quarta-feira, 4 de maio de 2011

Love me. Capítulo 22.


     (Justin narrando)
     -Dá pra parar de ser ignorante? – eu disse.
     -EU QUE SOU IGNORANTE? – ela gritou.
     -VOCÊ NÃO ENTENDE. VOCÊ NÃO É FAMOSA E NÃO VAI ENTENDER O QUE EU ESTOU PASSANDO AGORA E O PORQUE DE EU TER FEITO ISSO.
     -ENTÃO VAI NAMORAR UMA FAMOSA.
     -NÃO.
     -POR QUE NÃO? ELA VAI TE ENTENDER.
     -MAS EU NÃO AMO NENHUMA FAMOSA. EU AMO VOCÊ.  DÁ PRA ENTENDEER PELO MENOS ISSO?
     -Ahh... santa paciência.
     -O QUE EU TENHO QUE FAZER PRA VOCÊ PARA COM ISSO?
     -FALAR A VERDADE TALVEZ. PARAR DE ME ESCONDER DO MUNDO... QUE TAL?
     -CINDY, NÃO É SIMPLES ASSIM. EU...
     Meu telefone tocou. Eu parei e atendi. Era Scooter, o meu empresário. Eu teria que ir agora para New York fazer um mini-show no Central Park, pois era aniversário da cidade. O avião sairia daqui a uma hora, então eu teria que ir agora para casa me preparar. Mas não podia ficar brigado com a Cindy, isso poderia só piorar as coisas. Eu olhei na direção dela e agora ela já estava um pouco longe. Eu saí correndo em direção à minha casa e enquanto eu corria, tive uma idéia. Eu cheguei em casa, peguei uma mochila e coloquei algumas roupas. Peguei meu telefone.
      - Alô. Sou eu, Justin.
     (Cindy narrando)
     Olhei para trás e não vi mais o Justin. Ele desistiu? Ok, não me importo. Senti uma lagrima cair, limpei e pensei sou mais forte que isso. Fui pra casa e já eram 13h. O tempo passou e eu nem vi. Entrei em casa e na entrada vi meu pai todo sorridente pra mim. Ele disse:
      - Tenho uma surpresa.
      - Sério? O que? – perguntei curiosa.
      - É uma surpresa, você não pode saber. Vá arrumar sua mala.
      - O que? Mala? Vamos pra muito longe? Porque eu e Justin acabamos de ter uma briga e acho que não seria conveniente eu desaparecer do nada.
      
- Não tem problema. Você volta amanhã mesmo. E só vai você. Agora suba e arrume suas coisas.
      - Ahh... tudo bem.
      Subi e arrumei minha mala. Peguei poucas coisas já que eu estaria de volta amanhã. Acho que uma viagem não seria nada mal. Eu e Justin precisamos pensar um pouco sobre nossos erros. No caso de hoje, sobre os erros dele. Eu imaginava que o mundo já sabia do nosso namoro. Mas sou muito tonta pra achar isso. Não havia paparazzis, nem notícias e etc. Mas vou me esquecer disso tudo, vou viajar e relaxar. Desci com minhas coisas e meu pai me levou até o aeroporto.  Ele fez o check-in e me entregou a passagem.
      
- Pai, pra que isso tudo? Qual o motivo dessa viagem repentina? E ainda vou sozinha? O que está acontecendo? - eu perguntei curiosa .
       - Minha filha... você passa tempo demais com aquele rapaz. Você deve viajar e esquecer um pouquinho dele. Olha tá aqui o hotel e é só você chegar lá e falar que seu quarto está reservado em nome de “Chandler Bing”. – ele me passou uns panfletos.
       - Chandler? Não é aquele personagem de Friends? Mas por que você não deu o seu nome?
       - Você faz perguntas demais. Vai lá e boa viagem. Compre uma camiseta pra mim.
       - Ok. – eu ri da pressa dele.
       Tinha algo errado, mas não vou ficar quebrando a cabeça com aquilo tudo. Vou relaxar e aproveitar a viagem de última hora.
       (Justin narrando)
       Entrei no jatinho particular. Não tirava Cindy da cabeça. Ela era tão ignorante, cabeça dura, linda, carinhosa e... argh. Eu a amo tanto. Mas eu tinha certeza de que iríamos nos reconciliar de novo. Eu a amo e sei que ela me ama também. Eu acabei dormindo e um tempinho depois nós chegamos. Fui para o hotel me preparar para o mini-show e depois fui para o Central Park.
       (Cindy narrando)
       Cheguei e fiquei impressionada com tudo. Eu fui para o hotel que era puro luxo e entrei para fazer o Check-in.
       - Reservado em nome de quem? – disse a moça da recepção.
       - Hann.. Chandler Bing.
       - Ok. Aqui estão as chaves.
       Eu peguei as chaves e fui para o quarto e ao entrar nele fiquei impressionada. Era um super mega quarto luxuoso. Eu deixei minhas coisas lá e como estava com fome eu resolvi descer. No saguão eu andava distraída olhando para tudo e para todos como se fossem estranhos. Até que esbarrei em uma menina.
       - Ahh. – ela caiu no chão.
      
- Minha nossa. Me desculpe. Eu não estava prestando atenção. – eu estendi minha mão para ajudá-la a se levantar.
       - Tudo bem. – ela se levantou. – Sou Caitlin.
       - Prazer em conhecê-la. Sou Cindy. – eu disse a cumprimentando.
       - Está sozinha aqui no hotel? – ela perguntou.
       - Sim. – eu respondi.
       - Ahh, eu também. Sabe... eu estava indo dar um passeio por aí. Está tendo um festão na cidade. Quer vir?
       - Ahh... tudo bem. – eu acompanhei Caitlin.
       Nós saímos do hotel e fomos ao parque. Lá estava lotado de pessoas e no centro do parque havia uma pequena estrutura de palco e em cima dele estava Taylor Swift. Eu fiquei de boca aberta, pois eu simplesmente amava a Taylor Swift. As músicas dela são lindas e eu adorava a todas. Me aproximei do palco junto a Caitlin. Ela me puxou para a frente do palco. Taylor terminou de cantar e eu fiquei super ansiosa para ver a próxima apresentação.
A música começou:
        Whoa Whoa Whoa oh
          You know you Love me”
       
Ahh não.
Não mesmo. Não estou acreditando naquilo. O que ele estava fazendo aqui? Eu tentei sair de lá, mas Caitlin me puxou e disse:
        - Que foi? Não gosta do Justin Bieber? – ela perguntou.
        - Não é isso. É que...
       
- Fica aqui. Não me deixa sozinha. – Caitlin disse fazendo bico.
        -Tudo bem. - sorri sem vontade.
       
Eu fiquei ali, mas nem sequer olhei para ele. Não queria que ele soubesse que eu estava ali. Então um homem moreno e alto veio até mim e disse:
        - Senhorita, poderia me acompanhar?
        - O que? Por que? – eu perguntei com medo.
        - Venha por favor. – ele disse.
        Eu olhei assustada para Caitlin e ela sorrindo fez que sim com a cabeça pedindo para que eu fosse com ele. Eu fui, mas mesmo assim com medo e assustada. Eu não conhecia aquele cara e do nada ele pede para eu acompanhá-lo? Estava preparando meu karatê não existente para caso algo acontecesse.
Até que quando percebi...
        Continua...

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