segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Big City Dreams. Capítulo 10


(Bloo narrando)
     Eu estava em casa de moletom, fazendo...nada. Até que a campainha toca. Eu me levanto, quase me rastejando para abrir a porta. Abri a porta e...
    - Ni-Niall? – perguntei me arrependendo de não ter trocado de roupa.
    - Desculpa ter vindo sem avisar, mas...eu tentei ligar no seu celular.
    - Ah..ele tá lá no quarto, mas... Argh...eu to horrível. – disse olhando para minha roupa.
    - Na verdade...você está perfeita. – ele disse olhando para a própria roupa, me fazendo perceber que ele também estava de moletom e trazia com ele duas sacolas.
    - Entra. – disse sorrindo.

(Justin narrando)
    - Valeu pela informação. Niall deve ter adorado saber que Bloo estava sozinha, de moletom e que ela gostava de “Um Maluco no Pedaço”. – disse a ela enquanto fechava o carro.
    - Bloo que vai adorar. Eu...eu acho que eles se gostam. – ela disse sorrindo.
    - Sem dúvidas. – disse sorrindo e querendo perguntar se ela sentia o mesmo sobre mim.
    - Bem...é aqui. – disse parando no meio da rua.
    - Aqui? – ela olhou ao redor estranhando.
    - Bem...não aqui, mas...por aqui. Dependendo de você.
    - Não entendi.
    - Temos vários restaurantes ao redor. Restaurantes chiques, simples, pizzarias, massas...e aquele cara do cachorro quente ali, mas acho que podemos deletar ele. Você escolhe!
    - Sério? Bem... – ela olhou ao redor até que sua face ficou “emburrada” – Posso falar? Esquece os restaurantes chiques e tudo mais... Eu gosto da pizzaria...ou do cara do cachorro quente. – ela disse me surpreendendo. Ah, eu to ficando mais apaixonado ainda.
    - Bem...qual dos dois? Olha...se quiser, podemos pegar ou pizza ou cachorro quente pra viagem e passar pro resto do encontro...
    - Ótimo. Quero pizza. – ela disse sorrindo.
    Nós fomos atrás da pizza e lá compramos duas, uma de doce e uma de sal. Compramos um refri em garrafa e fomos embora. O que o filme me deu de ideia era comer e fazer um passeio diferente após isso. Mas, parece que vamos fazer ambos juntos. Mas, agora, o problema seria achar um lugar diferente em Hollywood. E por que não um lugar...turístico?!

(Niall narrando)
    Eu havia trago pipoca, refrigerante e alguns docinhos, como chocolate e guloseimas. Ambos estávamos de moletom, assistindo à série “Um Maluco no Pedaço” e nos entupindo de comida. Graças a Deus, Bloo gostava da ideia de ter um resto de dia preguiçoso.
    Nós não conversamos durante os episódios. Apenas ficávamos rindo e nos olhando de vez enquando. Mas, teve uma hora que nossos olhares se encontraram e ficaram se encarando por bastante tempo.
    - Que? – ela perguntou.
    - Gosto dos seus olhos. – disse.
    - Eu também gosto dos seus.
    - Não tem direito de dizer isso depois que eu disse isso.
    - Tudo bem, Senhor Olhos Perfeitos. – ela me fez dar um leve sorriso.
    - Você é linda. – disse sem pensar, mas não me arrependendo.
    Ela deu um leve sorriso e isso fez com que o meu sumisse. Eu comecei a me aproximar um pouco e ela o fez também. Nós estávamos tão perto que eu conseguia sentir sua respiração. Eu coloquei minha mão em seu rosto e comecei a acariciar sua bochecha, até ela encarar meus lábios. Eu não aguentei e a beijei.
    A beijei lentamente, suavemente e do jeito mais doce que pude. Ela correspondia e isso estava sendo ótimo. Eu tentei me aproximar mais, mas algo me impedia, mas isso não me impediu de forçar de ir para frente. A má notícia era que o que me impedia era o balde de pipoca, que ao forçar ele entre nossos corpos, fiz com que ele virasse e caísse no chão, espalhando todas as pipocas no chão.
    - Ah, merda! – praguejei me esquecendo de que Bloo estava ali – Ai meu Deus...me desculpe. – disse sobre falar o palavrão.
    - Tá tudo bem. – ela disse rindo – Eu falo palavrão também. – ela disse.
    - Sério? – perguntei fazendo ela afirmar com um balançar de cabeça –  Caramba, você é perfeita. – eu disse fazendo ela sorrir.
    Começamos a catar a pipoca no chão e uma hora nossas mãos se encontraram, fazendo com que nossos olhares também se encontrassem, logo depois quem se encontraram foram nossos lábios, em um leve selinho. Nós terminamos de catar tudo e depois começamos a alimentar um ao outro com os doces em um joguinho. Tínhamos que fechar nossos olhos e descobrir que doce estávamos dando um ao outro. Se o outro ganhasse, também ganhava um beijo.
    - Eu to adorando esse jogo. – disse rindo.
    - Isso é safadeza. – Bloo disse rindo.
    - Não. Eu não sou safado. Eu só...gosto de te beijar. – a fiz se aproximar novamente e me beijar.
    - Assim? – ela perguntou.
    - Exatamente. – sorri.

(Justin narrando)
    A levei para o Observatório Griffith para que pudéssemos observar o letreiro de Hollywood iluminado no escuro. Liguei o rádio do carro e o deixei tocando, enquanto comíamos a pizza sentados no capô do carro.
    Continua...

P.s.: Feliz Ano Novo paçocada!!!!! Esse ano foi bem turbulento pra mim e isso fez com que eu ficasse bem ausente aqui do blog. Então, muito obrigada por suportarem toda a ausência, pois assim que eu expliquei vocês entenderam e me apoiaram. Se não fosse por vocês e pelos comentários de vocês eu não teria continuado com o blog. Eu sempre tive muitas ideias para escrever, mas o que é uma história sem seus leitores? Muito obrigada hamsters!!! Tenham um ótimo ano novo!!! Amo vocês :)

domingo, 30 de dezembro de 2012

Big City Dreams. Capítulo 9


    Agora quem precisa da total atenção sou eu? Não. Eu também só preciso do carinho, mas não me imagino brigando com aquela garota e ficando numa boa depois.
    Esse encontro dever ser ótimo. Devo descobrir quem é a garota que se sentará a minha frente e devo mostrar a ela quem é o garoto que está a acompanhando. Ela só conhece o garoto que dançou com ela no meio de uma lanchonete, que dividiu com ela um sorvete e que a beijou após jogar karaokê com ela. Ah, aquele beijo. Eu nunca esquecerei. Por mais que tenha sugerido isso, foi em vão. Mas o que posso fazer para ganhar outro beijo?
    Ok...mudança de planos.

(Bloo narrando)
    O dia inteiro fiquei pensando sobre o Niall. Fiquei pensando em como nosso encontro foi perfeito e de como ele foi fofo. Me lembro de sua voz doce e roquinha cantando para mim e me tranquilizando para que eu conseguisse dormir. Ele disse que iria me ligar hoje, e eu apenas espero por esse momento.
    Hoje de tarde tivemos de treinar o nosso número para o primeiro show. Nós cantaríamos uma música da Christina Aguilera. Como o prometido, a nossa chefe disse que só deveríamos dançar e cantar, então até tínhamos que treinar nossa saída estratégica para que ninguém percebesse.
    Por mais que eu não dançasse, estava conseguindo me virar. Os passos que devia fazer eram bem simples e Cassie estava me ajudando bastante.
    O ensaio acabou as 18 horas e eu corri para ver se havia algo em meu celular...nada. Bem..ele disse que ia ligar. Será que vai?
    - Você tá indo muito bem com a dança, Buble. – Cassie disse pegando suas coisas ao meu lado.
    - Tá, valeu. – disse meio desligada.
    - Hey...o que aconteceu?
    - Eu to...meio preocupada. – disse pegando minha bolsa e a colocando em meu ombro.
    - Com o que? – ela perguntou já andando comigo para a saída.
    - Niall. – ela ficou me olhando esperando uma continuação – A gente saiu ontem, o encontro foi perfeito, mas...aconteceu algo e...não sei se fiz certo.
    - O que?
    - Ontem assistimos a um filme de terror no cinema e eu disse a ele que acordava no meio da noite por culpa deles. Ele disse que se acontecesse eu poderia ligar para ele e...eu o fiz. Eu devia ter levado a sério mesmo?
    - Você ligou? E o que aconteceu?
    - Bem...ele...ele cantou pra mim. – eu disse sorrindo e me lembrando da sua voz.
    - Own. – ela disse tampando a boca logo depois – Que fofo. – sua voz parecia de uma criancinha.
    - Mas...e se ele se incomodou com isso?! – agora eu estava insegura novamente.
    - Amiga, se ele foi tão fofo com você... Eu acho que não. Mas agora eu quero saber...você tem a gravação da ligação?
    - Eu..eu não sei. – disse pegando o celular para ver se acidentalmente eu posso ter gravado a ligação – SIM. – disse feliz.
    Peguei o fone de ouvido e dei um para Cassie. Começamos a escutar a conversa enquanto andávamos e depois quando ele começou a cantar. Ficávamos nos olhando com olhares que queriam dizer “Que fofo” e “Awn”. Até que ele parou de cantar e disse “Bloo?...Boa noite meu anjo.”. Eu parei de andar e fiquei olhando para Cassie.
    - Eu to apaixonada. – disse pra Cassie sorrindo.

