quarta-feira, 18 de abril de 2012

Mine. Capítulo 10.


    Não acredito no que acabei de dizer. Ele parou de andar. Eu queria enterra minha cabeça agora. Eu o soltei e me afastei uns 5 passos. Ele se virou com um leve sorriso no rosto.
    - Ama? – ele perguntou.
    Eu estava sem reação. Várias coisas começaram a se passar pela minha cabeça. Eu estava a ponto de desmaiar. Então me virei e saí correndo dali. Essa foi a reação mais tosca de todas, mas tenho meus motivos. Da última vez que disse “eu te amo” para um garoto a coisa não ocorreu muito bem, imagina agora, no primeiro dia de namoro. Estamos namorando a o que? Três horas?
    Eu estava atravessando a rua quando minha mão foi puxada.
    - Daphne... – ele foi interrompido.
    - Eu não te amo, ok?! – novamente me esqueci de medir palavras.
    Ele me olhou meio triste, mas depois pareceu confuso. Seu olhar mudou de direção por várias vezes enquanto eu entrava em desespero. Ele recuou um passo, mas após isso não se moveu mais.
    - Eu não sei o que fazer. – ele disse em tom baixo e parecendo falar consigo mesmo.
    - Justin, eu...
    - Espera. – ele pediu e depois de um minuto ele continuou – Daphne o que sente por mim? – ele perguntou sério – Porque, sinceramente, não quero namorar uma pessoa que ao menos sente qualquer coisa por mim e...
     - É amor. – entreguei logo o jogo antes que este piorasse – Só tenho certeza de que estou apaixonada. Agora eu disse que te amo, não era mentira, mas eu não devia ter dito aquilo. É nosso primeiro dia de namoro. Aquela palavra escapou. Eu não... Desculpa, tá?! – pedi.
     - Não tem que se sentir assim ao dizer pra mim que me ama. – de repente fomos interrompidos pela buzina de um carro fazendo a gente perceber que estávamos no meio da estrada.
    Justin pegou minha mão e me puxou para a calçada. Entramos novamente em seu prédio e ao chegarmos ao seu apartamento ele me puxou para o sofá. Ele se sentou e me pôs em seu colo, fazendo com que eu me encolhesse em seus braços.
    - Mas você...realmente me ama? – ele perguntou.
    - Não tenho certeza. Acho que sim. Só sei que gosto muito, muito mesmo, de você.
    - Faz o seguinte: imagina que nada disso aconteceu. Quando você estiver realmente preparada para dizer isso, diga. Sem medo. Sabe que não vou te machucar.
    - É até porque acho que uma pessoa não daria um soco na outra ao escutar “Eu te amo”.
    - Não digo machucar fisicamente, mas sim sobre machucar seu coraçãozinho. – ele me abraçou mais forte.
    - Isso é lindo. – disse e aconcheguei minha cabeça em seu peito.
    Ele não respondeu. Ficou um tempo afagando meu cabelo até suspirar e perguntar:
    - Quer dormir aqui hoje?
    - O que? Não. Não. – disse rápido e saindo de seu colo.
    Ele se levantou e saiu da sala. Depois de um tempo voltou e disse:
    - Tem certeza? Se você se sentir mais confortável a gente dorme em local separado. – ele se sentou ao meu lado.
    - Não quero incomodar.
    - E você acha que incomoda? – ele perguntou mostrando um sorrisinho.
    - Não posso. Amanhã é segunda. Tenho faculdade e você tem trabalho.
    - Poxa. – ele fez uma carinha triste de dar dó.
    - Não. – disse com peninha e passando minha mão em seu rosto.
    - Tudo bem. Então...apenas admita que tem vontade de ficar.
    - Não vou admitir nada. – disse virando as costas para ele.
    - Não?! – ele me puxou fazendo eu cair no seu colo.
    - Não. – disse sorrindo.
    Ele sorriu de volta e me deu um selinho.

    Ele me deixou em casa as 20 horas. Eu corri para fazer a última tarefa passada pelo professor e aproveitei para dar uma lida antes de dormir. Ao me deitar, por pura coincidência do destino – ou não – recebi uma mensagem do Justin dizendo “Boa noite, minha gatinha”.
    Eu respondi ao boa noite e fui durmir.

