E aí, galera? Tudo bem com vocês? Sim, eu não morri. Por favor não jogar tomates em mim :D
Bem, vamos lá. Eu sumi, tipo, desde fevereiro, e parei de escrever. Eu vi os comentários que vocês escreveram no último capítulo que eu postei e vi muitos comentários perguntando se eu havia abandonado o blog, morrido, sido atropelada, passado dessa pra melhor, etc, etc. E eu decidi responder a todas as perguntas, porque eu devo isso a vocês, que estão me acompanhando a bastante tempo aqui. Se não me engano, esse blog já tem 2 anos e alguns meses. Então, vamos lá.
Se eu abandonei o blog? Eu não sei. A verdade é que eu nunca mais consegui escrever nenhum capítulo para Big City Dreams. Esgotou todas as ideias e tudo que eu escrevia ficava simplesmente podre, entende? E aí também tem o fato de eu estar no segundo ano do ensino médio, que eu pensei que era mais tranquilo e é o caramba. Eu tenho que me dedicar bastante à escola e ao inglês e eu ainda estava fazendo vôlei e tal. Eu até tenho umas ideias de IB ainda e comecei a escrever algumas aqui, mas eu nem consegui terminar Big City Dreams. Mas eu continuei escrevendo. Eu tenho me dedicado a escrever agora, uma história, que não é IB, e o desenvolvimento dela tá bem lento também, por causa da escola, mas eu tenho muitas ideias para ela e tudo mais e espero que ela esteja ficando bem legal. Eu não estou com ideia de postar ela, mas quem sabe um dia, se vocês quiserem, eu posto pra vocês!!!
Então, concluindo, eu não "abandonei" o blog, até porque é uma palavra muito forte u.u Só acabou a minha criatividade para continuar a última história. Eu ainda quero muito manter o contato com vocês, porque vocês não sabem o quanto que eu gosto de falar com vocês e ler seus comentários. Se tiverem alguma pergunta ou pedido ou algo do gênero, vai lá no meu twitter @BieberFever_S2. Agora é mais capaz de eu responder vocês rapidamente porque eu ativei a notificação dessa conta nos meus eletrônicos.
Um beijo :*
quinta-feira, 4 de julho de 2013
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Big City Dreams. Capítulo 29
- Obrigada. – coloquei uma mecha do meu cabelo atrás da orelha para não
demonstrar o quão fofo achei aquilo.
- Mas sabe o que é engraçado? – ele fez uma pausa conquistando minha total atenção – Por mais que essa maquiagem, esse vestido, e o jeito que arruma e balança os seus cabelos a faça linda, eu ainda acharia a mesma coisa se não estivesse com nenhum deles ao seu favor essa noite. – ele tinha a feição séria, ou seja, não era apenas um elogio, era uma declaração sincera – E...eu vejo que você é tão linda por dentro quanto por fora. Por mais que você tenha seus defeitos, como todo mundo tem...você pra mim é um dos seres humanos mais lindos da face da terra. – ele sorriu levemente ao notar minha expressão.
Meu olhar estava longe, por mais que eu focasse nele. Minha boca semi aberta preparada para pronunciar o quão lindo aquilo foi, mas não emitindo nenhum som. Minhas mãos sobre a mesa, dedos se movendo tensamente a procura de uma maneira de explicar que aquelas palavras realmente me deixaram comovida.
- Não precisa dizer nada. – ele disse – Apenas dê aquele sorriso que eu adoro. – ele abriu um sorriso lindo e fez com que eu abrisse um sorriso involuntário, mas sincero – Te amo, princesa. – ele piscou.
- Mas sabe o que é engraçado? – ele fez uma pausa conquistando minha total atenção – Por mais que essa maquiagem, esse vestido, e o jeito que arruma e balança os seus cabelos a faça linda, eu ainda acharia a mesma coisa se não estivesse com nenhum deles ao seu favor essa noite. – ele tinha a feição séria, ou seja, não era apenas um elogio, era uma declaração sincera – E...eu vejo que você é tão linda por dentro quanto por fora. Por mais que você tenha seus defeitos, como todo mundo tem...você pra mim é um dos seres humanos mais lindos da face da terra. – ele sorriu levemente ao notar minha expressão.
Meu olhar estava longe, por mais que eu focasse nele. Minha boca semi aberta preparada para pronunciar o quão lindo aquilo foi, mas não emitindo nenhum som. Minhas mãos sobre a mesa, dedos se movendo tensamente a procura de uma maneira de explicar que aquelas palavras realmente me deixaram comovida.
- Não precisa dizer nada. – ele disse – Apenas dê aquele sorriso que eu adoro. – ele abriu um sorriso lindo e fez com que eu abrisse um sorriso involuntário, mas sincero – Te amo, princesa. – ele piscou.
Niall e eu passamos numa sorveteria e ele fez questão de comprar para cada um de nós o maior copinho que eles tinham, que lhe dava direito a cinco sabores de sorvete. Escolhemos os sabores, enchemos o sorvete de cauda, gotinhas de chocolate, castanhas, chantili, entre outras opções. Após tomarmos nossos sorvetes e passearmos pelo parque, Niall me pôs dentro de seu carro e perguntou:
- Quer fazer algo louco hoje? – ele perguntou ligando o carro.
- Tipo o que? – perguntei assustada com que loucura ele se referia.
- Quer ou não? – eu fiquei o olhando com incerteza por um momento – Confia em mim, não é?
- Confio. Confio, sim. Beleza. Eu quero! – disse decidida.
Niall dirigiu seu carro pelas estradas de Hollywood por algum tempo. Juro que o passeio nos durou mais ou menos uma hora. Por um momento fiquei assustada, pois o carro nos levou para fora da cidade. Nenhum prédio, nenhuma pessoa por perto, nem mesmo carros nos acompanhavam. Até que Niall parou seu carro na frente de uma árvore.
- Ni-ni...Niall. Onde estamos? – perguntei assustada.
- Vem. Você vai adorar. – ele disse sorrindo enquanto saía do carro.
Saí do carro e olhei ao redor. Tudo escuro em meio a árvores secas e arbustos, menos umas árvores que pareciam mais iluminadas. Um forte vento soprou e fez com que eu me arrepiasse e abraçasse a mim mesma.
- Vem, princesa. – Niall passou seu braço ao meu redor e me encaminhou para as árvores mais iluminadas.
Ele estava tão tranquilo e animado. Por que diabos eu deveria ficar assustada e com medo? Decidi relaxar um pouquinho. Poucas árvores empatavam nosso caminho até a surpresa de Niall. Ali havia uma grade, não muito alta, e atrás dela a resposta para a iluminação. Estávamos atrás do letreiro de Hollywood.
- Niall do céu. – disse baixo fazendo ele rir.
Era tão emocionante estar ali. Talvez pelas letras enormes que estavam a minha frente ou pela visão da cidade que estava em baixo do ponto turístico.
- Vem. – Niall me soltou e começou a escalar a grade prateada.
- Niall, seu louco. Volta aqui. – pedi a ele, que me ignorou e foi parar do outro lado da grade.
- Vem. – ele pediu sorrindo – Você tem que ver mais de perto. Pode vir!
- Niall, isso não devia ser feito. Não devíamos ultrapassar essa grade.
- Eu sei. Foi por isso que lhe chamei pra fazer uma loucura. Não me deixa aqui sozinho não. Vem princesa. É legal!
- Se nos metermos em confusão... – joguei minha bolsa por cima da grade para Niall pegar.
- Fica tranquila. Eu manjo das paradas. – ele brincou.
Sentia que não devia realmente estar fazendo aquilo enquanto escalava aquela grade. Podíamos nos meter em algum problema e não estou nem um pouco afim de ir até uma delegacia hoje. Niall me ajudou a terminar de descer a grade, segurando minha cintura e me pousando levemente no chão. Ele me deu minha bolsa e puxou minha mão para mais perto das letras gigantes a nossa frente. Não paramos até ficar na frente do grande “O”.
- Niall. Não é perigoso? – perguntei tremendo por causa do vento que passava ali.
- Fica calma. – ele abriu seu casaco, me puxou para dentro e me abraçou, me embalando com a camada quentinha que seu casaco fornecia – Eu já vim aqui várias vezes.
- Aqui você diz depois da grade? – perguntei me virando um segundo para olhá-lo.
- Sim. Sempre que estou tenso, nervoso, com raiva ou triste, eu venho aqui. Todo mundo tem seu refúgio quando está assim. Esse é o meu. – ele fez com que eu fizesse uma pausa antes de fazer a próxima pergunta. Imaginar o Niall triste, com raiva ou até mesmo nervoso, nunca se passou pela minha cabeça.
- E você nunca foi pego?
- Já. – meus olhos se arregalaram quando olhei pra ele, que riu – Mas foi tranquilo. Um dia eu estava muito chateado e aí vim pra cá. Um policial chegou. Ele na verdade não chega a ser um policial, era um guarda do lugar. O nome dele é Fred. Ele veio até mim dizer que eu não podia fazer aquilo e tudo mais e depois contei pra ele todo o motivo de eu estar lá e ele ficou meio comovido e deixou eu ficar ali, mas me passou várias condições para que eu ficasse ou voltasse ali. – ele fez uma pausa sorrindo para a vista lá em baixo antes de continuar – Ele me vigiava pra ver se eu estava cumprindo com as condições que ele me passou, até que começou a confiar em mim. Agora, quando ele vê meu carro estacionado na frente daquela árvore ele nem vem aqui. Ele me deixa sozinho.
- Não consigo imaginar você triste ou bravo.
Continua...
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Big City Dreams. Capítulos 28
Eu o olhei não entendo a pergunta, fazendo ele especificar:
- Eu...te machuquei? – ele fez uma leve careta ao ter pensado ao menos no que poderia ter me causado.
- Não. – passei meus dedos pelo seus cabelos – Eu estou bem – dei um leve sorriso para afirmar mais o que eu havia dito.
- Você...gostou? – ele não queria ao certo ter perguntado aquilo, mas as palavras pareceram sair de sua boca sem pedir permissão ao dono da voz.
- Sim. – disse baixinho, sentindo as bochechas se aquecerem em uma leve coração. Ele sorriu de volta e ficamos nos olhando sem notar a expressão um do outro. Apenas nos admirando.
- Eu gosto tanto de você. – ele disse passando a mão em meu rosto – Eu...eu nunca pensei que esse lance de...de amor – ele desviou o olhar – Nunca pensei que fosse verdade. Eu nunca gostei de uma garota dessa maneira. Quero dizer... – seus olhos me captaram de novo – Eu já gostei de várias garotas, mas nunca soube que nunca gostei de alguém de verdade. Até te conhecer.
- Nossa. – foi tudo que consegui dizer ao ouvir as palavras de Niall. Tão lindas, puras e sinceras. Talvez as mais sinceras que eu já havia ouvido. Sabia disso tudo não pelo jeito como ele disse, mas de como seus olhos se fixaram em mim quando ele terminou a frase. Eles nem sequer piscaram – Eu posso dizer que o sentimento é recíproco – essas poucas palavras que lhe disse foram suficientes para que ele abrisse um sorriso maior e me desse um selinho.
(Cassie narrando)
Começou escurecer e ambos descobrimos que estávamos com fome. Quando avisei a Justin que iria pra cozinha fazer algo para nós ele me parou.
- Eu tenho uma surpresa. – ele disse se levantando da cama e indo, apenas de cueca, para seu armário. De lá ele tirou uma caixa embrulhada com papel de presente com coelhos e um lacinho vermelho em cima – Tcharam. – ele sorriu me estendo a caixa.
- Mas...mas... Jus, nem é meu aniversário nem nada. – disse surpresa pegando a caixa em minhas mãos.
- Eu sei! Detalhe. Abre! – ele pediu sorrindo.
Comecei a abrir o embrulho bem devagar e com cuidado.
- Abre logo! – ele pediu impaciente.
- Mas eu não quero estragar os coelinhos. – fiz bico.
- Ai meu Deus. – ele riu – Eu tenho mais desse embrulho. Comprei só pra embrulhar seu presente. Depois eu te dou o papel todo. Mas abre!
Comecei a rasgar o papel de presente. Dentro do embrulho havia uma caixa branca e retangular. Eu abri a caixa e me deparei com um tecido azul escuro. Puxei o tecido e dei de cara com um vestido lindo. Ele era tomara que caia, seu comprimento parecia que ia até antes do joelho. No busto ele tinha pequenos detalhes feitos pelo contraste do próprio tecido. Minha boca se abriu formando um “o” sem que eu ao menos reparasse. O vestido era perfeito.
Olhei para Justin que sorria e perguntou:
- Gostou?
- Jus...é...é lindo! Eu... minha nossa! Obrigada. – coloquei o vestido na caixa e enlacei seu pescoço com meus braços.
- Quando vi pensei em você. Pensei em como você ficaria linda nele. E como seria ótimo se saíssemos hoje a noite para você estreá-lo. Veste ele pra mim hoje a noite? – ele perguntou com um sorriso e uma piscada de olho.
- Com prazer. – disse sorrindo e pegando o vestido novamente em minhas mãos.
- Eu...te machuquei? – ele fez uma leve careta ao ter pensado ao menos no que poderia ter me causado.
- Não. – passei meus dedos pelo seus cabelos – Eu estou bem – dei um leve sorriso para afirmar mais o que eu havia dito.
- Você...gostou? – ele não queria ao certo ter perguntado aquilo, mas as palavras pareceram sair de sua boca sem pedir permissão ao dono da voz.
- Sim. – disse baixinho, sentindo as bochechas se aquecerem em uma leve coração. Ele sorriu de volta e ficamos nos olhando sem notar a expressão um do outro. Apenas nos admirando.
- Eu gosto tanto de você. – ele disse passando a mão em meu rosto – Eu...eu nunca pensei que esse lance de...de amor – ele desviou o olhar – Nunca pensei que fosse verdade. Eu nunca gostei de uma garota dessa maneira. Quero dizer... – seus olhos me captaram de novo – Eu já gostei de várias garotas, mas nunca soube que nunca gostei de alguém de verdade. Até te conhecer.
- Nossa. – foi tudo que consegui dizer ao ouvir as palavras de Niall. Tão lindas, puras e sinceras. Talvez as mais sinceras que eu já havia ouvido. Sabia disso tudo não pelo jeito como ele disse, mas de como seus olhos se fixaram em mim quando ele terminou a frase. Eles nem sequer piscaram – Eu posso dizer que o sentimento é recíproco – essas poucas palavras que lhe disse foram suficientes para que ele abrisse um sorriso maior e me desse um selinho.
(Cassie narrando)
Começou escurecer e ambos descobrimos que estávamos com fome. Quando avisei a Justin que iria pra cozinha fazer algo para nós ele me parou.
- Eu tenho uma surpresa. – ele disse se levantando da cama e indo, apenas de cueca, para seu armário. De lá ele tirou uma caixa embrulhada com papel de presente com coelhos e um lacinho vermelho em cima – Tcharam. – ele sorriu me estendo a caixa.
- Mas...mas... Jus, nem é meu aniversário nem nada. – disse surpresa pegando a caixa em minhas mãos.
- Eu sei! Detalhe. Abre! – ele pediu sorrindo.
Comecei a abrir o embrulho bem devagar e com cuidado.
- Abre logo! – ele pediu impaciente.
- Mas eu não quero estragar os coelinhos. – fiz bico.
- Ai meu Deus. – ele riu – Eu tenho mais desse embrulho. Comprei só pra embrulhar seu presente. Depois eu te dou o papel todo. Mas abre!
Comecei a rasgar o papel de presente. Dentro do embrulho havia uma caixa branca e retangular. Eu abri a caixa e me deparei com um tecido azul escuro. Puxei o tecido e dei de cara com um vestido lindo. Ele era tomara que caia, seu comprimento parecia que ia até antes do joelho. No busto ele tinha pequenos detalhes feitos pelo contraste do próprio tecido. Minha boca se abriu formando um “o” sem que eu ao menos reparasse. O vestido era perfeito.
Olhei para Justin que sorria e perguntou:
- Gostou?
- Jus...é...é lindo! Eu... minha nossa! Obrigada. – coloquei o vestido na caixa e enlacei seu pescoço com meus braços.
- Quando vi pensei em você. Pensei em como você ficaria linda nele. E como seria ótimo se saíssemos hoje a noite para você estreá-lo. Veste ele pra mim hoje a noite? – ele perguntou com um sorriso e uma piscada de olho.
- Com prazer. – disse sorrindo e pegando o vestido novamente em minhas mãos.
(Bloo narrando)
- Hey...sabe o que percebi? – Niall perguntou pra mim enquanto terminava seu sanduíche.
- Não. – disse ainda olhando para o meu sanduíche.
- Te levo pouco pra sair. A gente faz tanto programas caseiros...
- Eu sei. E eu gosto. – disse virando meu olhar pra ele.
- Eu também, mas... Vamos lá. Podemos variar um pouquinho. – ele colocou o último pedaço de sanduíche na boca – Vou tomar um banho enquanto você termina seu sanduíche. Depois você toma um banho, se arruma e fica linda pra mim. – ele me deu um beijo na bochecha e se dirigiu até o banheiro.
Assim que ele terminou seu banho, eu tomei o meu. Fiz uma maquiagem leve, mas aproveitando o lápis de olho preto para dar um leve destaque nos olhos. Coloquei um short, uma blusinha solta, uma jaquetinha e um par de ankle boots que eu adorava. Peguei uma pequena bolsa preta apenas para por meu dinheiro e celular. Quando sai do quarto encontrei Niall assistindo TV e me esperando.
Quando notou minha presença, Niall me avaliou dos pés a cabeça e sorriu. Ele desligo a TV, veio até mim, estendeu a mão para que eu a segurasse e beijou as costas da mesma.
- Você tá linda... só pra variar. – ele brincou me fazendo sorrir.
- Você também tá lindo. – lhe dei um selinho – Então...onde vamos? – perguntei enquanto nos encaminhávamos para sair do flat.
- Tem preferência de algum lugar ou posso te levar para onde quiser?
- Pode me levar para onde quiser. – disse.
- Então vamos voltar pra cama. – ele brincou ganhando de mim um risinho e um tapa no braço – Entendi! – ele disse rindo e fechando a porta do flat para mim.
- Hey...sabe o que percebi? – Niall perguntou pra mim enquanto terminava seu sanduíche.
- Não. – disse ainda olhando para o meu sanduíche.
- Te levo pouco pra sair. A gente faz tanto programas caseiros...
- Eu sei. E eu gosto. – disse virando meu olhar pra ele.