(Justin narrando)
    - Galera, vocês precisam me ajudar. – disse encontrando todos os europeus reunidos na sala – Eu vou sair com a Cassie hoje, mas não sei o que fazer.
    - Leve ela pra jantar. – disse Zayn.
    - Não. Tem que ser melhor. – disse.
    - Por que? – perguntou Louis.
    - Porque...ela tava com raiva de mim. Agora eu tenho que...conquistá-la. – disse.
    - Oh...tem que ser romântico. – disse Louis disse sorrindo maliciosamente.
    O olhei por um momento até que disse:
    - Vai cagar. Mais alguém?
    - Bem, você realmente tem que ser romântico. Mas não da maneira que o Louis tá falando. – disse Liam.
    - O que posso...o que aconteceu com o irlandês? – perguntei reparando que Niall sorria que nem um idiota enquanto assistia a um filme.
    - Ele não tá nem prestando atenção. Esquece ele. – disse Harry jogando uma almofada nele, que a pegou e depois usou como travesseiro.
    - Ok, mas e então? – pedi ideias.
    - Cara...a leve para fazer algo diferente. Diferente, mas romântico. – Harry disse – Tipo...o jantar e um passeio a um lugar diferente.
    Comecei a pensar e olhei para a TV. Estava passando “A Dama e o Vagabundo”.
    - Eu tive uma ideia. – disse sorrindo e me juntei ao Niall para assistir o filme por um momento.

(Cassie narrando)
     Eu me arrumei para sair. Coloquei um vestido fofo, um lacinho no cabelo, bolsa pequena pendurada no ombro, salto não tão alto, confortável, e perfume e maquiagem leves. Bloo estava sentada no sofá assistindo TV parecendo cansada ou meio triste. Não sabia ao certo, só sabia que eu deveria deixá-la em paz quando ela estava se sentindo em um dos jeitos.
    - Amiga to saindo. – disse ganhando um leve aceno e saindo de casa.
    Justin estava lá embaixo, esperando em seu carro com aquele olhar de “Hoje tem”, só não sei o quê que tem, mas ignorei os pensamentos. Entramos no carro sem dizer uma palavra, até que ele disse:
    - Está linda. – ele disse com um meio sorriso. Aquele do qual eu gostava tanto.
    - Obrigada. – disse.
    - Espero que goste da surpresa de hoje a noite. – ele disse já dirigindo.
    - Surpresa? Que surpresa? – perguntei curiosa.
    - É surpresa. – ele começou a brincar.
    Continua...

P.s.: Eu vou comer o pé de vocês enquanto vocês estiverem dormindo!!! Muahahaha >;)

sábado, 29 de dezembro de 2012

Big City Dreams. Capítulo 8


    - Tudo bem. Você estava dormindo?
    - Não. Não consegui ainda... - provavelmente aquilo era mentira.
    - Pena. E eu só estou atrapalhando mais, né?!
    - De jeito nenhum. Vou te ajudar a dormir. Mas você precisa relaxar.
    - Tudo bem. O que faço?
    - Deite-se de maneira confortável. – ele disse e eu o fiz.

(Niall narrando)
    - Pronto! – ela disse.
    - O que te relaxa? – perguntei.
    - Músicas...barulho de chuva e grilinhos...por mais que eu odeie grilinhos. – ela me fez sorrir.
    - Tudo bem. E se eu...cantar? – sugeri.
    - Tá. – ela concordou.
    Limpei a garganta, me ajeitei na minha cama e comecei a cantar “The A Team” do Ed Sheeran pra ela, da maneira mais doce e lenta que eu conseguia. Notei que nenhum barulho vinha do outro lado. Olhei na tela para ver se a ligação havia caído ou não, mas ainda continuava ali. Quando terminei a música fiquei em silêncio por um momento esperando saber se ela estava acordada, mas não ouvia nada.
    - Bloo? – disse bem baixinho, mas audível, e não tive resposta – Dorme bem, meu anjo. – disse e desliguei o celular.

    (Cassie narrando)
    Quando acordei, fui até o quarto da Bloo e encontrei ela abraçada ao travesseiro e com o telefone na mão. Resolvi saí para comprar algo para o café da manhã, pois nossa geladeira estava um pouco vasta. Fui ao mercadinho que ficava por perto. Peguei algumas frutas, iogurte, pão, suco e mel. Quando terminei a comprar saí do supermercado e tive a grande sorte de encontrar Justin vindo na minha direção.
    Baixei minha cabeça e torci para que ele não me reconhecesse. Ainda estou meio chateada pelo que aconteceu e sei que vou acabar entregando os pontos a ele.
    - Hey. Cassie?! – ele gritou me fazendo parar irritada. Me virei lentamente para olhá-lo, que possuía aquele sorriso que me fazia derreter – Bom dia. – ele disse se aproximando para me beijar na bochecha, mas antes que ele se aproximasse mais eu estendi a mão.
    - Oi Justin. – disse um pouco seca.
    - Oi. – ele disse baixo e estranhando minha reação.
    - Bem, eu tenho que ir. Tchau. – disse me virando novamente.
    - Hey, o que aconteceu? – ele perguntou despertando a grande vontade que eu tinha de gritar na cara dele tudo o que eu sentia.
    - Nada Justin. Não aconteceu nada. – eu disse.
    - Foi...foi o beijo? Eu disse que era pra esquecer e...
    - Não Justin, para. Não piora tudo!
    - Piorar? Mas...
    - Como...como você me beija daquela maneira e pede para eu esquecer... Só esquecer...
    - Mas...eu disse aquilo porque...
    - Porque se arrependeu.
    - Não. Porque eu não sabia qual a sua opinião sobre mim. Eu nem cogitei essa opção...
    - Então por que pediu para eu esquecer? – perguntei brava.
    - Porque em minha cabeça, pra você, esse beijo não significou nada. Pra você teria sido apenas um beijo roubado por um garoto atrevido. – ele disse me deixando em total silêncio – Não fica com raiva de mim, vai.
    - Tá...tá. Tudo bem. – disse me tranquilizando – Me desculpe.
    - Tudo bem. Foi apenas um mal entendido. – ele passou a mão em meu cabelo – Mas...isso significa que você não quer esquecer o beijo? – ele possuía um sorriso malicioso.
    - Tchau Justin, eu to atrasada. – disse me virando e saindo de lá rapidamente.
    - Tchau gatinha. – ele disse e depois riu, me fazendo sorrir.
    Cheguei em casa e Bloo ainda estava na cama do mesmo jeito que a deixei. Organizei as coisas na geladeira e depois comecei a preparar a mesa antes de acordar uma Buble desmaiada. Enquanto o fazia, recebi uma mensagem no celular. Na mensagem estava escrito “Você não vai fugir de mim pra sempre”. Esse garoto agora não irá me deixar em paz, mas isso não é uma reclamação.
    “E quem disse que estou tentando fugir?” mandei de volta. “Acabou de fugir de mim” ele respondeu. “Não fugi. Só estava com pressa.” mandei novamente. “Então, se não está fugindo, aceita sair hoje a noite comigo?” ele fez com que meu coração pulasse.
    É fácil saber o que ele quer. Esse garoto quer dar o bote. Ele quer me prender e fazer com que eu entregue os pontos dizendo o quando gosto dele. Apenas gosto na verdade. Mas não é um “gosto” de amigos, mas sim um “gosto” com algo a mais. Ele deve sentir o mesmo, pois disse que nem cogitou esquecer o beijo. Hm...posso entrar no jogo também.
     “Tudo bem. Quando e onde?” perguntei. “Vamos jantar às 20 horas. Eu passo pra te buscar.” ele disse. E que os jogos comecem.

(Justin narrando)
    Ela já é minha. Já a considero minha. Ela não deve ter notado que é tão atrevida quanto eu, e por isso não deve ter notado as indiretas que joguei. Eu gosto dela. Ela não é como as outras. As outras. Aquelas que só sabem esperar, que não tomam atitude, que fazem de tudo para não brigar com você, pois têm medo de te perder e apenas querem seu carinho e sua total atenção para mantê-las vivas. Cassie precisa apenas do carinho, assim como eu. Cassie tem sua atitude. Cassie parece não se importar em brigar comigo. E Justin...infelizmente se importa em brigar com a Cassie.
    O que é isso? Os papéis se inverteram?
    Continua... 