    (Justin narrando)
    Hoje fiquei pensando nela o dia inteiro. Contei ao Chris que estava namorando ela e ele começou com um sermão sobre “Você nem a conhece direito”. Claro que a conheço. A conheço o suficiente para querê-la bem e por perto. Ele só tem inveja.
    O trabalho hoje parecia não passar. Eu fiquei o tempo inteiro tentando me concentrar, mas era difícil. Quando saí do trabalho voltei pra casa e já ia atravessar a rua pra ir no Starbucks, até me lembrar de que ela não estava mais lá. Peguei meu telefone e liguei para ela. O telefone chamou, chamou e ninguém atendeu. Liguei umas 5 vezes até desistir. Subi pra casa e resolvi comer alguma coisa. Quando estava prestes a abrir o pacote de pão de forma a campainha tocou.
    Fui até a porta e a abri entediado até vê-la. A puxei para dentro de a abracei dando-lhe vários beijinhos no rosto.
    - Por que não atendeu ao celular? – perguntei.
    - Acabo a bateria. – ela disse me dando um selinho.
    - Quer comer algo? – perguntei sem ao menos soltá-la.
    - Trouxe lanche. – ela me fez perceber os sacos de comida em suas mãos.
    - Hm, que gostoso. – dei um beijinho em seu pescoço, tirei a sacola de suas mãos e levei para a cozinha puxando ela comigo – Quanto foi? – perguntei enquanto tirava a comida da sacola.
    - Por que quer saber? – ela perguntou me olhando com um sorrisinho curioso.
    - Pra pagar. – disse a olhando como quem dissesse “Óbvio”.
    - Pra que, Justin? Já tá pago. Não precisa...
    - Mas Daphne...
    - Por que você acha que tem que pagar tudo? Não tem problema eu pagar de vez enquando ou até mesmo rachar todos os gastos com você.
    Olhei pra ela e depois baixei olhar.
    Continua...

domingo, 15 de abril de 2012

Mine. Capítulo 9.

    - Fofo. – dei um risinho.
    - Namora comigo? – ele pediu acariciando minha bochecha e com os olhos brilhando.
    - E se eu disser que sim?
    - Você ganha mais um beijo.
    - E se eu disse não?
    - Não ganha nada.
    - Então eu acho que vou ganhar mais um beijo. – fiz ele dar um sorriso lindo e me beijar.
    Ele me beijou e parou um segundo parar sorrir.
    - Agora é minha gatinha. – ele disse me puxando para mais perto.
    - Isso é ruim?
    - Vai ter que descobrir sozinha. – ele me puxou para outro beijo.
    - Lindo. – disse depois do beijo.
    Ele sorriu em resposta e passou a afagar meu cabelo. Ficamos assim a tarde inteira, deitados na cama dele, fazendo carinho um no outro e nos beijando. Não tinha nada pra falar ou pra conversar e acho que nem vimos o tempo passar. Ele é tão lindo. Acho que agora estou mais apaixonada por ele do que antes. Espera. Apaixonada? É...eu nunca me senti apaixonada por ele. Na verdade nem por ele, nem por ninguém. É uma sensação tão boa. Olhar pra ele e ver um sorriso lindo, seus olhos brilhando, suas mãos afagando meu cabelo e acariciando meu rosto...é, eu to apaixonada.
    - Desde quando se sentiu interessado por mim? – perguntei sem olhá-lo diretamente.
    - Desde daquela sexta feira a noite. Na balada. Quando eu procurava fugir daquilo e você apareceu.
    - Que lindo. Mas...por que logo eu fui chamar sua atenção naquela festa?
    - Seus olhos. Foram a primeira coisa que vi. Me apaixonei a primeira vista. – ele piscou pra mim fazendo eu derreter.
    - Você é tão lindo. – disse me encolhendo e chegando mais perto dele.
    Ele riu e me abraçou.
    - Você que é, gatinha. Linda. – ele aconchegou sua cabeça na minha.
    - Que horas são? – perguntei sem sair do lugar.
    -  São...16 horas.
    - Nossa. É melhor eu...
    - É melhor você ficar aqui, abraçada comigo, me beijando e...
    - Por que me interrompeu?
    - Porque eu sei que vai querer ir embora. E eu não vou deixar.
    - Não vai deixar?
    - Não agora.
    - Por que?
    - Poxa, a gente acabo de começar o namoro, o clima aqui tá legal... Vai dizer que não tá gostando de ficar aqui?
    - Não. Eu to gostando sim.
    - É...e além disso, agora eu sou seu namorado. Você vai fazer o que eu quiser. – ele disse como se possuísse autoridade.
    - Como é que é? – perguntei me levantando e olhando diretamente pra ele que agora parecia não saber o que fazer.
    Seus olhos estavam maiores que o normal e ele olhava para os lados como se estivesse perdido.
    - Agora escuta. – disse me aproximando de seu rosto com uma expressão ameaçadora – Eu sou sua namorada e quem vai fazer o que eu quiser aqui, é você. Entendeu? – ele balançou a cabeça afirmativamente e com a expressão ainda temerosa – Bom mesmo. – disse rindo e me deitando novamente.
    - Você é má. – ele disse.
    - Tá arrependido de ter começado a me namorar?
    - Não mesmo. Posso aguentar um pouquinho de maldade.
    - Você é doido. – disse me aproximando dele e lhe dando um selinho.
    - É o efeito que você causa em mim, gatinha. Mas tenho que dizer que você maldosa é...é mais...
    - Mais o que?
    - Sexy. – ele disse antes de receber tapinhas meus e de começar a gargalhar – Para, para, para. – ele segurou minhas mãos e me puxou para um beijo na bochecha – Eu gosto de maldade. Rawr. – ele começou a gargalhar novamente.
    - Para com isso. Garoto safado. – ele começou a dar fungadinhas em meu pescoço.
    Eu o empurrei, levantei e sai correndo de seu quarto. Ouvi seus passos pesados correndo atrás de mim e logo senti o toque de suas mãos em minha barriga, me parando.
    - Solta. – pedi rindo.
    - Não. – ele respondeu também rindo.
    - Solta. – pedi tirando suas mãos de mim e acabei caindo no chão por não perceber que suas mãos me mantinham em pé.
    Instantaneamente escutei a gargalhada de Justin. Ah, esse garoto não me conhece ainda. Estiquei a perna e passei pelas suas fazendo ele cair também. Dessa vez eu gargalhava.
    - Hey, isso não vale. – ele reclamou.
    - Onde tá escrito? – perguntei ainda rindo.
    - Credo, você é uma menina muito bruta. Acho que to começando a perceber que você não gosta de mim. – ele disse levantando.
    Se ele estava fazendo drama? Eu não sei, mas eu havia caído. Eu me levantei e fui atrás dele.
    - Justin. – o chamei.
    - Esquece. – ele disse.
    - Isso não é verdade.
    - Eu já vi que não sou correspondido, eu só não imaginava que era desse jeito.
    - Mas eu te amo. – disse o abraçando por trás e sem ao menos pesar minhas palavras.
    Continua...