- Eu também, mas... Vamos lá. Podemos variar um pouquinho. – ele colocou o último pedaço de sanduíche na boca – Vou tomar um banho enquanto você termina seu sanduíche. Depois você toma um banho, se arruma e fica linda pra mim. – ele me deu um beijo na bochecha e se dirigiu até o banheiro.
Assim que ele terminou seu banho, eu tomei o meu. Fiz uma maquiagem leve, mas aproveitando o lápis de olho preto para dar um leve destaque nos olhos. Coloquei um short, uma blusinha solta, uma jaquetinha e um par de ankle boots que eu adorava. Peguei uma pequena bolsa preta apenas para por meu dinheiro e celular. Quando sai do quarto encontrei Niall assistindo TV e me esperando.
Quando notou minha presença, Niall me avaliou dos pés a cabeça e sorriu. Ele desligo a TV, veio até mim, estendeu a mão para que eu a segurasse e beijou as costas da mesma.
- Você tá linda... só pra variar. – ele brincou me fazendo sorrir.
- Você também tá lindo. – lhe dei um selinho – Então...onde vamos? – perguntei enquanto nos encaminhávamos para sair do flat.
- Tem preferência de algum lugar ou posso te levar para onde quiser?
- Pode me levar para onde quiser. – disse.
- Então vamos voltar pra cama. – ele brincou ganhando de mim um risinho e um tapa no braço – Entendi! – ele disse rindo e fechando a porta do flat para mim.
Justin me trouxe até um restaurante um tanto chique, mas suportável. O lugar não tinha aqueles pratos super caros e chiques, apenas sua decoração encantava. Os pratos eram...normais. Justin e eu pedimos peixe com molho, purê de batatas, arroz e uma porção de camarões cozidos. Justin também sugeriu de pedirmos um vinho ou algo do gênero, mas lhe disse que, por mais que pudesse, não gostava da ideia de beber.
- Você tá linda, sabia? – ele disse focando seu olhar no meu – Bem do jeito que imaginei.
Continua...
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013
Big City Dreams. Capítulo 27
(Cassie narrando)
Ele estava extremamente rápido agora. Diferente da nossa primeira vez. Ele havia sido lento e amoroso. Mas agora, já que não era mais virgem e cada um de nós já conhecia exatamente cada ponto do corpo do outro, ele não fazia cerimônias. Ele se livrou da minha jaqueta e de minha calça leggin. Só me restava a roupa de baixo e minha blusa, que já estava fora de meu corpo agora.
Ele espalhava beijos por todo meu corpo e me ouvia gemer quando ele dava um chupão ou quando me dava uma leve mordidinha. Era uma dor nova, um tanto agradável. Ele estava sendo mais...selvagem, digamos. Rapidamente ele se livrou de minha blusa e sutiã e começou beijar a área que ambos cobriam.
Eu me sentia vulnerável de baixo dele. Ele estava no comando e iria fazer o que bem entendesse, até que eu impusesse algo. Ah não...eu não vou ficar aqui deitada enquanto ele faz o que quiser comigo. Ele é tão meu quanto eu sou dele.O empurrei para de baixo de mim e ele, claramente, não esperava isso. Agora eu espalhava os beijos por seu corpo. Me permiti lhe dar um chupão na coxa. Era o único lugar que seria fácil deixar a marca e que não era visível para todos.
Pude ouvir ele gemer e gostei pelo fato de saber que quem poderia estar vulnerável agora era ele.
Ele estava extremamente rápido agora. Diferente da nossa primeira vez. Ele havia sido lento e amoroso. Mas agora, já que não era mais virgem e cada um de nós já conhecia exatamente cada ponto do corpo do outro, ele não fazia cerimônias. Ele se livrou da minha jaqueta e de minha calça leggin. Só me restava a roupa de baixo e minha blusa, que já estava fora de meu corpo agora.
Ele espalhava beijos por todo meu corpo e me ouvia gemer quando ele dava um chupão ou quando me dava uma leve mordidinha. Era uma dor nova, um tanto agradável. Ele estava sendo mais...selvagem, digamos. Rapidamente ele se livrou de minha blusa e sutiã e começou beijar a área que ambos cobriam.
Eu me sentia vulnerável de baixo dele. Ele estava no comando e iria fazer o que bem entendesse, até que eu impusesse algo. Ah não...eu não vou ficar aqui deitada enquanto ele faz o que quiser comigo. Ele é tão meu quanto eu sou dele.O empurrei para de baixo de mim e ele, claramente, não esperava isso. Agora eu espalhava os beijos por seu corpo. Me permiti lhe dar um chupão na coxa. Era o único lugar que seria fácil deixar a marca e que não era visível para todos.
Pude ouvir ele gemer e gostei pelo fato de saber que quem poderia estar vulnerável agora era ele.
(Bloo narrando)
Quando ele se impulsionou em mim ele parou. Ele ficou parado esperando com que eu me confortasse com a dor. Esperou que eu relaxasse e que a lágrima que descesse dos meus olhos não viessem mais acompanhadas de outras lágrimas. Ele sussurrou novamente para que eu relaxasse. Eu o fiz. Respirei fundo e me tranquilizei. Quando ele notou que eu agora podia estar preparada, ele começou com os movimentos.
Durante todo o momento ele olhava para meu rosto para ver se eu estava bem. Ele parecia preocupado em me machucar. Eu talvez saiba o porquê. Eu sempre devo ter parecido tão frágil aos seus olhos. Tudo que ele deve gostar de fazer quando está comigo deve ser tomar conta de mim. Me manter em pé e protegida. Eu me sentia um filhote agora. Mas isso tudo vai mudar quando isso aqui acabar.
Talvez ele deva parar de achar que eu sou pura. Talvez ache que agora, após perder a virgindade eu poderia deixar de possuir toda a pureza que eu tinha. Ou não... Ele continua olhando pra mim procurando entender minhas expressões enquanto tudo que sinto é puro prazer.
Quando ele se impulsionou em mim ele parou. Ele ficou parado esperando com que eu me confortasse com a dor. Esperou que eu relaxasse e que a lágrima que descesse dos meus olhos não viessem mais acompanhadas de outras lágrimas. Ele sussurrou novamente para que eu relaxasse. Eu o fiz. Respirei fundo e me tranquilizei. Quando ele notou que eu agora podia estar preparada, ele começou com os movimentos.
Durante todo o momento ele olhava para meu rosto para ver se eu estava bem. Ele parecia preocupado em me machucar. Eu talvez saiba o porquê. Eu sempre devo ter parecido tão frágil aos seus olhos. Tudo que ele deve gostar de fazer quando está comigo deve ser tomar conta de mim. Me manter em pé e protegida. Eu me sentia um filhote agora. Mas isso tudo vai mudar quando isso aqui acabar.
Talvez ele deva parar de achar que eu sou pura. Talvez ache que agora, após perder a virgindade eu poderia deixar de possuir toda a pureza que eu tinha. Ou não... Ele continua olhando pra mim procurando entender minhas expressões enquanto tudo que sinto é puro prazer.
(Cassie narrando)
Eu perdi. Admito. Ele me empurrou para de baixo dele novamente e disse algo como “Hoje não, gatinha”. A dor já conhecida demorou menos para se livrar de mim. Não havia comparação. Enquanto a primeira vez havia sido todo um conhecimento entre nós dois, essa era só diversão entre nós dois.
O que me impressionou foi que Justin, mesmo essa sendo nossa segunda vez, foi cuidadoso comigo. De vez em quando ele me olhava para ver minha reação, para ver se meu olhar deixava escapar reação de dor ou de prazer.
Nos entregamos um ao outro, até que, como todo ser humano, nos cansamos e nos demos por satisfeitos. Ele se deitou ao meu lado e me puxou para seus braços.
- Cake. – ele me chamou baixinho e eu pedi uma continuação por meio de um “hm” – Eu quero te pedir desculpas. – ele começou a acariciar meus cabelos.
- Pelo que? – perguntei realmente curiosa.
- Por algo que já faz um tempo, mas só agora me toquei do que fiz. Eu...bem, assim que voltamos eu fui muito grosso com você ao tentar te fazer desistir daquele emprego e tudo mais. Me desculpe por isso.
- Tudo bem. Eu entendo!
- Entende? – ele perguntou agora meio confuso.
- Claro. Você estava com ciúmes. – disse sorrindo e apertando sua bochecha.
- Eu...eu...eu não. – ele disse. Suas bochechas corando enquanto ele gaguejava tentando arranjar um argumento para que ele pudesse desmentir tudo – Não...não era ciúmes. Eu só...só tava preocupado com você.
- Preocupado com o que exatamente, Justin? – perguntei, agora, com um sorriso no rosto e olhando bem em seus olhos procurando a verdade.
- TÁ. Tá bom. Era ciúmes, mas idaí? Qual é o problema? – ele virou as costas para mim.
Eu fiz com que ele se virasse novamente para mim, deixei que ele visse meu sorriso e o abracei forte, encostando minha cabeça em seu peitoral.
- Problema nenhum. Eu também te amo. – movi minha cabeça levemente me aconchegando nele e devagar suas mãos me abraçaram de volta.
Eu perdi. Admito. Ele me empurrou para de baixo dele novamente e disse algo como “Hoje não, gatinha”. A dor já conhecida demorou menos para se livrar de mim. Não havia comparação. Enquanto a primeira vez havia sido todo um conhecimento entre nós dois, essa era só diversão entre nós dois.
O que me impressionou foi que Justin, mesmo essa sendo nossa segunda vez, foi cuidadoso comigo. De vez em quando ele me olhava para ver minha reação, para ver se meu olhar deixava escapar reação de dor ou de prazer.
Nos entregamos um ao outro, até que, como todo ser humano, nos cansamos e nos demos por satisfeitos. Ele se deitou ao meu lado e me puxou para seus braços.
- Cake. – ele me chamou baixinho e eu pedi uma continuação por meio de um “hm” – Eu quero te pedir desculpas. – ele começou a acariciar meus cabelos.
- Pelo que? – perguntei realmente curiosa.
- Por algo que já faz um tempo, mas só agora me toquei do que fiz. Eu...bem, assim que voltamos eu fui muito grosso com você ao tentar te fazer desistir daquele emprego e tudo mais. Me desculpe por isso.
- Tudo bem. Eu entendo!
- Entende? – ele perguntou agora meio confuso.
- Claro. Você estava com ciúmes. – disse sorrindo e apertando sua bochecha.
- Eu...eu...eu não. – ele disse. Suas bochechas corando enquanto ele gaguejava tentando arranjar um argumento para que ele pudesse desmentir tudo – Não...não era ciúmes. Eu só...só tava preocupado com você.
- Preocupado com o que exatamente, Justin? – perguntei, agora, com um sorriso no rosto e olhando bem em seus olhos procurando a verdade.
- TÁ. Tá bom. Era ciúmes, mas idaí? Qual é o problema? – ele virou as costas para mim.
Eu fiz com que ele se virasse novamente para mim, deixei que ele visse meu sorriso e o abracei forte, encostando minha cabeça em seu peitoral.
- Problema nenhum. Eu também te amo. – movi minha cabeça levemente me aconchegando nele e devagar suas mãos me abraçaram de volta.
(Bloo narrando)
Eu estava aninhada em seu peito. Ele me abraçava em seus braços apertado, deixando que eu escutasse sua respiração ofegante.
- Aquele sanduíche cairia bem agora. – ele comentou me fazendo rir.
- Eu vou lá buscar. – disse me levantando, mas sendo segurada.
- Não. O sanduíche não vai embora. Fica mais um pouco. – ele pediu me puxando novamente para seus braços.
Voltamos a nossa posição. Ele afagava meus cabelos e eu podia ver seu rosto. Ele olhava para o nada e parecia querer dizer alguma coisa. Compenetrado no que pensava, ele nem notou que eu o encarava. Até que ele perguntou:
- Você tá bem?
Continua...
Eu estava aninhada em seu peito. Ele me abraçava em seus braços apertado, deixando que eu escutasse sua respiração ofegante.
- Aquele sanduíche cairia bem agora. – ele comentou me fazendo rir.
- Eu vou lá buscar. – disse me levantando, mas sendo segurada.
- Não. O sanduíche não vai embora. Fica mais um pouco. – ele pediu me puxando novamente para seus braços.
Voltamos a nossa posição. Ele afagava meus cabelos e eu podia ver seu rosto. Ele olhava para o nada e parecia querer dizer alguma coisa. Compenetrado no que pensava, ele nem notou que eu o encarava. Até que ele perguntou:
- Você tá bem?
Continua...
P.s.: Vamooo parar com a saliência aí. Suas lagartas!! Bem, como puderam notar, a parte do Niall e da Bloo foi bem mais detalhado, maaaaas tem uma explication: Vocês queriam parte hot e sem exagero. Como a parte do Niall e da Bloo eram a primeira vez então não ia ser tão hot, mas já a parte do Jus e da Cassie ia ser...bem...vocês sabem. Até tentei escrever, mas não dava pra deixar isso mais suave. Espero que tenham gostado :3
sábado, 9 de fevereiro de 2013
Big City Dreams. Capítulo 26
Fui preparar sanduíches com rosbife enquanto ouvia o que Niall via na
TV. De repente ele deve ter colocado em um canal de clipes. Tocava uma música
da Britney Spears. O legal de ter trabalhado naquele cabaré foi que aprendi a
dançar um pouco. Eu pelo menos não era mais tão dura quanto antes.
Comecei a dançar sem sair do meu lugar. Ou seja, apenas rebolava de um lado para o outro ao ritmo da música. Quando terminei os sanduíches, me virei e me assustei ao ver Niall sorrindo encostado na porta da cozinha.
- Que susto. – disse com a respiração levemente ofegante.
- Isso foi sexy. – ele disse com um leve sorriso no rosto.
- Niall. – o chamei atenção, mas com um sorriso no rosto.
- Que foi? – ele perguntou vindo em minha direção – Já namoramos há uns três ou quatro meses, não?! – ele tirou os pratos com sanduíches da minha mão e os pôs na bancada – Não tem problema eu te achar sexy. – ele sussurrou.
Ele passou sua mão por minha nuca passando seus dedos entre meus cabelos e pôs a outra mão em minha cintura me trazendo para mais perto dele. Nossos lábios se selaram de uma maneira diferente. Era um beijo que eu não havia provado antes. Era...sedento. Ele parecia querer algo a mais de mim. Não sei se ele esperava algo a mais vindo daquele beijo ou se ele queria algo além do beijo.
Nossas línguas pareciam estar em uma sincronia assustadora. Como se eu também zelasse pelo o que ele quer. O problema é que eu não sei o que ele quer. O que eu quero? Meu corpo pareceu se esquentar mais quando ele subiu a mão de minha cintura para de baixo do meu casaco, subindo o casaco e tocando a pele de minha barriga.
Comecei a dançar sem sair do meu lugar. Ou seja, apenas rebolava de um lado para o outro ao ritmo da música. Quando terminei os sanduíches, me virei e me assustei ao ver Niall sorrindo encostado na porta da cozinha.
- Que susto. – disse com a respiração levemente ofegante.
- Isso foi sexy. – ele disse com um leve sorriso no rosto.
- Niall. – o chamei atenção, mas com um sorriso no rosto.
- Que foi? – ele perguntou vindo em minha direção – Já namoramos há uns três ou quatro meses, não?! – ele tirou os pratos com sanduíches da minha mão e os pôs na bancada – Não tem problema eu te achar sexy. – ele sussurrou.
Ele passou sua mão por minha nuca passando seus dedos entre meus cabelos e pôs a outra mão em minha cintura me trazendo para mais perto dele. Nossos lábios se selaram de uma maneira diferente. Era um beijo que eu não havia provado antes. Era...sedento. Ele parecia querer algo a mais de mim. Não sei se ele esperava algo a mais vindo daquele beijo ou se ele queria algo além do beijo.
Nossas línguas pareciam estar em uma sincronia assustadora. Como se eu também zelasse pelo o que ele quer. O problema é que eu não sei o que ele quer. O que eu quero? Meu corpo pareceu se esquentar mais quando ele subiu a mão de minha cintura para de baixo do meu casaco, subindo o casaco e tocando a pele de minha barriga.
(Cassie narrando)
Quando cheguei na casa dos meninos percebi que Justin e eu éramos os únicos ali, novamente. Quando notei isso perguntei onde os outros estavam por pura curiosidade.
- Alguns foram pra uma festa, outros para a casa das namoradas... – ele disse sem interesse enquanto largava minha bolsa em uma cadeira em seu quarto.
Ele tirou a jaqueta dele e jogou em cima da cadeira também. Eu adorava ver ele daquela maneira. Bíceps a mostra, em uma camiseta branca lisa. Do nada o escuto praguejar:
- Droga!
- O que foi? – perguntei.
- Hoje mais cedo eu derramei molho na minha calça. – ele começou a desabotoar a calça.
Ele tirou a calça e a levou para o seu banheiro, provavelmente para colocar no cesto de roupa suja. Quando ele voltou estava sem blusa também. Ele reparou que meus olhos estavam fixados nele e em seu corpo e perguntou:
- A desculpa. Ta incomodando eu tirar a roupa assim e...
- Não. – respondi rápido.
- Não? Então por que... – ele possuía uma expressão confusa, que logo se tornou maliciosa – Gatinha safada. – ele veio na minha direção com aquele sorriso no rosto.
Eu, que estava sentada em sua cama, fui obrigada a me deitar, pois ele veio para ficar em cima de mim. Ele riu da minha expressão surpresa e depois começou a me beijar, aproveitando para passar a mão na minha coxa.
Quando cheguei na casa dos meninos percebi que Justin e eu éramos os únicos ali, novamente. Quando notei isso perguntei onde os outros estavam por pura curiosidade.
- Alguns foram pra uma festa, outros para a casa das namoradas... – ele disse sem interesse enquanto largava minha bolsa em uma cadeira em seu quarto.
Ele tirou a jaqueta dele e jogou em cima da cadeira também. Eu adorava ver ele daquela maneira. Bíceps a mostra, em uma camiseta branca lisa. Do nada o escuto praguejar:
- Droga!
- O que foi? – perguntei.
- Hoje mais cedo eu derramei molho na minha calça. – ele começou a desabotoar a calça.
Ele tirou a calça e a levou para o seu banheiro, provavelmente para colocar no cesto de roupa suja. Quando ele voltou estava sem blusa também. Ele reparou que meus olhos estavam fixados nele e em seu corpo e perguntou:
- A desculpa. Ta incomodando eu tirar a roupa assim e...
