barracos da minha mãe, que pelo menos tem senso de como se portar num lugar desses.
    O restaurante era tão grande dentro como por fora. Havia paredes brancas com quadros as enfeitando, janelas com enormes cortinas douradas abertas envolta, piso de granito brilhante, mesas grandes e redondas enfeitadas com vasos de flores e pequenas velas acessas. No meio do salão havia como se fosse uma escultura branca de um busto masculino.
    Enquanto éramos levados a nossa mesa eu olhava para as mesas e via o que as pessoas comiam. Eram pratos bem servidos e bonitos. Me senti aliviada, pois sempre que vamos a um restaurante chique comemos a base de kinder ovo: pouca comida e muito dinheiro. Fomos deixados em uma mesa perto de uma janela, que nos deu chance de ver o Villa Borghese do outro lado da rua. Era lindo.
    Pedimos primeiramente as bebidas. Vinho para minha mãe, Edward e Justin, e para mim um suco. Não gosto de álcool e tenho total orgulho disso. Logo depois nos serviram pãezinhos quentes e com aroma incrível. Juntos com os pães foram servidos patês. Logo depois resolvemos não pedir nem a salada nem a entrada. Não iríamos aguentar comer tanto.
    Pedimos logo o prato principal. Minha mãe pediu um prato feito com camarões, Edward preferiu frango, Justin pediu rostbife, e eu, como não sou idiota, pedi lagosta. Quando chegou fiquei com uma má impressão de meu prato, mas logo que dei a primeira mordida me impressionei. Era simplesmente delicioso. O prato veio com a carne da lagosta cortada, acompanhada de um purê de algo do qual não sabia o que era, mas havia adorado, e com uma salada bem decorada do lado.
    Enquanto comíamos, também conversávamos, e minha mãe parecia estar dando uma chance a Justin. Estou adorando isso! Após terminarmos o prato principal, não teve como não pedir a sobremesa. Um homem uniformizado passava com um belo carrinho que possuía andares com belos doces. Havia mouse, bolo, torta, maquetes de sorvete, profiterólis, pudim, petit gateau, morangos e bananas flambadas acompanhadas de sorvete e calda.
    Cada um pediu uma sobremesa diferente e fiz questão de pedir o petit gateu. O homem saiu para buscar, pois de petit gateu no carrinho havia apenas um de mentira, obviamente, se não o sorvete derreteria. Quando ele voltou, veio com um prato bem mais bonito que o mostrado. Um bolinho quente e recheado de calda de chocolate, duas bolas de sorvetes de creme, chantilly e castanhas em cima do sorvete e morangos enfeitando o prato.
    Após eu acabar com minha gordice, decidimos pagar a conta. Eram 21 horas. Estava na hora de irmos para o parque.
    Continua...

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Happiness. Capítulo 26


    - Preciso que me dê o nome de um restaurante chique, legal e romântico aqui.
    - Ro-romântico? – ele perguntou gaguejando.
    - Sim. – disse sorrindo – Vamos eu, Justin, minha mãe e...o outro cara. Eu tenho a intenção de fazer minha mãe gostar de Justin e acho que ela quer que eu goste de Edward. Então, estou dando uma chance a Edward e espero que ela faça a mesma coisa com Justin.
    - Hm...faz sentido e pode dar certo. – ele foi positivo.
    - Ah, e seria bom se fosse próximo ao Villa Bor...Borgh..
    - Villa Borghese?
    - Isso!
    - Bem...deixe-me pensar. – ele pediu – Acho que sei o “ristorante perfecto” – ele disse com sotaque.