sábado, 14 de abril de 2012

Mine. Capítulo 8.


    - Eu não sou mais o adolescente que eu era. Tinha atitude com as garotas. Eu ia lá e acontecia tudo de uma vez. Mas...agora eu sou um idiota porque...
    - Você não é um idiota. Você é romântico, fofo, divertido. Posso dizer que muitas garotas tem interesse em achar um garoto como você. Até por causa do seu estilo. – disse pegando na camisa que ele vestia e reparei em como ele tava vestido.
    Calça jeans escura, camisa branca de manga cumprida e um par de tênis.
    - Meu estilo? – ele perguntou curioso.
    - No primeiro dia que foi na cafeteria...assim que saiu de lá, uma garota sentada no balcão disse que você...era gatinho e... – parei um segundo pra sorrir meio tímida – Ela disse que gostou do seu estilo. Disse que parecia ser engraçado, fofo, e parecia ser meio intelectual. Pensando bem, você parece a mistura de um adolescente com um nerd de faculdade.
    - Posso dizer que não entendi?
    - É engraçado e divertido como um adolescente, mas tem a maturidade de um garoto mais comportado, e parece realmente ser intelectual. – ele sorriu e pegou uma das minhas mãos.
    - Agora vamos falar de você. Eu sou confuso sobre você. Na primeira noite que te vi estava com um vestido de festa, depois te vi com um uniforme de garçonete...e as vezes que te vi com suas roupas normais... Ah, quer saber?! Quem se importa? Você é gata. – ele disse me fazendo rir.
    - Obrigada. – disse irônica.
    - Mas e aí? Você disse que uma cliente sua disse pra você que eu sou gatinho...e você? O que...acha?
    - Tá perguntando se te acho bonito?
    - Mais ou menos.
    - É...você é gato sim. Seria mais fácil se eu te visse sem camisa e... – comecei a brincar.
    - Quer que eu tire a camisa? – ele perguntou.
    - O que? Não... – tentei pará-lo, mas foi tarde demais.
    Ele tirou a camisa e eu tive um infarto. Seu abdômen...sem comentários. Fixei meus olhos em seu abdômen e não pisquei um segundo.
    - Esse silencio e esse olhar fixo na minha barriga é um bom sinal? – ele perguntou.
    - Ponha a camisa. – pedi conseguindo parar para olhá-lo.
    Ele pôs a camisa.
    - Por que tirou a camisa? – perguntei.
    - Porque você disse que seria mais fácil ver se...
    - Eu estava brincando.
    - Mas tá reclamando do que? Vi que ficou olhando pra minha barriga. Diz que me achou sexy. – ele brincou me fazendo rir.
    - Você é muito besta mesmo. – disse ainda rindo.
    - É. Vem cá. – ele disse puxando meu rosto e fazendo eu parar de rir.
    Ele encostou nossos lábios por um momento antes de começar a me beijar. Seu beijo era intenso, apaixonado, profundo. Eu movia meus lábios devagar e de acordo com os dele. O beijo se intensificava mais e mais a cada segundo, mas ele conseguiu parar o beijo. Ele se afastou apenas alguns milímetros e logo sussurrou:
    - Eu to apaixonado. – ele logo voltou a me beijar após dizer isso.
    - Mentira. – sussurrei num intervalo entre um beijo e outro.
    - Verdade. – ele disse antes de beijar meu pescoço.
    Rapidamente ele passou o beijo de meu pescoço para meus lábios. O beijo continuava intenso e totalmente romântico. Eu comecei a me aproximar mais, fazendo com que ele se deitasse no sofá, me deitando em cima dele. Espero não ir longe demais, muito menos ele. Ele passou sua mão pela minha cintura e puxou meu corpo para contra o seu.
    - Vamos pro quarto. – ele sussurrou antes de passar seu beijo para meu pescoço.
    - Não, Justin. Para. – disse o empurrando e me levantando.
    - O que foi? – ele perguntou preocupado.
    - Não podemos ir longe desse jeito. Quem é você? – me encolhi no canto do sofá enquanto ele me encarava curioso do outro lado do sofá.
    - O que quer dizer?
    - A gente...a gente não pode...tá bom?! – disse sem olhá-lo diretamente.
    - E o que você acha que ia acontecer?
    - Você tá me chamando pro quarto.
    - Mas é porque lá tem uma cama. Estamos nos beijando e estamos deitados e íamos continuar fazendo isso. Eu só quero namorar num lugar mais confortável.
