-Se você me aceitar de volta depois da idiotice que eu fiz... eu agradeceria aos céus e lhe daria um prêmio Nobel.
-Aí depende...qual deles?
-O Nobel “Aceitou sua namorada burra e estúpida de volta depois da burrada que ela fez”.
-Ei... não fala assim.- ele me envolveu em seus braços e continuou.- Você não é burra e muito menos estúpida. Não gosto de ouvir xingamentos sobre você, muito menos vindo de você mesma.
-Eu não entendo.
-O que?
-Existi tantas garotas mais legais que eu e que não fariam a burrada que eu fiz. E você me escolheu.
-Por que nenhuma delas é você e porque você me trata com mais amor e carinho não por eu ser Justin Bieber, mas porque eu sou seu namorado. E sei que você me ama, assim como eu te amo.
-Me desculpa.
-Tudo bem. Gosto de subir naquela árvore.
Eu ri da piadinha dele e o olhei sorrindo. Ele sorriu de volta. Eu disse:
-É melhor você ir para casa. Está ficando tarde e você tem que descansar.
-E agora?? Como eu saio?? Pela árvore de novo??
-Não. Você pode cair. Eu tento passar você pelos meus pais.
-Ok.
Descemos e vimos que todos viam TV. Passamos por eles, pois eles estavam de costas para nós. Quando abri a porta meu pai gritou:
-TCHAU JUSTIN.
-TCHAU SENHOR.- Justin gritou de volta e nós rimos.
Eu dei um beijo nele e ele voltou para a casa dele. Eu resolvi me deitar, pois só naquele dia eu já havia brigado com duas pessoas. E estava exausta de tanto já ter chorado. Eu acordei e me veio um pequeno flashback do dia anterior. Eu voltei do hospital, briguei com Sam e com Jus. Pelo menos eu revi a Alê. Eu tomei meu café da manhã como sempre, pacote de biscoito e Bob Esponja na TV. Minha mãe veio até mim e me disse:
-Bom dia filha. Vou precisar da sua ajuda hoje.
-Nossa, que direta. Ok, o que você quer?
-Hoje eu e seu pai vamos sair com seus tios e a Pri vai dormir na casa de uma amiga. Será que você poderia tomar conta do seu primo?
-Chad?
-Sim.
-Bem, vou ter muito trabalho com ele, aliás, é o Chad. Mas tudo bem.
-Chama Justin para te ajudar.
-Ok. Acho que vai ser meio estranho... quem chama o namorado pra te ajudar com o trabalho de babá??
-No caso, você.
Eu ri e ela saiu da sala. Eu não liguei para Jus, pois ele devia estar cansado. Vou esperar que ele me ligue ou talvez até depois do almoço. Tomar conta do meu primo não seria fácil. Ele é super agitado e inquieto, mas eu não o vejo a um bom tempo, talvez a uns 3 ou 4 meses.
Nós almoçamos e eu ainda esperava uma ligação do Jus, mas não havia recebido nada. Eu esperei até que deu 15h e nada de Jus. Será que ele estava tão cansado a ponto de dormir até esse horário? Eu fiquei vendo TV e resolvi ver as horas. 17h horas. Isso não era normal. Eu costumava ver Justin ou de manhã ou depois do almoço, mas está quase anoitecendo e nada dele. Eu não o culpo, mas estou ficando preocupada. Meu telefone tocou:
-Alô.- eu disse.
-Tenho namorada mais não?- Justin disse.
-Eu que estava pensando isso. Você não me ligou mais.
-Eu estava esperando você ligar.
-Eu o mesmo. Aliás você tava cansado. Acabei achando que você estava cansado de mim também.
-Impossível. Quer fazer alguma coisa hoje?
-Não vou poder. Vou ter que ficar cuidando do meu priminho hoje!
-Quer que eu vá ajudar?
-Se você quiser...
-Faço qualquer coisa pra passar um tempo com você!!
-Eu já disse que você é perfeito?
-Isso é mentira. Você que é. Minha princesa.
-Isso é mentira. Eu passo longe de ser uma princesa.
-Eu não disse que você é uma princesa, eu disse que você é MINHA princesa.
-Haha. Então tá né amor. Vem pra cá umas 18h ou 19h.
-Não posso ir agora não? Estou com saudades.
-Haha. Claro que pode amor. Estou te esperando.
-Ok, chego rapidinho.
Eu desliguei o telefone e fiquei o esperando. Ele chegou uns 15 minutos depois. Meu pai abriu a porta. Ele o cumprimentou:
-Oi Justin, tudo bem ?
-Olá senhor. Tudo sim e com você?
-Tudo bem. Você vai ter um trabalhão hoje. Cuidar da Cindy e do primo dela não vai ser fácil.
-Eu... tento me virar.
-Qualquer coisa liga para o número de emergência.
-PAI- eu gritei –MANDA MEU NAMORADO PRA CÁ.
-Boa sorte!- meu pai disse à Justin.
Ele entrou e me viu sentada no sofá. Ele se sentou ao meu lado e me abraçou. Ele disse em meu ouvido:
-Achei que você tinha me esquecido.
-Eu achei que você estivesse dormindo.
-Não estava. E se estivesse você podia me acordar.
-Você estava cansado. Eu não ia fazer isso.
-Mas você pode.
Sorri para ele e lhe dei um selinho. Ele sorriu pra mim e me abraçou mais forte. Eu me aconcheguei em seus braços e nós ficamos vendo TV. Cerca de uma hora depois meus pais e meus tios haviam ido embora. Chad estava vendo TV comigo e com Jus. Ele não parava de nos olhar. Até que a campainha tocou e eu falei:
-Deve ser a pizza.
Eu saí para pegar a pizza e deixei as caixas em cima da mesa na cozinha. Quando eu voltei para chamar Jus e Chad para jantarmos eu ouvi Chad cochichar para Jus:
-Como você conseguiu? Me ajuda!
Continua...
sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Love me. Capítulo 18.
-Amor. Você é impossível mesmo.- eu disse rindo.
-Desculpe se eu estou preocupado com a minha princesa.- ele disse.
-Ownt, vem aqui.- eu abri os braços para ele.
Ele me abraçou e senti que agora ele estava com a cabeça deitada no meu ombro. Eu conseguia sentir sua respiração e perguntei:
-O que você está fazendo?
-Sentindo seu cheiro. É tão bom.
-Haha. Obrigada.