    - Edward eu já... – sai correndo para contar, mas encontrei todos na cozinha.
    Edward me olhava com olhar de lamento pelo fato de eu quase ter estragado tudo.
    - Você já o que, Brooke? – minha mãe perguntou.
    Reparei que ela e Justin estavam um ao lado do outro tirando as compras das sacolas enquanto minha avó me olhava com um copo da água na mão.
    - É que... – tentava criar ideias enquanto todos me encaravam – Edward havia perguntado o nome do lugar onde tomamos sorvete ontem, só que deu um branco e eu fui perguntar ao Louis.
    - Esqueceu o nome do lugar onde foi por toda sua infância? – perguntou minha avó.
    - Ah...você sabe como eu sou morgadinha de manhã, né?! – disse com um risinho tentando disfarçar e indo em direção a Justin.
    O abracei e ele passou um braço envolta de mim enquanto o outro estava ocupado com as compras. O soltei para que ele pudesse terminar o que estava fazendo. Assim que o terminou, puxei Justin para o quarto para saber como foi no mercado.
    - E aí? Conta tudo! – pedi depois de fechar a porta do quarto.
    - Ér...ahn...o que? – ele pareceu confuso.
    - Como foi no supermercado? Como minha mãe te trato? Como foi?
    - Ela me tratou normal.
    - Normal? Só normal?
    - É. Mas senti que ela...sei lá. Eu sei que ela ainda não gosta de mim, mas ela parecia tentar...se enturmar... Sei lá.
    Sorri para ele e o abracei.
    - Agora mudando de assunto...foi ruim acordar e não te encontrar do meu lado. – fiz ele sorrir.
    - Eu sei que deve ter sido horrível. – ele disse me fazendo sorri e lhe dar um tapinha.
    Ele me puxou para si de modo firme e mordeu os lábios antes de me beijar. Seus lábios estavam quentes e macios, como sempre. Esse é um dos motivos pelo qual eu amo seu beijo, por sempre ser aconchegante beijá-lo. Ele passou as mãos para meu rosto e o afastou dele.
    - Tava bom. Por que parou? – perguntei triste.
    Ele apenas riu e voltou a me beijar. Depois eu decidi parar o beijo para que eu pudesse tomar um banho e me arrumar melhor. Após eu terminar de me arrumar eu encontrei o quarto vazio. Desci as escadas e encontrei todos na cozinha.
    Justin ajudava minha avó lavando as alfaces para a salada. Minha mãe mexia em algo em uma panela e minha vó cortava algo enquanto conversava com Justin. As vezes minha mãe olhava para Justin tentando entendê-lo ou até encontrar uma luz no fim do túnel, como uma cega doida dentro de um túnel todo iluminado. Eu entrei na cozinha e tive uma ideia para ajudar no relacionamento de minha mãe com Justin.
    Me sentei a mesa com Edward e comecei a conversa baixo com ele sobre os planos de hoje a noite. Deixei um sorriso estampado em meu rosto para que minha mãe percebesse que eu estava dando uma chance ao homem que está agora no lugar de meu pai. Edward começou a me contar de mais algumas ideias que teve para a noite e disse que aquilo seria bom para o relacionamento dos quatro melhorar.
    - É, para que melhore precisamos da colaboração de todos. – dei uma leve olhada para minha mãe, o que fez Edward rir.
    - É. Mas não se preocupe com isso. Se depender de mim isso vai acabar rápido. – ele disse.
    - Por que ela tem essa ideia de Justin? Ele é tão bom pra mim.
    - Dá pra ver. Eu observo isso, mas sua mãe está muito ocupada tentando buscar defeitos nele para te levar de volta ou só para deixá-la longe dele.
    - Isso me deixa extremamente chateada.
    - Pode deixar. Eu estou tentando fazê-la mudar de ideia.
    - Ou está tentando ganhar minha confiança com isso? – serrei os olhos.
    - Não. – ele disse rindo – Mas está ajudando não está?! Mas devo confessar que gostei de Justin. Ele parece ser uma boa pessoa, trabalha, parece te deixar segura...
    - Ele é ótimo. – disse sorrindo e virando meu olhar para ele que ria ao conversar com minha avó.
    - Sabe...eu tenho mais duas filhas. Ambas são casadas, porém...nunca aprovei os caras. Um é um folgado que não trabalha direito e o outro trabalha, mas não dá atenção suficiente a minha filha. Já Justin...ele trabalha e ainda lhe dá atenção.
    - É...um dia me peguei reclamando de que ele trabalhava muito sendo que  ele sempre me dava atenção. Me senti tão culpada depois.
    - E dá pra ver que ele também gosta muito de você. Sabe o que notei em apenas dois dias? Sempre que ele olha pra você, não importa quando, ele sempre dá um sorriso.
    - Sério? – perguntei.
    - Sim. Quer ver? – ele se virou por um momento – Justin – ele chamou – Qual o esporte que me disse que gostava de fazer mesmo?
    - Basquete e hockey. – ele respondeu para Edward.
    - Ah, obrigada. – Edward disse ainda olhando para Justin.
    Antes de Justin voltar ao que fazia ele me olhou, deu um leve sorriso e depois voltou ao que fazia. Edward começou a rir enquanto se virava para falar comigo.
    - É aquele sorriso? – perguntei sorrindo feito uma boba.
    - Aquele! – ele disse.
    Continua...