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Big City Dreams. Capítulo 7


    - Tudo bem. Mas se eu ficar pra baixo a culpa é sua. – disse o fazendo sorrir.
    Nós começamos cantando “Don’t Go Breaking My Heart”. Nós começamos a cantar, mas não foi só isso. Quando minha parte chegou Justin veio para trás de mim e começou a dançar. Uma dança meio estranha. Então ele pegou a minha mão e começou a me rodar. Quando ele voltou a cantar, ele fazia caretas me fazendo rir. Ele continuou dançando e acabou me contagiando dessa maneira.
    - Isso foi muito bom. – disse ainda rindo.
    - Olha só os pontos. A gente arrasa! – ele disse agora fazendo a dançinha da vitória.
    - Para garoto. – disse rindo e dando um tapinha nele.
    - Ok. Outra música. – ele disse agora procurando outro dueto – No Air. – ele repetiu o nome da música. – Vamos. – ele apertou para cantarmos a música.
    Essa música era um tanto romântica. Era uma música linda. Quando começamos a cantar, não havia mais brincadeira. Estávamos sérios tentando fazer com que a música soasse da maneira mais correta possível. Notei, que enquanto cantava minha parte Justin me olhava parecendo meio vidrado, mas não podia estar vidrado em mim. No que será que ele estava pensando? Éramos nós dois cantando o último refrão, até que nossos olhos se encontraram, nossas vozes se calaram, nossas respirações estavam em sintonia e nosso pensamentos também pareciam estar, pois começamos a nos beijar.
    Senti o toque doce dos lábios de Justin sobre os meus e comecei a movimentá-los junto com os deles. Era tão romântico, tão bom... Seus lábios, além de macios, também eram quentinhos. Era como se estivesse em uma noite fria de inverno e seus lábios estivessem ali para que os meus não ficassem roxos e rachados por culpa do frio. O que estou dizendo? Está calor lá fora.
    O beijo parou de repente. Nos olhamos e nos afastamos rapidamente.
    - Me...me desculpe. – disse ele.
    - Não a culpa é minha. – disse.
    - Só...esquece. – ele disse me deixando chateada.

(Bloo narrando)
    - Eu adorei nosso encontro. – disse Niall fechando a porta do passageiro de seu carro.
    - Eu também. Foi ótimo. Obrigada. – disse meio envergonhada.
    - Bem...eu te ligo depois. Ah...promete que vai ligar pra mim caso tenha pesadelo? – ele disse.
    - Tá bom. Eu prometo. Tchau. – disse e me aproximei para dar um beijo em seu rosto, porém nossas distâncias foram mal calculadas e acabei dando um beijinho no canto de sua boca, assim como ele. Nos afastamos sem graça, mas sem conseguir disfarçar um sorriso – Desculpe. Ér... Tchau. – disse sorrindo uma última vez.
    - Tchau. – ele disse sorrindo tanto quanto eu.
    Entrei em casa e encontrei Justin e Cassie jogando o karaokê. Antes de entrar eu pude escutar a palavra “esquece”. Esquecer o que?!
    - Oi Bloo. Niall tá lá em baixo? – Justin perguntou.
    - Sim. – respondi.
    - Então vou pegar uma carona com ele. Tchau Cassie. – ele deu um beijo na bochecha de Cassie – Tchau Bloo – ele beijou minha bochecha e saiu.
   Fechei a porta de casa e encontrei uma Cassie rosnando enquanto se jogava no sofá.
    - E...ta bravinha que nem um poodle, hein. O que aconteceu? – perguntei.
    - Eu e o Justin nos beijamos. – ela disse enfiando a cara na almofada.
    - Mas que ótimo, Cake. – disse me aproximando para comemorarmos com gritinhos e abraços, mas ela não estava no clima – Por que não está feliz? Não gostou?
    - Claro que gostei. Foi o melhor beijo que já provei, mas...ele... Ele não sente o mesmo.
    - Como não? Ele não beijou também?
    - Sim, mas depois disse “Só...esquece”. – ela tentou imitar uma voz masculina.
    - Mas amiga...as vezes ele só ficou com vergonha.
    - Ah esquece isso. Agora vamos falar de Niloo.
    - Quem é Niloo? – perguntei curiosa.
    - Niall mais Bloo. – ela disse rindo.
    - Aí que brega, mas enfim... Foi perfeito. – contei pra ela cada detalhe fofo de nosso encontro e sobre o nosso “quase selinho”.
    - Ele sim é fofo. Ele não parece do tipo de te beijar e manda você esquecer.
    - Alguém precisa de relaxar.
    - Tem razão. Vou tomar um banho. – ela disse.
    - E eu vou dormir, pois estou morrendo de cansaço. – disse lhe desejando boa noite e indo para meu quarto.

    Ele estava preso. Ele parecia sofrer tanto preso naquela árvore, com seu rosto cheio de sujeira e marcas. Ele gritava “Deixe-a em paz! Por favor!”, mas ninguém falava nada. Um cara com uma roupa preta entrou em meu campo de visão apontando uma arma para Niall e apenas pude ouvir o alto som de um tiro.

    - AH, Santo Cristo. – levantei assustada.
    Minha respiração estava pesada e totalmente descontrolada. Eram três da manhã. Eu sabia que aquele filme faria aquilo comigo. Mas era mais um sonho que um pesadelo. Até parece que Niall seria tão apaixonado por mim a ponto de levar um tiro. Talvez ele só gostasse de mim...um pouco.
    Será que ligo pra ele? Não quero incomodá-lo. Mas...eu prometi... Vou apenas mandar uma mensagem. Talvez ele nem veja.
    Mandei para ele “Eu disse pra você!”. Em questão de alguns minutos o meu telefone tocou.
    - Alô. – disse.
    - Você tá bem? – ele perguntou.
    - To sim. Só um pouco desconfortável, mas...to bem.
    - Desculpa. – ele disse parecendo culpado.
    Continua...

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Big City Dreams. Capítulo 6


    - É que...é um desperdício estar tomando sorvete com você e não dizer sequer uma palavra. – isso foi um elogio? Algum tipo de indireta?
    - O que quer dizer? – perguntei inocente.
    - Sei lá... Gostaria de te conhecer melhor. Não quero que seja só a garota com quem eu cai na rua e dancei em uma lanchonete em uma noite de sábado qualquer.
    - Sério? Mas, vou logo avisando...minha vida não é nada interessante.
    - Duvido. – ele disse, deu aquele sorrisinho e tomou outra colherada de sorvete.

(Bloo narrando)
    Até agora Cassie não chegou. Eu estava pronta, apenas esperando Niall, porém, não sabia como avisaria Cassie que havia saído. Ela não atendia o celular e se eu deixar um recado ela provavelmente não notará... A menos que eu deixe isso na cara dela.
    Escrevi um bilhetinho e colei no meio do espelho do banheiro. Assim que o fiz, meu telefone tocou. Niall me esperava lá embaixo. Eu desci e o encontrei encostado em um carro preto.
    Niall estava lindo. Usava uma calça preta, uma blusa branca e uma jacketa preta. Ele sorriu ao me ver e não pude deixar de sorrir também. Eu usava uma calça jeans escura, uma blusa xadrez azul clara e um salto bege, junto com uma bolsinha.
    - Tá...tá linda. – ele disse parecendo tímido.
    - Obrigada. – disse sorrindo mais do que devia e totalmente boba com o jeito dele.
    - Vamos? – ele abriu a porta do carro para mim.
    - Obrigada...de novo. – disse ganhando um risinho dele enquanto eu entrava no carro.
    Ele fechou a porta e logo entrou no carro também. Ele ligou o rádio para que não ficasse tão silencioso no carro, mas ambos sabíamos que éramos tímidos, pois já havíamos entregado os pontos, então não nos importamos em apenas ouvir a música tocar.
    O cinema não era tão longe. Em questão de quinze minuto nós chegamos. Ele abriu a porta para mim e colocou a mão no meio de minhas costas me guiando para a bilheteria.
    - O que quer assistir? – ele perguntou.
    - Por favor, terror não. – pedi.
    - Por que não? – ele pareceu triste.
    - Tenho medo. – disse envergonhada.
    - Bem...mas nossa opções são poucas. Ou é terror, ou é aquele desenho, que aliás não me parece nada legal, ou aquele drama e... – ele ficou me olhando esperando por uma resposta.
    - É...acho que vai ter que ser terror. Mas se eu não consegui dormir por sua culpa... – lhe apontei o dedo indicador.
    - Faz assim. Se algum dia acordar no meio da noite com medo...me liga.
    - Não vou te acordar no meio da noite só pra dizer que estou com medo.
    - Faça isso. Não me importarei de acordar no meio da noite pra te acalmar. E eu só preciso acordar as 9 horas para ir ao trabalho. Se eu acordasse cedo...
    - Tá bom. Te ligarei, mas lembra que foi você quem se ofereceu.
    - Vou me lembrar disso. – ele disse sorrindo.
    Nós fomos assistir o filme, que não era só terror, mas envolvia um pouco de romance. Um casal que se amava e que estava perdido entre ameaças e morte de todos aqueles que eles amavam. Durante o filme eu pousei minhas mãos nos meus braços, o protegendo do frio que sentia e preparada para tapar os olhos a qualquer momento.
    - Está com frio? – Niall sussurrou.
    - Só um pouquinho. – sussurrei de volta.
    - Um pouquinho? – ele perguntou passando a mão em meus braços – Está gelada. – ele disse começando a tirar a jacketa.
    - Mas aí quem vai sentir frio é você.
    - Eu estou bem. Estou até com um pouco de calor. – ele disse colocando a jacketa em volta de mim.
    - Obrigada. – sorri.
    O filme ia passando, até que descobri que podia me comover com ele também. Quando o mocinho foi morto eu comecei a chorar. A garota devia estar sentindo uma dor, pois, o que seria dela agora que todos que ela amava estavam mortos? Inclusive o amor da sua vida que se matou para protegê-la. Uma lágrima desceu por meu rosto e eu, infelizmente, fiz um leve barulho indicando meu choro.
     - Está chorando? – Niall perguntou surpreso. Quando ele confirmou o que achava passou o dedo em meu rosto secando a lágrima – O quão linda você pode ser? – ele perguntou e me envolveu com um braço.
    Olhei para ele sorrindo e vi que em seu rosto também havia um sorriso. Pousei minha cabeça em seu ombro e ele pousou a dele em cima da minha. Esse é o melhor encontro da minha vida.