- Não. – respondi rápido.
- Não? Então por que... – ele possuía uma expressão confusa, que logo se tornou maliciosa – Gatinha safada. – ele veio na minha direção com aquele sorriso no rosto.
Eu, que estava sentada em sua cama, fui obrigada a me deitar, pois ele veio para ficar em cima de mim. Ele riu da minha expressão surpresa e depois começou a me beijar, aproveitando para passar a mão na minha coxa.
(Bloo narrando)
Ele me colocou devagar na cama enquanto ainda nos beijávamos. Ele já havia se livrado do meu casaco, faltava a blusa e o short. Ele agora possuía só uma blusa regata branca e uma calça moletom. Ele deixou minha boca e levou os beijos para meu pescoço. Nunca havia provado algo assim. Era realmente bom.
Os beijos do Niall não eram mais tão calmos. Continuavam carinhosos – parecia que ele tinha medo de que seus lábios pudessem machucar a minha pele – Mas agora eles também eram um tanto quentes. Ele começou a levantar minha blusa com as mãos enquanto seus beijos subiam pela minha barriga. O ajudei a se livrar da minha blusa e sutiã e, ele se demorou no meu colo.
Ele sabia que eu ainda era virgem, por isso devia estar me fazendo aproveitar cada momento e cada toque que ele era capaz de me dar. Eu tinha minha mão em sua cabeça. Meus dedos passavam por seus cabelos e quando ele me atingia de alguma maneira, me dando prazer eu puxava seus cabelos levemente, fazendo ele dar um leve gemido.
Ele tirou a própria blusa e com a ajuda de meus pés ele tirou a calça. Ele voltou a me beijar enquanto desabotoava meus shorts. Ele puxou o short de mim e o jogou no chão. Ele voltou a me beijar novamente e, por um momento, levou sua boca a meu ouvido e sussurrou:
- Agora você é minha. – ele fez com que eu me arrepiasse.
Ele sorriu ao ver como minha pele se encontrava depois de seu comentário e fez seu trabalho tirando os únicos pedaços de pano que ainda nos cobria e demorou um pouco, o que supus é que ele devia estar colocando a proteção.
Ele deitou seu corpo sobre o meu deixando o peitoral dele colado aos meus seios. Seu rosto ao lado do meu pronto para sussurrar mais e me fazer arrepiar novamente. Ele acariciava minha coxa e depois perguntou novamente em um sussurro:
- Pronta? – ele beijou meu pescoço enquanto esperava pela resposta.
Não tinha reparado que minha voz tinha sumido completamente. Quando respondi, um “Aham” rouco ecoou e Niall, que ainda me beijava e me acariciava, parou tudo que fazia pra dizer:
- Relaxe, amor.
Continuar...
Ele me colocou devagar na cama enquanto ainda nos beijávamos. Ele já havia se livrado do meu casaco, faltava a blusa e o short. Ele agora possuía só uma blusa regata branca e uma calça moletom. Ele deixou minha boca e levou os beijos para meu pescoço. Nunca havia provado algo assim. Era realmente bom.
Os beijos do Niall não eram mais tão calmos. Continuavam carinhosos – parecia que ele tinha medo de que seus lábios pudessem machucar a minha pele – Mas agora eles também eram um tanto quentes. Ele começou a levantar minha blusa com as mãos enquanto seus beijos subiam pela minha barriga. O ajudei a se livrar da minha blusa e sutiã e, ele se demorou no meu colo.
Ele sabia que eu ainda era virgem, por isso devia estar me fazendo aproveitar cada momento e cada toque que ele era capaz de me dar. Eu tinha minha mão em sua cabeça. Meus dedos passavam por seus cabelos e quando ele me atingia de alguma maneira, me dando prazer eu puxava seus cabelos levemente, fazendo ele dar um leve gemido.
Ele tirou a própria blusa e com a ajuda de meus pés ele tirou a calça. Ele voltou a me beijar enquanto desabotoava meus shorts. Ele puxou o short de mim e o jogou no chão. Ele voltou a me beijar novamente e, por um momento, levou sua boca a meu ouvido e sussurrou:
- Agora você é minha. – ele fez com que eu me arrepiasse.
Ele sorriu ao ver como minha pele se encontrava depois de seu comentário e fez seu trabalho tirando os únicos pedaços de pano que ainda nos cobria e demorou um pouco, o que supus é que ele devia estar colocando a proteção.
Ele deitou seu corpo sobre o meu deixando o peitoral dele colado aos meus seios. Seu rosto ao lado do meu pronto para sussurrar mais e me fazer arrepiar novamente. Ele acariciava minha coxa e depois perguntou novamente em um sussurro:
- Pronta? – ele beijou meu pescoço enquanto esperava pela resposta.
Não tinha reparado que minha voz tinha sumido completamente. Quando respondi, um “Aham” rouco ecoou e Niall, que ainda me beijava e me acariciava, parou tudo que fazia pra dizer:
- Relaxe, amor.
Continuar...
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Big City Dreams. Capítulo 25
- To. – murmurei.
- Então, por que tá assim? – ele perguntou se inclinando para que seu rosto ficasse próximo ao meu.
- Porque odeio quando você ganha. – ele sorriu novamente, me puxou, me levantando e me abraçou forte.
- Então, por que tá assim? – ele perguntou se inclinando para que seu rosto ficasse próximo ao meu.
- Porque odeio quando você ganha. – ele sorriu novamente, me puxou, me levantando e me abraçou forte.
Naquela tarde eles nos levaram para almoçar. Foi tão bom poder vê-los
daquela maneira de novo. Foi tão bom poder sorrir. Poder ver Bloo sorrir
novamente. No almoço nos esforçamos para não conversar sobre nada que podia
gerar briga ou intriga, mas quando me lembrei...
- Bloo...e a Mernie? – perguntei a ela baixo, mas obviamente os garotos repararam – Ela nos ajudou tanto. Não podemos deixá-la assim!
Bloo baixou a cabeça preocupada e obviamente pensando como eu “Agora vai começar tudo de novo”.
- Quem é Mernie? – perguntou Justin.
- Ninguém. – respondi.
- É aquela mulher que foi pegar comigo as flores e o lanche? – Niall perguntou pegando na mão de Bloo que estava a sua frente na mesa.
- É sim! – Bloo confirmou – Ela...é dona do cabaré. E ela nos ajudou muito. Vai ser doloroso chegar nela dizer “Adeus” e deixar ela na mão.
- Ela tem várias dançarinas. Duas não farão falta. – Justin disse encarando o prato.
- Dá pra parar de ser egoísta? – eu disse a Justin e todos na mesa ficaram em silêncio me encarando, inclusive Justin – Nós duas cantávamos e ajudávamos na coreografia. Aquele lugar tava caído porque as garotas só dançavam. Ela precisou de algo a mais no show pra conseguir um publico.
- Mas você não volta pra... – Justin começou, mas o interrompi.
- Não estou falando que vou voltar. Estou dizendo a Bloo que não podemos sair de qualquer jeito. Temos que ajudá-la de alguma forma.
- Não ajude ela. Ajude as outras garotas. – Niall disse descontraído tomando seu refrigerante.
- Como assim? – perguntei.
Niall parou para me olhar e depois percebeu que eu não era a única curiosa na mesa.
- Vocês são tão lentos. – ele disse – Tenham dois trabalhos. Trabalhem na Hollywood Center e para Mernie.
- Você ta louco? – Justin perguntou.
- Calma aí, estressadinho. Ainda não terminei. – ele disse jogando uma batata frita em Justin – Na Hollywood Center, o que eu admiro mais é que temos vários professores de canto, instrumentos e dança. Ou seja... – ele nos olhou esperando que alguém entendesse do que ele falava, até que percebeu que todos éramos lentos mesmo – Não precisamos trabalhar todos os dias, mas ganhamos a mesma quantia que um professor que trabalha uma semana inteira. A diferença é que esse ganha uns extras.
- Resume, Niall. – Justin pediu impaciente.
- Vocês vão provavelmente trabalhar na HC até de tarde e uns...três dias na semana. Depois de cada dia de trabalho e nos dias que não trabalham, vocês vão para esse cabaré e ensinam as meninas. Bloo, você procura duas meninas que saibam cantar melhor e as ajude a melhorar o canto. Cassie, você faz a coreografia. Bloo, só duas cantoras fica chato, vai procurando outras garotas. Até que aquilo pode virar um coral de strippers. – ele riu após provavelmente imaginar a galera do Glee tirando a roupa enquanto cantando “Don’t stop Believing”.
- Você é tão fofo e inteligente. – Bloo sorriu e se inclinou para dar um beijo na bochecha de Niall.
Olhei para Justin que parecia ter um alivio em seu peito.
- Mas então...vocês não vão criar problemas se a gente for lá ensinar as meninas? – perguntei para ter certeza de que esse cabaré não envolveria mais brigas.
- Nosso problema era ver vocês dançando para outros homens. Ver que eles olhassem pra vocês daquela maneira. Agora, se vocês vão só ensinar as meninas... – disse Justin – Eu não quero nunca mais ver você dançando daquele jeito. – Justin disse pra mim.
- Eu quero... – Niall murmurou e se encolheu no canto tomando o seu refri enquanto riamos dele.
Justin pareceu se aliviar mais e ficou menos bravo. Ele ficar tão na defensiva estava me irritando, mas já que todas as perguntas já tinham suas respostas, acho que ele voltaria ao normal comigo. Pelo menos eu espero.
- Bloo...e a Mernie? – perguntei a ela baixo, mas obviamente os garotos repararam – Ela nos ajudou tanto. Não podemos deixá-la assim!
Bloo baixou a cabeça preocupada e obviamente pensando como eu “Agora vai começar tudo de novo”.
- Quem é Mernie? – perguntou Justin.
- Ninguém. – respondi.
- É aquela mulher que foi pegar comigo as flores e o lanche? – Niall perguntou pegando na mão de Bloo que estava a sua frente na mesa.
- É sim! – Bloo confirmou – Ela...é dona do cabaré. E ela nos ajudou muito. Vai ser doloroso chegar nela dizer “Adeus” e deixar ela na mão.
- Ela tem várias dançarinas. Duas não farão falta. – Justin disse encarando o prato.
- Dá pra parar de ser egoísta? – eu disse a Justin e todos na mesa ficaram em silêncio me encarando, inclusive Justin – Nós duas cantávamos e ajudávamos na coreografia. Aquele lugar tava caído porque as garotas só dançavam. Ela precisou de algo a mais no show pra conseguir um publico.
- Mas você não volta pra... – Justin começou, mas o interrompi.
- Não estou falando que vou voltar. Estou dizendo a Bloo que não podemos sair de qualquer jeito. Temos que ajudá-la de alguma forma.
- Não ajude ela. Ajude as outras garotas. – Niall disse descontraído tomando seu refrigerante.
- Como assim? – perguntei.
Niall parou para me olhar e depois percebeu que eu não era a única curiosa na mesa.
- Vocês são tão lentos. – ele disse – Tenham dois trabalhos. Trabalhem na Hollywood Center e para Mernie.
- Você ta louco? – Justin perguntou.
- Calma aí, estressadinho. Ainda não terminei. – ele disse jogando uma batata frita em Justin – Na Hollywood Center, o que eu admiro mais é que temos vários professores de canto, instrumentos e dança. Ou seja... – ele nos olhou esperando que alguém entendesse do que ele falava, até que percebeu que todos éramos lentos mesmo – Não precisamos trabalhar todos os dias, mas ganhamos a mesma quantia que um professor que trabalha uma semana inteira. A diferença é que esse ganha uns extras.
- Resume, Niall. – Justin pediu impaciente.
- Vocês vão provavelmente trabalhar na HC até de tarde e uns...três dias na semana. Depois de cada dia de trabalho e nos dias que não trabalham, vocês vão para esse cabaré e ensinam as meninas. Bloo, você procura duas meninas que saibam cantar melhor e as ajude a melhorar o canto. Cassie, você faz a coreografia. Bloo, só duas cantoras fica chato, vai procurando outras garotas. Até que aquilo pode virar um coral de strippers. – ele riu após provavelmente imaginar a galera do Glee tirando a roupa enquanto cantando “Don’t stop Believing”.
- Você é tão fofo e inteligente. – Bloo sorriu e se inclinou para dar um beijo na bochecha de Niall.
Olhei para Justin que parecia ter um alivio em seu peito.
- Mas então...vocês não vão criar problemas se a gente for lá ensinar as meninas? – perguntei para ter certeza de que esse cabaré não envolveria mais brigas.
- Nosso problema era ver vocês dançando para outros homens. Ver que eles olhassem pra vocês daquela maneira. Agora, se vocês vão só ensinar as meninas... – disse Justin – Eu não quero nunca mais ver você dançando daquele jeito. – Justin disse pra mim.
- Eu quero... – Niall murmurou e se encolheu no canto tomando o seu refri enquanto riamos dele.
Justin pareceu se aliviar mais e ficou menos bravo. Ele ficar tão na defensiva estava me irritando, mas já que todas as perguntas já tinham suas respostas, acho que ele voltaria ao normal comigo. Pelo menos eu espero.
(1 mês depois)
Hoje é sábado. Estava quente e eu estava saindo do cabaré, pois fui dar uma última ajuda para as meninas na coreografia de hoje a noite. Bloo já havia ajudado as atuais garotas principais, então não precisou vir hoje. Mais cedo, Justin me mandou uma mensagem pedindo para que eu fosse até a casa dele e dormisse lá com ele, então eu já havia pego roupas comigo e agora me dirigia para a cobertura deles.
O estranho era que eu não sabia o porque dele me chamar tão de repente para dormir lá.
Hoje é sábado. Estava quente e eu estava saindo do cabaré, pois fui dar uma última ajuda para as meninas na coreografia de hoje a noite. Bloo já havia ajudado as atuais garotas principais, então não precisou vir hoje. Mais cedo, Justin me mandou uma mensagem pedindo para que eu fosse até a casa dele e dormisse lá com ele, então eu já havia pego roupas comigo e agora me dirigia para a cobertura deles.
O estranho era que eu não sabia o porque dele me chamar tão de repente para dormir lá.
(Bloo narrando)
Hoje Niall veio dormir aqui em casa. Estávamos na sala, sentados no sofá, assistindo TV como sempre.
- Está com fome? – perguntei a ele.
- Um pouco. – ele disse me olhando.
- Vou pegar algo para comermos. – lhe dei um selinho e me levantei em direção a cozinha.
Continua...
Hoje Niall veio dormir aqui em casa. Estávamos na sala, sentados no sofá, assistindo TV como sempre.
- Está com fome? – perguntei a ele.
- Um pouco. – ele disse me olhando.
- Vou pegar algo para comermos. – lhe dei um selinho e me levantei em direção a cozinha.
Continua...
P.s.: Mas eu sabia que vocês são umas safadinhas!!! Decidiram se entregar logo, né?! haha' Brevemente partes hot!!!
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Big City Dreams. Capítulo 24
- Sério? – ele passou a mão em meu rosto. Eu balancei a cabeça
afirmativamente e ele perdeu o sorriso novamente – E eu pensando aquelas coisas
de você. – ele baixou a cabeça.
- Esquece isso. É mais saudável! – fiz com que ele levantasse o rosto de novo.
- Aqui! Trouxe pra você. – ele fez menção ao café da manhã – E acabei de descobri que estamos sozinhos em casa.
- Onde estão os outros? – perguntei pegando um pãozinho que tinha bandeja.
- Provavelmente na casa das namoradas deles e...Harry...eu nem quero saber onde aquele doido tá!
Eu ri e ele se uniu ao meu riso. Ontem, depois que fizemos as pazes tivemos uma pequena briga, mas isso acabou em beijos, beijos, mais, beijos e...e vocês sabem o que mais. Eu só sei que nunca me senti tão bem com um garoto assim! E isso só me fez amá-lo mais. Durante o café da manhã, ele notou que eu estava meio envergonhada, pois tinha medo de ele falar sobre o que rolou com a gente e essa noite, então nós apenas conversamos sobre o que fizemos durante a semana, quando estivemos separados.
Ele também faltou uns dias de trabalho. Ele foi no início, mas na Hollywood Center notaram que ele não parecia bem e cancelaram as aulas dele de quinta e sexta. Eu disse que não trabalhei durante a semana e que nem penso em voltar para aquele lugar.
- Já que tocou no assunto...você não vai voltar pra lá mesmo. – ele disse sério.
- Como assim? O-o...o que você tá querendo dizer? – gaguejei.
- Que eu não vou mais deixar você trabalhar naquele lugar. – ele agora tinha fúria nos olhos.
- E quem é você pra dizer o que devo e não devo fazer? Está querendo me controlar só porque é meu namorado? – agora eu estava realmente brava.
- Como seu namorado eu tenho direito de dizer que não quero isso, porque não quero homens olhando você, pensando em você, nem ao menos pensando em tocar em você. – ele falava bravo como eu.
- Mas Justin, o que eu posso fazer? Bloo e eu precisamos de dinheiro!
- Eu posso...
- NÃO. Nem pense em me oferecer dinheiro. Me recuso ao ouvir isso!
- Qual o problema? Depois que você conseguir seu emprego você me devolve!
- Eu não gosto de dever nada a ninguém! – me levantei da cama dele, ainda enrolada no lençol, e catei minhas roupas no chão me encaminhando ao banheiro.
Me vesti e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo mal feito. Quando saí do banheiro não encontrei Justin ali. Peguei minha bolsa e desci as escadas, encontrando Justin já vestido na sala. Ele se levantou e pediu estendendo a mão:
- Vem comigo.
Ele me levou até minha própria casa, o que estranhei. Quando entramos no flat encontrei Bloo e Niall sentados ao sofá sorrindo. Sorri ao ver o sorriso radiante no rosto de Bloo. Seus olhos brilhavam novamente e ela tinha as bochechas levemente coradas, dando a impressão de que ela aproveitara o Sol que não via há dias.
- Galera, precisamos conversar. – disse Justin primeiramente – Como vai Bloo? – ele deu um leve sorriso.
- Bem. – ela respondeu satisfeita.
- Ótimo. Precisamos realmente conversar. – ele disse me sentando ao lado de Bloo – Niall, vê se você concorda comigo quando digo que elas não podem mais trabalhar naquele lugar.
- O que? – perguntou Bloo.
- Concordo. – disse Niall se levantando e se pondo do lado de Justin.
- Mas Niall... – Bloo tentou dizer.
- Mas nada, Bloo. Eu sei que o que vocês fazem é apenas dançar e cantar, mas...eu não aguento pensar naqueles homens olhando pra você. – disse Niall.
