(Justin narrando)
Aproveito que hoje estou mais
descansado e resolvo voltar a procurar nas faculdades. Vou atrás das duas que
restaram e dou a mesma desculpa de que sou um aluno novo. Na primeira não
encontrei Daphne e na segunda... Bem, eu estava na segunda e última faculdade e
quando visitei o campus e não encontrei Daphne fiquei derrotado, até ouvir um
“Psiu” próximo. Olhei ao redor e vi a secretária bonitinha da recepção. Me
aproximei dela.
- Olha, a eles você engana, mas a mim
não. – ela disse brincando com um lápis que tinha em sua mão.
- O-o que? – perguntei com medo do
que ela poderia fazer. Fui descoberto.
- O que você quer aqui na faculdade,
gracinha? – fico a olhando hesitante sobre o que fazer, então ela me acalma –
Não vou lhe entregar. Pode me contar!
- Bem...eu...eu tinha uma namorada, e
a gente terminou e ela voltou pra sua cidade, que é aqui. Então eu vim atrás
para falar com ela, só que ela não atende o celular, então tenho que procurá-la
na cidade.
- Mas que romântico. – a secretária
se encanta.
- É...romântico, porém doloroso.
- Acho que posso te ajudar. – ela diz
fazendo eu abrir um enorme sorriso.
Ela acessou a lista de estudantes da
faculdade e começamos a caçar o nome de Daphne. Várias Daphnes, mas nenhuma era
a certa. Procuramos mais de uma vez e nada. Agradeci a secretária e decidi ir
embora dali. Eu ainda tenho onde procurar.
Hoje rodei pelas áreas de lazer da
cidade. Shoppings, o parque da cidade, alguns restaurantes, até que me cansei.
Sempre soube que não seria fácil encontrá-la, porém, não ter nenhuma pista dela
me desanima demais. Já era de noite, então decidi entrar em um barzinho que
havia perto do hotel.
Eu pedi uma cerveja e algumas
batatinhas para comer enquanto bebia. Enquanto eu esperava, um senhor, que
aparentava ter uns 50 anos chegou e se sentou ao meu lado na bancada. Ele pediu
um chope e nada além disso. O único barulho no bar era das pessoas sentadas nas
mesas atrás de mim, até que esse senhor perguntou com um ar um tanto curioso:
- Quantos anos você tem, criança?
- Tenho 21. – disse me virando um
instante para respondê-lo.
- Ah...não é mais uma criança. – ele
comentou.
- Isso é bom. – respondi.
- Bom? Por que? Por causa das
garotas?
- Não. Porque minha aparência está me
ajudando na minha missão aqui nessa cidade.
- Hm, então não é da cidade? – ele
perguntou – Por que está aqui?
- Não sou nem do país. Estou aqui
atrás da minha garota.
- Saiu do seu país por causa de uma
garota?
- Sim. Ela estava estudando em minha
cidade e teve de voltar para cá. Mas quando ela foi embora eu fui um idiota com
ela. Então eu vim para cá para pedir desculpas e para conquistá-la novamente.
- Garoto, na minha época, os garotos
pensavam como você, mas não chegavam nem perto de botar em ação tudo que eles
queriam.
- Acho que os garotos da sua época
não eram doidos.
- Ah, eles eram. Eu era um. Você é a
prova viva de que ainda existem garotos românticos nesse mundo onde quem pegar
mais ganha. – ele riu.
Nossos pedidos chegaram e nós
começamos a conversar. Pedimos mais bebida e mais comida enquanto
conversávamos. Acho que é a primeira vez que consigo levar um papo com um cara
mais velho como se ele fosse um amigo. O nome dele era Stuart e por mais que as
pessoas com a idade dele parecem ser chatas, ele é um cara bem legal. Acho que
é um dos únicos adultos que não me criticariam por fazer o que fiz. Mas ele não
me julga por já ter amado do jeito que estou amando Daphne.
No total eu bebi duas cervejas e dois
chopes, Stuart bebeu cinco chopes e dividimos três porções de batatas fritas. O
papo que tive com ele me deu coragem para não desistir ou ao menos pensar
nisso. Nos despedimos e fui para o meu hotel.
Não me sentia bêbado, mas sabia que
poderia sentir uma leve dor de cabeça amanhã de manhã. Foram apenas duas
cervejas e dois chopes, mas não sou forte para beber. Dormir não foi difícil,
até porque eram 23 horas e eu havia passado o dia inteiro fora. Antes de
dormir, reparei que meu celular possuía algumas chamadas não atendidas de minha
mãe. Preferi ligar para ela amanhã, pois não sei como, mas sabia que ela ia
perguntar “Por que você fez isso? Você bebeu?” e como meu estado atual era esse
e eu não gosto de mentir pra ela, preferi ligar amanhã.
Acordei, como previ, com uma leve dor
de cabeça, mas algo totalmente suportável. Tomei meu café da manhã e me dei a
manhã de folga. Após tomar o café e assistir TV durante toda a manhã, resolvi
ligar para minha mãe.
Ela estava totalmente preocupada
comigo. Primeiramente, ela me encheu de perguntas, sem me dar tempo de
responder a alguma delas. Após se acalmar eu expliquei tudo para ela e lhe dei
segurança de que estava bem.
- Vale fazer tudo isso por causa
dessa garota?
- Ué mãe, você não queria que eu me
casasse? Estou a caminho de reencontrar a garota que possa no futuro lhe dar o
prazer de ser sua nora.
No fim das contas ela resolveu
entender que eu amava Daphne e me deixou sem mais perguntas. Depois desse
telefonema, tomei um banho e resolvi sair novamente.
(Duas semanas depois)
Só mais uma semana. Só tenho mais uma
semana para achar Daphne. E nada da Daphne. Eu não vou desistir agora, pois não
fiquei aqui durante boa parte de um mês a procurando para desistir agora. Vou
procurar até o último dia.
Continua...
AWNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN QUE LINDO *------* NÃO VEJO A HORA DELES SE ENCONTRAREM ! CONTINUA PELO BIEBER AMADO !
ResponderExcluirOMG que lindo! Bem que o Stuart poderia ser o pai da Daph, ai eles se encontram de novo e ele convida o Justin pra ir na casa dele. Chegando lá PÁ! Daphene. Ok, só um devaneio meu, faço como quiser que será perfeito! Continua.
ResponderExcluirMariana Silva
AMOOOOOOORE VC GANHOU UM SELINHO NO MEU BLOG PASSA LÁ PRA RESGATAR ELE E VER AS REGRINHAS http://brasileiraslovesbieber.blogspot.com.br/2012/11/selinho.html ELE ESPERA POR VOCÊ KKKK BJS
ResponderExcluirOwnnnn o juss e um fofooooo! Dorey o capituloooo!
ResponderExcluir#Bárbara