Peguei seu
pulso esquerdo em minha mão.
– Ta vendo isso aqui? – lhe mostrei seu curativo no pulso – Foi a maior prova de amor que alguém já fez por mim em toda a minha vida. E não há prova mais forte que essa aqui. Você tentou se matar por minha causa. Eu sei e tenho certeza que você me ama assim como eu te amo.
- Por falar nisso temos uma conversa pendente. – ele disse sério – Eu ainda não lhe expliquei toda aquela história.
- Justin...
- Eu sei que você tá tentando fugir disso, mas um dia você vai ter que parar para ouvir.
- Eu prefiro não falar nisso.
- Não precisa falar. Como eu disse, só escute.
Respirei fundo. Eu realmente preferia deixar essa história pra lá, enterrá-la, esquecê-la, mas sei que Justin não vai deixar isso acontecer até se explicar.
- Tudo bem. – disse enfim.
Ele me explicou direitinho tudo o que aconteceu antes, durante e depois do acidente. Como ele e aquela menina tinham se conhecido, sobre o porque de ela não ter culpa, o porque de ele também não ter culpa e etc. Era uma história aceitável. Eu tentava duvidar de alguns pontos, mas confio plenamente nele.
- Acredito em você. – disse – Pronto? Já se explicou, eu aceitei, agora vamos voltar para o assunto inicial.
- Quer mesmo ir pra Roma? – ele perguntou.
- Justin, é minha mãe. Não sente falta da sua?
- Claro que sinto, mas...
- Tudo bem que sua mãe não lhe fez nada como a minha fez, mas ela continua sendo minha mãe. Eu a amo. Eu sinto falta dela.
- Eu tenho tanto receio.
- Eu sei, meu amor, mas precisa confiar em mim.
- Eu confio em você. Não confio em sua mãe.
- Você nem a conhece.
- Mas já soube de muita coisa dela por você. Essa mulher é uma controladora.
- Justin, confia em mim.
- Eu já disse que confio.
- Não. Você tem que confiar que eu não vou cair em qualquer coisa que minha mãe fale, porque o que sinto por você é amor e confiança.
Ele parou por um tempo me olhando, respirando, pensando. Eu esperava em silêncio.
- Vou para o trabalho amanhã e vou ver o que posso fazer. – ele disse por fim.
- Vai trabalhar amanhã? – perguntei indignada.
- Vou.
- Justin você está de repouso.
- Brooke, eu estou bem. Aquele médico estava exagerando. Não quer dizer que eu deva ficar que nem uma múmia deitado o dia todo nessa casa.
- Repouso significa ficar quieto. Não significa trabalhar.
- Eu vou trabalhar e ponto final. – ele disse e se levantou.
Fui atrás dele, que foi até a cozinha para deixar seu prato e para tomar um copo de suco.
- Justin. Eu não estou nada afim de brigar com você. – disse brava.
- E você acha que eu estou? – ele levantou o pulso – O que senti fisicamente com esse corte nem se compara a dor que sinto ao brigar com você. – ele deixou o copo dentro da pia e antes de voltar pro quarto disse – Eu vou.
Ele fez meu sangue ferver. Que garoto teimoso. Ele não vai!
Lavei a louça e arrumei a cozinha. Quando estava prestes a sair da cozinha algo me chamou a atenção. Olhei pro lado, no canto da bancada e vi a mancha de sangue no chão. Peguei um pano e um produto de limpeza. Me ajoelhei e comecei a limpar o sangue seco no chão.
Enquanto eu passava o pano molhado na mancha, o sangue ia se dissolvendo e indo para o pano. Quando terminei de limpar toda a mancha eu larguei o pano de molho em um balde e resolvi dormir, pois tenho de trabalhar amanhã por ter faltado três dias. Imagine se eu tivesse faltado mais os dias em que estive na casa de Ashley. A minha chefe me mataria.
Quando cheguei ao quarto vi Justin já dormindo na cama. Me troquei, escovei os dentes e me deitei ao seu lado. Essa foi a única noite onde não dormimos abraçados ou ao menos próximos um do outro.
– Ta vendo isso aqui? – lhe mostrei seu curativo no pulso – Foi a maior prova de amor que alguém já fez por mim em toda a minha vida. E não há prova mais forte que essa aqui. Você tentou se matar por minha causa. Eu sei e tenho certeza que você me ama assim como eu te amo.
- Por falar nisso temos uma conversa pendente. – ele disse sério – Eu ainda não lhe expliquei toda aquela história.
- Justin...
- Eu sei que você tá tentando fugir disso, mas um dia você vai ter que parar para ouvir.
- Eu prefiro não falar nisso.
- Não precisa falar. Como eu disse, só escute.
Respirei fundo. Eu realmente preferia deixar essa história pra lá, enterrá-la, esquecê-la, mas sei que Justin não vai deixar isso acontecer até se explicar.
- Tudo bem. – disse enfim.
Ele me explicou direitinho tudo o que aconteceu antes, durante e depois do acidente. Como ele e aquela menina tinham se conhecido, sobre o porque de ela não ter culpa, o porque de ele também não ter culpa e etc. Era uma história aceitável. Eu tentava duvidar de alguns pontos, mas confio plenamente nele.