    - Namorar? Isso não é namorar, não somos namorados.
    - Não seja por isso. – ele começou a se aproximar – Você não quer ser minha garota? – ele perguntou em um sussurro passando a mão no meu rosto.
    Ele encostou nossos lábios e depois de um beijinho rápido ele se afastou. Sua respiração estava tão calma, e sua boca tão próxima. Ele voltou a me beijar. Devagar, intenso, profundo, mas com uma pitada de desespero, como se nos amassemos e estivéssemos separados por bastante tempo sonhando com aquele beijo. Ele, sem parar de me beijar, nos levantou. Ele enroscou suas mãos em minha cintura e veio me guiando até outro lugar.
    Quando vi já estava deitada em sua cama. Dessa vez ele estava em cima de mim, me beijando e acariciando meu rosto. Para ser mais exata, enquanto eu envolvia seu pescoço com meus braços, ele mantinha uma mão em meu rosto e a outra em minha cintura, sem se mover. Eu parei o beijo um minuto para tomar fôlego, mas Justin não parou, ele passou a beijar meu pescoço da mesma maneira que me beijava, devagar e intensamente.
    - O que você quer comigo? – perguntei como se estivesse ali à força, como se eu não quisesse aquele menino.
    Ele não respondeu de imediato. Mas após voltar a me beijar e depois de deixar que eu beijasse seu pescoço ele disse:
    - Eu te quero. – ele disse ofegante por um momento.
    Eu o joguei para que se deitasse ao meu lado e voltamos a nos beijar. Agora uma de suas mãos estava em meu pescoço e a outra em minha barriga, enquanto minhas mãos estavam em seu abdômen. Minha mente estava em outro lugar até eu processar o que ele havia dito. “Eu te quero”. É, parece que temos algo em comum. Eu pausei nosso beijo e perguntei em um sussurro com meus lábios ainda perto dos deles:
    - Me quer como?
    - Te quero pra mim. – ele sussurrou antes de me dar um selinho.
    - Verdade? – dei um sorrisinho.
    - E você? – ele perguntou passando a mão em meu rosto – Seja minha. – ele me deu um leve selinho – Namora comigo. – ele pediu roçando a pontinha de seu nariz no meu.
    Continua...

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Mine. Capítulo 7.

    Eu ri e peguei o resto do lanche para irmos pra sala do cinema. Nós nos sentamos no meio da sala e antes mesmo que o filme começasse já começamos a comer a pipoca. Ele ficava brincando jogando a pipoca pro ar para depois pegá-la com a boca. Eu começava a rir, mas depois comecei a brincar com ele também, até que o filme começou. Assim que as luzes se apagaram, Justin passou o braço envolta de mim e se aproximou mais. Eu fiquei o olhando sorrindo até ele virar e falar:
    - Que foi? Só te abracei pra ficar mais perto da pipoca.
    - Não seja por isso. – disse passando a pipoca pro colo dele.
    Ele ficou olhando pra pipoca no colo dele e depois a passou pra mim de novo.
    - Não gosto de segurar pipoca. – ele disse.
    - To sabendo. – ri.
    Nós assistimos o filme em silêncio. Quando chegou no meio do filme, Justin pegou em meu queixo e virou meu rosto pra ele. Consegui ver um leve sorrisinho no rosto dele antes de ele puxar meu rosto e me beijar. Ficamos um tempo naquele beijo e foi ótimo. Quando paramos de nos beijar eu sorri pra ele e dei nele um selinho. Deitei minha cabeça no ombro dele e ele começou a afagar meu cabelo. Ele é tão lindo.
    Quando saímos do cinema Justin me levou pra casa. Na porta do meu prédio o chamei para subir, mas ele ficou em dúvida, pois estava meio tarde e ele estava sem carro.
    - Tem certeza? – perguntei.
    - Sim. – ele sorriu e passou a mão no meu rosto.
    - Então, boa noite. – disse dando um leve sorriso.
    - Boa noite, gatinha. – ele deu um beijo rápido em mim e depois me deu um selinho – Amanhã a gente se vê. – ele disse se afastando e depois se virando pra ir até sua casa.
    Suspirei. Não sabia que ele era tão fofo e romântico. Eu subi até meu apartamento e me lembrei várias vezes da noite que tivemos hoje. Noite perfeita.