Ele continuou abraçado comigo, mas dessa vez ele me olhava sorrindo. Eu dei um selinho nele e disse:
-Tenho que ir ao banheiro. Já volto. Vá para a sala.
-Tudo bem.
Ele beijou a pontinha do meu nariz e me soltou. Eu subi as escadas e fui até o banheiro. Ajeitei o cabelo, escovei os dentes, pois havia acabado de tomar um enorme pote de sorvete, e depois de me arrumar por mais um tempinho eu desci. Fui até a sala, mas antes de entrar eu percebi que Justin conversava com alguém. Eu espiei e ele estava no celular. Ele falava:
-Ela caiu!!! Óbvio. É muita ingenuidade para uma pessoa só mesmo. Sério, acho que não deve existir garota mais tonta que ela. Como assim não acredita no que eu estou te falando? Eu falo sério, é pra pular fora.
Meu queixo caiu com tudo que ele falava. Estava claro à quem ele se referia. Era tão óbvio. Ele se referia a mim. Ele me enganou por esse tempo todo e eu cai. Eu não acredito como uma pessoa pode ser tão idiota, burra, imbecil que nem eu. Eu entrei na sala assim que Bieber desligou o telefone, que foi logo depois do que ele havia acabado de falar, e disse:
-Saí agora daqui.
-O que?? Que foi??- ele me perguntou com a expressão duvidosa.
-NÃO SE FAZ DE SONSO BIEBER.
-Como assim?? Não estou te entendendo.
-SAÍ DAQUI E ME ESQUECE PRA SEMPRE. EU NÃO SUPORTO OLHAR NEM SE QUER MAIS UM SEGUNDO PRA SUA CARA.
-CINDY O QUE EU FIZ??
-VAI EMBORA. EU OUVI TUDO O QUE VOCÊ FALOU DE MIM.
-O que?? Você acha que...
-VAI EMBORA.
-Cindy está ocorrendo um mal entendido. Eu...
-ME DEIXA EM PAZ EU NÃO QUERO MAIS SABER DE VOCÊ.- agora, lágrimas caíam.
-Cindy...
Minha família chegou em casa e vendo que estávamos brigando ficaram assustados. Meu pai perguntou:
-O que está acontecendo?
-Pai, tira esse garoto daqui !!- eu disse.
-Mas por que?
-TIRA PAI, POR FAVOR.- eu gritei e fui correndo para meu quarto.
-CINDY.- Bieber me gritou.
Eu entrei em meu quarto e tranquei a porta. Me joguei na cama e comecei a derramar lágrimas.
-Desculpe se eu estou preocupado com a minha princesa.- ele disse.
-Ownt, vem aqui.- eu abri os braços para ele.
Ele me abraçou e senti que agora ele estava com a cabeça deitada no meu ombro. Eu conseguia sentir sua respiração e perguntei:
-O que você está fazendo?
-Sentindo seu cheiro. É tão bom.
-Haha. Obrigada.
Ele continuou abraçado comigo, mas dessa vez ele me olhava sorrindo. Eu dei um selinho nele e disse:
-Tenho que ir ao banheiro. Já volto. Vá para a sala.
-Tudo bem.
Ele beijou a pontinha do meu nariz e me soltou. Eu subi as escadas e fui até o banheiro. Ajeitei o cabelo, escovei os dentes, pois havia acabado de tomar um enorme pote de sorvete, e depois de me arrumar por mais um tempinho eu desci. Fui até a sala, mas antes de entrar eu percebi que Justin conversava com alguém. Eu espiei e ele estava no celular. Ele falava:
-Ela caiu!!! Óbvio. É muita ingenuidade para uma pessoa só mesmo. Sério, acho que não deve existir garota mais tonta que ela. Como assim não acredita no que eu estou te falando? Eu falo sério, é pra pular fora.
Meu queixo caiu com tudo que ele falava. Estava claro à quem ele se referia. Era tão óbvio. Ele se referia a mim. Ele me enganou por esse tempo todo e eu cai. Eu não acredito como uma pessoa pode ser tão idiota, burra, imbecil que nem eu. Eu entrei na sala assim que Bieber desligou o telefone, que foi logo depois do que ele havia acabado de falar, e disse:
-Saí agora daqui.
-O que?? Que foi??- ele me perguntou com a expressão duvidosa.
-NÃO SE FAZ DE SONSO BIEBER.
-Como assim?? Não estou te entendendo.
-SAÍ DAQUI E ME ESQUECE PRA SEMPRE. EU NÃO SUPORTO OLHAR NEM SE QUER MAIS UM SEGUNDO PRA SUA CARA.
-CINDY O QUE EU FIZ??
-VAI EMBORA. EU OUVI TUDO O QUE VOCÊ FALOU DE MIM.
-O que?? Você acha que...
-VAI EMBORA.
-Cindy está ocorrendo um mal entendido. Eu...
-ME DEIXA EM PAZ EU NÃO QUERO MAIS SABER DE VOCÊ.- agora, lágrimas caíam.
-Cindy...
Minha família chegou em casa e vendo que estávamos brigando ficaram assustados. Meu pai perguntou:
-O que está acontecendo?
-Pai, tira esse garoto daqui !!- eu disse.
-Mas por que?
-TIRA PAI, POR FAVOR.- eu gritei e fui correndo para meu quarto.
-CINDY.- Bieber me gritou.
Eu entrei em meu quarto e tranquei a porta. Me joguei na cama e comecei a derramar lágrimas.
(Justin narrando)
-Justin o que você fez?- o pai de Cindy me perguntou.
-Ocorreu um mau entendido, senhor. Deixe eu subir e conversar com ela...
-Não. É melhor você ir. Amanhã quando ela esfriar a cabeça vocês conversam.
-Mas...
-Justin, se retire por favor.- ele disse com um tom frio.
Eu saí da casa deles e fui até a Ranger. Eu olhei até a janela de Cindy e me perguntei “Então é isso?? Acabou??”. Eu tinha vontade de chorar agora. Cindy é importante pra mim e agora ela me odeia por um motivo que não existe.Tudo que aconteceu foi que meu amigo Chaz estava me contando o que havia acontecido com ele atualmente. Eu me referia à uma garota que estava ficando com ele. Eu nunca falaria aquilo da Cindy, até porque se eu dissesse seria mentira. Cindy era doce, inteligente, carinhosa, engraçada e minha. ERA minha?? Não. Não vou deixar que tudo acabe por um engano idiota. Saí da Ranger que continuava parada em frente a casa de Cindy e fui até o quintal dela.