- Mas o que vocês querem que façamos? Nós precisamos de dinheiro. – disse Bloo, mas fiquei calada, pois já sabia o que iríamos escutar.
- Nós podemos... – Niall começou.
- Nem pense em dizer isso, Niall. – disse a ele com um olhar bravo.
- Tudo bem, Cassie. Como queira. Mas não vou deixar a Bloo dançar naquele lugar. – ele me disse determinado.
- Você não pode fazer isso. – Bloo disse com indignação na voz enquanto se levantava.
- Eu posso, sim. – nunca pensei que veria Niall tão bravo – Não posso te proibir de nada, mas...você sabe o quão magoado eu vou ficar. Nossa relação vai ser repleta de brigas e nós vamos acabar terminando o namoro. Você quer isso? Eu não! Eu te amo, Bloo. – ele disse tudo rapidamente aliviando o olhar a cada palavra que ele pronunciava.
- Eu também te amo, Niall. Mas... – Bloo foi interrompida novamente pelo meu namorado.
- Bloo. – Justin a chamou – Pense em como seria legal se você estivesse no nosso lugar. Mulheres nos olhando. Mulheres pensando em nós de...de maneira diferente. Pensando em nos tocar e... Você sabe o que aqueles homens pensam!
Bloo se calou. Mas não me contive:
- Nós entendemos o que vocês dizem! Sabemos que não é legal como se sentem, mas vocês acham que Bloo e eu gostamos de trabalhar lá? Nós sabemos o que aqueles caras pensam!
- E se ajudássemos vocês a encontrar um emprego? – perguntou Niall.
- Mas e se não acharmos? – disse.
- E se... – Justin disse por um momento com um sorriso no rosto – Pera aí, gente. – ele saiu da sala e se dirigiu a cozinha pegando o celular no bolso.
- O que ele tá fazendo? – perguntei para Niall que deu de ombros.
Depois de um tempo Justin voltou da cozinha guardando o celular no bolso e com um sorriso no rosto.
- E se...vocês trabalhassem na Hollywood Center? – Justin disse.
- Sério? – Niall perguntou também sorrindo.
- Acabei de falar com a diretora da Hollywood Center, que é nossa amiga e falei sobre vocês, contei o que fazem e...ela quer fazer um teste.
- Meu...Meu Deus. Isso é ótimo. – Bloo abraçou Niall e depois correu para abraçar Justin.
Eu continuei sentada no sofá com a cara emburrada.
- Não tá feliz? – perguntou Justin.
Continua...
- Esquece isso. É mais saudável! – fiz com que ele levantasse o rosto de novo.
- Aqui! Trouxe pra você. – ele fez menção ao café da manhã – E acabei de descobri que estamos sozinhos em casa.
- Onde estão os outros? – perguntei pegando um pãozinho que tinha bandeja.
- Provavelmente na casa das namoradas deles e...Harry...eu nem quero saber onde aquele doido tá!
Eu ri e ele se uniu ao meu riso. Ontem, depois que fizemos as pazes tivemos uma pequena briga, mas isso acabou em beijos, beijos, mais, beijos e...e vocês sabem o que mais. Eu só sei que nunca me senti tão bem com um garoto assim! E isso só me fez amá-lo mais. Durante o café da manhã, ele notou que eu estava meio envergonhada, pois tinha medo de ele falar sobre o que rolou com a gente e essa noite, então nós apenas conversamos sobre o que fizemos durante a semana, quando estivemos separados.
Ele também faltou uns dias de trabalho. Ele foi no início, mas na Hollywood Center notaram que ele não parecia bem e cancelaram as aulas dele de quinta e sexta. Eu disse que não trabalhei durante a semana e que nem penso em voltar para aquele lugar.
- Já que tocou no assunto...você não vai voltar pra lá mesmo. – ele disse sério.
- Como assim? O-o...o que você tá querendo dizer? – gaguejei.
- Que eu não vou mais deixar você trabalhar naquele lugar. – ele agora tinha fúria nos olhos.
- E quem é você pra dizer o que devo e não devo fazer? Está querendo me controlar só porque é meu namorado? – agora eu estava realmente brava.
- Como seu namorado eu tenho direito de dizer que não quero isso, porque não quero homens olhando você, pensando em você, nem ao menos pensando em tocar em você. – ele falava bravo como eu.
- Mas Justin, o que eu posso fazer? Bloo e eu precisamos de dinheiro!
- Eu posso...
- NÃO. Nem pense em me oferecer dinheiro. Me recuso ao ouvir isso!
- Qual o problema? Depois que você conseguir seu emprego você me devolve!
- Eu não gosto de dever nada a ninguém! – me levantei da cama dele, ainda enrolada no lençol, e catei minhas roupas no chão me encaminhando ao banheiro.
Me vesti e prendi meu cabelo em um rabo de cavalo mal feito. Quando saí do banheiro não encontrei Justin ali. Peguei minha bolsa e desci as escadas, encontrando Justin já vestido na sala. Ele se levantou e pediu estendendo a mão:
- Vem comigo.
Ele me levou até minha própria casa, o que estranhei. Quando entramos no flat encontrei Bloo e Niall sentados ao sofá sorrindo. Sorri ao ver o sorriso radiante no rosto de Bloo. Seus olhos brilhavam novamente e ela tinha as bochechas levemente coradas, dando a impressão de que ela aproveitara o Sol que não via há dias.
- Galera, precisamos conversar. – disse Justin primeiramente – Como vai Bloo? – ele deu um leve sorriso.
- Bem. – ela respondeu satisfeita.
- Ótimo. Precisamos realmente conversar. – ele disse me sentando ao lado de Bloo – Niall, vê se você concorda comigo quando digo que elas não podem mais trabalhar naquele lugar.
- O que? – perguntou Bloo.
- Concordo. – disse Niall se levantando e se pondo do lado de Justin.
- Mas Niall... – Bloo tentou dizer.
- Mas nada, Bloo. Eu sei que o que vocês fazem é apenas dançar e cantar, mas...eu não aguento pensar naqueles homens olhando pra você. – disse Niall.
- Mas o que vocês querem que façamos? Nós precisamos de dinheiro. – disse Bloo, mas fiquei calada, pois já sabia o que iríamos escutar.
- Nós podemos... – Niall começou.
- Nem pense em dizer isso, Niall. – disse a ele com um olhar bravo.
- Tudo bem, Cassie. Como queira. Mas não vou deixar a Bloo dançar naquele lugar. – ele me disse determinado.
- Você não pode fazer isso. – Bloo disse com indignação na voz enquanto se levantava.
- Eu posso, sim. – nunca pensei que veria Niall tão bravo – Não posso te proibir de nada, mas...você sabe o quão magoado eu vou ficar. Nossa relação vai ser repleta de brigas e nós vamos acabar terminando o namoro. Você quer isso? Eu não! Eu te amo, Bloo. – ele disse tudo rapidamente aliviando o olhar a cada palavra que ele pronunciava.
- Eu também te amo, Niall. Mas... – Bloo foi interrompida novamente pelo meu namorado.
- Bloo. – Justin a chamou – Pense em como seria legal se você estivesse no nosso lugar. Mulheres nos olhando. Mulheres pensando em nós de...de maneira diferente. Pensando em nos tocar e... Você sabe o que aqueles homens pensam!
Bloo se calou. Mas não me contive:
- Nós entendemos o que vocês dizem! Sabemos que não é legal como se sentem, mas vocês acham que Bloo e eu gostamos de trabalhar lá? Nós sabemos o que aqueles caras pensam!
- E se ajudássemos vocês a encontrar um emprego? – perguntou Niall.
- Mas e se não acharmos? – disse.
- E se... – Justin disse por um momento com um sorriso no rosto – Pera aí, gente. – ele saiu da sala e se dirigiu a cozinha pegando o celular no bolso.
- O que ele tá fazendo? – perguntei para Niall que deu de ombros.
Depois de um tempo Justin voltou da cozinha guardando o celular no bolso e com um sorriso no rosto.
- E se...vocês trabalhassem na Hollywood Center? – Justin disse.
- Sério? – Niall perguntou também sorrindo.
- Acabei de falar com a diretora da Hollywood Center, que é nossa amiga e falei sobre vocês, contei o que fazem e...ela quer fazer um teste.
- Meu...Meu Deus. Isso é ótimo. – Bloo abraçou Niall e depois correu para abraçar Justin.
Eu continuei sentada no sofá com a cara emburrada.
- Não tá feliz? – perguntou Justin.
Continua...
P.s.: Não entendo vocês. Uma hora tem um bando de safada aqui pedindo por ibh, ibh...aí eu pergunto se vocês querem e vocês vem dar uma de inocentes?! Ah...nem vem me enganar. Belieber é bixo safado e eu sei disso!!! Haha' vou fazer meu possível pra deixar bem leve, mas nem vem que eu sei que vocês sabem das coisas suas safadinhas ;)
domingo, 3 de fevereiro de 2013
Big City Dreams. Capítulo 23
(Bloo narrando)
Eu estava abraçada a ele até que tive um súbito ataque de raiva e comecei a dar soquinhos em seu peito.
- Mas...mas o que é isso? – Niall perguntou assustado.
- Isso é por pensar o que pensou de mim...por ter me olhado daquele jeito...por ter ficado bêbado e por ter saído com aquela vadia loira da sua aluna....por ter me feito sofrer. – eu dizia entre tapas e soquinhos que eu dava em seu abdômen e ele parou de tentar me fazer parar – Por que está deixando eu fazer isso? Não dói?
- Estou deixando porque mereço. E dói sim! Mas essa dor não importa comparada a dor que senti durante o tempo que ficamos longe.
- Para de dizer coisas fofas. Eu quero ficar com raiva de você! – disse emburrada virando minhas costas para ele.
- Fica com raiva de mim. Bate em mim, mas...deixa eu ficar com você agora? – ele pediu com as mãos em meus braços.
- Tudo bem. – disse.
Eu,mais que ninguém, precisava da companhia dele. Precisava muito dele por perto me dando carinho novamente.
Nós subimos para o meu apartamento. Fomos para meu quarto escuro e nos deitamos na cama abraçados. Em alguns momentos me dei a chance de chorar. Estava tão feliz e tão mais tranquila com ele por perto agora. Eu precisava agradecer à Cassie. E por falar nela...
- Você sabe da Cassie? – perguntei para Niall.
- Ela saiu lá de casa logo após a explicação, então nós botamos pilha no Justin para ir atrás dela.
- Justin não queria ir atrás dela?
- Não é isso. É que Justin é muito cabeça dura. – ele deu um risinho quando me ouviu murmurar “Sei o que é isso” – Ele não aceita que ele estava errado. Que ele deveria parar de ficar com raiva dela, mas...sinceramente acho que ele estava com mais raiva de si mesmo.
- Bem...se ela até agora não chegou ele deve ter a encontrado!
- Não tenho dúvidas. – ele parou um momento para olhar as horas no relógio – Eu acho melhor eu ir.
- Não. – segurei sua mão – Não me deixa aqui sozinha! – pedi.
- Você quer...que eu passe a noite aqui? Com você? – ele perguntou.
- Bem...só se você quiser. Eu...eu só não quero ficar aqui sozinha...
- Tudo bem. Eu fico aqui com você! – ele se mexeu um pouco na cama para se acomodar e me abraçou mais forte.
- Você vai dormir aqui? – perguntei o abraçando.
- Se Cassie não chegar pra não te deixar sozinha...
- Só se Cassie não chegar?
- Você quer que eu fique, né?!
- Niall...eu passei uma semana inteira longe de você e pensando no que você devia estar pensando de mim.
- Tem razão. Aliás, acho que também não conseguiria sair daqui se você me desse à opção de ficar mesmo.
- E ainda jogava a culpa pra cima de mim. – fiz leve coseguinhas em sua barriga, que o fez rir e logo depois apertar mais nosso abraço.
- Eu te amo, princesa. – ele me deu um beijo na testa.
- Eu também te amo. – me aconcheguei mais perto dele.
Eu estava abraçada a ele até que tive um súbito ataque de raiva e comecei a dar soquinhos em seu peito.
- Mas...mas o que é isso? – Niall perguntou assustado.
- Isso é por pensar o que pensou de mim...por ter me olhado daquele jeito...por ter ficado bêbado e por ter saído com aquela vadia loira da sua aluna....por ter me feito sofrer. – eu dizia entre tapas e soquinhos que eu dava em seu abdômen e ele parou de tentar me fazer parar – Por que está deixando eu fazer isso? Não dói?
- Estou deixando porque mereço. E dói sim! Mas essa dor não importa comparada a dor que senti durante o tempo que ficamos longe.
- Para de dizer coisas fofas. Eu quero ficar com raiva de você! – disse emburrada virando minhas costas para ele.
- Fica com raiva de mim. Bate em mim, mas...deixa eu ficar com você agora? – ele pediu com as mãos em meus braços.
- Tudo bem. – disse.
Eu,mais que ninguém, precisava da companhia dele. Precisava muito dele por perto me dando carinho novamente.
Nós subimos para o meu apartamento. Fomos para meu quarto escuro e nos deitamos na cama abraçados. Em alguns momentos me dei a chance de chorar. Estava tão feliz e tão mais tranquila com ele por perto agora. Eu precisava agradecer à Cassie. E por falar nela...
- Você sabe da Cassie? – perguntei para Niall.
- Ela saiu lá de casa logo após a explicação, então nós botamos pilha no Justin para ir atrás dela.
- Justin não queria ir atrás dela?
- Não é isso. É que Justin é muito cabeça dura. – ele deu um risinho quando me ouviu murmurar “Sei o que é isso” – Ele não aceita que ele estava errado. Que ele deveria parar de ficar com raiva dela, mas...sinceramente acho que ele estava com mais raiva de si mesmo.
- Bem...se ela até agora não chegou ele deve ter a encontrado!
- Não tenho dúvidas. – ele parou um momento para olhar as horas no relógio – Eu acho melhor eu ir.
- Não. – segurei sua mão – Não me deixa aqui sozinha! – pedi.
- Você quer...que eu passe a noite aqui? Com você? – ele perguntou.
- Bem...só se você quiser. Eu...eu só não quero ficar aqui sozinha...
- Tudo bem. Eu fico aqui com você! – ele se mexeu um pouco na cama para se acomodar e me abraçou mais forte.
- Você vai dormir aqui? – perguntei o abraçando.
- Se Cassie não chegar pra não te deixar sozinha...
- Só se Cassie não chegar?
- Você quer que eu fique, né?!
- Niall...eu passei uma semana inteira longe de você e pensando no que você devia estar pensando de mim.
- Tem razão. Aliás, acho que também não conseguiria sair daqui se você me desse à opção de ficar mesmo.
- E ainda jogava a culpa pra cima de mim. – fiz leve coseguinhas em sua barriga, que o fez rir e logo depois apertar mais nosso abraço.
- Eu te amo, princesa. – ele me deu um beijo na testa.
- Eu também te amo. – me aconcheguei mais perto dele.
Acordei com a forte luz do Sol. Era a primeira vez que o Sol aparecia em
meu quarto depois de toda a briga. Ouvi o barulho da porta batendo. Levantei
rapidamente e saí do quarto. Quando cheguei a sala não havia ninguém, até eu
ouvir barulhos na cozinha. Quando cheguei lá encontrei Niall tirando coisas de
dentro de uma sacola. Comida para ser mais específica.
- Pensei que tinha ido embora. – fui até ele lhe dar um selinho.
- Fui comprar o café da manhã. Não sou muito bom na cozinha. – ele curvou a boca formando em seu rosto uma expressão de lamento.
- Cassie chegou? – perguntei esticando os braços, me espreguiçando.
- Não. – ele sorriu.
- Aí meu Deus. – levei a mão a boca preocupada.
- Relaxa. Ela deve ter passado a noite lá em casa. – Niall disse tranquilo.
- Como tem certeza? – perguntei.
- Tenho um informante. – ele me passou o celular, onde havia uma mensagem de Harry.
Na mensagem estava escrito:
“Se está na casa da Bloo continua aí. Justin e Cassie vieram dormir aqui e você sabe como aquele canadense é safado e faz barulho. E sei que você não vai fazer barulho, porque você é muito inocente pra isso. Depois o tio Harry te explica o que é “fazer barulho”, ok?”
Dei uma gargalhada e depois vi que Niall tinha um sorriso enorme no rosto.
- Que foi? – perguntei curiosa.
- É que...segundo o que Cassie me disse você estava tão mal...mas já está rindo. Isso...isso me deixa feliz. – ele sorriu e baixou a cabeça para voltar ao que fazia.
Fui até ele e o abracei lhe dando um beijo na bochecha.
- Pensei que tinha ido embora. – fui até ele lhe dar um selinho.
- Fui comprar o café da manhã. Não sou muito bom na cozinha. – ele curvou a boca formando em seu rosto uma expressão de lamento.
- Cassie chegou? – perguntei esticando os braços, me espreguiçando.
- Não. – ele sorriu.
- Aí meu Deus. – levei a mão a boca preocupada.
- Relaxa. Ela deve ter passado a noite lá em casa. – Niall disse tranquilo.
- Como tem certeza? – perguntei.
- Tenho um informante. – ele me passou o celular, onde havia uma mensagem de Harry.
Na mensagem estava escrito:
“Se está na casa da Bloo continua aí. Justin e Cassie vieram dormir aqui e você sabe como aquele canadense é safado e faz barulho. E sei que você não vai fazer barulho, porque você é muito inocente pra isso. Depois o tio Harry te explica o que é “fazer barulho”, ok?”
Dei uma gargalhada e depois vi que Niall tinha um sorriso enorme no rosto.
- Que foi? – perguntei curiosa.
- É que...segundo o que Cassie me disse você estava tão mal...mas já está rindo. Isso...isso me deixa feliz. – ele sorriu e baixou a cabeça para voltar ao que fazia.
Fui até ele e o abracei lhe dando um beijo na bochecha.
(Cassie narrando)
Acordei com um leve barulho de rangido de porta. Olhei para a porta e Justin entrava com um café da manhã numa bandeja. Fui me levantar e percebi que apenas um lençol me cobria. Corei. Justin, infelizmente, percebeu e abriu um sorriso maior.
- Que foi? – ele perguntou – Ainda tem vergonha?
- Claro que tenho, Justin. Você...você foi...foi o meu primeiro. – ele repentinamente ficou sério e depois abriu um sorriso menor, mas sincero.
Continua...