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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Happiness. Capítulo 25


    Na hora de dormir, encontrei Justin deitado na cama e encolhido por causa do frio que fazia. Me deitei ao seu lado e me aproximei bastante.
    - Tá com frio? – perguntei.
    - Não. – ele disse irônico.
    - Não tá tão frio assim. – disse.
    - Claro...você passou o jantar inteiro com casaco enquanto eu tive que usar uma blusa sem mangas pra mostrar pra todo mundo que eu sou um louco.
    - Você não é um louco. É o meu gatinho. – disse o abraçando e espalhando beijinhos por seu rosto.
    - Pode...po-pode pegar água pra mim? – ele perguntou – Não quero sair daqui. Estou com muito frio.
    - Tudo bem, amor. – disse e me levantei.
    Fui até a cozinha pegar a água e na volta passei na frente do quarto de minha mãe e de Edward. Parei um momento.
    - Não acha que está exagerando? – perguntou Edward.
    - Não. Aquele garoto é um doido. Imagina só se ele fizer algo a Brooke.
    - Querida, Justin é um garoto legal. Ele parece fazer bem a Brooke. Hoje, no passeio reparei que Brooke parecia ainda chateada com o que acontecia, e quando ela se aproximava ele a abraçava e ela sorria. Ela parece confortável perto dele.
    - Eu não sei. Mas algo me diz que não devo ir com a cara desse menino.
    - Esse “algo” é sua cabeça dura. Você acha que pelo fato de Brooke ter fugido com ele, ele lhe faria mal?
    - Brooke não fugiria daquele jeito.
    - Pelo que você me contou, Brooke tinha 17 anos, estava numa fase rebelde e você estava a forçando a vir para Roma e não iria deixá-la fazer o curso que ela queria.
    Minha mãe ficou muda por um momento.
    - Por favor. Tente aceitar Justin. Não julgue o livro pela capa que você acha que ele tem. – Edward falou.
    Eu voltei rapidamente para meu quarto e fechei a porta.
    - Aqui sua água. – dei o copo para Justin.
    - Que foi? Parece agitada. – ele reparou antes de tomar um gole de sua água.
    - É só que...
    - Que...
    - Que fiquei com frio também.
    - Ah, Brooke, história legal. Me conta mais uma que eu to afim de dormir.
    - É sério!
    - Você não me engana, queijo.
    - Você é muito chato. – disse apagando a luz do abajur que tinha do meu lado, deixando apenas o de Justin ligado.
    - Ok, se não quer contar... Boa noite, princesa. – ele me deu um beijo na cabeça.