 (Cassie narrando)
    Justin e eu havíamos tomado nosso sorvete, andado um pouco mais no shopping, mas aquilo já havia se tornado chato. Então o convidei para fazer outra coisa. No fim, fomos parar no meu flat para assistir TV e comer pipoca. A Bloo, por algum motivo, não estava lá, até que descobri o recado no banheiro. As coisas estavam boas para ela também! Justin e eu conversamos mais do que assistimos TV, mas isso foi bom porque pude conhecê-lo. Ele é canadense, além de dançar também canta, e muito bem. Até me desafiou:
    - Vejo que tem um karaokê. – ele disse malicioso, se referindo ao meu último presente de Natal, que não podia deixar pra trás.
    - O que quer loiro? – perguntei.
    - Competição. – ele disse se levantando e tomando partido ligando o aparelho.
    - Não gosto de competições. – disse desanimada.
    - Por que? Medo de perder? – ele brincou.
    - Sinceramente...sim. Tenho medo de perder e ficar toda triste pensando que não sou boa o suficiente. Sou meio perfeccionista quando se trata a minha voz. – disse.
    - Então vamos fazer só um dueto. – ele pediu pegando em minha mão.
    Continua...


Big City Dreams. Capítulo 5



    No dia seguinte acordamos, tomamos café normalmente e ficamos durante a manhã conversando sobre o que eu deveria apresentar para a dona do Cabaré.
    - Eu não acredito que estou me preparando pra isso. – disse indignada.
    - Buble, é só temporário. Vamos encontrar um trabalho melhor! E aposto que no cabaré, pelos shows nós ganhamos mais do que você ganharia fazendo faxina em um hotel. – Cassie me lembrou.
    - Eu só...não sei...
    - Eu sei. Mas é temporário. Lembre-se disso!
    Depois do almoço nós fomos para o Cabaré. Levei um tempo para descobrir que aquela mulher na verdade não era uma mulher, mas tanto faz. Nós fizemos a proposta e a mulher, que a propósito se chama Mernie (não sei da onde tiraram esse nome), pediu apenas para que eu cantasse para ter conhecimento de minha voz.
    Dissemos a ela qual era nossa ideia de show, como faríamos pelo fato de eu não saber dançar muito bem e quanto queríamos para ser pagas. Ela aceitou todas as propostas, mas disse que primeiramente queria ver qual lucro daríamos com um show, para ter certeza do negócio que está fazendo. Pelo menos faremos apenas shows, e não teremos de vender nossos corpos para homens nojentos e bêbados.
    Saímos do cabaré e Cassie decidiu ir ao shopping, mas eu não a acompanhei. Fui para casa. No caminho de casa meu telefone começou a tocar. Era um número desconhecido:
    - Alô? – disse ao atender.
    - Bloo? É o Niall. – sua voz fez com que eu me arrepiasse.
    - Ah...oi Niall, tudo bem? – perguntei tentando disfarçar o quanto eu estava feliz com sua ligação.
    - Estou sim, mas...poderia estar melhor. – ele disse.
    - O que? Aconteceu algo?
    - Bem...não, mas... Que tal sairmos hoje a noite? Eu e você. – ele sugeriu, também parecia um pouco nervoso. Que fofo.
    - Eu adoraria. – disse até que bem, bem, mais bem feliz.
    - Beleza. Cinema, jantar...
    - Cinema é legal. – conclui.
    - Ótimo. Passo pra te pegar umas 19 horas. Pode ser?
    - Claro. Vou estar esperando.
    - Então, nos vemos de noite. Tchau.
    - Tchau. – respondi e desliguei o celular rápido para poder gritar comigo mesma.

(Cassie narrando)
    Passei no shopping para comprar algumas coisinhas, apenas para relaxar. Não posso passar do limite até porque acabei de arranjar um emprego, mas preciso relaxar um pouco de alguma forma.
    - Ora, ora...mas olha que coincidência. – levantei minha cabeça e me deparei com Justin.
    - Ah...oi. – disse surpresa e, confesso, feliz também.
    - O que faz aqui? – ele perguntou com aquele sorriso lindo no rosto.
    - Bem...relaxando um pouco. Eu to precisando. – disse.
    - Ah...posso te acompanhar? Tenho o mesmo objetivo.
    - Claro.
    - A menos que eu vá te incomodar...eu não quero…
    - Imagina... Eu gosto de ter companhia por perto, mas a Bloo me abandonou hoje.
    - Como ela teve coragem? – ele fingiu indignação me fazendo rir.
    - Mas...acho que posso me contentar...com você. – disse fazendo pouco caso dele, que fingiu tristeza e se virou para ir embora, mas lhe puxei pelo braço – Não. Fica.
    - Não sou o suficiente?
    - Claro que é. Era brincadeira!
    - Prova.
    - Como?
    - Não sei. Se vira. – ele disse cruzando os braços.
    Eu fiquei ali parada, tentando pensar em algo, mas tudo que consegui foi fazer biquinho enquanto pensava. Ouvi um risinho dele e depois ganhei um abraço.
    - Você é fofa. – ele disse – Vem! Vamos tomar um sorvete. – ele pegou em minha mão e me puxou para onde vendia o sorvete.
   Lá na sorveteria ficamos entre dividir um sorvetão que vinha com bolinho quente, ou cada um pega seu sorvete e saí andando.
    - Mas...o bolinho parece gostoso. Será que não dá pra pegar o bolinho junto com o sorvete normal? – perguntei.
    - Acho que não. Mas você tem algum compromisso? – ele perguntou.
    - Não.
    - Então vamos comprar o sorvetão e você come o bolinho. Aí comemos aqui mesmo. – ele disse e começou a pedir o sorvete para o atendente.
    Sem perceber fiquei olhando pra ele. Seus olhos, o modo que seu cabelo era levemente bagunçado, seus lábios... Quando ele parou por um momento, se virou para me olhar e quando encontrou uma Cassie totalmente vidrada deu um leve sorriso, tirando de mim outro sorriso e um abaixar de cabeça para que ele não percebesse minha possível coração de bochechas.
    Nós ficamos comendo o sorvete em silêncio inicialmente, mas depois ele quebrou o silêncio fazendo perguntas sobre mim. Coisas do tipo: de onde venho, meu aniversário, faculdade, e para meu pânico...
    - E você trabalha? – ele perguntou me olhando interessado.
    - Ah...ér... Eu...trabalho. – gaguejei.
    - Com que? – ele tentou se aprofundar.
    - Arte. – disse.
    - Sério? Onde?
    - Ah...por favor, vamos mudar de assunto. Estou tentando esquecer que trabalho existe.
    - Tudo bem. Me desculpe. Devia estar te ajudando a relaxar, mas é que... – ele parou de falar e voltou a comer.
    - É que... – pedi pela continuação.
    Continua...


