Ela sumiu e comecei a ficar nervosa. Ou ela chega com algo bom ou com
nada, pois sei que ela vai recusa se essa coisa me fazer mal. Mas eu queria que
ela chegasse com algo. Qualquer coisa. Um bom sinal. Ela voltou com uma sacola
do Mc Donald’s e um buquê de flores na mão. Meu coração disparou, mas fiquei
quieta.
- Ele já considerava a opção de que você não o atenderia e me deu um bilhete. – ela me passou a sacola do Mc Donald’s e o bilhete – Vou colocar as flores num vaso.
Abri o bilhete rapidamente, com medo do que iria ler, mas me lembrei de que nada ofensivo vem com flores. Comecei a ler:
“Minha pequena Bloo,
Não sei se ainda posso te chamar de minha, mas eu gostaria. Durante toda a semana eu senti sua falta, fiquei pensando em você e apenas me lembrando dos bons momentos e tentando esquecer o que aconteceu.
Hoje, Cassie veio aqui em casa e nos explicou tudo. Eu sinto raiva de mim mesmo por ter pensado que você, minha princesa, fosse capaz de algo como aquele. Eu gostaria de te ver novamente, conversar e saber se tenho mais alguma chance. Mas enquanto você não quiser conversar comigo, não posso fazer nada, a não ser cuidar de você.
Cassie me contou que você não anda comendo direito e apenas chora. As flores são para você olhar e lembrar de que ainda te amo. Para você ter algum motivo pra sorrir. E o lanche...você saberá o que fazer com isso. Por favor. Não o rejeite! Não quero que você passe mal. Aliás, eu não coloquei nada nele, e se eu pudesse colocar algo colocaria uma poção para que fizesse você se esquecer do que te fiz.
Eu te amo. Niall.”
- Ele já considerava a opção de que você não o atenderia e me deu um bilhete. – ela me passou a sacola do Mc Donald’s e o bilhete – Vou colocar as flores num vaso.
Abri o bilhete rapidamente, com medo do que iria ler, mas me lembrei de que nada ofensivo vem com flores. Comecei a ler:
“Minha pequena Bloo,
Não sei se ainda posso te chamar de minha, mas eu gostaria. Durante toda a semana eu senti sua falta, fiquei pensando em você e apenas me lembrando dos bons momentos e tentando esquecer o que aconteceu.
Hoje, Cassie veio aqui em casa e nos explicou tudo. Eu sinto raiva de mim mesmo por ter pensado que você, minha princesa, fosse capaz de algo como aquele. Eu gostaria de te ver novamente, conversar e saber se tenho mais alguma chance. Mas enquanto você não quiser conversar comigo, não posso fazer nada, a não ser cuidar de você.
Cassie me contou que você não anda comendo direito e apenas chora. As flores são para você olhar e lembrar de que ainda te amo. Para você ter algum motivo pra sorrir. E o lanche...você saberá o que fazer com isso. Por favor. Não o rejeite! Não quero que você passe mal. Aliás, eu não coloquei nada nele, e se eu pudesse colocar algo colocaria uma poção para que fizesse você se esquecer do que te fiz.
Eu te amo. Niall.”
- Bloo... – Mernie chamou minha atenção – Eu tenho que ir! Se precisar
de algo é só ligar! – ela sorria.
- Tudo bem. Obrigada, Mernie. – disse com um leve sorriso no rosto.
Eu comi o lanche que ele mandou. Há tempos não me sentia com fome como me sinto agora. Ele me mandou logo um Big Mac. Exagerado. Ou não...
Após comer o lanche e ficar olhando para as flores, tendo um motivo pra sorrir, eu, por algum motivo, me levantei e fui olhar pela janela. Ele ainda estava lá. Estava sentado no paralelepípedo ao lado de seu carro.
- Tudo bem. Obrigada, Mernie. – disse com um leve sorriso no rosto.
Eu comi o lanche que ele mandou. Há tempos não me sentia com fome como me sinto agora. Ele me mandou logo um Big Mac. Exagerado. Ou não...
Após comer o lanche e ficar olhando para as flores, tendo um motivo pra sorrir, eu, por algum motivo, me levantei e fui olhar pela janela. Ele ainda estava lá. Estava sentado no paralelepípedo ao lado de seu carro.
(Niall narrando)
- O que ainda faz aqui? – eu escutei e me virei rapidamente para ver quem havia falado. Era Bloo. Me levantei rapidamente e fiquei de frente pra ela – Por que não vai pra casa?
- Bem...porque estou confuso. Eu não sei bem pra onde ir. – disse mantendo a distância.
- O que quer dizer? – ela perguntou com uma voz mansa.
- Dizem que nossa casa é no coração de quem nos ama. Você me ama, né Bloo?! Eu sei disso porque eu te amo! Eu te amo! – disse olhando nos olhos dela que começaram a lacrimejar – E...como você com certeza mora aqui – coloquei minha mão no peito – E eu sei que você está mal por causa de tudo que te fiz...eu sinto que...eu tenho que estar aqui pra você quando você precisar. Volta pra casa. – ela correu e se jogou nos meus braços – Me desculpa! Me desculpa por tudo, meu amor!
- O que ainda faz aqui? – eu escutei e me virei rapidamente para ver quem havia falado. Era Bloo. Me levantei rapidamente e fiquei de frente pra ela – Por que não vai pra casa?
- Bem...porque estou confuso. Eu não sei bem pra onde ir. – disse mantendo a distância.
- O que quer dizer? – ela perguntou com uma voz mansa.