(Cindy narrando)-Justin o que você fez?- o pai de Cindy me perguntou.
-Ocorreu um mau entendido, senhor. Deixe eu subir e conversar com ela...
-Não. É melhor você ir. Amanhã quando ela esfriar a cabeça vocês conversam.
-Mas...
-Justin, se retire por favor.- ele disse com um tom frio.
Eu saí da casa deles e fui até a Ranger. Eu olhei até a janela de Cindy e me perguntei “Então é isso?? Acabou??”. Eu tinha vontade de chorar agora. Cindy é importante pra mim e agora ela me odeia por um motivo que não existe.Tudo que aconteceu foi que meu amigo Chaz estava me contando o que havia acontecido com ele atualmente. Eu me referia à uma garota que estava ficando com ele. Eu nunca falaria aquilo da Cindy, até porque se eu dissesse seria mentira. Cindy era doce, inteligente, carinhosa, engraçada e minha. ERA minha?? Não. Não vou deixar que tudo acabe por um engano idiota. Saí da Ranger que continuava parada em frente a casa de Cindy e fui até o quintal dela.
Acho que esse é o meu fim. Vou me derreter em lágrimas. Eu estava deitada na cama chorando. Meus pais cansaram de bater na porta, mas eu os expulsei de lá. Não queria ver ninguém. Eu fechei os olhos e tentei me esquecer de tudo, até que ouço um barulho. Olhei para janela e vi Bieber em um galho. Eu abri a janela e disse:
-Vai embora.
-Cindy, por favor...
-Desse jeito você vai cair de novo e a árvore do meu quintal vai ficar sem galhos.
-Não vou embora até você me ouvir. E se acabarem os galhos eu vou esperar até nascerem novos.
-Bieber eu não quero falar com você.
Virei as costas e fui até minha cama. Ouvi outro barulho e quando olhei pra trás vi Bieber pendurado na janela tentando entrar. Eu corri até ele e disse:
-Você quer cair? O que você tá fazendo?
-Tentando...falar com..você.
Eu o puxei para dentro do meu quarto, pois se eu não fizesse isso ele iria cair. Ele caiu no chão do meu quarto e eu disse:
-Você é doido!!!
-Não vou nem dizer o porque, pois já é óbvio.
-Vai em...
-Antes que me mande ir embora de novo me escuta.
-Estou tentando fazer com que você não cometa o mesmo erro que o meu.
-Fala logo.
Ele me explicou tudo e depois descreveu como havia sido a conversa que ele teve no telefone:
“-Eu fiquei com uma garota, cara. E disse à ela que gostava dela. E adivinha...- Chaz disse.
-Ela caiu!!- ele havia respondido.
- O que?
-Óbvio. É muita ingenuidade para uma pessoa só mesmo.
-Do que você tá falando, cara??
-Sério, acho que não deve existir garota mais tonta que ela.
-Não acredito que você está falando isso.
-Como assim não acredita no que estou falando?Eu falo sério, é pra pular fora.
-Eu gosto dela mesmo.
-Beleza. Depois a gente conversa melhor.
-Tá né?! Valeu aí pela força.
-Haha. Tchau.
-Tchau.”
Olhei para Bieber com muita vergonha. Eu não acredito que tinha feito aquele escândalo por causa disso. Ele guardou o celular e me olhou com a expressão triste. Ele perguntou:
-Você ainda é minha??
terça-feira, 26 de abril de 2011
Love me. Capítulo 17.
-Como vocês vão manter o namoro se…- Sam começou, mas como eu já sabia qual seria a pergunta logo respondi.
-Bem...eu vou acompanhar o Justin em turnê.
-O que?- Sam perguntou pasmo.
-É que a gente...
-Como assim Cindy?- Sam perguntou com raiva. - VOCÊ VAI DEIXAR ATLANTA? SUA FAMÍLIA, EU E A ALÊ? POR CAUSA DE UM GAROTO QUE ATÉ UM TEMPO VOCÊ ODIAVA?
-Sam, eu e o Jus...
-OK. Você não me deve satisfações.
Ele se levantou e deixou cair algo que eu só havia percebido agora que estava em suas mãos, uma sacola. Ele saiu e bateu a porta eu tentei alcançá-lo, mas não consegui e Justin me impediu.
-Me deixa ir Justin.
-Não Cindy. O Sam tá alterado agora. Deixe para conversar com ele depois.
Eu olhei para a porta e uma lágrima caiu de meus olhos. Eu me virei pra Justin e deixei outra lágrima cair. Ele me abraçou forte e eu comecei a chorar mais agora. Eu o soltei o fazendo me soltar também e disse:
-Vai pra casa. Você precisa descansar e eu preciso de um tempinho.
-Tem certeza de que não quer que eu fique? Eu fico com você amor, até você se acalmar.
-Não. Pode ir. Você precisa descansar um pouco. Amanhã a gente se vê, ok?!
-Tudo bem. Fica calma, ok?! Eu te amo.
-Eu também.
Ele me deu um beijo na testa e foi embora. Eu sequei uma lágrima que caia do meu rosto e fui olhar Justin indo embora pela janela da sala. Quando ele já havia ido eu fui sair da sala, mas acabei pisando em algo. Era a sacola que Sam deixou. Eu tirei de lá uma caixinha branca e ao abri-la encontrei lá dentro um porta retrato com uma foto que havíamos tirado a algum tempo atrás, quando nós tínhamos nos conhecido. Naquela época nós tínhamos 9 anos e estávamos com o uniforme do colégio sentados no banquinho do pátio do colégio. Sam tinha o cabelo bem escuro e a Alê tinha lindos cachinhos castanhos claros. Eu estava entre os dois e pela foto eu estava muito feliz.
Eu deveria mesmo deixar tudo? Era o que eu mais me questionava agora. Eu resolvi fazer o que sempre fazia quando estava em situações como aquela. Eu liguei para Alê e pedi para ela vir até minha casa. Ela chegou em questão de segundos.
-Alê.-eu a abracei ainda chorando.
-Amiga. Fica calma.- ela me abraçou de volta.
-Sam já te contou?
-Contou, mas eu não consegui entender nada e da maneira que ele estava eu preferia ouvir a história com mais clareza vindo de você. Mas não precisa chorar. Está tudo sob controle. Eu trouxe sorvete.- ela levantou a sacola e sorriu.