P.s.: Amanhã estou viajando beliebers. Hoje além desse capítulo postarei outro extra. As postagens só voltam dia 27. Beijos e Feliz Natal pra vocês :*

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Big City Dreams. Capítulo 4


    - Eu te aceito ao redor! - ela disse e riu novamente.
    Adorei aquela risada.
    Chegamos em uma lanchonete bem legal que havia por ali. Era uma lanchonete dos estilos anos 50. Os anos do rock. Era tudo bem colorido, haviam hambúrgueres e milkshakes deliciosos. Nós nos sentamos de frente para as garotas. Todos pedimos hambúrguer, batatas e refrigerantes.
    - Então? O que fazem garotas? - perguntou Justin.
    - Bem...somos muito envolvidas com arte. - começou Cassie - Bloo canta e eu canto e danço um pouquinho.
    - Um pouquinho? - ironizou Bloo - Ela dança muito. Mas e vocês meninos?
    - Nós ensinamos arte. - eu disse surpreendendo-as com a coincidência.
    - Eu ensino dança e Niall ensina a cantar e tocar violão. - disse Justin.
    - Mas que coincidência. - disse Cassie.
    - Cassie...se importaria de parar de comer um pouquinho? - perguntou Justin.
    - Por que? - ela perguntou.
    Justin se levantou da mesa e estendeu a mão para que Cassie a pegasse. Aquele conquistador barato. Sei o que ele vai fazer. Ele levou Cassie para um espaço maior na lanchonete e ligou o jukebox. Eles começaram a dançar chamando atenção e até companhias para ocupar o espaço.
    - Bem..eu não sei dançar e...vejo que a senhorita já terminou seu hambúrguer. - disse.
    - Sim... - disse Bloo confusa.
    - Quer dividir um sundae? - vi um sorriso se formar em seu rosto.

(Justin narrando)
    Ela dançava de maneira tão leve. Parecia que eu estava conduzindo uma pluma. Uma bela pluma. Ela sorria enquanto dançávamos e acompanhava meus passos em uma perfeita sintonia. Quando a música estava próxima de acabar, eu girei Cassie e a enlacei em meus braços. A música parou e todos no local bateram palmas. Todos menos Bloo e Niall que agora tinham uma tigela de Sundae como companhia.
    - Muito obrigado por me conceder essa dança senhorita. - disse beijando a mão de Cassie, que deu um risinho.
    - Eu que agradeço, senhor. - ela disse com um ar superior.

    Nós acompanhamos as meninas até sua casa, que não era tão longe da nossa, apenas uns quatro quarteirões, e trocamos telefones. Depois fomos para casa em silencio. Nenhuma palavra nem vinda de mim, nem vinda de Niall. Niall parecia segurar o riso. E eu explodia de vontade de falar algo também.
    Entramos em casa e quando fechei a porta...
    - CARAAAA. - Niall gritou.
    - EU SEEEEI. - gritei.
    Nós começamos a pular e a nos abraçar e depois começamos a dançar e a cantar "I Love You Baby". Até que a luz perto das escadas se ascenderão e vimos todos os meninos e Eleanor, a namorada de Louis, nos encarando. Nós congelamos e começamos a rir que nem uns idiotas.
    - Beleza. Opção 1: eles se drogaram. Opção 2: eles beberam. - disse Louis.
    - Não, não, Louisa. - brincou Zayn - Isso é coisa com mulher. - ele disse malicioso.
    - Agora até o Justin e o Niall estão namorando?! - reclamou Liam.
    - Liam...vamos parar de esconder. - começou Harry - Deixe eles saberem o que sentimos. - Harry fez biquinho e se aproximou para tentar beijar Liam, que apenas colocou a mão em sua face para o afastar.
    - E então, garotos? Contem. - Eleanor se aproximou interessada.
    - Eu e Justin saímos para comer algo e acabamos topando com duas garotas lindas. - disse Niall.
    - Chamamos elas para nos acompanhar, porque elas estavam procurando algo para fazer também.
    - Não rolou nada além de flertes e conversa, mas... - Niall não conseguia terminar a frase.
    - Galera...eu acho que eu e o pudim irlandês aqui...estamos apaixonados. - eu disse provocando uma risadinha em Eleanor, que nos abraçou.
    Todos os garotos ficaram nos olhando com cara de "Se lascaram" por causa de más experiências que todos já tivemos, mas apenas ignoramos.

(Bloo narrando)
    Cassie e eu entramos em casa cantando. A muito tempo não temos uma noite boa como essa. Garotos legais, que não estão apenas interessados em "pegar" você, que ainda são cavalheiros, pois pagaram a conta toda, e que nos deixaram confortáveis durante o encontro, se é que podemos chamar assim.
    - O Justin é um lindo. - Cassie se jogou no sofá.
    - Ambos são demais. O Niall é tão...
    - Fofo? - Cassie me completou.
    - Shh...tá ouvindo? - pedi fazendo Cassie ficar em silêncio.
    - O que? - ela perguntou em um sussurro.
    - É o barulho do amor. - disse fazendo ela rir.
    - O amor não faz barulho.
    - Então está dizendo que as batidas fortes que nosso coração dá não é considerado um barulho?
    - Ér...verdade. - fizemos uma pausa silenciosa - Eu me lembro da primeira coisa que ele disse... "Se machucou?"
    - O Niall disse "Ah...minha bunda!" - começamos a rir - Eu adorei ele. É tão divertido e espontâneo.
    - E o Justin é um cavalheiro. Quando a gente dançou...
    - Eu vi, Cake... Será que veremos eles de novo?
    - Espero que sim. - Cassie disse - Mas vamos voltar a realidade e vamos dormir, porque amanhã vamos falar com a dona do cabaré e pediremos uma vaga a você.
    - Escutar isso me emociona. - disse "animada"
    Continua...

domingo, 9 de dezembro de 2012

Big City Dreams. Capítulo 3

    -  Você canta tão bem. E os passos que as cantoras costumam fazer são simples. Vamos? - Cake pediu animada.
    - Não sei... - disse incerta, mas realmente pensando sobre a oportunidade.
    - Vamos. Nós duas. Vamos trabalhar assim até acharmos o que realmente queremos.
    - Mas a mulher nem me viu...
    - Mas ela vai te ver e vai te querer, porque você é tão talentosa quanto eu...e se ela me quis...
    - Tá. Tudo bem. - disse sorrindo e fazendo minha amiga sorrir também.
    - Ótimo, mas agora vamos comer, porque eu to morrendo aqui.
    - Vamos. Eu preciso fazer algo diferente além de pensar em trabalho. - disse me levantando e pegando a bolsa.

(Niall narrando)
    - VAMOS LOGO! - gritei no pé da escada de nossa cobertura pedindo para Justin descer.
    - Calma. - Justin disse descendo as escadas.
    - Você demora muito pra se arrumar. Não sei porque...continua feio.
    - Eu sou gato. - Justin começou a passar a mão pela sua barriga.
    - Ér...tá...ok. Vamos. - disse me afastando e olhando estranho.
    Hoje todos haviam saído de casa novamente, mas Justin e eu decidimos não ficar em casa hoje. Vamos sair e ver o que podemos fazer na rua. Nós descemos de nosso apartamento e viramos a esquina. Vimos muita gente na rua. Garotos bombados e garotas com roupas curtas, típicas pessoas que passam o fim de semana se pegando e passando Aids uns aos outros.
    Nós íamos virar a esquina novamente quando Justin e eu nos topamos com mais duas pessoas e caímos no chão.
    - Ah...minha bunda. - reclamei, mas logo me arrependi quando a minha frente vi uma garota. Não, uma garota não. Um anjo.

(Cassie narrando)
    Ele usava boné e seus olhos cor de mel eram lindos. Ele me olhava parecendo preocupado.
    - Se machucou? - ele perguntou se levantando para me ajudar depois.
    - Na-não. - gaguejei.

(Bloo narrando)
    Ele era tão fofo. Por mais que as ruas não estivessem tão iluminadas eu podia ver seus olhos azuis me encarando. O cabelo era pra cima e loiro, mas na raiz eram castanhos.
    - Me desculpa. - ele disse me tirando do transe e pegando algo não chão, me fazendo perceber que tudo na minha bolsa tinha caído.
    - Não, tudo bem. - disse ajudando-o a catar as coisas.

(Justin narrando)
    Como ela era linda. Quando peguei sua mão para ajudá-la a se levantar, notei o quão delicada ela era. Olhei para o lado e percebi que Niall também ajudava outra garota. Esse pode ser nosso dia de sorte.
    - Eu sou Justin. - disse sem perder tempo - E esse é Niall. - apontei para o irlandês vidrado na garota a sua frente.
    - Eu sou Cassie - a garota a minha frente disse - E essa é Bloo. - ela apontou para a amiga.
    - E o que duas garotas como vocês fazem aqui nessa rua? - Niall perguntou nos chamando a atenção - Digo...essa rua é cheia de boates e...vocês não parecem aquilo... - Niall apontou para as garotas de vestido curto que andavam pela rua.
    - Isso na verdade é um elogio. - disse Bloo dando um risinho e fazendo Niall sorrir.
    - Bem, estamos aqui só a uma semana. Acabamos de nos mudar e não conhecemos a cidade ainda. Estávamos só procurando o que fazer. - Disse Cassie.
    - Querem nos acompanhar? - perguntei.
    - Aonde vão? - Bloo perguntou novamente.
    - Apenas andar...comer algo. - eu disse.
    - Vamos Cassie? - perguntou Bloo.
    - Claro. - Cassie disse para nossa alegria (podem me jogar tomate).