   Hoje a cafeteria estava bem cheia para um dia de domingo. Eu ficava entrando e saindo da cozinha que nem um louca e atendendo a todos. Eu estava cansada daquele trabalho, eu não precisava trabalhar, só fazia isso pra ter um dinheiro que não fosse do meu pai. Esse trabalho, na verdade tá atrasando meus trabalhos da faculdade. Eu estou pensando seriamente em parar com isso.
    Quando deu meu horário de almoço e eu saí da cafeteria, dei de cara com o Jus que me esperava encostado na parede da cafeteria.
    - Oi. – disse com um sorriso tímido.
    - Vim te busca pro almoço. – ele me puxou pela cintura e me deu um selinho.
    - Ah não. – disse fingindo desapontamento.
    - Tá. Já que não quer, vou voltar pra casa. – ele foi atravessar a rua, mas puxei ele pela mão.
    - Para, bobo. – disse rindo.
    - Sabia que me queria. – ele disse rindo.
    - Eu não te quero. – disse abraçando o braço dele enquanto andávamos.
    - Sei. Vou fingir que acredito. – ele disse me olhando desconfiado.
    Ele me levou a um restaurante não muito longe dali. Enquanto almoçávamos eu falei sobre pedir demissão da cafeteria. Ele não pareceu muito feliz, mas me apoiou.
    - Parece não muito feliz com esse lance de demissão. – disse.
    - Claro. Não vou mais te ver todos os dias. – ele disse.
    - Mas é claro que vai. Só se quiser na verdade. Podemos jantar juntos depois do seu trabalho. Podemos almoçar juntos depois da minha aula.
    - Tudo bem. Era só pra testar se ainda queria me ver.
    - Pior que quero. – disse rindo.
    - Se demita. Você disse que ainda tem o dinheiro do seu pai até conseguir seu trabalho, então não precisa desse dinheiro. Além do mais é melhor pra faculdade, nem sei como arranja tempo pra isso. Mas precisa me prometer só uma coisa.
    - O que? – perguntei curiosa.
    - Vai continuar fazendo bolinho e café pra mim.
    - Besta. – disse rindo dele.
    - Linda. – ele passou a mão no meu rosto.
    Depois do almoço fomos pra cafeteria. Aproveitei que meu chefe havia acabado de chegar e pedi demissão. Foi meio difícil, mas logo me convenci novamente que aquilo ali tava me atrapalhando. O meu chefe me deu meu último pagamento e logo que saí da cafeteria encontrei Justin novamente me esperando. Passei por ele, mas ele me puxou e me abraçou.
    - Onde pensa que tá indo? – ele perguntou baixinho e com um sorrisinho lindo.
    - Embora. – disse.
    - É, mas tá indo pro lado errado.
    - Minha casa é pra lá. – apontei para a direção.
    - Mas a minha é do outro lado da rua.
    - E?
    - E você vai pra lá.
    - Fazer o que?
    - Cuidar de mim. – ele me soltou, pegou em minha mão e me levou para a casa dele.
    Ao entrarmos lá, deixei minha bolsa do lado da porta e dei uns passos pra frente, até que resolvi parar de andar.
    - Por que mesmo que eu to aqui? – perguntei me virando pra ele.
    - Porque...ér... – ele estava com uma mão no bolso da calça e com a outra em sua cabeça – Só pra gente passar um tempinho juntos.
    - Isso é estranho. – disse antes de voltar a andar e ir até a sala de TV dele.
    - Por que? – ouvi seus passos vindo atrás de mim.
    - Porque...acho que ficantes não costumam ir pra casa um do outro e...passar um tempo... – me sentei no sofá.
    - O que ficantes fazem? – ele perguntou se sentando na minha frente.
    - Eles saiem...de noite. Não sei bem, nunca tive um ficante por mais de uma noite. Primeiro e último encontro, sempre.
    - Talvez...sejamos ficantes com futuro. – ele disse não olhando diretamente pra mim.
    - Como assim?
    - Talvez não iremos ficar pra sempre. Talvez...mais pra frente...passeamos de ficantes para... – ele parou por um tempo.
    - E quanto tempo esse futuro dura? – perguntei tentando achar uma pista.
    - Quando eu tomar vergonha na cara.
    - Como assim?
    Continua...