    Eu acordei e encontrei a cama vazia. Me levantei e fui ao banheiro. Definitivamente sou horrível quando acordo. Desci e fui em direção a cozinha. Lá encontrei Edward tomando café e lendo jornal.
    - Bom dia. – ele disse sorrindo ao notar minha presença.
    - Bom dia. – respondi e ele pareceu surpreso.
    - Dormiu bem? – ele aproveitou para estender o assunto.
    - Creio que sim. Que horas são? – perguntei.
    - São...onze horas.
    - É...dormi bem sim. – confirmei fazendo ele sorrir – Onde estão todos? – disse me sentando a mesa e pegando o suco que ainda havia lá.
    - Sua avó, sua mãe e Justin foram ao supermercado e para a feira.
    - Hm... – disse finalizando o assunto para comer.
    Ficamos em silêncio durante um momento, até que aparentemente Edward quis aproveitar do meu bom momento para conversar mais.
    - E então...você e Justin vão querer sair hoje?
    - Eu não sei. Quer dizer, seria legal não ficar em casa o dia todo hoje.
    - Bem... – ele se aproximou – Antes de virmos eu dei uma pesquisada para saber sobre a cidade e descobri um lugar ótimo. Um ponto onde todos os turistas visitam por aqui. Achei interessante, podíamos todos ir hoje.
    - Onde é? – perguntei realmente interessada.
    Ele olhou ao redor e disse baixo:
    - Irei te falar, mas não conta para sua mãe. E se quiser não contamos ao Justin também, para fazermos uma surpresa.
    - Nossa...surpresa? O que é? – perguntei agora curiosa.
    - Eu pensei no seguinte: vamos para um restaurante essa noite e jantamos. Ainda estou pesquisando o restaurante. É difícil, tem tantos...
    - Posso ver com Louis. Ele conhece aqui!
    - Ótimo. Então, vamos ao restaurante e logo depois... há um parque aqui que se chama Villa Borghese. É um jardim botânico, que tem fontes, esculturas, alamedas, imitações de templos antigos e etc. De noite fica vazio e tudo iluminado. Então podíamos jantar e logo depois nós íamos para esse parque. Nos separamos, óbvio. Cada casal precisa de um certo espaço. – ele disse tudo animado – O que acha? – ele perguntou.
    - Acho ótimo. – disse – Vou falar com Louis agora sobre o restaurante e depois te falo. – disse me levantando já animada com a ideia.
    Fui até o jardim de minha vó, me apoiei na cerca e gritei Louis. Ele logo apareceu de pijama e com o cabelo todo bagunçado. Eu sorri, pois isso era totalmente fofo.
    - Bom dia. – disse.
    - Bom dia, chatinha. – ele disse sorrindo – Precisa de algo?
    - Nossa... Está fazendo eu me sentir uma interesseira.
    - Não. – ele me abraçou – Não foi minha intenção.
    - Tudo bem. Mas eu realmente preciso de algo. – pedi fazendo ele rir.
    - O que é? – ele perguntou.
    Continua...

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Happiness. Capítulo 24


    Saímos, minha mãe, Edwardêncio, Justin e eu. Fomos conhecer alguns pontos turísticos. Justin pareceu tão fascinado com tudo, como uma criança em uma loja de brinquedos. Ele tirava fotos, me falava curiosidades do lugar, sobre o qual ele já havia ouvido falar. Minha mãe e aquele...cara do qual não tenho mais apelidos para inventar, andavam atrás.
    Teve uma hora que olhei para trás e ambos conversavam baixo e sério. Eu não vou com a cara desse cara. Nem com a da minha mãe agora. Fui atrás de Justin e me agarrei a seu braço.
    - Que foi? – ele perguntou.
    - Nada. – disse e sorri tentando passar confiança.
    Ele sorriu de volta e voltou a andar. Ele tirou minhas mãos de seu braço e passou o braço em volta de mim. Melhor assim. Me sinto mais...protegida.
    No final do passeio fomos a uma sorveteria que eu adorava quando criança. Minha avó sempre levava Louis e eu para lá para tomarmos uma casquinha. Eu pedi o mesmo sabor que sempre pedi e Justin pediu um sabor diferente para experimentar. Não paramos na sorveteria para tomar o sorvete. Ao invés disso fomos tomando ele enquanto voltávamos para minha avó.
    No meio do caminho de volta ouvi a voz de Edwardi chamando Justin. Justin se virou, se afastou de mim e fez meu coração se apertar. Logo depois minha mãe apareceu ao meu lado.
    - Ahn...filha...
    - Que? – perguntei desinteressada.
    - Ainda tem raiva de mim?
    - Não tenho raiva. Graças ao Justin! Devia agradecê-lo.
    - Brooke...acha que eu devia achar isso bom? – ela perguntou.
    - O que quer dizer? E por favor, cuidado! A menos que me queira com raiva de verdade.
    - Esse...esse garoto te influencia assim?
    - Mas o que? – perguntei pasma.
    - Primeiro faz você fugir, depois faz você não ter raiva de mim...
    - Mãe, se liga no que você tá falando. Eu fugi porque eu quis e eu não tenho mais raiva de você porque ele me mostrou que não tenho motivo. Por que não o aceita? Ele é uma pessoa ótima!
    - Brooke...se eu pudesse...
    - Mas você não pode! Não pode mais nada! – disse me afastando com passos rápidos.
    - Brooke. – ouvi Justin me chamar.