Acordei com um leve barulho de rangido de porta. Olhei para a porta e Justin entrava com um café da manhã numa bandeja. Fui me levantar e percebi que apenas um lençol me cobria. Corei. Justin, infelizmente, percebeu e abriu um sorriso maior.
- Que foi? – ele perguntou – Ainda tem vergonha?
- Claro que tenho, Justin. Você...você foi...foi o meu primeiro. – ele repentinamente ficou sério e depois abriu um sorriso menor, mas sincero.
Continua...
P.s: Desculpem a ausência. Mas tenho uma pergunta! Quanto mais vocês querem de história? Querem partes hots? Respondam nos comentários coelhos do arco iris. :D
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Big City Dreams. Capítulo 22
Ela sumiu e comecei a ficar nervosa. Ou ela chega com algo bom ou com
nada, pois sei que ela vai recusa se essa coisa me fazer mal. Mas eu queria que
ela chegasse com algo. Qualquer coisa. Um bom sinal. Ela voltou com uma sacola
do Mc Donald’s e um buquê de flores na mão. Meu coração disparou, mas fiquei
quieta.
- Ele já considerava a opção de que você não o atenderia e me deu um bilhete. – ela me passou a sacola do Mc Donald’s e o bilhete – Vou colocar as flores num vaso.
Abri o bilhete rapidamente, com medo do que iria ler, mas me lembrei de que nada ofensivo vem com flores. Comecei a ler:
“Minha pequena Bloo,
Não sei se ainda posso te chamar de minha, mas eu gostaria. Durante toda a semana eu senti sua falta, fiquei pensando em você e apenas me lembrando dos bons momentos e tentando esquecer o que aconteceu.
Hoje, Cassie veio aqui em casa e nos explicou tudo. Eu sinto raiva de mim mesmo por ter pensado que você, minha princesa, fosse capaz de algo como aquele. Eu gostaria de te ver novamente, conversar e saber se tenho mais alguma chance. Mas enquanto você não quiser conversar comigo, não posso fazer nada, a não ser cuidar de você.
Cassie me contou que você não anda comendo direito e apenas chora. As flores são para você olhar e lembrar de que ainda te amo. Para você ter algum motivo pra sorrir. E o lanche...você saberá o que fazer com isso. Por favor. Não o rejeite! Não quero que você passe mal. Aliás, eu não coloquei nada nele, e se eu pudesse colocar algo colocaria uma poção para que fizesse você se esquecer do que te fiz.
Eu te amo. Niall.”
- Ele já considerava a opção de que você não o atenderia e me deu um bilhete. – ela me passou a sacola do Mc Donald’s e o bilhete – Vou colocar as flores num vaso.
Abri o bilhete rapidamente, com medo do que iria ler, mas me lembrei de que nada ofensivo vem com flores. Comecei a ler:
“Minha pequena Bloo,
Não sei se ainda posso te chamar de minha, mas eu gostaria. Durante toda a semana eu senti sua falta, fiquei pensando em você e apenas me lembrando dos bons momentos e tentando esquecer o que aconteceu.
Hoje, Cassie veio aqui em casa e nos explicou tudo. Eu sinto raiva de mim mesmo por ter pensado que você, minha princesa, fosse capaz de algo como aquele. Eu gostaria de te ver novamente, conversar e saber se tenho mais alguma chance. Mas enquanto você não quiser conversar comigo, não posso fazer nada, a não ser cuidar de você.
Cassie me contou que você não anda comendo direito e apenas chora. As flores são para você olhar e lembrar de que ainda te amo. Para você ter algum motivo pra sorrir. E o lanche...você saberá o que fazer com isso. Por favor. Não o rejeite! Não quero que você passe mal. Aliás, eu não coloquei nada nele, e se eu pudesse colocar algo colocaria uma poção para que fizesse você se esquecer do que te fiz.
Eu te amo. Niall.”
- Bloo... – Mernie chamou minha atenção – Eu tenho que ir! Se precisar
de algo é só ligar! – ela sorria.
- Tudo bem. Obrigada, Mernie. – disse com um leve sorriso no rosto.
Eu comi o lanche que ele mandou. Há tempos não me sentia com fome como me sinto agora. Ele me mandou logo um Big Mac. Exagerado. Ou não...
Após comer o lanche e ficar olhando para as flores, tendo um motivo pra sorrir, eu, por algum motivo, me levantei e fui olhar pela janela. Ele ainda estava lá. Estava sentado no paralelepípedo ao lado de seu carro.
- Tudo bem. Obrigada, Mernie. – disse com um leve sorriso no rosto.
Eu comi o lanche que ele mandou. Há tempos não me sentia com fome como me sinto agora. Ele me mandou logo um Big Mac. Exagerado. Ou não...
Após comer o lanche e ficar olhando para as flores, tendo um motivo pra sorrir, eu, por algum motivo, me levantei e fui olhar pela janela. Ele ainda estava lá. Estava sentado no paralelepípedo ao lado de seu carro.
(Niall narrando)
- O que ainda faz aqui? – eu escutei e me virei rapidamente para ver quem havia falado. Era Bloo. Me levantei rapidamente e fiquei de frente pra ela – Por que não vai pra casa?
- Bem...porque estou confuso. Eu não sei bem pra onde ir. – disse mantendo a distância.
- O que quer dizer? – ela perguntou com uma voz mansa.
- Dizem que nossa casa é no coração de quem nos ama. Você me ama, né Bloo?! Eu sei disso porque eu te amo! Eu te amo! – disse olhando nos olhos dela que começaram a lacrimejar – E...como você com certeza mora aqui – coloquei minha mão no peito – E eu sei que você está mal por causa de tudo que te fiz...eu sinto que...eu tenho que estar aqui pra você quando você precisar. Volta pra casa. – ela correu e se jogou nos meus braços – Me desculpa! Me desculpa por tudo, meu amor!
- O que ainda faz aqui? – eu escutei e me virei rapidamente para ver quem havia falado. Era Bloo. Me levantei rapidamente e fiquei de frente pra ela – Por que não vai pra casa?
- Bem...porque estou confuso. Eu não sei bem pra onde ir. – disse mantendo a distância.
- O que quer dizer? – ela perguntou com uma voz mansa.
- Dizem que nossa casa é no coração de quem nos ama. Você me ama, né Bloo?! Eu sei disso porque eu te amo! Eu te amo! – disse olhando nos olhos dela que começaram a lacrimejar – E...como você com certeza mora aqui – coloquei minha mão no peito – E eu sei que você está mal por causa de tudo que te fiz...eu sinto que...eu tenho que estar aqui pra você quando você precisar. Volta pra casa. – ela correu e se jogou nos meus braços – Me desculpa! Me desculpa por tudo, meu amor!
(Cassie narrando)
Eu andei um pouco no parque até que resolvi me sentar num banco que tinha ali. Fiquei muito tempo apenas encarando uma árvore e o formato de seu tronco. Um esquilinho ficava ao seu pé aceitando comida de quem passava e jogava a ele. Senti um movimento atrás de mim e quando olhei para o lado vi um saquinho de pipoca estendido para mim. Quando olhei pra trás encontrei Justin, que escondia um pouco do seu rosto com o capuz de seu casaco.
Me virei para olhar o esquilo novamente. Tenho de me manter forte! Por mais que dentro de mim eu estivesse gritando e chorando. Ele se sentou ao meu lado no banco, mas fingi não notar.
- Cassie... – ele me chamou com uma voz fraca – A gente pode...conversar?
- Conversar sobre o que, Justin? – perguntei tentando deixar minha voz o mais irritada possível.
- Me dá uma chance, Cassie. Não fala assim comigo. – ele pediu.
- E como você falo comigo, Justin? – perguntei, agora, realmente brava.
- Poxa, me desculpa! Eu não sabia! – ele agora também tinha a voz irritada.
- Saberia se tivesse me dado a chance de explicar!
- Como você ficaria se descobrisse que eu dançava pra mulheres?
- Eu deixaria você explicar!
- Ah, Cassie. Do jeito que você é...eu duvido!
- Cala a boca!
- Me obrigue a calar a boca!
- Eu vou te ignorar mesmo!
- Ah é?!
- É!
- Tenta ignora isso. – ele puxou meu rosto, seu capuz caiu e ele me beijou.
No início tentei me livrar daquele beijo, mas logo pensei “Pra que? Eu quero beijá-lo!”. Eu senti saudades daquilo. Aquele beijo fazia com que eu me sentisse amada novamente. Ele começou a parar o beijo, e quando o fez, me puxou para seus braços e me abraçou forte.
- Me desculpa, tá bom? Eu...eu só conseguia pensar em homens nojentos te tocando,te...te usando e...eu fiquei doido. Mas eu senti tantas saudades de você. Eu queria que tudo aquilo que eu estivesse pensando fosse um engano. – ele confirmou o que Liam me disse mais cedo.
- Você não quis nem me escutar. – reclamei.
- Eu sei. Me desculpa! – ele passou a mão em meu rosto e enquanto olhava em meus olhos disse: - Eu te amo!
- Eu também te amo. – não tive como não dizer isso a ele.
Ele voltou a me beijar.
Continua...
Eu andei um pouco no parque até que resolvi me sentar num banco que tinha ali. Fiquei muito tempo apenas encarando uma árvore e o formato de seu tronco. Um esquilinho ficava ao seu pé aceitando comida de quem passava e jogava a ele. Senti um movimento atrás de mim e quando olhei para o lado vi um saquinho de pipoca estendido para mim. Quando olhei pra trás encontrei Justin, que escondia um pouco do seu rosto com o capuz de seu casaco.
Me virei para olhar o esquilo novamente. Tenho de me manter forte! Por mais que dentro de mim eu estivesse gritando e chorando. Ele se sentou ao meu lado no banco, mas fingi não notar.
- Cassie... – ele me chamou com uma voz fraca – A gente pode...conversar?
- Conversar sobre o que, Justin? – perguntei tentando deixar minha voz o mais irritada possível.
- Me dá uma chance, Cassie. Não fala assim comigo. – ele pediu.
- E como você falo comigo, Justin? – perguntei, agora, realmente brava.
- Poxa, me desculpa! Eu não sabia! – ele agora também tinha a voz irritada.
- Saberia se tivesse me dado a chance de explicar!
- Como você ficaria se descobrisse que eu dançava pra mulheres?
- Eu deixaria você explicar!
- Ah, Cassie. Do jeito que você é...eu duvido!
- Cala a boca!
- Me obrigue a calar a boca!
- Eu vou te ignorar mesmo!
- Ah é?!
- É!
- Tenta ignora isso. – ele puxou meu rosto, seu capuz caiu e ele me beijou.
No início tentei me livrar daquele beijo, mas logo pensei “Pra que? Eu quero beijá-lo!”. Eu senti saudades daquilo. Aquele beijo fazia com que eu me sentisse amada novamente. Ele começou a parar o beijo, e quando o fez, me puxou para seus braços e me abraçou forte.
- Me desculpa, tá bom? Eu...eu só conseguia pensar em homens nojentos te tocando,te...te usando e...eu fiquei doido. Mas eu senti tantas saudades de você. Eu queria que tudo aquilo que eu estivesse pensando fosse um engano. – ele confirmou o que Liam me disse mais cedo.
- Você não quis nem me escutar. – reclamei.
- Eu sei. Me desculpa! – ele passou a mão em meu rosto e enquanto olhava em meus olhos disse: - Eu te amo!
- Eu também te amo. – não tive como não dizer isso a ele.
Ele voltou a me beijar.
Continua...
domingo, 27 de janeiro de 2013
Big City Dreams. Capítulo 21
Liguei para Mernie e pedi para que ela viesse tentar empurrar algo para
que Bloo comesse e para ajudar ela a se animar um pouco. Eu precisava sair.
Eu fui atrás deles. Fui até o apartamento deles. Toquei a campainha e por mais que houvesse um olho mágico, não me preocupei se eles me vissem. A porta se abriu e Liam, com um olhar de lamento disse um “Oi” baixinho. Com certeza ele também tinha nos notado, ou se não notou, soube da história logo depois.
- Liam, preciso falar com eles. – disse.
- Cassie, eu não acho que...
- Liam...por favor. – pedi com um tom forte na voz.
Ele se afastou um pouco da porta, mas não o suficiente para eu entrar. Lhe dei um empurrãozinho e entrei. Encontrei Niall e Justin de pijama na sala, assistindo TV acompanhado de todos os outros. Eu peguei o controle, que estava numa mesa perto deles e desliguei a TV.
- Mas que po... – Justin ia dizendo quando notou minha presença – O que você...
- CALA A BOCA. – o empurrei no sofá – Vocês dois vão me escutar agora!
- Eu não quero... – Justin ia dizendo, mas o interrompi.
- VOCÊ NÃO TEM OPÇÃO. Você vai escutar! Não estou pedindo pra você voltar comigo e nem ao menos vou me rebaixar e suplica isso a você. Eu só não quero sair dessa história como uma vadia, porque isso eu não sou. – Niall estava quieto, prestando atenção, mas Justin tinha o rosto vermelho de raiva – Eu só quero que você me escute. – pedi agora mais educadamente.
- Justin... – Liam chamou a atenção do amigo e com uma expressão no rosto fez com que ele se aliviasse e me encarasse.
- Bem...pra começar, Bloo e eu viemos pra cá por amor a arte. Era isso que queríamos e não tínhamos outra ideia de vida melhor. Mas quando chegamos nada estava fácil. Nós procuramos emprego por dias, mas não tinha nada. Até que eu vi uma placa que pedia dançarinas. Nem vi o nome do lugar nem nada. Estava doida atrás de emprego, pois o dinheiro que Bloo e eu tínhamos estava acabando. Nós íamos passar fome e necessidade.
“Eu entrei, fiz o teste dançando e acabei cantando para a mulher. Ela adorou e disse que eu estava contratada. Até que no meio da conversa ela me informou que aquilo era um...um cabaré. Eu me recusei a entrar ali, por mais que Bloo e eu estivéssemos passando por dificuldades, mas aí ela me fez uma proposta, pois os negócios dela também estavam passando por dificuldades. Eu dançaria, cantaria, apenas agitaria o lugar com música e depois, em um jogo de luzes eu sairia de lá escondida. Eu ganharia apenas para dançar e cantar para ela.”
“No início eu não gostei muito, mas já que não teria de ficar com nenhum homem...tudo bem. Coloquei a Bloo lá também com a mesma condição. Nós ganhamos muito dinheiro. O suficiente para pagar contas, comida, roupas e ainda algum lazer. Nós...nunca contamos nada para vocês, pois...tínhamos medo. Nós meio que esquecíamos os problemas, as tenções de trabalhar naquele lugar...”
Todos me olhavam. Justin parecia sério, mas Niall tinha a boca semi aberta, até que ele disse:
- Se vocês estavam nessa situação porque não nos pediram ajuda? – ele perguntou se sentando no sofá.
- Niall, nós conhecemos vocês no dia que a gente arranjo o emprego. Nós tínhamos acabado de começar a namorar quando fizemos a primeira apresentação. Não íamos sair pedindo dinheiro pra vocês desse jeito.
- Mas... Então vocês nunca ficaram com nenhum homem? – Louis perguntou sério.
- Não. Nós dançávamos, cantávamos e íamos pra casa. Nossas roupas eram as mais cumpridas daquele lugar, acredite ou não. – disse com um leve sorriso e alguns dos garotos riram – Ah...e Niall. – chamei a atenção de seus olhos azuis e vermelhos, provavelmente de choro – Bloo está péssima. Ela...ela não come, não sai do quarto, chora o dia todo... O único dia que conseguimos tirar ela de casa, nós nos encontramos com você e...você estava bêbado, com outra garota e gritando com ela. – os olhos de Niall encararam o chão, ele mordia os lábios e respirava fortemente.
Se fez um silêncio na sala. Eu acho que já disse tudo que tinha pra dizer. Liguei a TV, joguei o controle para Justin e disse:
- Isso é tudo! Tchau. – saí da sala e depois saí do apartamento deles.
Eu comecei a andar, mas comecei a chorar de novo. Ao lado do elevador tinham algumas escadas. Eu subi alguns degraus e me sentei ali por um momento. Ouvi um barulho de porta se abrindo e se fechando e depois vi Liam indo atrás do elevador, até que ele me viu e parou. Ele voltou e subiu as escadas para se sentar ao meu lado.
Não me importava em deixar Liam me ver chorando. Me importaria se Justin me visse assim. Assim ele poderia ver como também sou fraca. Não sou aquela garota toda forte que ele pensa que sempre sou. Liam, após se sentar bem perto de mim, passou seus braços ao meu redor e me abraçou. Ele ficou em silêncio, apenas me abraçando.
- Fica calma! – ele dizia de vez em quando tentando me tranquilizar – Ele te ama. Eu sei que ama. Ele vai voltar com você e...
- Não, Liam. Eu...eu amo ele, mas não sei se gostaria de voltar com ele. Depois do que ele falou, depois do que eu imagino que ele tenha pensado...
- Eu conheço o Justin. Ele gosta de verdade de você e sei que na cabeça dele, por mais que ele estivesse rígido daquela maneira...ele estava tentando achar uma explicação, uma...uma brecha de luz, uma esperança de que tudo aquilo que ele viu era errado.
- Será? – perguntei com um leve sorriso no rosto.
- Tenho certeza. E se não der certo...você é linda. Com certeza vai achar um cara bem legal! – ele sorriu pra mim.
O abracei forte e o agradeci pelo que ele disse. Resolvi ir embora. Eu queria andar, queria pensar, queria me acalmar da maneira que eu pudesse. Fui até o parque que tinha na cidade.
Eu fui atrás deles. Fui até o apartamento deles. Toquei a campainha e por mais que houvesse um olho mágico, não me preocupei se eles me vissem. A porta se abriu e Liam, com um olhar de lamento disse um “Oi” baixinho. Com certeza ele também tinha nos notado, ou se não notou, soube da história logo depois.
- Liam, preciso falar com eles. – disse.
- Cassie, eu não acho que...
- Liam...por favor. – pedi com um tom forte na voz.
Ele se afastou um pouco da porta, mas não o suficiente para eu entrar. Lhe dei um empurrãozinho e entrei. Encontrei Niall e Justin de pijama na sala, assistindo TV acompanhado de todos os outros. Eu peguei o controle, que estava numa mesa perto deles e desliguei a TV.
- Mas que po... – Justin ia dizendo quando notou minha presença – O que você...
- CALA A BOCA. – o empurrei no sofá – Vocês dois vão me escutar agora!
- Eu não quero... – Justin ia dizendo, mas o interrompi.
