Não acredito no que acabei de dizer. Ele parou de andar. Eu queria enterra minha cabeça agora. Eu o soltei e me afastei uns 5 passos. Ele se virou com um leve sorriso no rosto.
- Ama? – ele perguntou.
Eu estava sem reação. Várias coisas começaram a se passar pela minha cabeça. Eu estava a ponto de desmaiar. Então me virei e saí correndo dali. Essa foi a reação mais tosca de todas, mas tenho meus motivos. Da última vez que disse “eu te amo” para um garoto a coisa não ocorreu muito bem, imagina agora, no primeiro dia de namoro. Estamos namorando a o que? Três horas?
Eu estava atravessando a rua quando minha mão foi puxada.
- Daphne... – ele foi interrompido.
- Eu não te amo, ok?! – novamente me esqueci de medir palavras.
Ele me olhou meio triste, mas depois pareceu confuso. Seu olhar mudou de direção por várias vezes enquanto eu entrava em desespero. Ele recuou um passo, mas após isso não se moveu mais.
- Eu não sei o que fazer. – ele disse em tom baixo e parecendo falar consigo mesmo.
- Justin, eu...
- Espera. – ele pediu e depois de um minuto ele continuou – Daphne o que sente por mim? – ele perguntou sério – Porque, sinceramente, não quero namorar uma pessoa que ao menos sente qualquer coisa por mim e...
- É amor. – entreguei logo o jogo antes que este piorasse – Só tenho certeza de que estou apaixonada. Agora eu disse que te amo, não era mentira, mas eu não devia ter dito aquilo. É nosso primeiro dia de namoro. Aquela palavra escapou. Eu não... Desculpa, tá?! – pedi.
- Não tem que se sentir assim ao dizer pra mim que me ama. – de repente fomos interrompidos pela buzina de um carro fazendo a gente perceber que estávamos no meio da estrada.
Justin pegou minha mão e me puxou para a calçada. Entramos novamente em seu prédio e ao chegarmos ao seu apartamento ele me puxou para o sofá. Ele se sentou e me pôs em seu colo, fazendo com que eu me encolhesse em seus braços.
- Mas você...realmente me ama? – ele perguntou.
- Não tenho certeza. Acho que sim. Só sei que gosto muito, muito mesmo, de você.
- Faz o seguinte: imagina que nada disso aconteceu. Quando você estiver realmente preparada para dizer isso, diga. Sem medo. Sabe que não vou te machucar.
- É até porque acho que uma pessoa não daria um soco na outra ao escutar “Eu te amo”.
- Não digo machucar fisicamente, mas sim sobre machucar seu coraçãozinho. – ele me abraçou mais forte.
- Isso é lindo. – disse e aconcheguei minha cabeça em seu peito.
Ele não respondeu. Ficou um tempo afagando meu cabelo até suspirar e perguntar:
- Quer dormir aqui hoje?
- O que? Não. Não. – disse rápido e saindo de seu colo.
Ele se levantou e saiu da sala. Depois de um tempo voltou e disse:
- Tem certeza? Se você se sentir mais confortável a gente dorme em local separado. – ele se sentou ao meu lado.
- Não quero incomodar.
- E você acha que incomoda? – ele perguntou mostrando um sorrisinho.
- Não posso. Amanhã é segunda. Tenho faculdade e você tem trabalho.
- Poxa. – ele fez uma carinha triste de dar dó.
- Não. – disse com peninha e passando minha mão em seu rosto.
- Tudo bem. Então...apenas admita que tem vontade de ficar.
- Não vou admitir nada. – disse virando as costas para ele.
- Não?! – ele me puxou fazendo eu cair no seu colo.
- Não. – disse sorrindo.
Ele sorriu de volta e me deu um selinho.
- Ama? – ele perguntou.
Eu estava sem reação. Várias coisas começaram a se passar pela minha cabeça. Eu estava a ponto de desmaiar. Então me virei e saí correndo dali. Essa foi a reação mais tosca de todas, mas tenho meus motivos. Da última vez que disse “eu te amo” para um garoto a coisa não ocorreu muito bem, imagina agora, no primeiro dia de namoro. Estamos namorando a o que? Três horas?
Eu estava atravessando a rua quando minha mão foi puxada.
- Daphne... – ele foi interrompido.
- Eu não te amo, ok?! – novamente me esqueci de medir palavras.
Ele me olhou meio triste, mas depois pareceu confuso. Seu olhar mudou de direção por várias vezes enquanto eu entrava em desespero. Ele recuou um passo, mas após isso não se moveu mais.
- Eu não sei o que fazer. – ele disse em tom baixo e parecendo falar consigo mesmo.
- Justin, eu...
- Espera. – ele pediu e depois de um minuto ele continuou – Daphne o que sente por mim? – ele perguntou sério – Porque, sinceramente, não quero namorar uma pessoa que ao menos sente qualquer coisa por mim e...
- É amor. – entreguei logo o jogo antes que este piorasse – Só tenho certeza de que estou apaixonada. Agora eu disse que te amo, não era mentira, mas eu não devia ter dito aquilo. É nosso primeiro dia de namoro. Aquela palavra escapou. Eu não... Desculpa, tá?! – pedi.
- Não tem que se sentir assim ao dizer pra mim que me ama. – de repente fomos interrompidos pela buzina de um carro fazendo a gente perceber que estávamos no meio da estrada.
Justin pegou minha mão e me puxou para a calçada. Entramos novamente em seu prédio e ao chegarmos ao seu apartamento ele me puxou para o sofá. Ele se sentou e me pôs em seu colo, fazendo com que eu me encolhesse em seus braços.
- Mas você...realmente me ama? – ele perguntou.