    - Amor...o que houve? – Justin perguntou ao chegar ao nosso quarto na casa de minha avó.
    - Justin...quero que me faça um favor. – disse indo em sua direção.
    - Diga.
    Peguei seu braço esquerdo, ergui a manga de seu casaco e deixei a mostra pela primeira vez em que estivemos aqui, o seu curativo do corte no pulso.
    - Deixe a mostra. – disse a ele.
    - O...o que? Tem certeza? Brooke...
    - Faça isso.
    - Brooke, eles...eles podem achar estranhos. Podem achar que sou capaz de te machucar e...
    - Você seria capaz de me machucar depois do motivo desse ferimento. A única pessoa da qual eles podem suspeitar aqui é de mim!
    - Tem certeza, princesa?
    - Absoluta. – disse antes de me afastar.

    No jantar, minha avó havia preparado um peixe com molho. Na mesa havia arroz e salada para acompanhar ao peixe. Eu havia descido antes de Justin, e quando ele chegou, estava apenas com uma blusa de mangas curtas. Ele parecia meio inseguro e entrava devagar na sala de jantar.
    Todos já estávamos sentados a mesa quando ele se sentou. Ninguém notou logo de cara, apenas quando Justin foi se servir. Todos encararam seu curativo. Minha mãe, que não é nada discreta logo perguntou:
    - O que é isso?
    - Ahn...é...um curativo. – Justin disse colocando ambas mãos sobre a mesa.
    - Se machucou agora? – perguntou Edward.
    - Não. – Justin respondeu tranquilo – Faz duas semanas.
    - Nossa, deve ter sido sério. – minha avó notou – O que aconteceu, querido? – ela perguntou.
    - Eu... – Justin abaixou a cabeça por um momento. Olha o que eu estava lhe influenciando a fazer – Eu me cortei. – ele disse sem olhar para ninguém.
    Por um momento todos fizeram silêncio. Pareciam chocados e totalmente surpresos.
    - Foi minha culpa. – eu disse.
    - Brooke, não foi... – Justin ía falar.
    - Foi sim, Justin. – eu lhe cortei – Deixa que eu explico. – pedi ganhando a atenção de todos na mesa – Justin e eu tivemos uma briga muito feia. Foi um desentendimento. Eu...ao invés de ouvir o Justin se explicando, preferi...falar algo para ele que foi interpretado de maneira errada. Eu...pedi para ele se afastar, me esquecer e...morrer. – disse só notando agora que contar aquilo me causava dor – Aí...Justin o fez.
    - Não foi sua culpa, Brooke. Eu...odeio quando diz isso. – Justin disse chateado – Como você disse foi um desentendimento...dos dois lados. Não foi sua intenção fazer com que eu fizesse essa loucura.
    - Querido... – minha avó chamou a atenção de Justin – Essa história é realmente uma loucura, mas nunca mais faça isso de novo.
    - Tudo bem. Não vou. – Justin confirmou com um leve sorriso.
    Olhei para minha mãe e ela encarava sua comida enquanto mastigava. Espero que agora ela perceba o que Justin e eu realmente sentimos um pelo outro.
    Continua...