Eu sorri de volta. Então subimos ao meu quarto e eu fiz o mesmo esquema que a gente sempre fazia. Eu liguei o som, nós nos sentamos na cama e começamos a tomar o sorvete. A Alê nunca errava. Sorvete com biscoito, o meu preferido. Eu então me acalmei um pouco e comecei a contar tudo para ela. Eu contei como eu e Justin começamos a namorar, sobre o acidente, sobre como eu me sentia bem com ele, sobre o ataque de Sam e o porta-retrato. Ela me escutou calmamente e depois que terminei de contar tudo ela disse:
-Amiga fica tranqüila. Eu vou conversar com Sam sobre tudo isso.
-Obrigada, mas...
-Mas...
-Eu não sei se vou viajar com o Justin.
-Por que amiga? Você não o ama?
-Amo, mas...eu não queria deixar vocês, minha família...eu não queria deixar Atlanta. Minha vida tá aqui.
-Mas você não precisa pensar nisso tudo como um adeus. E na verdade nem é. Você e Justin não vão morar em outro lugar. Vocês vão apenas viajar para vários países diferentes e depois vão voltar. Óbvio que depois vão ter que viajar de novo e de novo e de novo, mas vale a pena se você realmente o ama. Acredite em mim.
-O que seria de mim sem você aqui me apoiando amiga?
-Pois é...também não sei.
Joguei uma almofada nela e começamos a rir.
-AMIGA..VOCÊ NÃO SABE.-ela gritou.
-O que?? Fala.
-EU TO NAMORANDO. Quer dizer..quase...
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH, QUEM É? QUEM É? QUEM É?
-Haha..calma. Você se lembra daquele amigo do Justin que a gente conheceu no piquenique? O Ryan?
-AHAM.
-ENTÃO...Depois que vocês foram embora ele me pediu o telefone e depois a gente saiu e a gente fico.
-SÉRIO? E como ele é?
-Ahh, ele é lindo amiga. Um fofo, super gentil, cavalheiro, engraçado, é...perfeito.
-E vocês estão namorando?
-Não. Quer dizer...a gente já saiu algumas vezes e a gente já fico, mas ele ainda não me pediu em namoro. Tenho medo dele só querer ficar por ficar e pronto.
-Ahh amiga, imagina se ele não iria querer namorar com você. Ele só deve está indo devagar para não te assustar.
-É tomara...eu tentei te ligar, mas você nunca tava em casa, parou de entrar no computador...
-Ahh desculpa. É que...Justin é meu primeiro namorado e eu amo ele muito e..desde o piquenique tem acontecido muita coisa, então...
-Tudo bem amiga. Eu entendo.
Alê ficou ali comigo até anoitecer, mas depois teve de ir pois tinha um encontro com Ryan. Logo assim que ela foi embora meu celular tocou.
-Alô.- eu disse.
-Não consigo dormir. Estou tão preocupado com você. Você está melhor ?-Bieber falou.
-Estou amor. Estaria melhor ainda se eu soubesse que você estava descansado.
-Como posso descansar pensando que neste exato momento minha garota pode estar chorando, triste...
-Estou muito melhor. Pode dormir tranqüilo.
-Tem certeza?
-Sim.
A campainha tocou e eu fui atender. Bieber estava parado em frente a porta e perguntou ainda pelo telefone:
-Tem certeza mesmo?
Continua...
-Bem...eu vou acompanhar o Justin em turnê.
-O que?- Sam perguntou pasmo.
-É que a gente...
-Como assim Cindy?- Sam perguntou com raiva. - VOCÊ VAI DEIXAR ATLANTA? SUA FAMÍLIA, EU E A ALÊ? POR CAUSA DE UM GAROTO QUE ATÉ UM TEMPO VOCÊ ODIAVA?
-Sam, eu e o Jus...
-OK. Você não me deve satisfações.
Ele se levantou e deixou cair algo que eu só havia percebido agora que estava em suas mãos, uma sacola. Ele saiu e bateu a porta eu tentei alcançá-lo, mas não consegui e Justin me impediu.
-Me deixa ir Justin.
-Não Cindy. O Sam tá alterado agora. Deixe para conversar com ele depois.
Eu olhei para a porta e uma lágrima caiu de meus olhos. Eu me virei pra Justin e deixei outra lágrima cair. Ele me abraçou forte e eu comecei a chorar mais agora. Eu o soltei o fazendo me soltar também e disse:
-Vai pra casa. Você precisa descansar e eu preciso de um tempinho.
-Tem certeza de que não quer que eu fique? Eu fico com você amor, até você se acalmar.
-Não. Pode ir. Você precisa descansar um pouco. Amanhã a gente se vê, ok?!
-Tudo bem. Fica calma, ok?! Eu te amo.
-Eu também.
Ele me deu um beijo na testa e foi embora. Eu sequei uma lágrima que caia do meu rosto e fui olhar Justin indo embora pela janela da sala. Quando ele já havia ido eu fui sair da sala, mas acabei pisando em algo. Era a sacola que Sam deixou. Eu tirei de lá uma caixinha branca e ao abri-la encontrei lá dentro um porta retrato com uma foto que havíamos tirado a algum tempo atrás, quando nós tínhamos nos conhecido. Naquela época nós tínhamos 9 anos e estávamos com o uniforme do colégio sentados no banquinho do pátio do colégio. Sam tinha o cabelo bem escuro e a Alê tinha lindos cachinhos castanhos claros. Eu estava entre os dois e pela foto eu estava muito feliz.
Eu deveria mesmo deixar tudo? Era o que eu mais me questionava agora. Eu resolvi fazer o que sempre fazia quando estava em situações como aquela. Eu liguei para Alê e pedi para ela vir até minha casa. Ela chegou em questão de segundos.
-Alê.-eu a abracei ainda chorando.
-Amiga. Fica calma.- ela me abraçou de volta.
-Sam já te contou?
-Contou, mas eu não consegui entender nada e da maneira que ele estava eu preferia ouvir a história com mais clareza vindo de você. Mas não precisa chorar. Está tudo sob controle. Eu trouxe sorvete.- ela levantou a sacola e sorriu.