- Dizem que nossa casa é no coração de quem nos ama. Você me ama, né Bloo?! Eu sei disso porque eu te amo! Eu te amo! – disse olhando nos olhos dela que começaram a lacrimejar – E...como você com certeza mora aqui – coloquei minha mão no peito – E eu sei que você está mal por causa de tudo que te fiz...eu sinto que...eu tenho que estar aqui pra você quando você precisar. Volta pra casa. – ela correu e se jogou nos meus braços – Me desculpa! Me desculpa por tudo, meu amor!
(Cassie narrando)
Eu andei um pouco no parque até que resolvi me sentar num banco que tinha ali. Fiquei muito tempo apenas encarando uma árvore e o formato de seu tronco. Um esquilinho ficava ao seu pé aceitando comida de quem passava e jogava a ele. Senti um movimento atrás de mim e quando olhei para o lado vi um saquinho de pipoca estendido para mim. Quando olhei pra trás encontrei Justin, que escondia um pouco do seu rosto com o capuz de seu casaco.
Me virei para olhar o esquilo novamente. Tenho de me manter forte! Por mais que dentro de mim eu estivesse gritando e chorando. Ele se sentou ao meu lado no banco, mas fingi não notar.
- Cassie... – ele me chamou com uma voz fraca – A gente pode...conversar?
- Conversar sobre o que, Justin? – perguntei tentando deixar minha voz o mais irritada possível.
- Me dá uma chance, Cassie. Não fala assim comigo. – ele pediu.
- E como você falo comigo, Justin? – perguntei, agora, realmente brava.
- Poxa, me desculpa! Eu não sabia! – ele agora também tinha a voz irritada.
- Saberia se tivesse me dado a chance de explicar!
- Como você ficaria se descobrisse que eu dançava pra mulheres?
- Eu deixaria você explicar!
- Ah, Cassie. Do jeito que você é...eu duvido!
- Cala a boca!
- Me obrigue a calar a boca!
- Eu vou te ignorar mesmo!
- Ah é?!
- É!
- Tenta ignora isso. – ele puxou meu rosto, seu capuz caiu e ele me beijou.
No início tentei me livrar daquele beijo, mas logo pensei “Pra que? Eu quero beijá-lo!”. Eu senti saudades daquilo. Aquele beijo fazia com que eu me sentisse amada novamente. Ele começou a parar o beijo, e quando o fez, me puxou para seus braços e me abraçou forte.
- Me desculpa, tá bom? Eu...eu só conseguia pensar em homens nojentos te tocando,te...te usando e...eu fiquei doido. Mas eu senti tantas saudades de você. Eu queria que tudo aquilo que eu estivesse pensando fosse um engano. – ele confirmou o que Liam me disse mais cedo.
- Você não quis nem me escutar. – reclamei.
- Eu sei. Me desculpa! – ele passou a mão em meu rosto e enquanto olhava em meus olhos disse: - Eu te amo!
- Eu também te amo. – não tive como não dizer isso a ele.
Ele voltou a me beijar.
Continua...
Eu andei um pouco no parque até que resolvi me sentar num banco que tinha ali. Fiquei muito tempo apenas encarando uma árvore e o formato de seu tronco. Um esquilinho ficava ao seu pé aceitando comida de quem passava e jogava a ele. Senti um movimento atrás de mim e quando olhei para o lado vi um saquinho de pipoca estendido para mim. Quando olhei pra trás encontrei Justin, que escondia um pouco do seu rosto com o capuz de seu casaco.
Me virei para olhar o esquilo novamente. Tenho de me manter forte! Por mais que dentro de mim eu estivesse gritando e chorando. Ele se sentou ao meu lado no banco, mas fingi não notar.
- Cassie... – ele me chamou com uma voz fraca – A gente pode...conversar?
- Conversar sobre o que, Justin? – perguntei tentando deixar minha voz o mais irritada possível.
- Me dá uma chance, Cassie. Não fala assim comigo. – ele pediu.
- E como você falo comigo, Justin? – perguntei, agora, realmente brava.
- Poxa, me desculpa! Eu não sabia! – ele agora também tinha a voz irritada.
- Saberia se tivesse me dado a chance de explicar!
- Como você ficaria se descobrisse que eu dançava pra mulheres?
- Eu deixaria você explicar!
- Ah, Cassie. Do jeito que você é...eu duvido!
- Cala a boca!
- Me obrigue a calar a boca!
- Eu vou te ignorar mesmo!
- Ah é?!
- É!
- Tenta ignora isso. – ele puxou meu rosto, seu capuz caiu e ele me beijou.
No início tentei me livrar daquele beijo, mas logo pensei “Pra que? Eu quero beijá-lo!”. Eu senti saudades daquilo. Aquele beijo fazia com que eu me sentisse amada novamente. Ele começou a parar o beijo, e quando o fez, me puxou para seus braços e me abraçou forte.
- Me desculpa, tá bom? Eu...eu só conseguia pensar em homens nojentos te tocando,te...te usando e...eu fiquei doido. Mas eu senti tantas saudades de você. Eu queria que tudo aquilo que eu estivesse pensando fosse um engano. – ele confirmou o que Liam me disse mais cedo.
- Você não quis nem me escutar. – reclamei.
- Eu sei. Me desculpa! – ele passou a mão em meu rosto e enquanto olhava em meus olhos disse: - Eu te amo!
- Eu também te amo. – não tive como não dizer isso a ele.
Ele voltou a me beijar.
Continua...