- Não tenho certeza. Acho que sim. Só sei que gosto muito, muito mesmo, de você.
- Faz o seguinte: imagina que nada disso aconteceu. Quando você estiver realmente preparada para dizer isso, diga. Sem medo. Sabe que não vou te machucar.
- É até porque acho que uma pessoa não daria um soco na outra ao escutar “Eu te amo”.
- Não digo machucar fisicamente, mas sim sobre machucar seu coraçãozinho. – ele me abraçou mais forte.
- Isso é lindo. – disse e aconcheguei minha cabeça em seu peito.
Ele não respondeu. Ficou um tempo afagando meu cabelo até suspirar e perguntar:
- Quer dormir aqui hoje?
- O que? Não. Não. – disse rápido e saindo de seu colo.
Ele se levantou e saiu da sala. Depois de um tempo voltou e disse:
- Tem certeza? Se você se sentir mais confortável a gente dorme em local separado. – ele se sentou ao meu lado.
- Não quero incomodar.
- E você acha que incomoda? – ele perguntou mostrando um sorrisinho.
- Não posso. Amanhã é segunda. Tenho faculdade e você tem trabalho.
- Poxa. – ele fez uma carinha triste de dar dó.
- Não. – disse com peninha e passando minha mão em seu rosto.
- Tudo bem. Então...apenas admita que tem vontade de ficar.
- Não vou admitir nada. – disse virando as costas para ele.
- Não?! – ele me puxou fazendo eu cair no seu colo.
- Não. – disse sorrindo.
Ele sorriu de volta e me deu um selinho.
Ele me deixou em casa as 20 horas. Eu corri para fazer a última tarefa passada pelo professor e aproveitei para dar uma lida antes de dormir. Ao me deitar, por pura coincidência do destino – ou não – recebi uma mensagem do Justin dizendo “Boa noite, minha gatinha”.
Eu respondi ao boa noite e fui durmir.
Eu respondi ao boa noite e fui durmir.
(Justin narrando)
Hoje fiquei pensando nela o dia inteiro. Contei ao Chris que estava namorando ela e ele começou com um sermão sobre “Você nem a conhece direito”. Claro que a conheço. A conheço o suficiente para querê-la bem e por perto. Ele só tem inveja.
O trabalho hoje parecia não passar. Eu fiquei o tempo inteiro tentando me concentrar, mas era difícil. Quando saí do trabalho voltei pra casa e já ia atravessar a rua pra ir no Starbucks, até me lembrar de que ela não estava mais lá. Peguei meu telefone e liguei para ela. O telefone chamou, chamou e ninguém atendeu. Liguei umas 5 vezes até desistir. Subi pra casa e resolvi comer alguma coisa. Quando estava prestes a abrir o pacote de pão de forma a campainha tocou.
Fui até a porta e a abri entediado até vê-la. A puxei para dentro de a abracei dando-lhe vários beijinhos no rosto.
- Por que não atendeu ao celular? – perguntei.
- Acabo a bateria. – ela disse me dando um selinho.
- Quer comer algo? – perguntei sem ao menos soltá-la.
- Trouxe lanche. – ela me fez perceber os sacos de comida em suas mãos.
- Hm, que gostoso. – dei um beijinho em seu pescoço, tirei a sacola de suas mãos e levei para a cozinha puxando ela comigo – Quanto foi? – perguntei enquanto tirava a comida da sacola.
- Por que quer saber? – ela perguntou me olhando com um sorrisinho curioso.
- Pra pagar. – disse a olhando como quem dissesse “Óbvio”.
- Pra que, Justin? Já tá pago. Não precisa...
- Mas Daphne...
- Por que você acha que tem que pagar tudo? Não tem problema eu pagar de vez enquando ou até mesmo rachar todos os gastos com você.
Olhei pra ela e depois baixei olhar.
Continua...
Hoje fiquei pensando nela o dia inteiro. Contei ao Chris que estava namorando ela e ele começou com um sermão sobre “Você nem a conhece direito”. Claro que a conheço. A conheço o suficiente para querê-la bem e por perto. Ele só tem inveja.
O trabalho hoje parecia não passar. Eu fiquei o tempo inteiro tentando me concentrar, mas era difícil. Quando saí do trabalho voltei pra casa e já ia atravessar a rua pra ir no Starbucks, até me lembrar de que ela não estava mais lá. Peguei meu telefone e liguei para ela. O telefone chamou, chamou e ninguém atendeu. Liguei umas 5 vezes até desistir. Subi pra casa e resolvi comer alguma coisa. Quando estava prestes a abrir o pacote de pão de forma a campainha tocou.
Fui até a porta e a abri entediado até vê-la. A puxei para dentro de a abracei dando-lhe vários beijinhos no rosto.
- Por que não atendeu ao celular? – perguntei.
- Acabo a bateria. – ela disse me dando um selinho.
- Quer comer algo? – perguntei sem ao menos soltá-la.
- Trouxe lanche. – ela me fez perceber os sacos de comida em suas mãos.
- Hm, que gostoso. – dei um beijinho em seu pescoço, tirei a sacola de suas mãos e levei para a cozinha puxando ela comigo – Quanto foi? – perguntei enquanto tirava a comida da sacola.
- Por que quer saber? – ela perguntou me olhando com um sorrisinho curioso.
- Pra pagar. – disse a olhando como quem dissesse “Óbvio”.
- Pra que, Justin? Já tá pago. Não precisa...
- Mas Daphne...
- Por que você acha que tem que pagar tudo? Não tem problema eu pagar de vez enquando ou até mesmo rachar todos os gastos com você.
Olhei pra ela e depois baixei olhar.
Continua...