Eu sorri de volta. Então subimos ao meu quarto e eu fiz o mesmo esquema que a gente sempre fazia. Eu liguei o som, nós nos sentamos na cama e começamos a tomar o sorvete. A Alê nunca errava. Sorvete com biscoito, o meu preferido. Eu então me acalmei um pouco e comecei a contar tudo para ela. Eu contei como eu e Justin começamos a namorar, sobre o acidente, sobre como eu me sentia bem com ele, sobre o ataque de Sam e o porta-retrato. Ela me escutou calmamente e depois que terminei de contar tudo ela disse:
-Amiga fica tranqüila. Eu vou conversar com Sam sobre tudo isso.
-Obrigada, mas...
-Mas...
-Eu não sei se vou viajar com o Justin.
-Por que amiga? Você não o ama?
-Amo, mas...eu não queria deixar vocês, minha família...eu não queria deixar Atlanta. Minha vida tá aqui.
-Mas você não precisa pensar nisso tudo como um adeus. E na verdade nem é. Você e Justin não vão morar em outro lugar. Vocês vão apenas viajar para vários países diferentes e depois vão voltar. Óbvio que depois vão ter que viajar de novo e de novo e de novo, mas vale a pena se você realmente o ama. Acredite em mim.
-O que seria de mim sem você aqui me apoiando amiga?
-Pois é...também não sei.
Joguei uma almofada nela e começamos a rir.
-AMIGA..VOCÊ NÃO SABE.-ela gritou.
-O que?? Fala.
-EU TO NAMORANDO. Quer dizer..quase...
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH, QUEM É? QUEM É? QUEM É?
-Haha..calma. Você se lembra daquele amigo do Justin que a gente conheceu no piquenique? O Ryan?
-AHAM.
-ENTÃO...Depois que vocês foram embora ele me pediu o telefone e depois a gente saiu e a gente fico.
-SÉRIO? E como ele é?
-Ahh, ele é lindo amiga. Um fofo, super gentil, cavalheiro, engraçado, é...perfeito.
-E vocês estão namorando?
-Não. Quer dizer...a gente já saiu algumas vezes e a gente já fico, mas ele ainda não me pediu em namoro. Tenho medo dele só querer ficar por ficar e pronto.
-Ahh amiga, imagina se ele não iria querer namorar com você. Ele só deve está indo devagar para não te assustar.
-É tomara...eu tentei te ligar, mas você nunca tava em casa, parou de entrar no computador...
-Ahh desculpa. É que...Justin é meu primeiro namorado e eu amo ele muito e..desde o piquenique tem acontecido muita coisa, então...
-Tudo bem amiga. Eu entendo.
Alê ficou ali comigo até anoitecer, mas depois teve de ir pois tinha um encontro com Ryan. Logo assim que ela foi embora meu celular tocou.
-Alô.- eu disse.
-Não consigo dormir. Estou tão preocupado com você. Você está melhor ?-Bieber falou.
-Estou amor. Estaria melhor ainda se eu soubesse que você estava descansado.
-Como posso descansar pensando que neste exato momento minha garota pode estar chorando, triste...
-Estou muito melhor. Pode dormir tranqüilo.
-Tem certeza?
-Sim.
A campainha tocou e eu fui atender. Bieber estava parado em frente a porta e perguntou ainda pelo telefone:
-Tem certeza mesmo?
Continua...
quarta-feira, 20 de abril de 2011
Love me. Capítulo 16.
Eu olhei para Jus que ainda estava dormindo. Meu celular começou a tocar e eu fui correndo atender para não acordar Jus, mas no meio do chão estava o controle remoto do DVD e eu acabei tropeçando e acordando Jus. Ele acordou assustado e quando me viu no chão começou a gargalhar. Eu olhei com cara de taxo pra ele e me levantei para pegar o telefone. Fui para o outro lado do quarto atender ao telefone e fiquei encarando Jus, que ainda gargalhava, com meus braços cruzados.
-Alô.- eu disse o encarando.
-Cindy?- veio uma voz doce pelo telefone.
-Sim.
-É a Pattie, querida.
-Ahh, olá. Tudo bem?
-Tudo sim e com você? Está melhor?
-Estou sim. Seu filho tem cuidado de mim. Eu acho.-eu disse fuzilando Jus.
-Ahh..ele está aí com você?
-Sim.
-Tudo bem então. Só liguei para ter notícias mesmo. Beijo.
-Beijo. Obrigada.
-Por nada. Tchau.
-Tchau.
Desliguei o telefone e o coloquei em cima da minha mesinha. Eu virei minhas costas para Jus e fui saindo do quarto. Ele gritou:
-AMOR VEM AQUI!!!
-PRA QUE?? PRA VOCÊ RIR MAIS DA MINHA CARA?- eu disse descendo as escadas.
-HAHA. DESCULPA AMOR. VOLTA AQUI.- ele gritou ainda do meu quarto.
-NÃO.
-TUDO BEM ENTÃO.
Eu me dirigi até a sala e quando ia me sentar no sofá senti Justin me puxando pelo braço. Ele colocou seu pé no meio de propósito para eu cair, mas quando eu estava caindo ele me segurou e depois pegou minhas pernas me pegando no colo.
-AHHH, ME SOLTA.- eu gritei e comecei a me debater.
-NUNCA.- ele me levou escada acima e me jogou na minha cama.
-Isso que dá, não me escutar.- ele se jogou na minha cama e me abraçou forte.- Você está presa Sra.Cindy.
-NÃÃÃÃÃOOOO.- eu comecei a me debater mais.
Quando eu parei de me debater eu fiz biquinho e ele me deu um beijo na bochecha e sorriu. Eu sorri também e ele me deu um selinho.
-Desculpa.- eu lhe disse.
-Por que?? Por não me ouvir quando eu te chamei?? Isso mesmo, você está recebendo seu castigo.
-Não. Por eu te acordar. Você ficou comigo naquele hospital até eu acordar e ficou dormindo em um sofazinho. Deve está cansado e eu te acordei.
-Você tá brincando? Eu adoro tirar alguns cochilos aqui. Na primeira vez eu fui acordado com um beijo e na segunda eu fui acordado com comédia. Não tem nada melhor.- ele disse rindo.
-Ok. Para você Bieber...o meu silêncio. Rum.- eu virei meu rosto.
-Adoro quando você faz charminho. Haha.
-Eu odeio quando você ri da minha cara porque eu saí rolando no chão.
Quando eu disse isso Bieber começou a gargalhar. Eu comecei a me debater de novo para tentar sair de seus braços e ele disse:
-TÁ, TÁ...EU PARO. Eu paro. Prometo.- ele disse parando de rir aos poucos.