- VOCÊ NÃO TEM OPÇÃO. Você vai escutar! Não estou pedindo pra você voltar comigo e nem ao menos vou me rebaixar e suplica isso a você. Eu só não quero sair dessa história como uma vadia, porque isso eu não sou. – Niall estava quieto, prestando atenção, mas Justin tinha o rosto vermelho de raiva – Eu só quero que você me escute. – pedi agora mais educadamente.
- Justin... – Liam chamou a atenção do amigo e com uma expressão no rosto fez com que ele se aliviasse e me encarasse.
- Bem...pra começar, Bloo e eu viemos pra cá por amor a arte. Era isso que queríamos e não tínhamos outra ideia de vida melhor. Mas quando chegamos nada estava fácil. Nós procuramos emprego por dias, mas não tinha nada. Até que eu vi uma placa que pedia dançarinas. Nem vi o nome do lugar nem nada. Estava doida atrás de emprego, pois o dinheiro que Bloo e eu tínhamos estava acabando. Nós íamos passar fome e necessidade.
“Eu entrei, fiz o teste dançando e acabei cantando para a mulher. Ela adorou e disse que eu estava contratada. Até que no meio da conversa ela me informou que aquilo era um...um cabaré. Eu me recusei a entrar ali, por mais que Bloo e eu estivéssemos passando por dificuldades, mas aí ela me fez uma proposta, pois os negócios dela também estavam passando por dificuldades. Eu dançaria, cantaria, apenas agitaria o lugar com música e depois, em um jogo de luzes eu sairia de lá escondida. Eu ganharia apenas para dançar e cantar para ela.”
“No início eu não gostei muito, mas já que não teria de ficar com nenhum homem...tudo bem. Coloquei a Bloo lá também com a mesma condição. Nós ganhamos muito dinheiro. O suficiente para pagar contas, comida, roupas e ainda algum lazer. Nós...nunca contamos nada para vocês, pois...tínhamos medo. Nós meio que esquecíamos os problemas, as tenções de trabalhar naquele lugar...”
Todos me olhavam. Justin parecia sério, mas Niall tinha a boca semi aberta, até que ele disse:
- Se vocês estavam nessa situação porque não nos pediram ajuda? – ele perguntou se sentando no sofá.
- Niall, nós conhecemos vocês no dia que a gente arranjo o emprego. Nós tínhamos acabado de começar a namorar quando fizemos a primeira apresentação. Não íamos sair pedindo dinheiro pra vocês desse jeito.
- Mas... Então vocês nunca ficaram com nenhum homem? – Louis perguntou sério.
- Não. Nós dançávamos, cantávamos e íamos pra casa. Nossas roupas eram as mais cumpridas daquele lugar, acredite ou não. – disse com um leve sorriso e alguns dos garotos riram – Ah...e Niall. – chamei a atenção de seus olhos azuis e vermelhos, provavelmente de choro – Bloo está péssima. Ela...ela não come, não sai do quarto, chora o dia todo... O único dia que conseguimos tirar ela de casa, nós nos encontramos com você e...você estava bêbado, com outra garota e gritando com ela. – os olhos de Niall encararam o chão, ele mordia os lábios e respirava fortemente.
Se fez um silêncio na sala. Eu acho que já disse tudo que tinha pra dizer. Liguei a TV, joguei o controle para Justin e disse:
- Isso é tudo! Tchau. – saí da sala e depois saí do apartamento deles.
Eu comecei a andar, mas comecei a chorar de novo. Ao lado do elevador tinham algumas escadas. Eu subi alguns degraus e me sentei ali por um momento. Ouvi um barulho de porta se abrindo e se fechando e depois vi Liam indo atrás do elevador, até que ele me viu e parou. Ele voltou e subiu as escadas para se sentar ao meu lado.
Não me importava em deixar Liam me ver chorando. Me importaria se Justin me visse assim. Assim ele poderia ver como também sou fraca. Não sou aquela garota toda forte que ele pensa que sempre sou. Liam, após se sentar bem perto de mim, passou seus braços ao meu redor e me abraçou. Ele ficou em silêncio, apenas me abraçando.
- Fica calma! – ele dizia de vez em quando tentando me tranquilizar – Ele te ama. Eu sei que ama. Ele vai voltar com você e...
- Não, Liam. Eu...eu amo ele, mas não sei se gostaria de voltar com ele. Depois do que ele falou, depois do que eu imagino que ele tenha pensado...
- Eu conheço o Justin. Ele gosta de verdade de você e sei que na cabeça dele, por mais que ele estivesse rígido daquela maneira...ele estava tentando achar uma explicação, uma...uma brecha de luz, uma esperança de que tudo aquilo que ele viu era errado.
- Será? – perguntei com um leve sorriso no rosto.
- Tenho certeza. E se não der certo...você é linda. Com certeza vai achar um cara bem legal! – ele sorriu pra mim.
O abracei forte e o agradeci pelo que ele disse. Resolvi ir embora. Eu queria andar, queria pensar, queria me acalmar da maneira que eu pudesse. Fui até o parque que tinha na cidade.
Mernie veio para casa e conseguiu me tirar do quarto e me colocar na sala. Ela ligou a TV e tentava conversar comigo. Eu até respondia as vezes, mas só conseguia lembrar de Niall bêbado gritando comigo. De repente, enquanto Mernie tagarelava algo do qual eu não prestava atenção, o interfone tocou. Mernie foi atender.
- Sim. – ela disse – Menino? Qual o nome? – ela parou para ouvir o porteiro e seus olhos se arregalaram – Niall! Se...se ele pode subir? – ela me olhou esperando a resposta. Eu realmente queria vê-lo, mas porque, do nada, ele iria querer me ver? Sacudi a cabeça negativamente – Não. É melhor ele não subir!...Entrega? – Mernie ignorou minha segunda sacudida de cabeça e disse – Eu vou descer para buscar.
Continua...
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Big City Dreams. Capítulo 20
Olhei para Niall com a mesma
expressão que ele, boca aberta e olhos arregalados, mas agora os olhos de Niall
pareciam lacrimejar. Voltei minha atenção para as duas meninas no centro do
palco novamente. Elas continuavam no mesmo lugar, apenas cantando e fazendo
poucos passos de dança. De repente a suposta Cassie parou de dançar. Ela
continuava a cantar, mas tinha seus olhos em mim. Vi ela dar uma leve
cotovelada na suposta Bloo, que acompanhou seu olhar e nos achou. Ela parou de
cantar e de dançar também. Sorte delas foi que as luzes se apagaram e algumas
luzes brilhavam no palco, mas não mais nelas.
- Vem, Niall. – me levantei, o puxei pelo braço para ajudá-lo a se levantar e o puxei para fora dali.
Eu estava certo. Sempre estive certo. Havia algo de errado com elas, sim! Esse emprego delas era furada, sim! E fomos feitos de idiota.
- Justin... – olhei para Niall que tinha a expressão em uma mistura de surpresa e choque.
- Vamos pra casa. – minha voz parecia ter sumido quando tentei dizer isso.
- JUSTIN. – alguém atrás de mim gritou fazendo com que eu parasse de andar.
- Vem, Niall. – me levantei, o puxei pelo braço para ajudá-lo a se levantar e o puxei para fora dali.
Eu estava certo. Sempre estive certo. Havia algo de errado com elas, sim! Esse emprego delas era furada, sim! E fomos feitos de idiota.
- Justin... – olhei para Niall que tinha a expressão em uma mistura de surpresa e choque.
- Vamos pra casa. – minha voz parecia ter sumido quando tentei dizer isso.
- JUSTIN. – alguém atrás de mim gritou fazendo com que eu parasse de andar.
(Cassie narrando)
- JUSTIN. – o gritei e ele parou de andar.
O que eu mais temia aconteceu. Eu não sabia o que dizer, não sabia como explicar. Só sabia que tinha que organizar isso de algum jeito. Ele se virou para nós. Niall tinha os olhos lacrimejando.
- O QUE? – Justin berrou.
- Por favor. Eu sei...eu sei que... – comecei a gaguejar – Sei que...tá...tá tudo errado. Eu... Me escuta.
- Se você ao menos tivesse uma explicação. – ele disse frio e me olhando com um olhar de total desprezo – A gente... a gente amava vocês. A gente confiava...a gente...
- Você não me amava. – disse sem pensar, mas com um certo sentido pelo fato de nunca ter ouvido isso dele.
- AMAVA SIM. – ele gritou – EU...eu agora tenho...tenho nojo de mim mesmo. Eu...eu gastava tempo com você. Eu te tratava bem. Mas sua satisfação mesmo era ser tratada como uma vadia e...
- VADIA? Eu não sou nenhuma vadia! – o confrontei, mas já sentido as lágrimas se formarem.
- PELO O QUE EU VI É SIM! – ele gritou agora se aproximando um passo.
- O QUE VOCÊ VIU, JUSTIN? – gritei com a voz falha.
- O bastante. – disse ele.
- JUSTIN. – o gritei e ele parou de andar.
O que eu mais temia aconteceu. Eu não sabia o que dizer, não sabia como explicar. Só sabia que tinha que organizar isso de algum jeito. Ele se virou para nós. Niall tinha os olhos lacrimejando.
- O QUE? – Justin berrou.
- Por favor. Eu sei...eu sei que... – comecei a gaguejar – Sei que...tá...tá tudo errado. Eu... Me escuta.
- Se você ao menos tivesse uma explicação. – ele disse frio e me olhando com um olhar de total desprezo – A gente... a gente amava vocês. A gente confiava...a gente...
- Você não me amava. – disse sem pensar, mas com um certo sentido pelo fato de nunca ter ouvido isso dele.
- AMAVA SIM. – ele gritou – EU...eu agora tenho...tenho nojo de mim mesmo. Eu...eu gastava tempo com você. Eu te tratava bem. Mas sua satisfação mesmo era ser tratada como uma vadia e...
- VADIA? Eu não sou nenhuma vadia! – o confrontei, mas já sentido as lágrimas se formarem.
- PELO O QUE EU VI É SIM! – ele gritou agora se aproximando um passo.
- O QUE VOCÊ VIU, JUSTIN? – gritei com a voz falha.
- O bastante. – disse ele.
(Bloo narrando)
Durante toda a discussão que Cassie e Justin estavam tendo eu apenas olhava para o Niall. Sua expressão era de nojo. Ele me avaliava, avaliava as roupas que eu usava e balançava a cabeça em desaprovação enquanto algumas lágrimas caiam de seus olhos.
- Vamos, Niall. – disse Justin o puxando.
- Niall! – eu o chamei e me aproximei, mas ele se afastou bruscamente, como se eu fosse um tipo de rato nojento de esgoto, do qual ele tinha completo nojo e desprezo. Isso fez com que mais lágrimas caíssem de meus olhos e que minha barriga doesse, como se tudo que eu sentisse agora era uma cólica forte – Cassie... – disse me virando para ela que olhava na direção dos meninos, que se afastavam, enquanto ela chorava, mas forçava uma expressão de ódio.
- Vem Bloo. – ela estendeu a mão para mim.
Durante toda a discussão que Cassie e Justin estavam tendo eu apenas olhava para o Niall. Sua expressão era de nojo. Ele me avaliava, avaliava as roupas que eu usava e balançava a cabeça em desaprovação enquanto algumas lágrimas caiam de seus olhos.
- Vamos, Niall. – disse Justin o puxando.
- Niall! – eu o chamei e me aproximei, mas ele se afastou bruscamente, como se eu fosse um tipo de rato nojento de esgoto, do qual ele tinha completo nojo e desprezo. Isso fez com que mais lágrimas caíssem de meus olhos e que minha barriga doesse, como se tudo que eu sentisse agora era uma cólica forte – Cassie... – disse me virando para ela que olhava na direção dos meninos, que se afastavam, enquanto ela chorava, mas forçava uma expressão de ódio.
- Vem Bloo. – ela estendeu a mão para mim.
(Cassie narrando)
Naquele dia nós voltamos para o cabaré, nos trocamos e voltamos pra casa. Uma bem perto da outra, chorando e em silêncio. Chegamos em casa e cada uma foi para seu quarto. Fiquei a noite toda acordada, chorando, tentando me livrar de cada palavra que Justin havia dito e que agora, teimosamente, ecoava em minha cabeça. Desde aquele dia, Bloo e eu não saímos para ensaiar ou trabalhar. Mernie nos ligou, mas apenas mandei uma mensagem falando para ela que o show agora ficaria melhor sem nós duas, pois estávamos passando por um momento difícil.
O que mais me preocupa é Bloo. O quarto dela está bagunçado e escuro. Ela só se levanta da cama para ir ao banheiro e tomar banho. Ela come pouco e isso porque consigo forçar algo para ela. As vezes são duas frutas por dia e um copo de leite, mas sei que não vou consegui mais que isso.
No meio da semana fui ao seu quarto e perguntei:
- Eu também estou muito mal, mas porque você está assim?
- Você não viu o jeito com que ele me olhou. O jeito com que ele se afastou de mim. – e ela voltava a esconder o seu rosto no travesseiro.
Na sexta Mernie veio atrás da gente e tentou nos consolar. Ela teve melhor desempenho do que eu, pois conseguiu nos arrastar pra rua de noite para comer algo pela conta dela. Estava tudo ótimo, até que na volta, quando eram umas 22 horas nós encontramos Niall saindo de um bar acompanhado de uma garota loira que o segurava. Ele tinha uma garrafa de cerveja na mão e andava torto. Quando passamos por ele, ele olhou para Bloo, e começou a apontar pra ela enquanto berrava:
- VOCÊ! É TUDO CULPA SUA! – ele se virava para a garota a sua companhia e dizia em um tom um pouco mais baixo – Ela é do mal. Ela não vale a pena. Uma vadia. – sua voz também não funcionava muito bem pela quantidade de álcool que ele deve ter ingerido.
Bloo passou correndo por ele, mão ao rosto, escondendo os olhos vermelhos e molhados. Apenas alcançamos ela em casa. Que estava trancada em seu quarto. Hoje é domingo e eu tenho medo. Eu estou me sentindo um lixo, mas Bloo...eu tenho forças para tentar algo que possa ajudá-la.
Continua...
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Big City Dreams. Capítulo 19
Eu quase disse. Quase. Mas ainda bem que eu não disse. Não é bom dizer
“Eu te amo” em vão. Eu com certeza gosto muito da Cassie, mas não sei se...a
amo. Bem...acho que amo, mas será que ela me ama?
(Niall narrando)
Hoje acabei saindo um pouco mais tarde do Hollywood Center. O único contato que tive com Bloo foi pelo celular, nos horários de intervalo que eu tinha. Estava voltando para casa – a pé mesmo, porque os garotos saíram mais cedo num carro e Justin saiu com Cassie no outro – e ainda assim trocava mensagens com Bloo.
Ela estava se arrumando para o trabalho. As vezes tenho tanta pena dela. Ela trabalha tanto.
“Você trabalha tanto. Me deixa orgulhoso!”. Mandei para ela e logo recebi uma resposta:
“Que lindo! Mas nem é trabalho pesado. Eu tenho ensaio todas as tardes e as apresentações são na sexta e no sábado.”
“Eu queria assistir sua apresentação um dia. Posso?”. Ela demorou um pouco para responder. Provavelmente estava arrumando alguma coisa naquele exato momento. Seria ótimo ver uma das apresentações dela. Nunca a vi cantando, mas, segundo Cassie, ela tem uma voz linda. Depois de uns dez minutos a resposta veio:
“Tenho que ir. Depois a gente se fala.”. Isso não foi bem uma resposta. Pelo menos não a que eu esperava.
O que começou a me intrigar agora foi a voz de Justin, que ecoou na minha cabeça dizendo coisas como “Esse emprego delas” e “É tudo muito estranho”. Bloo evitou minha pergunta como se eu nem houvesse feito ela. Bem...mais cedo ou mais tarde a gente vai descobrir.
Hoje acabei saindo um pouco mais tarde do Hollywood Center. O único contato que tive com Bloo foi pelo celular, nos horários de intervalo que eu tinha. Estava voltando para casa – a pé mesmo, porque os garotos saíram mais cedo num carro e Justin saiu com Cassie no outro – e ainda assim trocava mensagens com Bloo.
Ela estava se arrumando para o trabalho. As vezes tenho tanta pena dela. Ela trabalha tanto.
“Você trabalha tanto. Me deixa orgulhoso!”. Mandei para ela e logo recebi uma resposta:
“Que lindo! Mas nem é trabalho pesado. Eu tenho ensaio todas as tardes e as apresentações são na sexta e no sábado.”
“Eu queria assistir sua apresentação um dia. Posso?”. Ela demorou um pouco para responder. Provavelmente estava arrumando alguma coisa naquele exato momento. Seria ótimo ver uma das apresentações dela. Nunca a vi cantando, mas, segundo Cassie, ela tem uma voz linda. Depois de uns dez minutos a resposta veio:
“Tenho que ir. Depois a gente se fala.”. Isso não foi bem uma resposta. Pelo menos não a que eu esperava.
O que começou a me intrigar agora foi a voz de Justin, que ecoou na minha cabeça dizendo coisas como “Esse emprego delas” e “É tudo muito estranho”. Bloo evitou minha pergunta como se eu nem houvesse feito ela. Bem...mais cedo ou mais tarde a gente vai descobrir.
(1 mês depois)
(Justin narrando)
Daqui a três dias é o casamento do Nigel. Nós fomos encarregados da despedida de solteiro, que é daqui a dois dias. Niall, preocupado, vivia perguntando para Bloo se ela não se importava de ele ir nessa festa. Ela não se importou, disse que confiava nele, mas se ela soubesse de algo... Isso fazia com que Niall ficasse sério e fosse atrás de Liam, exigir coisas como “Não deixe eu pisar na bola. As vezes não sou nem eu que vou atrás da garota, mas ela vem atrás de mim”.
Para Cassie eu apenas informei e disse para que ela ficasse tranquila que eu não seria capaz de pisar na bola sendo que eu tinha a ela. Ela apenas disse “Own” e me beijou. A verdade é que Nigel pediu para que todos nós arrumássemos isso, mas como Harry era safado e solteiro pediu para organizar sozinho. Não será uma festa particular, mas com tanto que aquele safado do Neigel veja alguma bunda, tanto faz...
Outros caras também foram liberados para ir nessa festa com tanto que se comportassem, como: Louis, Zayn e, agora, Liam. Liam conseguiu conquistar a Dani com as dicas que Niall e eu demos. Ele deve ter feito aquela cara de cachorro sem dono e conseguido a garota de volta.