(Niall narrando)
    Justin e Cassie conversavam enquanto Bloo e eu permanecíamos em silêncio. Que isso, Niall? Vamos aproveitar!
    - E então, Bloo? - e agora?! Não sabia o que falar. Fale qualquer coisa - Gosta de bolo?
    ARGH...Como eu sou idiota! Ela deu uma risada gostosa e disse:
    - Gosto. - fiz careta por causa da pergunta fazendo ela dar uma risadinha - Você é estranho! - ela afirmou.
    Beleza! Acabei de conhecer a garota e ela já sabe que eu sou um mané.
    - Gostei de você. - ela disse com um sorrisinho.
    Ela gostou do mané. Vai Niall...continue sendo um mané.
    - Desculpe, eu só estava tentando puxar assunto para não ficarmos em um clima...
    - Tenso?!
    - Por aí.
    - Pelo menos você não tentou puxar assunto com algo do tipo "E aí gata? Vem sempre aqui?" - ela tentou imitar uma voz masculina.
    - Poxa! Mas essa é a melhor! - ironizei.
    - Claro. Essa é típica de psicopata. Daquele tipo "Vem sempre aqui? Porque se não, eu venho aqui todos os dias também atrás de você pra te seguir."
    - Pelo menos é melhor que "Você gosta de bolo". - disse baixando a cabeça.
    - Niall, se você faz uma garota, qualquer garota, rir...isso significa que ela, de alguma maneira, aceita você ao redor.
    - Você me aceita ao redor?
    Continua...



P.s.: Hoje eu postei mais cedo porque vou sair e vou ficar o dia fora. Aí, como não sei quando volto, pra não atrasa a postagem... Beijos :*

sábado, 8 de dezembro de 2012

Big City Dreams. Capítulo 2

    (1 semana depois)
    Eu e Bloo havíamos nos separado para procurar emprego em um bom lugar, até acharmos o melhor para nós. Havíamos procurado a semana toda e nada. N-A-D-A. Eu fui em todo lugar que envolvia artes e nada. Até que passei em um lugar que parecia meio escondido, mas na porta havia uma placa escrito "Audiência para dançarinas hoje". Eu entrei, nem sabia o que era, mas fui tentar.
    Dentro do local haviam várias garotas lindas. Eu coloquei meu nome na lista e esperei. O local era meio escuro, mas havia vários holofotes e mesinhas. Devia ser um bar com shows de dança. Legal. As meninas dançavam de forma sexy e provocante, mas nenhuma parecia muito boa. Algumas passaram, e essas também dançavam de jeito provocante, então...é isso que vou fazer também.
    Chamaram meu nome e eu subi no palco nada nervosa. Me sentia preparada. Começou a tocar uma música da Rihanna. Eu apenas comecei a dançar de um jeito bem provocante e espontâneo. A mulher que avaliava parecia impressionada comigo e isso me deixou mais animada. Até que o som deu problema, mas eu ainda sentia que tinha de dançar. Comecei a cantar e a terminar a dança. Todos se impressionaram ainda mais. Quando parei de cantar todas bateram palma para mim.
    - Querida, você é ótima! - a mulher que avaliava disse.
    - Obrigada. - disse meiga.
    - Só tem um problema! - ela fez uma pausa - Você...é muito...doce.
    - Como? - perguntei tentando entender o problema.
    - Pura. Entende? - ela me deixou mais confusa - Você é virgem?
    - WOW. Co-como? - perguntei - E eu não posso ser virgem?
    - Quer mesmo perde a virgindade num cabarê? - a mulher perguntou.
    - Cabarê? Isso é um cabarê? Aí meu Deus, me desculpa. Eu retiro meu nome. - disse envergonhada pegando minha bolsa.
    - NÃO. Mas...Querida, você é ótima. - a mulher insistiu - Nós precisamos de ajuda, porque esse lugar só vai de mal a pior.
    - Eu não vou me protistuir. - disse indignada.
    A mulher parou por um momento até continuar:
    - E se... Se você apenas cantasse e dançasse com as meninas? Só canta, dança, ganha seu dinheiro e vai embora!
    - Eu...num sei... - disse confusa.
    Eu precisava desse emprego. Eu e Bloo precisávamos de dinheiro. Precisávamos muito.
    - Eu...eu posso pensar? - pedi.
    - Claro. Te darei uma semana. Me passe seu telefone que eu te ligo.
    Passei meu telefone para mulher, que olhando bem, agora me parece uma drag queen, e saí dali ainda pensando se aquilo valeria a pena.

(Bloo narrando)
    Já procurei em todo tipo de lugar. Eu simplesmente não acho emprego. Eu estava muito afim de chegar em casa hoje com uma notícia boa. Ok, agora vou recorrer ao último caso. Um lugar que não tenha arte, mas que pelo menos me dê dinheiro. Passeando pelas ruas encontrei um hotel, que tinha uma placa pedindo por funcionários. Em hotéis eles costumam ter cantores para o jantar e tudo mais. Pode ser minha chance.
    Me animei. Entrei no hotel e falei na recepção que eu queria ocupar a vaga adquirida. A mulher pareceu feliz quando eu disse aquilo. Ela pediu por um currículo, o analisou bem e então disse:
    - O que tenho a perder?! Tá contratada! - ela disse com um sorriso no rosto.
    - Sério?! - comemorei me esquecendo de que aquela reação não era uma boa na frente de sua...talvez...chefe.
    - Você começa amanhã. - a mulher disse - Estávamos desesperados, precisamos muito de novas meninas.
    - Precisavam de mais meninas? - perguntei me imaginando cantando em um coro no meio do jantar...tenso.
    - É. A equipe de limpeza tá muito pequena.
    - Lim...lim...
    - Apareça amanhã cedinho queridinha. - ela sorriu novamente antes de se afastar.
    - Limpeza? - disse extremamente decepcionada.

    Cheguei em casa e encontrei Cassie sentada no sofá olhando pela janela. O que ela vai achar quando descobrir que eu arranjei um emprego desses? Ela vai ficar mais decepcionada que eu ao descobrir que na verdade meu microfone é uma vassoura. Ela percebeu minha presença, mas não tirou os olhos da janela.
    - Conseguiu alguma coisa? - perguntei tentado chamar sua atenção.
    - Talvez. - ela disse agora voltando sua atenção pra mim.
    - O que? - perguntei me sentando ao seu lado no sofá, mas ficando de frente pra ela.
    - Promete que se eu contar você não vai me julgar ou algo do tipo? - ela pediu parecendo meio triste.
    - Claro, amiga. - peguei sua mão.
    - Bem...eu vi uma placa pedindo audiência de novas dançarinas. Eu entrei, dancei...cantei até... Mas eu descobri que na verdade... Aquilo era um cabaré.
    - Como? Amiga, você não vai se vender. Eu consegui um emprego, você pode  procurar mais enquanto eu trabalho. O que eu consegui não é muito bom, mas ajuda e...
     - Amiga, eu não vou me vender... A dona do cabaré tá precisando muito de botar aquele lugar pra cima e ela me adoro. Ela disse que eu podia cantar e dançar apenas. Não preciso me vender.
    - Cake, você me assusto. - coloquei a mão no peito indicando alivio.
    - Mas e aí? O que você conseguiu? - ela perguntou.
    - Um emprego de faxineira num hotel. Eu pensei que era mais que aquilo, mas deixei pra lá porque a gente precisava de dinheiro mesmo...
    - Amiga, você pode trabalhar comigo no cabaré.
    Continua...


P.s.: Eu sei...a história ainda tá chata, mas no próximo capítulo já vai melhorar. Isso aqui é só a base da nossa história!! Bezu :*

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Big City Dreams. Capítulo 1


    - Rápido Cassie! Tem um táxi ali. - disse Bloo quase tropeçando.
    - Tô indo! Calma! - disse puxando minha mala com sua rodinha quebrada.
    Entramos no táxi e já entregamos para o taxista o endereço de nosso novo flat. Eu e Bloo erámos típicas garotas de uma cidade sem futuro na arte indo atrás de seu sonho em Hollywood. Hollywood e New York eram os Grandes polos artísticos dos USA. Preferimos um lugar quente, é claro!
    Eu, Cassie, era dançarina e cantora. Nada se iguala a sensação que tenho ao subir no palco e mostrar a todos o que consigo fazer com minha voz e meus pés. Isso só aconteceu no show de talentos da escola, mas já é algo. Bloo apenas cantava. Ela não é muito boa com dança, mas a sua voz é linda. Bloo além de uma voz doce e afinada também possui muito carisma em cima de um palco. E é por isso que estamos aqui: para conseguir uma chance.
    Bem, essa chance não é muito fácil de se conseguir, e nossos pais disseram que só nos ajudariam financeiramente em último caso. Eles pagaram o flat e nos deram dinheiro, mas esse dinheiro não durará pra sempre.
    Chegamos ao nosso flat e saímos correndo que nem duas doidas para conhecer nosso novo lar. É agora que tudo vai mudar.