-Promete?
-Aham.
Eu sorri para ele novamente e no mesmo instante ouvimos a campainha tocar. Eu fiz Bieber me soltar e fui até a porta. Fiquei super surpresa e animada ao ver ele na porta.
-SAAAAAAAM.- eu gritei pulando em seus braços.
-Haha. Oi sumida.- ele me abraçou.
-Aí que saudades.
-Também tava. Vou confessar que eu e a Alê ficamos muito preocupados com o seu sumiço, então eu resolvi vir até aqui ver se você estava bem.
-Ahh, estou bem.
-Tô vendo.- disse ele pegando meu braço que tinha um ralado por causa do acidente.
-Ahh...é que aconteceu muita coisa desde a última vez que a gente se viu.
-Tipo o que? Sei que a Alê é a garota da fofoca, mas hoje eu to cobrindo o posto dela.
-AMOR QUEM É?- gritou Bieber lá de cima.
-Amor??- Sam me perguntou surpreso- Você arrumou um namorado e nem nos contou?? Mas ele nem passo pela minha vistoria.
-Vistoria?- eu perguntei.
-É. Eu tenho que aprovar seus namorados.
-Amor?- Justin disse descendo as escadas.
-Justin Bieber?- perguntou Sam mais surpreso ainda- Ele é o seu “Amor”??
-Por culpa sua.- eu disse.
-Ahh, Sam. Oi.- Justin disse indo cumprimentar Sam.
-Oi.- Sam disse sério.
-Que foi?- Justin perguntou um pouco assustado com a atitude de Sam.
-Você ainda não passo por minha vistoria.- disse Sam.
-E desde quando você faz vistorias?- eu perguntei.
-Desde que você e a Alê começaram a arranjar namorados.- disse Sam.
-Entra logo.- eu disse o puxando pra dentro de casa.
-Ou, mas me explica...por que por minha culpa?
-O que?- eu perguntei.
-Você disse que vocês estavam juntos por minha culpa...por que??
Nós fomos até a sala e contamos tudo ao Sam. Tudo mesmo, sem exceção. Sam é meu melhor amigo e eu confiava nele, então contei pra ele desde o primeiro beijo até o acidente. Sam ficou de boca aberta com tudo e ficou se sentindo o cupido por ter sido o culpado do meu namoro.
-Cindy, Cindy, Cindy...ora, ora...você devia me agradecer.- ele disse convencido.
-E você deveria tomar vergonha na cara.- eu disse.
-Poxa, fala sério. Se não fosse eu ter mandado Justin te acompanhar até a sua casa vocês não estariam namorando agora.
-Estaríamos sim.- disse Justin.
-Estaríamos?- eu perguntei.
-Claro. Se naquela noite eu não soubesse onde você mora ou não tivesse te beijado...aconteceria tudo no dia seguinte.- disse Justin.
-Ok, ok..o papo tá legal, mas eu tenho uma dúvida que tá me matando. E tem a vê com o namoro de vocês.- disse Sam.
-O que é?- eu perguntei.
Continua...
-Alô.- eu disse o encarando.
-Cindy?- veio uma voz doce pelo telefone.
-Sim.
-É a Pattie, querida.
-Ahh, olá. Tudo bem?
-Tudo sim e com você? Está melhor?
-Estou sim. Seu filho tem cuidado de mim. Eu acho.-eu disse fuzilando Jus.
-Ahh..ele está aí com você?
-Sim.
-Tudo bem então. Só liguei para ter notícias mesmo. Beijo.
-Beijo. Obrigada.
-Por nada. Tchau.
-Tchau.
Desliguei o telefone e o coloquei em cima da minha mesinha. Eu virei minhas costas para Jus e fui saindo do quarto. Ele gritou:
-AMOR VEM AQUI!!!
-PRA QUE?? PRA VOCÊ RIR MAIS DA MINHA CARA?- eu disse descendo as escadas.
-HAHA. DESCULPA AMOR. VOLTA AQUI.- ele gritou ainda do meu quarto.
-NÃO.
-TUDO BEM ENTÃO.
Eu me dirigi até a sala e quando ia me sentar no sofá senti Justin me puxando pelo braço. Ele colocou seu pé no meio de propósito para eu cair, mas quando eu estava caindo ele me segurou e depois pegou minhas pernas me pegando no colo.
-AHHH, ME SOLTA.- eu gritei e comecei a me debater.
-NUNCA.- ele me levou escada acima e me jogou na minha cama.
-Isso que dá, não me escutar.- ele se jogou na minha cama e me abraçou forte.- Você está presa Sra.Cindy.
-NÃÃÃÃÃOOOO.- eu comecei a me debater mais.
Quando eu parei de me debater eu fiz biquinho e ele me deu um beijo na bochecha e sorriu. Eu sorri também e ele me deu um selinho.
-Desculpa.- eu lhe disse.
-Por que?? Por não me ouvir quando eu te chamei?? Isso mesmo, você está recebendo seu castigo.
-Não. Por eu te acordar. Você ficou comigo naquele hospital até eu acordar e ficou dormindo em um sofazinho. Deve está cansado e eu te acordei.
-Você tá brincando? Eu adoro tirar alguns cochilos aqui. Na primeira vez eu fui acordado com um beijo e na segunda eu fui acordado com comédia. Não tem nada melhor.- ele disse rindo.
-Ok. Para você Bieber...o meu silêncio. Rum.- eu virei meu rosto.
-Adoro quando você faz charminho. Haha.
-Eu odeio quando você ri da minha cara porque eu saí rolando no chão.
Quando eu disse isso Bieber começou a gargalhar. Eu comecei a me debater de novo para tentar sair de seus braços e ele disse:
-TÁ, TÁ...EU PARO. Eu paro. Prometo.- ele disse parando de rir aos poucos.
-Promete?
-Aham.
Eu sorri para ele novamente e no mesmo instante ouvimos a campainha tocar. Eu fiz Bieber me soltar e fui até a porta. Fiquei super surpresa e animada ao ver ele na porta.
-SAAAAAAAM.- eu gritei pulando em seus braços.
-Haha. Oi sumida.- ele me abraçou.
-Aí que saudades.
-Também tava. Vou confessar que eu e a Alê ficamos muito preocupados com o seu sumiço, então eu resolvi vir até aqui ver se você estava bem.