 Observation:
Beliebeeeers, a gente não tem muito contato né?! Mas olha, vou passar por aqui novamente meu twitter do FC e vou passar o do meu pessoal também (porque passo mais tempo lá). Caso quiserem conversar...
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terça-feira, 10 de abril de 2012

Mine. Capítulo 6.

    (Daphne narrando)
    - Daphne. Eu atendi aquele garoto loiro lá, só que eu to cheia de mesa pra servir. Pode levar o café dele?
    - Mas, eu...
    - Por favor, Daphne. – ela insistiu.
    - Tudo bem. – disse bufando.
    Quando ia passar pela porta com o café do Justin, vi pela janelinha que um garoto super gato ocupou um lugar do lado dele. Ótimo. Fui até lá, coloquei o café na frente de Justin e logo me virei pro garoto e perguntei:
    - O que deseja? – sorri pra ele que retribuiu um sorriso lindo.
    Ele tinha cabelo escuro e olhos claros. Lindo era apelido pra ele.
    - Me traz um café e...um muffin. – ele sorriu de volta.
    - Tudo bem. – dei um último sorriso antes de sair dali.

    (Justin narrando)
    Ela tá fazendo isso de propósito. O porque eu não sei, mas eu não vou deixar isso acontecer.
    - Bonita, né?! – perguntei pro cara do meu lado.
    - Muito gata. – ele concordou comigo. Ele a quer, só que não vai tê-la.
    - Sabe?! Conheço ela. Confesso que a acho linda, mas... – comecei com meu plano.
    - Mas o que? – ele perguntou curioso.
    - Já a chamei pra sair. Ela come como se não houvesse amanhã, tira o sapato no meio do encontro e tem chulé. Juro que minha carne mofo.
    - Isso...é sério?
    - É. E tem mais! Ela é agressiva, ofende você na cara de pau e ainda... – olhei pros lados, cheguei mais perto e sussurrei – Tem problemas com a polícia.
    - Minha nossa. – o cara ficou impressionado. Idiota.
    - Pois é. As aparências enganam. E quem avisa amigo é. – disse com a expressão séria.
    - Valeu cara. – ele disse.
    - Aqui está. – Daphne chegou com o pedido dele sorrindo.
    - Ér...eu...vou levar. Aqui o dinheiro. Fica com o troco, não tem problema não. – ele disse dando o dinheiro, pegando seu pedido e saindo de lá rápido.
    Tive vontade de rir, mas me controlei.
    - Qual o problema dele? – ela perguntou vendo ele sair como um doido.
    - Não sei. – disse antes de dar um gole no meu café.
    - É...os homens tão cada vez piores. – ela me jogou uma indireta e saiu dali.
    - Vish. – disse antes de começar a rir.