- Acredito em você. – disse – Pronto? Já se explicou, eu aceitei, agora vamos voltar para o assunto inicial.
- Quer mesmo ir pra Roma? – ele perguntou.
- Justin, é minha mãe. Não sente falta da sua?
- Claro que sinto, mas...
- Tudo bem que sua mãe não lhe fez nada como a minha fez, mas ela continua sendo minha mãe. Eu a amo. Eu sinto falta dela.
- Eu tenho tanto receio.
- Eu sei, meu amor, mas precisa confiar em mim.
- Eu confio em você. Não confio em sua mãe.
- Você nem a conhece.
- Mas já soube de muita coisa dela por você. Essa mulher é uma controladora.
- Justin, confia em mim.
- Eu já disse que confio.
- Não. Você tem que confiar que eu não vou cair em qualquer coisa que minha mãe fale, porque o que sinto por você é amor e confiança.
Ele parou por um tempo me olhando, respirando, pensando. Eu esperava em silêncio.
- Vou para o trabalho amanhã e vou ver o que posso fazer. – ele disse por fim.
- Vai trabalhar amanhã? – perguntei indignada.
- Vou.
- Justin você está de repouso.
- Brooke, eu estou bem. Aquele médico estava exagerando. Não quer dizer que eu deva ficar que nem uma múmia deitado o dia todo nessa casa.
- Repouso significa ficar quieto. Não significa trabalhar.
- Eu vou trabalhar e ponto final. – ele disse e se levantou.
Fui atrás dele, que foi até a cozinha para deixar seu prato e para tomar um copo de suco.
- Justin. Eu não estou nada afim de brigar com você. – disse brava.
- E você acha que eu estou? – ele levantou o pulso – O que senti fisicamente com esse corte nem se compara a dor que sinto ao brigar com você. – ele deixou o copo dentro da pia e antes de voltar pro quarto disse – Eu vou.
Ele fez meu sangue ferver. Que garoto teimoso. Ele não vai!
Lavei a louça e arrumei a cozinha. Quando estava prestes a sair da cozinha algo me chamou a atenção. Olhei pro lado, no canto da bancada e vi a mancha de sangue no chão. Peguei um pano e um produto de limpeza. Me ajoelhei e comecei a limpar o sangue seco no chão.
Enquanto eu passava o pano molhado na mancha, o sangue ia se dissolvendo e indo para o pano. Quando terminei de limpar toda a mancha eu larguei o pano de molho em um balde e resolvi dormir, pois tenho de trabalhar amanhã por ter faltado três dias. Imagine se eu tivesse faltado mais os dias em que estive na casa de Ashley. A minha chefe me mataria.
Quando cheguei ao quarto vi Justin já dormindo na cama. Me troquei, escovei os dentes e me deitei ao seu lado. Essa foi a única noite onde não dormimos abraçados ou ao menos próximos um do outro.
- JUSTIN. – gritei o assustando e fazendo com que ele deixasse a faca cair.
- Que foi? – ele perguntou assustado e levando as mãos ao alto, fazendo eu reparar que na outra mão havia um grande pedaço de queijo.
- É...na-nada. – disse envergonhada.
Ele me olhou estranho e depois pegou a faca novamente.
- Quer queijo? – ele perguntou.
- Não, obrigada. – disse.
- Vai comer o de sempre? – ele perguntou.
- Vou. – disse.
- Aqui. – ele me passou um prato com torradas com aparência quentinha e com uma grossa camada de geléia de framboesa.
Sorri, peguei o prato e lhe dei um beijo na bochecha. Me sentei a mesa e ele logo se juntou a mim para tomar o café. Enquanto eu comia minhas torradas Justin comia um prato com ovos mexidos, queijo e bacon. Comemos em silêncio e isso me deixou mal, pois não era o que costumávamos fazer.
Quando terminamos o café o Justin foi direto para a mesa onde ele costumava trabalhar. Eu não iria falar nada. Fui para o quarto e peguei minha bolsa para ir ao trabalho. Quando eu sai do quarto o encontrei abrindo a porta para sair. Ele se virou para me olhar e eu não sabia como estava minha expressão, mas só sei que mexeu com ele. Ele veio até mim, passou a mão em meu rosto e disse:
- Eu to bem. Eu vou ficar bem. E se qualquer coisa acontecer eu vou te telefonar. É o primeiro número da lista. É só apertar em “Brookeijo”. – ele me fez sorrir levemente.
- Promete? – perguntei.
Continua...
lindoooooo,como sempre né
ResponderExcluireu nem sempre comento,pq sempre leio correndo..mas só pra constar,amo suas historias,sao sempre muito lindas..parabens
AWNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN "BROOKEIJO" AAAAAAAAAAAH JUSTIN SEU FOFOLETE ! CONTINUA PELO BIEBER AMADO !
ResponderExcluirAí que lindo .. ^^ kk' Mas o Justin é um teimoso mesmo .. Não era pra ele ir trabalhar ... u.u Agora ele vai ver a loiro no trabalho *O* .. Oque ele vai dizer quando ver ela? CONTINUAAAAAAAAAAAAAAAA
ResponderExcluirBrookeijo *---* Amei essa parte kkkkkkk
ResponderExcluirto adorando amor. beijos!