-Ahh, estou bem.
-Tô vendo.- disse ele pegando meu braço que tinha um ralado por causa do acidente.
-Ahh...é que aconteceu muita coisa desde a última vez que a gente se viu.
-Tipo o que? Sei que a Alê é a garota da fofoca, mas hoje eu to cobrindo o posto dela.
-AMOR QUEM É?- gritou Bieber lá de cima.
-Amor??- Sam me perguntou surpreso- Você arrumou um namorado e nem nos contou?? Mas ele nem passo pela minha vistoria.
-Vistoria?- eu perguntei.
-É. Eu tenho que aprovar seus namorados.
-Amor?- Justin disse descendo as escadas.
-Justin Bieber?- perguntou Sam mais surpreso ainda- Ele é o seu “Amor”??
-Por culpa sua.- eu disse.
-Ahh, Sam. Oi.- Justin disse indo cumprimentar Sam.
-Oi.- Sam disse sério.
-Que foi?- Justin perguntou um pouco assustado com a atitude de Sam.
-Você ainda não passo por minha vistoria.- disse Sam.
-E desde quando você faz vistorias?- eu perguntei.
-Desde que você e a Alê começaram a arranjar namorados.- disse Sam.
-Entra logo.- eu disse o puxando pra dentro de casa.
-Ou, mas me explica...por que por minha culpa?
-O que?- eu perguntei.
-Você disse que vocês estavam juntos por minha culpa...por que??
Nós fomos até a sala e contamos tudo ao Sam. Tudo mesmo, sem exceção. Sam é meu melhor amigo e eu confiava nele, então contei pra ele desde o primeiro beijo até o acidente. Sam ficou de boca aberta com tudo e ficou se sentindo o cupido por ter sido o culpado do meu namoro.
-Cindy, Cindy, Cindy...ora, ora...você devia me agradecer.- ele disse convencido.
-E você deveria tomar vergonha na cara.- eu disse.
-Poxa, fala sério. Se não fosse eu ter mandado Justin te acompanhar até a sua casa vocês não estariam namorando agora.
-Estaríamos sim.- disse Justin.
-Estaríamos?- eu perguntei.
-Claro. Se naquela noite eu não soubesse onde você mora ou não tivesse te beijado...aconteceria tudo no dia seguinte.- disse Justin.
-Ok, ok..o papo tá legal, mas eu tenho uma dúvida que tá me matando. E tem a vê com o namoro de vocês.- disse Sam.
-O que é?- eu perguntei.
Continua...
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Love me. Capítulo 15.
-Por que está me pedindo desculpas?
-Por ter dúvidas do que você sente por mim. Me desculpa?
-Eu desculpo e você me desculpa por pensar que você tava me traindo?
-Ta bem... eu te desculpo.
Eu sorri para ele e ele sorriu de volta. A enfermeira então invadiu o quarto com uma bandeja de café da manhã. Ela ao entrar olhou para Justin e disse como se estivesse surpresa:
-Ahh..você já acordou?
-Sim. -ele respondeu.
Eu dei uma risadinha.
-Aqui está seu café da manhã. - a enfermeira disse deixando a bandeja no meu colo.
-Obrigada- eu disse.
Ela saiu e eu abri um potinho que continha cubinhos de melão. Eu espetei um com o garfo e mordi. Na mesma hora que eu mordi eu devolvi o pedaço de melão para o potinho. Justin riu e perguntou:
-Tá ruim?
-Isso parece isopor. -eu disse fazendo careta.
-Olha, eu vou lá em baixo na cafeteria e compro algumas coisinhas pra gente, pode ser?
-Ok.
Ele me deu um beijo na testa e saiu. Enquanto isso eu fiquei pensando no que fazer com aquela comida e como sumir com ela. Eu olhei pela janela e vi uma lixeira enorme do lado de fora do quarto. Nela eu podia jogar tudo sem que ninguém visse o que tinha lá dentro. Eu olhei ao redor no quarto e achei uma sacola em um canto. Eu joguei toda comida lá dentro e sai do quarto disfarçadamente. Olhei para os lados e vi que não havia ninguém ali. Eu joguei tudo no lixo e quando me virei e vi o Cody que me puxou para um quartinho que parecia o armário de limpeza e perguntou:
-Meu deus, quase morri quando descobri que você tava aqui. Ta tudo bem? Me desculpa.
-O que você tá fazendo aqui? Sai daqui. - eu disse me afastando.- Se chegar perto eu grito!
-Que isso Cindy para de ser boba. Vem aqui. - Senti ele segurando meus braços contra a parede e chegando perto. Dei um berro e ele tento me beijar e na hora virei o rosto e vi o Justin.
-Por ter dúvidas do que você sente por mim. Me desculpa?
-Eu desculpo e você me desculpa por pensar que você tava me traindo?
-Ta bem... eu te desculpo.
Eu sorri para ele e ele sorriu de volta. A enfermeira então invadiu o quarto com uma bandeja de café da manhã. Ela ao entrar olhou para Justin e disse como se estivesse surpresa:
-Ahh..você já acordou?
-Sim. -ele respondeu.
Eu dei uma risadinha.
-Aqui está seu café da manhã. - a enfermeira disse deixando a bandeja no meu colo.
-Obrigada- eu disse.
Ela saiu e eu abri um potinho que continha cubinhos de melão. Eu espetei um com o garfo e mordi. Na mesma hora que eu mordi eu devolvi o pedaço de melão para o potinho. Justin riu e perguntou:
-Tá ruim?
-Isso parece isopor. -eu disse fazendo careta.
-Olha, eu vou lá em baixo na cafeteria e compro algumas coisinhas pra gente, pode ser?
-Ok.
Ele me deu um beijo na testa e saiu. Enquanto isso eu fiquei pensando no que fazer com aquela comida e como sumir com ela. Eu olhei pela janela e vi uma lixeira enorme do lado de fora do quarto. Nela eu podia jogar tudo sem que ninguém visse o que tinha lá dentro. Eu olhei ao redor no quarto e achei uma sacola em um canto. Eu joguei toda comida lá dentro e sai do quarto disfarçadamente. Olhei para os lados e vi que não havia ninguém ali. Eu joguei tudo no lixo e quando me virei e vi o Cody que me puxou para um quartinho que parecia o armário de limpeza e perguntou:
-Meu deus, quase morri quando descobri que você tava aqui. Ta tudo bem? Me desculpa.