domingo, 2 de setembro de 2012

Happiness. Capítulo 23


    - Sim. Eu sou arquiteto. – Justin disse orgulhoso com o seu amado trabalho.
    - Nossa. Boa escolha. – Edinilson disse como se soubesse alguma coisa.
    - É. Eu adoro meu trabalho. É algo do qual eu gosto de trabalhar e ainda ganho por isso.
    - E você Brooke? – Edwaratazana perguntou tentando fazer amizade.
    - Ela começou a trabalhar esse ano em uma Maison. – Justin respondeu sabendo que iria deixar Edu, Dudu e Edu no vácuo – Sinceramente...acho essa profissão da Brooke estranha. – ele me provocou.
    - Como assim? – me virei pra ele.
    - Ah...você sabe que eu preferia você em casa no fogão fazendo meu espagueti. – ele disse rindo.
    - Isso é machismo. – disse o batendo enquanto ele ria.
    - Vem cá. – ele me abraçou prendendo minha cabeça contra seu peito – Você sabe que eu to brincando.
    - Brooke sempre diz o quanto adora provocá-la. – minha avó comentou sorrindo.
    - Vocês já tentaram? É divertido! Ela fica toda envocadinha. – ele apertou minha bochecha.
    - Há-há. – disse voltando a comer minha lasanha.
    - É verdade. – Louis disse entrando na cozinha – Eu adorava jogar lama nela quando éramos crianças, porque ela ficava nervosinha e começava a jogar lama em mim também.
    - Aí começava uma guerra de lama e meu quintal ficava todo sujo. – minha vó disse me fazendo rir.
    - E quem limpava? – minha mãe perguntou me fazendo rir de novo, pois lembrar desse fato era divertido.
    - Eu joguei pedra na cruz. Todo mundo gosta de me provocar. – disse com um tom sofredor.
    - Louis jogo lama em mim. – Louis me imitou.
    - Justin para de brincar com minhas tintas. – Justin me imitou.
    - Vó, o Louis tá rindo de mim. – Louis me imitou.
    - Justin, para de rir de mim. – Justin me imitou.
    Todos na mesa começaram a rir e eu tive de rir também.
    - Isso é tão injusto. – disse baixando o olhar e ganhando um abraço de Justin, que ainda ria.
    Todos pararam de rir, mas ainda sorriam. O clima tinha 
melhorado e agora eu queria participar dele.
    - Mas, então...a Brooke...desenha. – disse Justin para me provocar de novo.
    - Não. Eu desenho croquis! É diferente. E você que desenha formas geométricas?
    - Não são formas geométricas. São plantas de lugares onde pessoas trabalham, vivem e etc. Se o meu “desenho” não existisse, você trabalharia e moraria ao ar livre.
    - Se o meu “desenho” não existisse, todos nessa mesa estariam pelados.
    Justin olhou ao redor e depois disse:
    - Ok, você ganho! – todos na mesa riram.
    - Arrr...que visão infeliz! – disse Louis abaixando a cabeça e tampando os olhos com uma das mãos.
    Aquele almoço foi um dos mais divertidos que tivemos. Isso foi esquisito pelo fato de que eu havia acabado de fazer um drama por causa da separação de meus pais. Após o almoço fomos para os quartos. Justin tirou o sapato e se deitou na cama. Quando me deitei Justin me puxou para ele e começou a me acariciar e a cantarolar. Eu adorava quando ele fazia aquilo. Me relaxava e me deixava mais...feliz.
    - Meu amor... – ele chamou.
    - Sim.
    - Vamos sair está tarde com sua mãe, né?!
    - Justin...por favor... Eu ainda estou meio chocada com tudo e...
    - Por favor. Vamos ficar uma semana aqui, você tem que aproveitar o tempo que tem com sua mãe. E além do mais...eu tenho que conquistar a confiança dela.
    - Já não conquistou?
    - Não. Sei que não! Ela tem algo contra mim. Eu sei que ela não quer me aceitar.
    - Tem certeza? Ela me parece...
    - Certeza. E por mais que eu esteja errado, todo cuidado é pouco. Não quero que essa mulher te tire de mim!
    - Ela nunca NUNCA vai tirar você de mim!
    - Todo cuidado é pouco. – ele me abraçou mais forte – Você é tudo que tenho, Brookeijo.
    - Você também é tudo que tenho, bebê. O que seria de mim sem você?
    - Sei lá. Não tem como saber. As vezes você seria até mais feliz.
    - Impossível. Só consigo me imaginar sem emprego, sem ao menos ter feito a faculdade que eu queria, sem ninguém por perto além da minha mãe e...sofrendo por causa do falta que meu pai me faria.
    - Ou...
    - Ou nada, Justin. Garoto chato. – fiz ele sorrir – Eu sou muito feliz com você! – deitei minha cabeça em seu peitoral e ele começou a afagar meus cabelos.
    - Descanse. Descanse que o dia só está começando. – ele disse antes de me dar um beijo na cabeça.
    Continua...

P.s.: Minhas provas acabaram semana passada e essa semana vou apresentar meu seminário de filosofia. Isso tudo quer dizer que talvez na semana que vem vou postar mais dias. Desculpe pela ausência, beliebers. Besitos ;*