(Justin narrando)
    - E CINCO, SEIS, SETE E OITO. - a batida certa começou e os passos começaram a encontrar o chão.
    Eu e mais vinte alunos fazíamos com que o chão liso fizesse algum barulho. Era impossível dançar street dance e não fazer barulho. Uma gota de suor começou a escorrer pela minha testa que me fez pensar "Calma, Justin! É a última aula de hoje!". Quando Usher parou de cantar todos deslizamos o pé para o lado e ficamos parados feito estátuas esperando pelo próximo pombo te...cagar.
    - Isso aí galera. - disse - Encontro todos aqui na quarta que vem! Valeu!
    Todos suspiraram e se despediram saindo pela porta do salão.
    - E CINCO, SEIS, SETE E OITO. - gritou Louis indicando que os "pombos" chegaram.
    - Tcha, tcha...uhhh. - disse Harry enquanto eles "dançavam".
    - OLHA A RODADINHA. - gritou Zayn e todos eles rodaram e fizeram uma pose indicando o final da dança.
    - Vocês cinco são tão bons que me emocionam. - eu disse antes de pegar minha garrafinha de água.
    - Você tem inveja dos nossos passos de dança. - disse Liam balançando as mãos.
    - Eu diria que não. - disse convencido para sacaneá-los.
    - Então, faz isso. - disse Niall começando a fazer aquela dança irlandesa que só ele deve saber fazer.
    - Só você sabe fazer isso. É injusto me desafiar. - disse me entregando.
    - Alguns aqui...são bem dotados...de talento. - Niall disse e começou a rir fazendo todos ou rirem ou apenas sorrirem com seu bom humor.
    - Claro. Por que vocês, pombos, estão aqui? - perguntei.
    - Viemos aqui todos os dias ao final do dia para irmos embora, por que pergunta? - perguntou Louis.
    - Sei lá. As vezes só espero por um...milagre. - disse ganhando uma toalhada na cara do Zayn.
    - Vamos embora, Britney. - Zayn disse recuperando sua toalha.
    - Tá Rihanna. - disse rindo.
    Todos nós moramos juntos em uma cobertura, aqui em Hollywood. Nos conhecemos quando fomos fazer testes para garantir nossos empregos aqui. Todos moravam em uma pequena kitnete, até que decidimos nos juntar e comprar um espaço legal e grande para todos. Nós trabalhávamos na Hollywood Center, que é um estúdio de artes. Eu dava aula de dança, Niall dava aula de violão e canto, Zayn dava aula de canto e afinação, Louis dava aulas de piano e também trabalhava afinação, Harry ensinava canto e teatro (por causa de sua espontaneidade) e Liam dava aulas de dança, como eu, mas eram danças diferentes, mesmo que nós soubéssemos nos virar com todas elas.
    Fomos todos juntos para a cobertura separados em dois carros: no meu e no de Louis. Niall foi comigo no carro e os outros foram no outro.
    - Vai fazer algo hoje? - ele perguntou.
    - Acho que não. Você vai? - perguntei.
    - Não. - ele fez uma pausa - Parece que vamos ficar de novo enfurnados em casa em plena sexta- feira a noite.
    - Onde os outros vão?
    - Louis e Zayn vão ficar com suas namoradas, Liam e Harry vão pra uma festa onde foram chamados e...eu vou ficar no meu quarto procurando vídeos de pinguins.
    - Ou não. Vai passar "The Avengers" na TV hoje. - comentei.
    - Pipoca de doce e sal? - ele perguntou se referindo ao que comeríamos.
    - Mc Donald's e sorvete.  - afirmei e ele aprovou com um sorriso.

    - Eu ADORO quando o Hulk bate no Loki. - disse o Niall rindo.
    - E essa Viuva Negra? - comentei.
    - Irmão...nem fala. Melhor, passa o sorvete.
    - Mais? - perguntei fingindo susto.
    - Nem vem que você já deve ter comido mais do que eu. - ele reclamou tentando alcançar o sorvete.
    - Tá aqui! - disse passando para ele enquanto ria.

    (Cassie narrando)
    - Ah, mas esse Thor é muito gato. - disse Bloo pegando mais pipoca.
    - Imagina um desses aqui em casa. - disse imaginando.
    - Amiga, não precisava nem ser um Deus. - ela disse com um tom tristonho.
    - Buble... - chamei sua atenção pelo apelido do qual a chamo.
    - Ahh Cake, eu preciso de um namorado. - ela disse fingindo choro.
    - Você logo vai arranjar um, Bubis...Calma!
    Continua...

P.s.: Sei que ainda não tá muito legal, mas calma que vai ficar interessante!!!! :)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Nova IB: Big City Dreams

    Olá queridas beliebers hamster desse Brasil e mundo cujo o nome é Terra (original, não?!). Bem, vamos falar de coisa boa, e não é tekpix, é IB nova!!! *Barulhos descontrolados de multidão*  Ok, ok, acalmem-se! Vamos falar sobre a nova IB. O nome dela vai ser "Big City Dreams" música do NeverShoutNever.
    A nova IB é bem artística. Todos nela tem um grande envolvimento com arte, até porque a história se passa em Hollywood. Duas amigas vão para Hollywood atrás de seus sonhos, mas enquanto não conseguem o que querem, necessitam de um emprego reserva para sobreviver. No meio de toda essa história elas também conhecem dois meninos muito talentosos e se encantam pelo jeito deles, que também acabam se apaixonando por elas.

- Personagens:


Cassie e Bloo   
Duas amigas que seguem o mesmo sonho. Bloo é uma ótima cantora, é meiga, divertida e bem tímida. Cassie além de cantar muito bem, ela também dança muito bem, é extrovertida, animada e fofa. 



Justin  
Justin é professor de dança da Hollywood Center, uma academia de Hollywood. É um garoto meio atrevido, mas que conquista as garotas facilmente com esse atrevimento. Divertido e romântico também são ótimos adjetivos para ele. Ele mora em uma grande cobertura junto com seus cinco melhores amigos: Niall, Liam, Louis, Harry e Zayn.




Niall   
Niall é professor de violão e canto na Hollywood Center. Um menino divertido, e está sempre rindo, porém é tímido quando o assunto são garotas, e isso as vezes acaba o deixando nervoso e falando coisas não muito adequadas, mas que mesmo assim conquista as garotas.




Zayn  
Professor de canto e afinação da Hollywood Center. É um garoto bem na dele e daqueles que gostam de aproveitar a vida, sem se importar com as coisas ruins que podem acontecer. Namora uma menina meiga chamada Perrie.





Louis  
Professor de piano e afinação na Hollywood Center. É um garoto no qual podemos dizer que "Animação" é seu sobrenome. Quando os meninos estavam para baixo ele os colocava pra cima. Era o "rei da zoação" e tinha uma namorada fofa chamada Eleanor.




Harry  
Professor de canto e teatro na Hollywood Center. Ele tinha sua personalidade muito parecida com a de Louis, mas chegava a ser mais meigo, porém safadinho. É bastante atrevido e não se importa com o que os outros pensam sobre isso.






Liam   
Professor de dança da Hollywood Center. É o garoto mais fofo da face da Terra. Estava sempre por perto e quando precisassem de ajuda ele seria o primeiro a estender a mão. Um garoto bem correto, mas não tão inocente quanto os outros pensam.