(Justin narrando)
Daqui a três dias é o casamento do Nigel. Nós fomos encarregados da despedida de solteiro, que é daqui a dois dias. Niall, preocupado, vivia perguntando para Bloo se ela não se importava de ele ir nessa festa. Ela não se importou, disse que confiava nele, mas se ela soubesse de algo... Isso fazia com que Niall ficasse sério e fosse atrás de Liam, exigir coisas como “Não deixe eu pisar na bola. As vezes não sou nem eu que vou atrás da garota, mas ela vem atrás de mim”.
Para Cassie eu apenas informei e disse para que ela ficasse tranquila que eu não seria capaz de pisar na bola sendo que eu tinha a ela. Ela apenas disse “Own” e me beijou. A verdade é que Nigel pediu para que todos nós arrumássemos isso, mas como Harry era safado e solteiro pediu para organizar sozinho. Não será uma festa particular, mas com tanto que aquele safado do Neigel veja alguma bunda, tanto faz...
Outros caras também foram liberados para ir nessa festa com tanto que se comportassem, como: Louis, Zayn e, agora, Liam. Liam conseguiu conquistar a Dani com as dicas que Niall e eu demos. Ele deve ter feito aquela cara de cachorro sem dono e conseguido a garota de volta.
(Cassie narrando)
Amanhã os garotos vão para uma despedida de solteiro e algo no meu coração me deixava com medo.
- Bloo... eu to agoniada. – disse a ela, enquanto ela retocava o batom no camarim do cabaré.
- Por que? – ela perguntou sem tirar os olhos do espelho.
- Justin... Eu confio tanto nele, enquanto ele não pode confiar em mim. – baixei a cabeça com as palavras que acabei de dizer.
- E quem disse que ele não pode? – Bloo começou a dizer enquanto se virava para mim – Você nunca mentiu, não está fazendo ele de bobo nem nada.
- Trabalhar aqui não é fazer meu namorado de bobo? – disse agarrando meu vestido com as pontas dos dedos.
- Você faz uma pessoa de boba quando você engana ela. Você não está enganando Justin. Só o enganaria a partir do momento que ele desconfiasse e perguntasse se vocês estava trabalhando dessa maneira. Você só está omitindo tudo. E é preciso... Eu também não queria estar aqui, mas...precisamos de dinheiro para sobreviver. – ela se levantou com um olhar triste no rosto – Precisamos comer e nos vestir na medida que nosso corpo muda... Não temos outra opção por agora.
- Você tem razão. – disse – Tomara que essa angustia que estou sentido saia logo. Não gosto de sentir isso.
Amanhã os garotos vão para uma despedida de solteiro e algo no meu coração me deixava com medo.
- Bloo... eu to agoniada. – disse a ela, enquanto ela retocava o batom no camarim do cabaré.
- Por que? – ela perguntou sem tirar os olhos do espelho.
- Justin... Eu confio tanto nele, enquanto ele não pode confiar em mim. – baixei a cabeça com as palavras que acabei de dizer.
- E quem disse que ele não pode? – Bloo começou a dizer enquanto se virava para mim – Você nunca mentiu, não está fazendo ele de bobo nem nada.
- Trabalhar aqui não é fazer meu namorado de bobo? – disse agarrando meu vestido com as pontas dos dedos.
- Você faz uma pessoa de boba quando você engana ela. Você não está enganando Justin. Só o enganaria a partir do momento que ele desconfiasse e perguntasse se vocês estava trabalhando dessa maneira. Você só está omitindo tudo. E é preciso... Eu também não queria estar aqui, mas...precisamos de dinheiro para sobreviver. – ela se levantou com um olhar triste no rosto – Precisamos comer e nos vestir na medida que nosso corpo muda... Não temos outra opção por agora.
- Você tem razão. – disse – Tomara que essa angustia que estou sentido saia logo. Não gosto de sentir isso.
(Justin narrando)
Estávamos nos preparando para nos encontrar na frente de um tipo de...boate de dançarinas sensuais ou algo assim. Éramos nós seis, Neigel, o cunhado de Neigel e mais três amigos da Hollywood Center.
- Esse lugar está bombando. – disse Harry na porta da boate – Muitos homens andam comentando daqui. Dizem que o show é ótimo, assim como a bebida também é boa.
- Harry. Provavelmente você vai ser o que mais vai curtir. – disse Louis – Você tá solteiro.
- Uhull. – ele levou os braços ao ar.
Todos os outros chegaram e nós entramos na boate. Harry tinha reservado uma mesa para todos. A mesa era no centro do lugar e dava uma boa visão para o palco, que sinceramente, não esperava tão grande. Elas fazem algo além de dançar no pole dance Na verdade só havia dois pole dances. Esquisito. As vezes a apresentação seja diferente.
As luzes se apagaram. Uma mulher – pelo menos eu acho que é uma mulher – começou a anunciar a apresentação enquanto víamos silhuetas por trás de uma espécie de cortina branca. A cortina caiu, a música começou, luzes coloridas dançavam pelo lugar. Ouvimos garotas cantando enquanto todas as dançarinas se espalhavam pelo palco. Isso é menos indecente do que imaginei. Legal.
- Nada mal, né Niall? – perguntei me virando pra ele que olhava vidrado para o palco – Niall! – o dei um empurrãozinho, que fez com que ele caísse da cadeira, me olhasse com olhar de terror e depois olhasse para o palco de novo.
Voltei minha total atenção para o palco. Dançarinas, dançarinas...Bloo e Cassie...Bloo e Cassie? Não. Não pode ser.
Continua...
segunda-feira, 21 de janeiro de 2013
Big City Dreams. Capítulo 18
(Justin narrando)
Estávamos ajudando Liam...bem...eu estava ajudando Liam. Niall fazia o “favor” de beliscar tudo que preparávamos.
- Opa, quase me esqueci! – disse Niall saindo da cozinha correndo.
- O que ele esqueceu? – perguntou Liam para mim.
- Provavelmente o quarto estômago dele. – comentei baixo fazendo Liam sorrir.
- Aqui! – Niall voltou com dois envelopes bem enfeitados na mão – Os convites do casamento do Neigel.
- NÃO. – disse Liam prestes a rir.
- O Neigel vai casar? – perguntei morrendo de vontade de rir.
Neigel era um cara legal, mas nunca imaginávamos ele se casando. Ele era o maior galinha que já conhecemos. Era uma namorada a cada mês, e olhe lá.
- Eu trouxe o convite de todos. – Niall disse sorrindo, provavelmente também não acreditando no motivo daqueles convites brancos e enfeitados.
- Essa eu pagaria pra ver, mas já que dá pra ver de graça. – disse abrindo o convite e tendo uma surpresa – MAS QUE COISA MAIS GAY. – disse rindo do convite que dentro era escrito em lilás e tinha desenhos ao redor, fazendo margem.
- Para gente. Para. – disse Liam rindo – Vai ver o cara achou a garota...
- Garota? Não. Aquilo é uma feiticeira. Pra fazer o Neigel casar. – disse Niall lendo o meu convite comigo.
- Coitado. – disse Liam por fim, voltando novamente sua atenção para as panelas.
- Ah, Liam. Para de ser bonzinho. – eu disse e dei um tapa em sua cabeça.
- O casamento já é daqui a um mês. – disse Niall apontando a data no convite.
- Sabe o que isso significa? – perguntei olhando pra Niall – COMIDA – gritamos juntos.
- Vocês são tão insensíveis. – disse Liam desaprovando nossos pensamentos.
- Hey, hey...o que é isso? – Niall me perguntou apontando para algo no convite.
- É um segundo convite... – disse olhando para Niall arregalando os olhos – NAMORADAS. – gritamos de novo juntos.
- Vocês acham isso uma boa ideia? – perguntou Liam nos chamando a atenção – Digo... “Ah, Niall...quando vamos nos casar?”, “Justin...vamos nos casar também? Que tal próximo mês?”. – Liam acabou com nossa alegria e fez com que voltássemos a ajudá-lo. Ele riu. Obviamente, isso foi um plano bem sucedido para que continuássemos o ajudando. Liam parece legal, mas sei que existe um maníaco ali dentro.
Estávamos ajudando Liam...bem...eu estava ajudando Liam. Niall fazia o “favor” de beliscar tudo que preparávamos.
- Opa, quase me esqueci! – disse Niall saindo da cozinha correndo.
- O que ele esqueceu? – perguntou Liam para mim.
- Provavelmente o quarto estômago dele. – comentei baixo fazendo Liam sorrir.
- Aqui! – Niall voltou com dois envelopes bem enfeitados na mão – Os convites do casamento do Neigel.
- NÃO. – disse Liam prestes a rir.
- O Neigel vai casar? – perguntei morrendo de vontade de rir.
Neigel era um cara legal, mas nunca imaginávamos ele se casando. Ele era o maior galinha que já conhecemos. Era uma namorada a cada mês, e olhe lá.
- Eu trouxe o convite de todos. – Niall disse sorrindo, provavelmente também não acreditando no motivo daqueles convites brancos e enfeitados.
- Essa eu pagaria pra ver, mas já que dá pra ver de graça. – disse abrindo o convite e tendo uma surpresa – MAS QUE COISA MAIS GAY. – disse rindo do convite que dentro era escrito em lilás e tinha desenhos ao redor, fazendo margem.
- Para gente. Para. – disse Liam rindo – Vai ver o cara achou a garota...
- Garota? Não. Aquilo é uma feiticeira. Pra fazer o Neigel casar. – disse Niall lendo o meu convite comigo.
- Coitado. – disse Liam por fim, voltando novamente sua atenção para as panelas.
- Ah, Liam. Para de ser bonzinho. – eu disse e dei um tapa em sua cabeça.
- O casamento já é daqui a um mês. – disse Niall apontando a data no convite.
- Sabe o que isso significa? – perguntei olhando pra Niall – COMIDA – gritamos juntos.
- Vocês são tão insensíveis. – disse Liam desaprovando nossos pensamentos.
- Hey, hey...o que é isso? – Niall me perguntou apontando para algo no convite.
- É um segundo convite... – disse olhando para Niall arregalando os olhos – NAMORADAS. – gritamos de novo juntos.
- Vocês acham isso uma boa ideia? – perguntou Liam nos chamando a atenção – Digo... “Ah, Niall...quando vamos nos casar?”, “Justin...vamos nos casar também? Que tal próximo mês?”. – Liam acabou com nossa alegria e fez com que voltássemos a ajudá-lo. Ele riu. Obviamente, isso foi um plano bem sucedido para que continuássemos o ajudando. Liam parece legal, mas sei que existe um maníaco ali dentro.
Após o filme ter acabado, íamos nos dirigindo até o estacionamento, então me lembrei:
- Ah...um amigo meu lá da Hollywood Center vai se casar. Ele me convidou para o casamento e eu tenho um convite a mais. Você vem? – perguntei.
- Ah...pode ser. – ela respondeu com um leve sorriso.
- Que foi? – chamei sua atenção – Não gosta de casamentos? – a puxei pra mais perto e lhe dei um beijo apertado na bochecha.
- Gosto sim. – ela sorriu e me devolveu um selinho – Acho lindo na verdade.
- Hm...então eu quero que venha comigo. Se não, não vai ter graça. – fiz ela abrir um sorriso ainda maior – Liam estava nos provocando dizendo que se levássemos vocês, vocês também iriam querer se casar.
- E ele acertou... – ela ganhou minha atenção por um momento. Acho que cheguei a corar, pois ela apertou minha bochecha e começou a rir – Eu to brincando. Começamos a namorar praticamente ontem. Para se casar comigo teremos que namorar por uns...uns dez anos.
- Dez anos? – me mostrei surpreso – Tá...então vou aproveitar e você me avisa quando o décimo ano chegar...aí a gente termina e eu... – ela parou de andar e ficou me encarando totalmente séria – Hey... – fui atrás dela que começou a se afastar e me dar tapinhas para que eu me afastasse – Para, gatinha. Para. Para. – a puxei e a imobilizei como pude.
- Você é um chato.
- Eu tava brincando. – dei um selinho nela – Eu gosto de você. Mu-muito. – gaguejei sem querer chamando a sua atenção.
- Eu também, Jus. – ela passou a mão em meu rosto e beijou a minha bochecha. – Vamos. Eu preciso ir pra casa antes do trabalho. – ela puxou minha mão.
Continua...
terça-feira, 15 de janeiro de 2013
Big City Dreams. Capítulo 17
- Você vai. – ela disse – Vamos falar disso no restaurante.
Eu a soltei e nós fomos direto para o restaurante em silêncio. Chegamos lá, nos sentamos, pedimos comida e bebida e depois ficamos nos olhando.
- Posso falar? – perguntei impaciente.
- Diz. – ela disse séria.
- Não aconteceu nada...
- Ué...então pra que essa preocupação toda?
- Porque provavelmente você acha que aconteceu. Olha, aquela garota é minha aluna. Ela já mostrou interesse em mim durante uma época, mas eu fingia não notar. Então ela tem começado a dar em cima de mim descaradamente . Eu a recusei, mas ela não parou. Mas hoje...ela notou você, então assim que você saiu correndo, eu contei rapidamente que você era minha namorada e que era pra ela se afastar. Que nossa única relação seria uma relação de professor e aluno. – me expliquei.
- Bom saber. Muito bom, porque... – ela se inclinou na mesa se aproximando mais e me puxando pela gola da camisa – Se eu souber de vadizinha pra cima do meu homem, ou do meu homem pra cima de vadiazinha... – ela tinha uma pura expressão de raiva, e tenho de confessar, eu estava adorando.
- O que? O quê que você fará? – perguntei levantando as sobrancelhas.
Ela largou minha gola e retornou ao seu lugar com uma cara emburrada.
- O que minha gatinha emburrada vai fazer? – me levantei de minha cadeira e me aproximei dela. Me ajoelhei ao seu lado, puxei seu rosto para perto e para que seu olhar encontrasse o meu – Eu não seria capaz de te trair ou muito menos de mentir para você. – dei um selinho nela e passei a mão em seu rosto.
Me voltei para me sentar em meu lugar e pude ver que seu rosto ainda não estava tão alegrinho.
- Aí...me diz. – chamei sua atenção – Um mês e já está com ciúmes, é?! – perguntei fazendo cara de quem aprovava.
- Ciúmes, Niall? Pelo amor de Deus. – ela disse – Eu só...só não gosto da ideia de...de ter o MEU namorado nos braços de OUTRA garota que não sou eu. E você?
- Eu o que? – perguntei em dúvida.
- Tá vendo aquele cara ali. – ela apontou para um cara de boa aparência na mesa ao lado – Imagina você me encontrando nos braços dele. – ela disse se divertindo – Seria legal! – ela riu.
- Hey. – chamei sua atenção e joguei um pãozinho, de uma pequena cesta que se encontrava em nossa mesa, nela – Pode parar com o assanhamento. – fiquei sério.
Agora acho que quem ficou emburrado foi eu. Baixei a visão e logo depois Bloo se encontrava ajoelhada ao meu lado. Ela puxou meu rosto da mesma maneira que eu e disse:
- Hey, eu tava brincando. – ela possuía um tom meigo – Eu sou sua namorada, lembra? – ela me deu um selinho – Sua. – ela repetiu e me deu selinho mais demorado depois.
- Minha. – disse com minha mão afagando seu cabelo.
Eu a soltei e nós fomos direto para o restaurante em silêncio. Chegamos lá, nos sentamos, pedimos comida e bebida e depois ficamos nos olhando.
- Posso falar? – perguntei impaciente.
- Diz. – ela disse séria.
- Não aconteceu nada...
- Ué...então pra que essa preocupação toda?
- Porque provavelmente você acha que aconteceu. Olha, aquela garota é minha aluna. Ela já mostrou interesse em mim durante uma época, mas eu fingia não notar. Então ela tem começado a dar em cima de mim descaradamente . Eu a recusei, mas ela não parou. Mas hoje...ela notou você, então assim que você saiu correndo, eu contei rapidamente que você era minha namorada e que era pra ela se afastar. Que nossa única relação seria uma relação de professor e aluno. – me expliquei.
- Bom saber. Muito bom, porque... – ela se inclinou na mesa se aproximando mais e me puxando pela gola da camisa – Se eu souber de vadizinha pra cima do meu homem, ou do meu homem pra cima de vadiazinha... – ela tinha uma pura expressão de raiva, e tenho de confessar, eu estava adorando.
- O que? O quê que você fará? – perguntei levantando as sobrancelhas.
Ela largou minha gola e retornou ao seu lugar com uma cara emburrada.
- O que minha gatinha emburrada vai fazer? – me levantei de minha cadeira e me aproximei dela. Me ajoelhei ao seu lado, puxei seu rosto para perto e para que seu olhar encontrasse o meu – Eu não seria capaz de te trair ou muito menos de mentir para você. – dei um selinho nela e passei a mão em seu rosto.
Me voltei para me sentar em meu lugar e pude ver que seu rosto ainda não estava tão alegrinho.
- Aí...me diz. – chamei sua atenção – Um mês e já está com ciúmes, é?! – perguntei fazendo cara de quem aprovava.
- Ciúmes, Niall? Pelo amor de Deus. – ela disse – Eu só...só não gosto da ideia de...de ter o MEU namorado nos braços de OUTRA garota que não sou eu. E você?
- Eu o que? – perguntei em dúvida.
- Tá vendo aquele cara ali. – ela apontou para um cara de boa aparência na mesa ao lado – Imagina você me encontrando nos braços dele. – ela disse se divertindo – Seria legal! – ela riu.
- Hey. – chamei sua atenção e joguei um pãozinho, de uma pequena cesta que se encontrava em nossa mesa, nela – Pode parar com o assanhamento. – fiquei sério.
Agora acho que quem ficou emburrado foi eu. Baixei a visão e logo depois Bloo se encontrava ajoelhada ao meu lado. Ela puxou meu rosto da mesma maneira que eu e disse:
- Hey, eu tava brincando. – ela possuía um tom meigo – Eu sou sua namorada, lembra? – ela me deu um selinho – Sua. – ela repetiu e me deu selinho mais demorado depois.
- Minha. – disse com minha mão afagando seu cabelo.
- De novo esse assunto, Justin? – perguntei abrindo a porta impaciente.
- Cara. Já reparou o quanto elas ficam nervosas quando falamos no trabalho delas? Você sabe com o que elas trabalham?
- E por que você se incomoda tanto com isso? – perguntei – Elas trabalham com arte. Sabemos disso. O que mais você precisa saber?
