sábado, 29 de dezembro de 2012

Big City Dreams. Capítulo 8


    - Tudo bem. Você estava dormindo?
    - Não. Não consegui ainda... - provavelmente aquilo era mentira.
    - Pena. E eu só estou atrapalhando mais, né?!
    - De jeito nenhum. Vou te ajudar a dormir. Mas você precisa relaxar.
    - Tudo bem. O que faço?
    - Deite-se de maneira confortável. – ele disse e eu o fiz.

(Niall narrando)
    - Pronto! – ela disse.
    - O que te relaxa? – perguntei.
    - Músicas...barulho de chuva e grilinhos...por mais que eu odeie grilinhos. – ela me fez sorrir.
    - Tudo bem. E se eu...cantar? – sugeri.
    - Tá. – ela concordou.
    Limpei a garganta, me ajeitei na minha cama e comecei a cantar “The A Team” do Ed Sheeran pra ela, da maneira mais doce e lenta que eu conseguia. Notei que nenhum barulho vinha do outro lado. Olhei na tela para ver se a ligação havia caído ou não, mas ainda continuava ali. Quando terminei a música fiquei em silêncio por um momento esperando saber se ela estava acordada, mas não ouvia nada.
    - Bloo? – disse bem baixinho, mas audível, e não tive resposta – Dorme bem, meu anjo. – disse e desliguei o celular.

    (Cassie narrando)
    Quando acordei, fui até o quarto da Bloo e encontrei ela abraçada ao travesseiro e com o telefone na mão. Resolvi saí para comprar algo para o café da manhã, pois nossa geladeira estava um pouco vasta. Fui ao mercadinho que ficava por perto. Peguei algumas frutas, iogurte, pão, suco e mel. Quando terminei a comprar saí do supermercado e tive a grande sorte de encontrar Justin vindo na minha direção.
    Baixei minha cabeça e torci para que ele não me reconhecesse. Ainda estou meio chateada pelo que aconteceu e sei que vou acabar entregando os pontos a ele.
    - Hey. Cassie?! – ele gritou me fazendo parar irritada. Me virei lentamente para olhá-lo, que possuía aquele sorriso que me fazia derreter – Bom dia. – ele disse se aproximando para me beijar na bochecha, mas antes que ele se aproximasse mais eu estendi a mão.
    - Oi Justin. – disse um pouco seca.
    - Oi. – ele disse baixo e estranhando minha reação.
    - Bem, eu tenho que ir. Tchau. – disse me virando novamente.
    - Hey, o que aconteceu? – ele perguntou despertando a grande vontade que eu tinha de gritar na cara dele tudo o que eu sentia.
    - Nada Justin. Não aconteceu nada. – eu disse.
    - Foi...foi o beijo? Eu disse que era pra esquecer e...
    - Não Justin, para. Não piora tudo!
    - Piorar? Mas...
    - Como...como você me beija daquela maneira e pede para eu esquecer... Só esquecer...
    - Mas...eu disse aquilo porque...
    - Porque se arrependeu.
    - Não. Porque eu não sabia qual a sua opinião sobre mim. Eu nem cogitei essa opção...
    - Então por que pediu para eu esquecer? – perguntei brava.
    - Porque em minha cabeça, pra você, esse beijo não significou nada. Pra você teria sido apenas um beijo roubado por um garoto atrevido. – ele disse me deixando em total silêncio – Não fica com raiva de mim, vai.
    - Tá...tá. Tudo bem. – disse me tranquilizando – Me desculpe.
    - Tudo bem. Foi apenas um mal entendido. – ele passou a mão em meu cabelo – Mas...isso significa que você não quer esquecer o beijo? – ele possuía um sorriso malicioso.
    - Tchau Justin, eu to atrasada. – disse me virando e saindo de lá rapidamente.
    - Tchau gatinha. – ele disse e depois riu, me fazendo sorrir.
    Cheguei em casa e Bloo ainda estava na cama do mesmo jeito que a deixei. Organizei as coisas na geladeira e depois comecei a preparar a mesa antes de acordar uma Buble desmaiada. Enquanto o fazia, recebi uma mensagem no celular. Na mensagem estava escrito “Você não vai fugir de mim pra sempre”. Esse garoto agora não irá me deixar em paz, mas isso não é uma reclamação.
    “E quem disse que estou tentando fugir?” mandei de volta. “Acabou de fugir de mim” ele respondeu. “Não fugi. Só estava com pressa.” mandei novamente. “Então, se não está fugindo, aceita sair hoje a noite comigo?” ele fez com que meu coração pulasse.
    É fácil saber o que ele quer. Esse garoto quer dar o bote. Ele quer me prender e fazer com que eu entregue os pontos dizendo o quando gosto dele. Apenas gosto na verdade. Mas não é um “gosto” de amigos, mas sim um “gosto” com algo a mais. Ele deve sentir o mesmo, pois disse que nem cogitou esquecer o beijo. Hm...posso entrar no jogo também.
     “Tudo bem. Quando e onde?” perguntei. “Vamos jantar às 20 horas. Eu passo pra te buscar.” ele disse. E que os jogos comecem.

(Justin narrando)
    Ela já é minha. Já a considero minha. Ela não deve ter notado que é tão atrevida quanto eu, e por isso não deve ter notado as indiretas que joguei. Eu gosto dela. Ela não é como as outras. As outras. Aquelas que só sabem esperar, que não tomam atitude, que fazem de tudo para não brigar com você, pois têm medo de te perder e apenas querem seu carinho e sua total atenção para mantê-las vivas. Cassie precisa apenas do carinho, assim como eu. Cassie tem sua atitude. Cassie parece não se importar em brigar comigo. E Justin...infelizmente se importa em brigar com a Cassie.
    O que é isso? Os papéis se inverteram?
    Continua... 

5 comentários:

  1. AMEEEEEEEII !
    DAVA PRA ESCREVER UM LIVRO JÁ É ?
    KKKKKK' DIVAAAAA !
    Continua,Xoxo '-'

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  2. aaaahhhh eu aki morrendoooo, ta demais eu li agr o final de mine e gostei muito e comecei ler essa e li agr todos os oito capitulos to tipo pirandooooo posta mais pleaseeee

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  3. Sem palavras hahaha
    Contiuaaaa pelo amor de deeussss

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