sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Mine. Capítulo 17


    (Justin narrando)
    - Droga! – praguejei batendo no volante do carro.
    Fui muito grosso com ela. Muito frio. Não era pra ser assim. Era pra ser indolor pra ela, mesmo que fosse doloroso pra mim, mas...ela estava agindo de maneira difícil. Eu tinha que fazer algo para que ela parasse. Era melhor que aquilo acabasse rápido para que não tivéssemos que sofrer assim.
    Pensei em telefonar, mas isso só acabaria com tudo que fiz. Só sabia que minha maior vontade era de sair desse carro e voltar correndo para ela e dizer “Eu menti! Eu te amo!”. Mas, pensando bem, ontem ela nem falou comigo direito, apenas disse “Vou embora. Amanhã a gente conversa.” Não tem sentido ela ter sido tão indiferente comigo ontem e hoje ter saído de casa se pondo na frente de meu carro.
    Esquece Justin! Você conseguiu a Daphne, que é uma garota incrível, então pode conseguir uma garota tão boa quanto.

    Hoje faz uma semana que não vejo nem converso com Daphne. Tudo que faço é pensar nela. Ela provavelmente é a garota mais doce que já conheci. Será que ela pensa em mim da maneira que eu penso nela? Talvez não, pelo fato do que eu havia dito a ela quando fui terminar. Ela deve pensar em mim como um monstro.
    Até hoje tenho peso na consciência por tudo que lhe disse. Eu não queria que ela fosse embora tendo como última lembrança aquele dia. Isso foi o que me deu força para me levantar, pegar meu casaco e ir atrás dela. Sei que provavelmente vou estragar tudo e posso até nos fazer sofrer mais. Mas quero que ela saiba da verdade que sinto.

    Fui até o apartamento dela e toquei sua campainha. Ninguém havia atendido. Bati na porta forte umas quatro vezes e nada. Um senhor passava pelo corredor e possuía correspondências em suas mãos que tremiam ou pelo frio ou pela idade que ele tinha.
    - Senhor, trabalha aqui? – perguntei.
    - Sim, posso lhe ajudar? – ele pergunta educadamente.
    - Sim, por favor. Havia uma garota nesse apartamento, certo?
    - Sim, mas ela se mudou.
    - Se mudou? Quando? – pergunto, agora, aflito.
    - Ela se mudou no início dessa semana. – o senhor me alertou o quanto eu estava atrasado.
    - Ah, então...obrigado.
    Como assim? Ela havia dito que seria até no máximo mês que vem. O que a fez mudar de ideia? Duh...eu! Talvez eu te falado com ela daquela maneira tenha feito ela mudar de ideia. O que ela teria aqui nessa cidade? Apenas a faculdade e a lembrança de um garoto que a fazia chorar.
    Eu havia pegado meu carro e dirigido até meu trabalho. Lá, eu encontrei meu chefe e comecei uma conversa amigável e um tanto rápido.
    - Quero saber se o senhor está satisfeito com meu trabalho. – vou direto ao ponto.
    - Claro! É um jovem responsável, trabalha, não falta o trabalho a toa...lhe admiro e...
    - Quando foram minhas últimas férias? – pergunto o interrompendo.
    - Acho que ha dois anos atrás.
    - Será que posso tirar férias agora?
    - Ahn...
    - Preciso de um mês.
    - Um mês? – meu chefe pergunta espantado.
    - Sim. – continuo sério e permaneço assim para que ele me leve a sério.
    - Tudo bem, então. – ele fala estranhando, mas me libera.
    Dirijo rápido até minha casa e faço as malas para um mês. Pego meu telefone e telefono para Daphne uma, duas, dez vezes ao todo. Ela não me atende e ela tem razão de fazer isso, mas preciso me comunicar com ela para conversarmos. Eu só sei a sua cidade, mais nada.
    Vou até o aeroporto e compro minha passagem. Logo depois me dirijo até uma cafeteria que possuía uma banca. Na cafeteria eu peço um café e na banca saio a procura de um mapa. Eles não tinham muitos mapas ali pelo fato de estarmos num aeroporto, onde as pessoas costumam planejar suas viagens sem precisar de mapas e etc. Resolvo então fazer uma pesquisa pelo celular, pego um mapa da cidade de Daphne e começo a fazer pesquisas. Pesquiso faculdades, lugares muito visitados por seus moradores, um hotel bom onde eu possa ficar e onde eu poderia alugar um carro.
    O voo é cansativo, até porque ela mora em uma cidade que fica em outro país. Mas enquanto viajo faço planos para ver onde posso encontrá-la. Enquanto faço esses tais planos começo a pensar em como seria nosso reencontro. Talvez eu ganhe um sorriso e um abraço apertado, um beijo talvez, ou até mesmo um tapa na cara antes de qualquer demonstração de afeto. Porém, começo a imaginar no contrário. E se eu chegar lá e ela me desprezar e não quiser me escutar? Ela pode até me banalizar por largar tudo em minha cidade para procurá-la e pedir desculpas, em vez de apenas ligar e mandar uma mensagem, embora as últimas opções fossem impossíveis.
    Essa reflexão fez com que eu me tocasse e percebesse que eu não estava apenas viajando para me desculpar. Estava viajando para ir atrás da minha garota, e trazer ela de volta para mim. Essa semana sem ela foi extremamente torturante. Estava acostumado com suas carícias, beijos, sorrisos e café, é claro. Comecei a me lembrar do nosso primeiro encontro. Por mais que ela tenha adorado, eu ainda sinto vergonha de ter a levado para jogar e comer pizza. Foi divertido. Sair de um lugar infantil à meia-noite não era para os fracos.
    Quer saber? Isso tudo vai voltar. Eu vou reencontrá-la, demonstrar meu arrependimento e fazer de tudo para que voltemos a ficar juntos, por mais que fiquemos longe um do outro.
    Continua...

3 comentários:

  1. AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAWWWWWWWWWWWWWWWWNNNNNNNNNNN QUE LINDO MAN ! CONTINUA PELO BIEBER AMADO ! PERFEITO DEMAIS !

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  2. nooooooooooooossa que otimo que voce voltou!!!!!! eeee estou adooorando muito... e bieber radical já correndo logo atras.. AMANDO!!

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  3. Aaaaaaaaaaawwwnnnnnnn q fofo dude.
    Ta,perfeitoooooooooooooo!
    #Bárbara

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