    (Daphne narrando)
    Eu estava me arrumando pra ir embora. Eu já havia tirado meu uniforme de trabalho e agora só faltava eu pegar minha bolsa.
    - Daph. – disse Erick – Só falta um cliente sair. Eu já to indo, então quando sair mande-o sair e feche a loja. – ele disse me dando a chave.
    - Ok. – disse.
    - Tchau. – Erick disse saindo.
    - Tchau. – respondi.
    Peguei minha bolsa, peguei a chave e sai da sala dos funcionários. Quando saí pra loja para “enxotar” o cliente daqui, vi que o tal cliente era o Justin. Ele olhou diretamente pra mim esperando por algo, mas o tratei como um cliente qualquer.
    - Com licença, mas preciso fechar a loja. – disse fria.
    - O que aconteceu? – ele perguntou se levantando.
    - A loja vai fechar e...
    - Por favor, me diz porque tá agindo assim comigo. – ele veio até mim e pegou em uma das minhas mãos.
    - Você precisa sair. – disse novamente, só que com o tom de voz um pouco mais irritado.
    Ele suspirou, se virou e saiu. Eu saí e fechei a porta e quando ia começar a andar de volta pra casa me deparei com ele, mas passei por ele e comecei a andar, porém o vi me acompanhando.
    - Vamos sair de novo? A gente pode fazer algo mais romântico hoje. Um cineminha, um passeio no park... O que você acha? – ele perguntava enquanto vinha atrás de mim.
    - Eu não to afim. Tá bom?! – disse brava.
    - Daphne, o que eu fiz? – ele perguntou novamente, mas não dei atenção, fazendo ele me puxar e me segurar pelos braços, de forma que não machucasse, e perguntar novamente – O que eu fiz?
    - Ontem a gente se beijou, tivemos uma noite bem divertida e hoje eu fico o dia todo esperando por você pra você chegar, pra você vir quando o café tá fechando e me...isso me deixo com raiva porque...
    - Hey. – ele me interrompeu – Eu tenho explicação. – fiquei em silêncio esperando por isso – Todo fim de semana tenho um pouco de coisa do trabalho pra resolver em casa, então resolvi fazer isso logo pra poder ficar o fim de semana com você, mas infelizmente acabei isso meio tarde e só pude vir agora. E eu tenho que trabalhar pra ganhar dinheiro, pra comprar café todos os dias e pra te levar em lugares legais.
    Senti vergonha pelo jeito que tratei ele e baixei a cabeça como resposta disso. Ele pegou em meu queixo e levantou minha cabeça.
    - E então...vai sair comigo ou ainda tem raiva de mim?
    - Me desculpa. Eu não sabia e fiquei ansiosa e...
    - Tudo bem, princesinha. – ele me deu um selinho me dando vontade de desmaiar.
    - Não devia me chamar de princesinha, eu não sou...
    - É sim. – ele me parou. Fofo. – Vem. Vamos no cinema. – ele pegou em minha mão e começou a me levar pro caminho do cinema que ficava pertinho dali.
    Quando chegamos, ele me deu dinheiro pra comprar pipoca e refri e foi comprar os ingressos. Quando fui comprar a pipoca, em vez de usar o dinheiro dele, usei o meu. Quando ele chegou pra me ajudar a pegar o lanche estendi o dinheiro pra ele.
    - O que isso? Você pagou o lanche? – ele perguntou confuso.
    - Sim, mas com o meu dinheiro.
    - Como assim? – ele perguntou pasmo.
    - Você pagou o encontro ontem, pagou os ingressos hoje e toma café todos os dias a semanas.
    - Mas, é um lanche, o que tem eu pagar?
    - Justin, deixa de ser orgulhoso. Você não precisa pagar tudo sempre. E pega esse dinheiro antes que eu ou rasgue ou jogue no lixo. Pena que você trabalhou tanto pra conseguir. – disse o provocando.
    - Chata. – ele pegou o dinheiro e guardou.
    Continua...

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Mine. Capítulo 5.

    É, nunca imaginei que levaria uma garota pra comer pizza e jogar. Isso é o que eu fazia com meus amigos quando éramos crianças. No início me arrependi, mas isso mudou. A gente começou a comer a pizza, mas logo depois ela disse:
    - Vamos jogar? Eu nunca joguei nesses fliperamas.
    - Vamos. – concordei sorrindo por ver que ela havia gostado do programa.
    Ela pegou uma fatia de pizza e me puxou pro fliperama. Nós colocamos uma fichinha na máquina. Eu peguei a mão dela e coloquei sobre os botões e comecei a indicar o que cada botão fazia. Nós jogamos juntos e depois daquele jogo não paramos. Os funcionários da pizzaria tiveram que nos pedir licença. Quando olhei no relógio, era meia-noite. Nós dois estávamos andando na rua, conversando e rindo. Ela não parece estar tão tímida assim e muito menos eu. No meio do caminho começou a chuviscar um pouco, mas não ligamos, até que começou a chover forte.
    Percebi que estávamos perto de casa, então peguei na mão dela e a puxei correndo em direção à minha casa. Chegamos lá encharcados, então, chamei-a para subir para que se secasse. Já no meu apartamento, eu dei uma toalha a ela e peguei uma pra mim. Nos sentamos no sofá e começamos a ver televisão e a conversar.
    - Eu nunca pensei que iria gostar de lá. – disse pra ela em relação à pizzaria.
    - Tá brincando?! Adorei. Eu sempre quis ir quando era criança, mas meus pais diziam que era perda de tempo e que não era um ambiente legal. – ela disse passando a toalha na cabeça.
    - Fico feliz de ouvir isso. Quando entrei naquela pizzaria eu havia me sentido arrependido. Queria que...curtisse.
    - E eu curti. – ela sorriu – Obrigada. Foi ótimo. – ela continuou sorrindo.
    Ficamos nos olhando a partir daí.