    Agora alguns recadinhos. Primeiramente, postarei todos os dias a partir de agora, porém...(Já sabem que lá vem, né?!)...eu vou viajar. Descobri isso hoje. Eu saí do meu banho e minha mãe me passou o telefone. Era minha irmã que mora em Curitiba e ela disse que era para eu ir no armário dela aqui em casa e pegar um casaco e talz e eu falei "Você tá doida? A gente tá no verão! Para que você quer casaco?" e ela respondeu "Não é pra mim. É pra você!" e eu, agora doida, perguntei "Pra mim? Pra que?" e ela "Porque você vai pra New York.". Por um momento parecia que haviam me dito que o Justin mandou dizer "Eu te amo!". Bem, a viagem vai ser quarta que vem e eu vou voltar dia 26. Então...só garanto postagem no dia 27. Mas vou postar todos os dias antes de viajar e ainda vou deixar um capítulo extra antes de viajar!
    Espero que gostem da IB! Ela começa amanhã :)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Mine. Capítulo 22


    - Eu falo como quiser. Eu já estou de saco cheio. Eu fiquei o mês inteiro atrás dela pra depois ter de ficar ouvindo isso. O que é isso? Um tipo de prova de fogo pra me testar? A gente teve uma conversa no bar, cara. Eu te contei toda a verdade.
    - É, mas...você magoou minha filha uma vez e...
    - Não. Você magoou sua filha. Se você não tivesse ligado mandando ela voltar pra cá por algum motivo a gente não teria brigado. Estávamos muito felizes juntos até você ligar.
    Stuart parou por um momento e suspirou deixando todos na sala tensos com o que ele poderia falar. Era como se ele fosse o juiz pronto para dar uma sentença de morte para mim. Uma morte que com certeza inclui uma baguete. Por falar na baguete, ele se inclinou para pegar a única baguete inteira que restava.
    - Tudo bem. – ele disse – Pode...pode namorá-la em paz. – ele terminou para meu alivio.
    - O senhor... – ele me encarou – Não vai se arrepender, Stuart.
    - MAS... – ele apontou a baguete para mim – Se você magoá-la novamente...
    - Eu sei. Não vai acontecer.
    - Espero. – ele bateu em meu braço com a baguete.
    - HEY...tudo bem. – disse protegendo meu braço com a mão.
    - Isso é ótimo, mas...como a gente vai fazer em relação a distância? – perguntou Daphne no sofá.
    - Primeiro fica feliz por eu ter deixado vocês ficarem juntos. Depois a gente vê o que faz. Vamos comer. – Stuart disse se sentando – Na verdade, Daphne...nem parece tão feliz assim. – ele notou.
    - Claro. Eu ia fica com o Justin você querendo ou não. – Daphne disse fazendo seu pai arregalar os olhos e me fazendo rir.
    - Minha garota. – disse a puxando para um abraço.

    Naquela semana voltei para casa, infelizmente, deixando Daphne pra trás. Entramos em um acordo com o pai dela. Ela teria que terminar a faculdade em sua cidade mesmo, pois ela mudar de faculdade mais uma vez não era uma ideia legal. O bom era que o ano estava acabando, mas eu não sabia quando a veria novamente.
    O que mais eu poderia fazer? Trabalhar, apenas. Trabalhei feito um louco pelo fato de ter tirado férias de repente e pelo fato de antes disso eu ter ficado doente e perdido alguns dias. Mas todos, todos os dias eu pensava na minha pequena. Quando eu ou ela sentíamos saudades nós ligávamos um para o outro. O duro era quando brigávamos por telefone, mas depois só entravamos no skype, mostrávamos um ao outro como estávamos mal e fazíamos as pases.
    Eu não sabia quando ela viria. Na noite de Natal nós nos falamos pelo telefone para desejar feliz Natal um ao outro:
    - Eu sinto tanta sua falta. – disse.
    - Eu também, bebê. – ela disse.
    - Recebeu meu presente? – perguntei interessado em saber sua opinião.
    - Recebi. E amei, Jus. É o vestido mais lindo do mundo. – ela disse.
    - Eu queria que você estivesse aqui. – disse logo com a voz tristonha.
    - Calma! Falta pouco!
    - Pouco quanto? – reclamei.
    - Pouco! Agora eu tenho que desligar. Feliz Natal, meu amor.
    - Feliz Natal. – respondi e desliguei o telefone.
    O meu chefe havia nos liberado durante o resto do ano, pois como era fim de ano as atividades de arquitetura abaixavam. Eu ficava em casa o dia todo jogando vídeo game, mexendo no computador, comendo besteira e assistindo filme. Por algum motivo, falar com Daphne agora estava mais difícil. Ela só atendia de vez em quando e sempre desligava rápido por estar ocupada.
    Resolvi pedir comida japonesa pra comer enquanto eu assistia filme e tentava ligar para Daphne. Mas ela não atendia só para variar. O filme começou, só que um barulho me incomodava. Era um telefone tocando. Olhei para baixo e percebi que ainda tentava ligar para Daphne. Desliguei o telefone e o barulho do outro também parou. Tenso.
    Liguei novamente para Daphne e a música do celular lá fora tocava de novo. Desliguei e o barulho parou. Pulei do sofá e corri para fora. Lá fora, estava um ser de pijama e descontrolado. Olhei ao redor, mas não havia ninguém, apenas uma coisa no chão. Me aproximei e encontrei um celular.
    Esse era com certeza o celular de Daphne. Olhei ao redor novamente e comecei a chamá-la:
    - Amorzinho? Daph?
    Ninguém respondia. Até que ouvi o barulho da minha porta se fechando. Corri até meu apartamento e tentei abrir, só que estava trancado.
   - NÃO! – praguejei.
   O que será que está acontecendo? O celular de Daphne, minha porta trancada... Será que alguém a sequestrou e a levou para dentro do apartamento e agora quer negociar a vida dela e...
    - Quem deseja? – a porta se abriu e Daphne apareceu com cara de sapeca.
    Fiquei a encarando com raiva e me aproximei dela com a expressão ameaçadora. Ela pareceu acreditar e recuou. Eu fechei a porta atrás de mim e joguei o celular dela na mesinha.
    - O que você acha que tá fazendo? – perguntei com um tom bravo.
    - Eu...ér...surpresa?! – ela disse temerosa. Bem feito.
    - Supresa? SURPRESA? – gritei fazendo a expressão dela se modificar para um medo tremendo – Vem cá. – a puxei pra mim pelo braço logo após a pegando pela cintura e a deixando bem próxima a mim.

    (Daphne narrando)
    Ele usava uma regata branca colada em seu corpo que estava completamente quente, talvez por estar em baixo das cobertas durante todas as férias como ele disse. Ele possuía uma cara de predador. Parecia que a qualquer momento ele iria me atacar, e atacou, com um beijo. Seu beijo era quente e sedento, enquanto seus lábios macios tocavam os meus. Eu peguei em sua nuca puxando seus cabelos em meus dedos. Agora quem estava sedenta era eu.
    Passei um tempinho com Justin, mas nunca percebi como ele era...quente. Talvez por ele provavelmente ser tão carinhoso e romântico. Ele pareceu acalmar o beijo, mas eu não queria que o beijo se acalmasse.
    - Hey, calma aí, gatinha. – ele disse sorrindo e pegando em meu pescoço – Senti saudades. – ele deu um beijinho em meu pescoço e depois um selinho.
    - Não to afim de conversar. – disse rápido.
    - Como...mas... – o parei com um beijo.

    (Justin narrando)
    Nunca a imaginei desse jeito. Será que esse susto que dei nela acordou alguma alma insaciável que vivia dentro dela? Eu só sei que não posso reclamar. De maneira alguma iria reclamar. A segurei mais perto de meu corpo e a levei devagar até meu quarto. Se isso ia acontecer teria de acontecer no lugar correto, até porque imagino que seria a primeira vez de Daphne.

    Estávamos exaustos. Acabados. Mas tivemos que nos mover pois a comida japonesa havia chegado. Ainda bem que peço muito, para não ter de fazer algo no dia seguinte eu também peço para o almoço. Deixei ela na cama e coloquei meu pijama de novo e rapidamente. Peguei a comida e quando voltei pro quarto encontrei Daphne enrolada na coberta e encarando a janela. Nevava lá fora e ela parecia estar longe, pois não pareceu notar que eu estava ali novamente.
    - Onde minha princesa está? – perguntei me aproximando, após ter deixado a comida na cama.
    - Eu não sei. – ela disse sorrindo – Eu ainda não acredito que fiz isso.
    - Por que? Não gostou?
    - Gostei. Muito, muito mesmo. Mas...eu não sei se estava preparada.
    - Você que começou! – acusei.
    - Não. Você começou provocando!
    - Tá. Desculpa. Agora vamos comer antes que eu morra. Fiz muito exercício físico agora. – disse fazendo ela rir e se juntar a mim.
    - Tomara que a gente fique assim pra sempre. – ela disse.
    - Assim como? Fazendo...”exercício”? – comecei a rir.
    - Não bobo! Felizes e juntos. – ela sorriu e me fez sorrir de volta e lhe beijar.
    - Eu te amo, minha pequena.
    - Sua?
    - Minha. Só minha!
    - Eu também te amo. – ela me fez sorrir e beijá-la novamente.
    E assim foi o resto da noite e, se Deus quiser, será assim pelo resto de nossas vidas. Ela aqui comigo. Sendo minha. Só minha.
FIM

P.s.: Eu sei que esse final ficou uma titica, mas eu não tinha ideia de como acabar e eu já comecei a escrever a história nova. Desculpe!!! :S