- Eu não sinto necessidade de saber nada. Mas... a Cassie parece perder o ar quando eu falo do trabalho dela. Os olhos ficam arregalados, ela gagueja... Se ela não ficasse assim, eu nem precisava saber que ela trabalhava. – ele disse preocupado e mexendo no próprio cabelo.
- Escuta. – chamei sua atenção – Você confia na Cassie...não confia?
- Confio. – ele disse com um tom tristonho.
- Vai ver é besteira. E se realmente for, você vai acabar estragando seu namoro. Confia na sua garota. – dei um leve soquinho em seu ombro.
- É...você tem razão! – ele disse antes de respirar fundo.
- Agora vamos jantar. – disse me sentindo faminto indo em direção da sala para jogar minha mochila lá e encontrei Liam jogado no sofá – Irmão, você fez a janta?
- Não. – ele disse parecendo triste.
- E por que não? Você sabe que necessito de comida pra...
- Vai lá fazer sua comida. – ele disse rápido.
Eu olhei pra Justin, que também me olhou e viramos o olhar para Liam de novo.
- Cara...tá tudo bem? – Justin perguntou se aproximando junto a mim.
- Tá. – ele disse nem se quer olhando para nós.
- Beleza. Agora testa outra porque essa não colou. – disse me aproximando mais.
- É...é...a Dani. – ele disse agora se virando para nós.
Dani, ou Danielle se preferir, era a ex namorada do Liam. Uma dançarina do Hollywood Center. Engraçada, meiga, o amorzinho do Liam. Eles se separaram a algum tempo, mas Liam ainda gostava dela e tínhamos certeza de que ela também. Quando se via os dois juntos, ninguém poderia duvidar do que eles sentiam um pelo outro.
- O que tem a Dani? – perguntou Justin.
- Eu sinto falta dela, cara. Eu não sei o que que eu faço. – Liam, que estava deitado, se sentou.
- E eu tenho certeza de que ela sente sua falta também! – Justin afirmou.
- Você acha? – ele perguntou ainda triste, mas com um brilho a mais nos olhos.
- Vocês se amavam tanto. Não é possível que tenha acabado tudo de repente. – eu disse agora fazendo com que um sorriso rápido surgisse em seu rosto.
- É. Pode até ser. Mas o que eu posso fazer, né?! – ele começou a se levantar.
- Se encontra com ela de novo. – disse Justin com um tom de “obviedade”.
- Sério? – ele se virou por um momento.
- É. Vai lá. – eu disse o encorajando – Faz o seguinte: compra um buque de flores e espera ela sair lá na porta do Hollywood Center.
- Isso. Aí chama ela pra jantar e diz “Preciso falar com você”. – Justin tentou imitar a voz do Liam.
- Aí ela vai fala “Do que você precisa, Lee-yum?” – tentei imitar uma garota.
- Aí você diz “Eu sinto sua falta” e faz aquela cara de cachorrinho que você sempre faz. – disse Justin.
- Aí ela vai dizer “Oh Lee-yum!” e ela vai com você. – disse só agora reparando em Liam que ria de nossa atuação.
- Se vocês fossem atores vocês morreriam de fome. – Liam disse ainda rindo.
- E por falar em fome... – eu disse passando a mão na minha barriga.
- Já to indo, Niall. – Liam saiu em direção a cozinha.
Todos fomos para cozinha, onde fomos ajudar Liam com a comida. Era raro fazermos isso, mas nosso amigo não estava em tão bom estado agora.
Continua...
- Cara. Já reparou o quanto elas ficam nervosas quando falamos no trabalho delas? Você sabe com o que elas trabalham?
- E por que você se incomoda tanto com isso? – perguntei – Elas trabalham com arte. Sabemos disso. O que mais você precisa saber?
- Eu não sinto necessidade de saber nada. Mas... a Cassie parece perder o ar quando eu falo do trabalho dela. Os olhos ficam arregalados, ela gagueja... Se ela não ficasse assim, eu nem precisava saber que ela trabalhava. – ele disse preocupado e mexendo no próprio cabelo.
- Escuta. – chamei sua atenção – Você confia na Cassie...não confia?
- Confio. – ele disse com um tom tristonho.
- Vai ver é besteira. E se realmente for, você vai acabar estragando seu namoro. Confia na sua garota. – dei um leve soquinho em seu ombro.
- É...você tem razão! – ele disse antes de respirar fundo.
- Agora vamos jantar. – disse me sentindo faminto indo em direção da sala para jogar minha mochila lá e encontrei Liam jogado no sofá – Irmão, você fez a janta?
- Não. – ele disse parecendo triste.
- E por que não? Você sabe que necessito de comida pra...
- Vai lá fazer sua comida. – ele disse rápido.
Eu olhei pra Justin, que também me olhou e viramos o olhar para Liam de novo.
- Cara...tá tudo bem? – Justin perguntou se aproximando junto a mim.
- Tá. – ele disse nem se quer olhando para nós.
- Beleza. Agora testa outra porque essa não colou. – disse me aproximando mais.
- É...é...a Dani. – ele disse agora se virando para nós.
Dani, ou Danielle se preferir, era a ex namorada do Liam. Uma dançarina do Hollywood Center. Engraçada, meiga, o amorzinho do Liam. Eles se separaram a algum tempo, mas Liam ainda gostava dela e tínhamos certeza de que ela também. Quando se via os dois juntos, ninguém poderia duvidar do que eles sentiam um pelo outro.
- O que tem a Dani? – perguntou Justin.
- Eu sinto falta dela, cara. Eu não sei o que que eu faço. – Liam, que estava deitado, se sentou.
- E eu tenho certeza de que ela sente sua falta também! – Justin afirmou.
- Você acha? – ele perguntou ainda triste, mas com um brilho a mais nos olhos.
- Vocês se amavam tanto. Não é possível que tenha acabado tudo de repente. – eu disse agora fazendo com que um sorriso rápido surgisse em seu rosto.
- É. Pode até ser. Mas o que eu posso fazer, né?! – ele começou a se levantar.
- Se encontra com ela de novo. – disse Justin com um tom de “obviedade”.
- Sério? – ele se virou por um momento.
- É. Vai lá. – eu disse o encorajando – Faz o seguinte: compra um buque de flores e espera ela sair lá na porta do Hollywood Center.
- Isso. Aí chama ela pra jantar e diz “Preciso falar com você”. – Justin tentou imitar a voz do Liam.
- Aí ela vai fala “Do que você precisa, Lee-yum?” – tentei imitar uma garota.
- Aí você diz “Eu sinto sua falta” e faz aquela cara de cachorrinho que você sempre faz. – disse Justin.
- Aí ela vai dizer “Oh Lee-yum!” e ela vai com você. – disse só agora reparando em Liam que ria de nossa atuação.
- Se vocês fossem atores vocês morreriam de fome. – Liam disse ainda rindo.
- E por falar em fome... – eu disse passando a mão na minha barriga.
- Já to indo, Niall. – Liam saiu em direção a cozinha.
Todos fomos para cozinha, onde fomos ajudar Liam com a comida. Era raro fazermos isso, mas nosso amigo não estava em tão bom estado agora.
Continua...
P.s.: E me obriguem a postar mais u.u Estou má hoje!!!
domingo, 13 de janeiro de 2013
Big City Dreams. Capítulo 16
(1 mês depois)
(Bloo narrando)
Esse mês foi ótimo no cabaré. Fizemos dois números diferentes durante o mês e foi um sucesso. Depois, Mernie nos pagava por noite, dando o dinheiro de uma apresentação no dia seguinte de encontro. Ela já até planejava umas melhoras no local.
Hoje é segunda e está quase no horário do almoço. Cassie e eu fomos até a Hollywood Center para encontrarmos os meninos. Resolvemos chamá-los para almoçar, mas cada casal por si.
Na secretária perguntei onde era a sala onde Niall dava a aula. Era no segundo andar na sala 36. Eu peguei o elevador e saí pelo andar procurando as salas. O sinal tocou indicando o término das aulas naquele período. Os corredores ficaram cheios de alunos e até aproveitei para perguntar para um deles onde era a sala 36. Ao descobrir fui diretamente para lá.
Quando cheguei na frente da sala de Niall mais alunos passavam pela minha frente, obstruindo minha passada, mas não minha visão. Dentro da sala eu vi Niall sentado em cima de uma mesa, com seu violão ao lado. Uma garota loira, infelizmente bonita, estava a sua frente. Ambos sorriam um para o outro, mas de um jeito diferente, ou seja, não estavam contando piadas. A menina pegou na mão do Niall e a colocou no rosto de Niall.
Nessa hora todos os alunos não estavam mais lá, deixando com que Niall e a menina percebessem minha presença. Arregalei meus olhos e saí dali correndo o mais rápido que pude.
- BLOO. – Niall berrou.
Eu me encontrei correndo como se estivesse entra vida e a morte. Eu puxei uma porta que dava até as escadas. Eu subi alguns lances de escada até perceber que estava no quarto andar indicado pela grande pintura na parede branca. Eu parei por um momento tomando fôlego.
Eu acho que, se eu tivesse tido uma chance de sair dali antes, eu teria o feito. Não queria que Niall visse que eu vi aquela cena. Queria arranjar um jeito de falar com ele de outra maneira. Eu iria pegá-lo de surpresa, pois é o melhor jeito de saber a verdade. Porém, agora ele devia estar pensando em desculpas idiotas para me dar. Se é que ele necessita de desculpa. A se eu descobrir que ele está me traindo em um mês de namoro.
Saí pela porta das escadas e ao redor encontrei as salas e o grande corredor do quarto andar. Ainda havia alguns alunos se retirando e uma Bloo perdida, sem saber o que fazer. O mais estranho é que não me sinto triste. Me sinto...como Cassie se sentiria. Cassie não leva desaforo pra casa, enquanto a pequena Bloo chora. Bloo se sente como Cassie. Bloo está brava. Se Bloo descobri algo ela mata Niall. Bloo está falando na terceira pessoa e isso é estranho.
Peguei o elevador junto com uns três alunos e desci até o último andar. Lá encontrei Niall conversando, com uma aparência preocupada e bagunçando os cabelos, junto a Cassie e Justin. Cassie não parecia brava, então Niall não devia ter culpa. Comecei a me aproximar, até que Niall me percebeu.
- Bloo. – ele gritou ao me ver e correu na minha direção – Bloo eu preciso...
- Cala a boca – disse brava e batendo a bolsa em seu braço – Vem comigo. – disse séria o deixando pra trás. Encontrei um Justin e uma Cassie assustados com minha reação e dei um sorrisinho de canto aproveitando que Niall estava atrás de mim e não via nada.
(Bloo narrando)
Esse mês foi ótimo no cabaré. Fizemos dois números diferentes durante o mês e foi um sucesso. Depois, Mernie nos pagava por noite, dando o dinheiro de uma apresentação no dia seguinte de encontro. Ela já até planejava umas melhoras no local.
Hoje é segunda e está quase no horário do almoço. Cassie e eu fomos até a Hollywood Center para encontrarmos os meninos. Resolvemos chamá-los para almoçar, mas cada casal por si.
Na secretária perguntei onde era a sala onde Niall dava a aula. Era no segundo andar na sala 36. Eu peguei o elevador e saí pelo andar procurando as salas. O sinal tocou indicando o término das aulas naquele período. Os corredores ficaram cheios de alunos e até aproveitei para perguntar para um deles onde era a sala 36. Ao descobrir fui diretamente para lá.
Quando cheguei na frente da sala de Niall mais alunos passavam pela minha frente, obstruindo minha passada, mas não minha visão. Dentro da sala eu vi Niall sentado em cima de uma mesa, com seu violão ao lado. Uma garota loira, infelizmente bonita, estava a sua frente. Ambos sorriam um para o outro, mas de um jeito diferente, ou seja, não estavam contando piadas. A menina pegou na mão do Niall e a colocou no rosto de Niall.
Nessa hora todos os alunos não estavam mais lá, deixando com que Niall e a menina percebessem minha presença. Arregalei meus olhos e saí dali correndo o mais rápido que pude.
- BLOO. – Niall berrou.
Eu me encontrei correndo como se estivesse entra vida e a morte. Eu puxei uma porta que dava até as escadas. Eu subi alguns lances de escada até perceber que estava no quarto andar indicado pela grande pintura na parede branca. Eu parei por um momento tomando fôlego.
Eu acho que, se eu tivesse tido uma chance de sair dali antes, eu teria o feito. Não queria que Niall visse que eu vi aquela cena. Queria arranjar um jeito de falar com ele de outra maneira. Eu iria pegá-lo de surpresa, pois é o melhor jeito de saber a verdade. Porém, agora ele devia estar pensando em desculpas idiotas para me dar. Se é que ele necessita de desculpa. A se eu descobrir que ele está me traindo em um mês de namoro.
Saí pela porta das escadas e ao redor encontrei as salas e o grande corredor do quarto andar. Ainda havia alguns alunos se retirando e uma Bloo perdida, sem saber o que fazer. O mais estranho é que não me sinto triste. Me sinto...como Cassie se sentiria. Cassie não leva desaforo pra casa, enquanto a pequena Bloo chora. Bloo se sente como Cassie. Bloo está brava. Se Bloo descobri algo ela mata Niall. Bloo está falando na terceira pessoa e isso é estranho.
Peguei o elevador junto com uns três alunos e desci até o último andar. Lá encontrei Niall conversando, com uma aparência preocupada e bagunçando os cabelos, junto a Cassie e Justin. Cassie não parecia brava, então Niall não devia ter culpa. Comecei a me aproximar, até que Niall me percebeu.
- Bloo. – ele gritou ao me ver e correu na minha direção – Bloo eu preciso...
- Cala a boca – disse brava e batendo a bolsa em seu braço – Vem comigo. – disse séria o deixando pra trás. Encontrei um Justin e uma Cassie assustados com minha reação e dei um sorrisinho de canto aproveitando que Niall estava atrás de mim e não via nada.
(Cassie narrando)
- Você acha que eles vão ficar bem? – Justin me perguntou sobre Niall e Bloo.
- Vão. Bloo não é de brigar a toa. E como ela sorriu pra gente ela só vai conversar com ele seriamente. – o tranquilizei.
- Já escolheu o que vai querer? – ele perguntou sorrindo.
- Não. Eu não faço ideia na verdade. – disse olhando em dúvida para o cardápio.
- Vem cá. Deixa eu te ajudar. – ele se aproximou um pouco, se inclinando por cima da mesa e me indicou os pratos que ele já havia experimentado ali e que eu podia gostar. Fizemos os pedidos para um garçom e depois que ele se retirou, Justin sorriu – Eu adorei a surpresa. Tem sido difícil pra gente sair. Você trabalha demais, princesa.
- Me desculpe. Mas foi bom saber que gosta desse tipo de surpresa. Vou fazer mais vezes.
- Eu também poderia fazer...
- Não. Co-como? – perguntei nervosa.
- Bem...se ao menos você me dissesse onde trabalha. Eu não entraria. Esperaria fora do local! Assim eu não tiraria sua concentração. – ele explicou.
- Meu bem...é melhor não. – peguei em sua mão.
- Cassie... por que fica tão nervosa quando falo de seu trabalho? Você tá me escondendo algo? – ele perguntou com um tom e uma expressão desconfiada.
- E por que teria? – perguntei de volta para tentar acabar com o assunto.
- Porque nunca me deixa saber de nada sobre isso e ainda fica toda nervosa. – ele me mostrou que falhei.
- Bem, é porque...como você disse, eu trabalho demais. O momento que tenho com você é tão bom, tão despreocupante... Não quero misturar namoro com trabalho, digo...não consigo me ver descontraída com você quando estamos num local de meu trabalho.
- Tá... – ele disse e me olhou por um momento, até que os pratos chegaram e o assunto, felizmente, pareceu ser esquecido.
- Você acha que eles vão ficar bem? – Justin me perguntou sobre Niall e Bloo.
- Vão. Bloo não é de brigar a toa. E como ela sorriu pra gente ela só vai conversar com ele seriamente. – o tranquilizei.
- Já escolheu o que vai querer? – ele perguntou sorrindo.
- Não. Eu não faço ideia na verdade. – disse olhando em dúvida para o cardápio.
- Vem cá. Deixa eu te ajudar. – ele se aproximou um pouco, se inclinando por cima da mesa e me indicou os pratos que ele já havia experimentado ali e que eu podia gostar. Fizemos os pedidos para um garçom e depois que ele se retirou, Justin sorriu – Eu adorei a surpresa. Tem sido difícil pra gente sair. Você trabalha demais, princesa.
- Me desculpe. Mas foi bom saber que gosta desse tipo de surpresa. Vou fazer mais vezes.
- Eu também poderia fazer...
- Não. Co-como? – perguntei nervosa.
- Bem...se ao menos você me dissesse onde trabalha. Eu não entraria. Esperaria fora do local! Assim eu não tiraria sua concentração. – ele explicou.
- Meu bem...é melhor não. – peguei em sua mão.
- Cassie... por que fica tão nervosa quando falo de seu trabalho? Você tá me escondendo algo? – ele perguntou com um tom e uma expressão desconfiada.
- E por que teria? – perguntei de volta para tentar acabar com o assunto.
- Porque nunca me deixa saber de nada sobre isso e ainda fica toda nervosa. – ele me mostrou que falhei.
- Bem, é porque...como você disse, eu trabalho demais. O momento que tenho com você é tão bom, tão despreocupante... Não quero misturar namoro com trabalho, digo...não consigo me ver descontraída com você quando estamos num local de meu trabalho.
- Tá... – ele disse e me olhou por um momento, até que os pratos chegaram e o assunto, felizmente, pareceu ser esquecido.
(Niall narrando)
Eu a seguia pela rua em silêncio. E toda vez que eu tentava falar ela me cortava. Eu estava nervoso, pois não sabia o que ela pensava e nunca a imaginei tão brava e tão séria. Eu estava começando a perder a paciência. Ela estava me deixando preocupado.
- Bloo... – ela me cortou novamente e eu me esgotei, a pegando pelo braço, não com muita força, e a puxei pra mim – Pelo amor de Deus, Bloo. Me deixa explicar. – pedi.
Continua...
Eu a seguia pela rua em silêncio. E toda vez que eu tentava falar ela me cortava. Eu estava nervoso, pois não sabia o que ela pensava e nunca a imaginei tão brava e tão séria. Eu estava começando a perder a paciência. Ela estava me deixando preocupado.
- Bloo... – ela me cortou novamente e eu me esgotei, a pegando pelo braço, não com muita força, e a puxei pra mim – Pelo amor de Deus, Bloo. Me deixa explicar. – pedi.
Continua...
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