-O que você tá fazendo aqui? Sai daqui. - eu disse me afastando.- Se chegar perto eu grito!
-Que isso Cindy para de ser boba. Vem aqui. - Senti ele segurando meus braços contra a parede e chegando perto. Dei um berro e ele tento me beijar e na hora virei o rosto e vi o Justin.
(Justin Narrando)
Abro a porta e vejo o Cody tentando beijar a MINHA garota. Fiquei com tanta raiva que quando me dei conta o Cody já estava caído no chão perto da parede do outro lado do corredor e a cara da Cindy assustada vendo eu bater nele. Não me contive e chutei ele e de repente alguém estava me segurando e falando para eu me acalmar ou então eu ia ter que sair do hospital. Depois que a Cindy explicou o que aconteceu para o segurança e veio me abraçar e dizer que estava tudo bem e que nada tinha acontecido a gente foi para o quarto dela. Eu sabia que tudo estava bem e que nada nem ninguém ia separar a gente naquele momento e tenho certeza que o Cody ia ficar bem longe da minha gata. Depois de botar a Cindy na cama e cobrir ela, eu sentei ao seu lado e mostrei a sacola de comida para ela.
(Cindy narrando)Abro a porta e vejo o Cody tentando beijar a MINHA garota. Fiquei com tanta raiva que quando me dei conta o Cody já estava caído no chão perto da parede do outro lado do corredor e a cara da Cindy assustada vendo eu bater nele. Não me contive e chutei ele e de repente alguém estava me segurando e falando para eu me acalmar ou então eu ia ter que sair do hospital. Depois que a Cindy explicou o que aconteceu para o segurança e veio me abraçar e dizer que estava tudo bem e que nada tinha acontecido a gente foi para o quarto dela. Eu sabia que tudo estava bem e que nada nem ninguém ia separar a gente naquele momento e tenho certeza que o Cody ia ficar bem longe da minha gata. Depois de botar a Cindy na cama e cobrir ela, eu sentei ao seu lado e mostrei a sacola de comida para ela.
De lá ele tirou um potinho de plástico com dois pedaços de torta de maçã, uma garrafa de suco com dois copos descartáveis e um pacotinho de biscoitinhos. Ele colocou tudo sobre a bandeja e eu encarei aquilo faminta. Ele riu da minha expressão agoniada e me passou um garfinho de plástico. Nós comemos tudo e acabamos com as evidências de que houve comida boa por ali. Eu dei tapas na minha blusa retirando as migalhas e só agora percebi que estava com a mesma roupa que eu estava quando eu e Justin havíamos saído. Ele voltou e se sentou novamente ao meu lado e passou o dedo no canto da minha boca retirando uma migalhinha de biscoito que havia ficado lá. Eu sorri envergonhada e ele sorriu.
A enfermeira entrou novamente no quarto para retirar a bandeja e perguntou:
-Como estava o café da manhã?
-Estava ótimo.-eu respondi.
-Torta de maçã ou banana?
-Maçã.-eu respondi sem pensar e só depois me toquei do que tinha feito.
A enfermeira riu e disse:
-Não tem problema, todo mundo faz isso.-a enfermeira disse.
Eu sorri envergonhada e Jus riu de mim. A enfermeira saiu e nos deixou sozinhos novamente. Ele me olhava sorrindo e eu não consegui ficar sem perguntar:
-O que?
-Nada...só tava com saudades.
-Ownt...bebê, chega mais perto.
Eu cheguei mais para o lado dando a ele espaço para se sentar e ele chegou mais perto passando o braço envolta de mim. Eu coloquei minha cabeça em seu peito e ficamos assim durante um tempo. Até que alguém bate na porta. Demos a deixa para que entre e vejo minha família entrando dentro do quarto. Ao me ver acordada minha mãe correu para me abraçar. Eles ficaram muito felizes com minha recuperação. Pelo que vi, meu pai estava tranqüilo. Eu estava preocupada com que ele jogasse a culpa em Bieber, mas não jogou. Um tempo depois eles foram embora, pois meu pai tinha que trabalhar e minha mãe e minha irmã iriam ao shopping. Eu e Jus ficamos sozinhos de novo.
O grande relógio branco preso na parede marcavam 11h. Jus ligou a TV e nós ficamos vendo jornal por um tempo, ainda abraçados. Eu já estava cansada de ficar ali.Eu queria ir embora pra minha casa. Eu já me sentia bem, acho que tudo bem se eu já fosse pra casa. Estava pensando seriamente em pular pela janela, escalar a árvore, descer até o chão e sair correndo dali, mas não daria certo...Bieber me impediria. Eu fiquei quieta em seus braços fingindo prestar atenção no jornal e fui adormecendo aos pouquinhos. Meus olhos se fecharam e eu dormi tranquilamente nos braços do Bieber, até que ele me acordou.
-Amor...acorda.
-Que foi?- eu disse acordando.
-O médico acabou de passar aqui e te deu alta. Ele disse que podemos pegar tudo e ir embora.
-Sério?- eu disse pouco animada, pois ainda estava com sono.
-É...vamos?
-Uhum.- eu disse e desci da cama lentamente.
Descemos e entramos na Ranger. Eu sentei no banco quase dormindo de novo, mas chegamos rapidinho à minha casa. Entramos no meu quarto e eu fui pra perto da minha cama. Bieber veio até mim e eu o abracei. Ficamos lá um tempo abraçados e depois nos deitamos na cama e assistimos TV. Eu estava nos braços de Bieber quando percebi que ele dormiu. Coitado, ele ficou dois dias seguidos dormindo em um sofá de hospital e merecia descansar. Eu desliguei a TV, saí de seus braços com cuidado e o cobri com uma manta, pois estava um pouco frio. Fui pra cozinha pegar um copo de suco e fiquei concentrada nele e me lembrando de tudo que havia acontecido antes do acidente e no hospital. Eu não posso estar interferindo no trabalho de Justin, mas depois dessa briga deles.. por outro lado, não foi minha culpa. Eu lavei o copo e subi para meu quarto. Justin ainda dormia, então resolvi tomar um banho. Peguei uma muda de roupas e levei ao banheiro. Tomei um banho quente, pois precisava me acalmar e relaxar um pouco. Depois de tudo que havia acontecido não tinha nada melhor a se fazer.
Eu saí do banho já vestida e me dirigi ao quarto.
Continua...
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