    (Daphne narrando)
    Ficamos nos olhando e sorrindo um pro outro. Essa foi a noite mais divertida que já tive com um garoto. Os outros só me levavam pra restaurante, baladas, ou seja, lugares ou chatos ou que não davam pra se comunicar. Justin já me levou pra um lugar divertido e onde podíamos conversar.
    Ainda nos olhávamos. Os olhos dele são tão lindos. Ele é lindo. Ele começou a se aproximar devagar. Tá na hora do meu teste de caráter.
    - O que está fazendo? – perguntei em um sussurro.
    - Ér...eu... – ele sussurrou, antes de se afastar – Desculpa. – ele disse e virou o rosto sem-graça.
    - Hey. – coloquei a minha mão em seu rosto e o virei pra mim – De todas as vezes que sai com um cara, nunca me diverti tanto quanto com você. E...sempre que eles vão tentar me beijar...eles me beijam sem respeito algum por mim e... Bem...você é diferente. – sorri pra ele recebendo um sorrisinho de volta.
    Por que ele não me beijou? Eu quero esse beijo. Eu quero. Puxei seu rosto pra mim e encostei nossos lábios. Ele passou a mão em meu rosto e começou a retribuir ao beijo. Eu acompanhava seus lábios feliz por tê-los aos meus. Eu vejo esse cara desde sábado e a cada dia que passa e temos uma conversa legal eu passei a me interessar mais por ele. Eu acho que talvez o meu pequeno interesse nele passou para um grande interesse. Eu talvez esteja apaixonada.
    Ah, em pensar que eu ia recusar o emprego da Starbucks. MEU DEUS. Amanhã tenho de trabalhar e já são mais de meia-noite. Eu parei o beijo.
    - Ér...eu preciso ir... – disse me levantando.
    - Por que? – Justin perguntou um pouco triste.
    - Porque eu tenho que trabalhar amanhã e já está tarde. – disse indo em direção à porta.
    - Mas tá chovendo. – ele veio atrás de mim.
    - A chuva diminuiu. – ele baixou o olhar – A gente se vê amanhã? – perguntei com um sorriso querendo ver um sorrisinho naquele rosto.
    - Claro. – ele deu um meio sorriso.
    - Tchau. – dei um selinho nele e saí de lá rápido.
    O selinho? Porque eu queria me despedir com um beijo, mas não podia exagerar. A pressa ao sair de lá depois? A minha timidez. Agora, me lembrando bem da noite de hoje, reparei que não fui tão tímida quanto costumo ser. Até porque acho que é difícil ficar tímida perto de Justin. Ele é tão divertido que faz você ficar despreocupada com tudo. Nunca que eu sairia com um cara e voltaria pra casa depois de meia-noite.

    Hoje acordei feliz. É...acho que realmente estou apaixonada pelo Justin. Ele é tão fofo, divertido, lindo e etc, etc. Hoje é sábado, então acordei mais cedo do que de costume e me arrumei rápido para ir para o trabalho. O motivo da rapidez é óbvia: Justin. Eu cheguei na cafeteria, cumprimentei Erick e comecei a ajudá-lo com os bolinhos. No meio do trabalho com os bolinhos, ouvi alguém entrando na cafeteria. Fui correndo pra fora da cozinha, mas ao chegar lá fora encontrei uma senhora.
    Talvez ele tenha decidido vir um pouquinho mais tarde. Qual é? Tivemos nosso primeiro encontro ontem e nos beijamos. Ele vai vir cedinho.

    Agora são 14 horas. Eu fiquei a manhã inteira esperando por ele, mas nada. Eu fui pro almoço, voltei e nada dele. Outras garçonetes chegaram e começaram a trabalhar também, me deixando mais atenciosa para quando ele chegasse, para que eu o atendesse.
    Quando deu 18 horas eu já havia desistido de esperar por ele. Além de já ter desistido, eu comecei a ficar com raiva da ausência dele. Nós tivemos uma noite ótima ontem e só por causa disso ele desistiu de vir aqui?! Ele acha que já estou no papo ou acha que já que me beijou não precisa mais de mim? Isso é o cúmulo do desagrado.
    Deu 20 horas. Faltava apenas uma hora pra fechar e eu mau esperava pra ir pra casa pra xingar ele em voz alta e pra comer salgadinho.
    - Oi. – ouvi um cliente dizer enquanto eu limpava o balcão.
    - O que deseja? – perguntei ainda limpando o balcão.
    - Hoje, vou querer... – levantei meu rosto para ver quem era e vi Justin.
    - Um minuto. – disse me retirando.
    Entrei na cozinha e pedi para outra garçonete atender o menino loiro do balcão.

    (Justin narrando)
    Fiquei esperando por ela, mas logo chegou outra garçonete.
    - O que deseja? – ela perguntou.
    - Ér...eu tava fazendo meu pedido pra outra garçonete. A Daphne. – disse.
    - Ela me pediu para que eu o atendesse. – ela disse – E o que vai querer?
    - Ah, então...me trás só um café. – pedi.
    - Tudo bem. – ela disse se retirando.
    Cadê a Daphne? Por que ela pediu para que outra garçonete me atendesse? Tem algo errado.
    Continua...

P.s.: Beliebers, eu gostaria de pedir desculpas à vocês pela ausência aqui no blog. Mas é que eu tenho uma irmã que mora longe e ela veio nos visitar nesse feriado de páscoa. A gente saiu todos os dias com ela pra matar a saudade e tudo mais. Por isso que eu acabei não postando. Porque quando dava hora da postagem ou eu não estava em casa ou estava saindo dela. Mas eu voltei. Mil desculpas.