terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Lucky. Capítulo 26.


    Isso! Eu me virei devagar e a olhei esperando por algo.
    - É...verdade? – ela perguntou.
    - O que? – perguntei com a voz normal, mas expressão triste.
    - Que...me...
    - Que te amo?! Sim. – confirmei com rapidez – Eu só fiquei nervoso... Desculpa. – pedi manso.
    - Por que eu não consigo ficar brava com você? – ela veio até mim e me abraçou.
    - Porque eu sou uma gracinha?! – ela passou a me encarar – Minha mãe que disse. – expliquei fazendo ela rir.
    - Pega seu almoço e vamos pra cozinha. – ela disse se virando para pegar o almoço dela no chão.
    Peguei meu almoço, que eu já havia levado para o meu quarto, e o levei pra cozinha. Enquanto almoçávamos, ficávamos apenas nos olhando e sorrindo um pro outro. Katy pôs seus pezinhos em cima dos meus e depois entrelaçou nossas pernas. Eu ri.
    - Que foi? – ela perguntou rindo.
    - Lembrei dessa noite. – sorri olhando pra comida.
    - Besta. – ela riu.
    - Foi a melhor noite da minha vida.
    - Da minha também. – ela deu um leve sorrisinho envergonhado.
    - Podemos repetir se...
    - JUSTIN. – ela chamou minha atenção.
    - Que foi?
    - Não é porque já aconteceu que vai acontecer toda noite.
    - Eu sei. Mas...podia. – voltei a encarar minha comida.
    - Safado. – ela disse rindo.
    Assim que acabamos o almoço ela foi andando na frente, então eu a abracei por trás e sussurrei em seu ouvido:
    - Eu te amo.
    - Duvido. – ela provocou.
    - Como? – perguntei.
    - Duvido. – ela repetiu.
    - Retire o que disse. – disse passando minhas mãos para a barriga dela e comecei a fazer cócegas.
   - Para. – ela pediu rindo e tentando tirar minhas mãos de sua barriga.
   - Retire o que disse. – pedi novamente e acompanhando sua risada gostosa.
   - Não. – ela negou ainda rindo.
    Então me agachei um pouco, abracei sua cintura e levantei ela. A levei pro meu quarto e a joguei na cama. Ela virou e deu uma risadinha. Sorrindo, fui até ela e dei nela um selinho.
    - Fica aí. Eu já volto. – disse antes de ir em direção ao banheiro.

    (Katy narrando)
    Ele estava de moletom, mas por algum motivo, quando ele saiu do banheiro estava sem o casaco, apenas com uma regata branca que marcava bem seu abdômen. Ele ia colocar o casaco novamente, mas eu o parei:
    - Espera. Tá com frio? – perguntei.
    - Não. – ele respondeu.
    - Então não coloca o casaco não. – pedi.
    - Por que? – ele perguntou curioso e vindo até mim.
    - Porque...ér...me empresta ele? – dei essa desculpa terrível.
    - Tá. – ele respondeu rindo – Levanta os braços. – ele pediu.
    - O que?
    - Levanta os braços. – ele pediu e eu o fiz.
    Ele pegou seu casaco moletom e colocou em mim. Era bem confortável e cheirosinho. Ele se deitou ao meu lado e eu me encolhi, fazendo com que ele se aproximasse e me abraçasse. Era tão bom ficar abraçada com ele assim. Então, me surpreendi com meu próximo ato. Eu passei minha mão por debaixo da blusa dele e deixei ela sobre seu abdômen. Ouvi um risinho vindo dele, mas não dei atenção. Dormi.

    Acordei e logo percebi o meu estado. Eu estava na cama de Justin, com o moletom dele e abraçada a um travesseiro. Eu olhei ao redor e encontrei Justin sentado em sua mesa mexendo no computador.
    - Justin. – gemi com preguiça.
    - Gatinha. – ele disse sem se mexer.
    - Por que você me deixou? – perguntei dramática.
    - Não te deixei. Eu...só não tava com sono, então vim mexer no computador. – ele disse se virando pra me olhar.
    - Você me deixou.
    - Não deixei não. Toda hora eu parava pra olhar pra você e ver como estava.
    - Por que?
    - Sei lá...caso aparecesse algum duende pra te roubar de mim.
    - O que você faria se ele aparecesse.
    - Brigaria com ele.
    - E se ele te mordesse?
    - Por que um duende me morderia?
    - Por que um duende me roubaria?
    - Porque você é meu pote de ouro. – ele disse vindo até mim sorrindo.
    - Own. – disse escondendo o rosto e ouvindo o riso dele.
    Senti a mão dele passando pela minha cintura, e quando tirei minhas mãos do rosto vi ele deitado na minha frente. Ele começou a fazer carinho em meu rosto com a outra mão.
    - Eu amo você. – ele disse.
    - Porque eu continuo duvidando? – disse o provocando.
    Continua...



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