Lucky. Capítulo 27. Final.

    - Porque você quer ganhar mais cosquinha na barriga?! – ele disse se preparando para começar a fazer cosquinha em mim, mas eu saí de lá e fui correndo pra sala. Mas ao chegar lá fui puxada e caí no sofá. Quando percebi, estava no colo de Justin, que me segurava como se eu fosse um bebê.
    - Diz de novo que duvida. – ele disse rindo.
    - Não.
    - Por que?
    - Tenho medo. – disse escondendo meu rosto com as mãos de novo.
    - Princesa. – ele disse rindo – Me diz que tá brincando quando duvida de mim. Eu...eu acho que seria capaz de dar minha vida por você.
    - Chega a esse ponto? – perguntei.
    - Claro que sim. Você é a única coisa que eu tenho. É...minha namorada e eu...não quero te assustar ao dizer isso, só que...espero que um dia, a gente construa uma vida juntos.
    - Uma vida juntos?
    - É...sei lá, casar, ter uma casa e talvez filhos. Isso pode assustar, mas é que...eu nunca imaginei que iria te dizer isso um dia, mas eu amo você e...acho que tenho medo de te perder agora.
    - Meu bebê...me ama de verdade. – disse manhosa.
    - Amo. Digamos que você seja o sal da minha pipoca, o queijo da minha goiabada, o rawr do meu dinossauro...
    - Aí meu Deus. – disse rindo e o fazendo rir também.
    - Diga o que sente. – ele pediu.
    - Eu te amo. – disse.
    - Ama quem? – ele perguntou fingindo surdez.
    - Eu te amo, Jus. – disse rindo.
    - Quem?
    - EU TE AMO JUSTIN DREW BIEBER.
    - DIGA QUE SOU GOSTOSO.
    - De novo não. – disse rindo.
    - Diz. – ele exigiu me apertando em seus braços.
    - Você é gostoso. – disse rindo.
    - Bom mesmo. – ele me soltou.
    - Mentira. – cantarolei.
    - Como? – ele voltou a me apertar em seus braços.
    - Nada. Nada. – disse rindo novamente.
    - Linda. – ele deu um beijo na minha testa.

    (4 anos depois)
    Estamos em Stratford. Justin e eu terminamos a faculdade, porém vamos continuar lá, só viemos para visitar nossos pais. Estávamos na casa dos meus pais e estávamos almoçando, iríamos embora hoje de tarde. Outra coisinha: nossos pais não sabem que estamos juntos. E também acho que não vão saber tão cedo. Era o que eu achava.
    Estávamos no meio do almoço, rindo, conversando, lembrando de quando Justin e eu éramos pequenos e levados. Até que Justin parou a todos e começou a dizer:
    - Gente, ér...sei que talvez fiquem bravos, chateados, irritados, mas...eu tenho uma novidade. Na verdade, nós temos uma novidade. – ele disse olhando pra mim.
    - Temos? – perguntei com medo.
    - Sim. Eu e Kathy...estamos namorando.
    - O que? – todos perguntaram exceto meu pai.
    - Como é que é? – meu pai perguntou parecendo bravo.
    - A quanto tempo? – Pattie perguntou.
    - Há...quatro anos. – Justin disse sem-graça.
    - Como assim? Por que não nos contaram? – perguntou minha mãe.
    - Não sei. Acho que mais pela falta de comunicação. Falávamos super pouco com vocês. – Justin explicou.
    - O que você fez com minha filha? – meu pai perguntou bravo.
    - Pai, que é isso? Você conhece o Justin. – eu disse – Você, ele e Jeremy já foram a jogos de basquete juntos, ele tava aqui em casa pra estudar e ver filme praticamente a semana toda...
    - Eu sei, mas...agora é diferente. – meu pai disse.
    - Não é não. Quer dizer...é. Ele tá mais fofo, carinhoso, cavalheiro...ele é ótimo pai. – disse sorrindo sincera.
    - Posso confiar? – meu pai perguntou para Justin.
    - Claro. Eu...amo sua filha. – Justin disse com um sorrisinho sem-graça.
    - Bom mesmo. – meu pai murmurou.
    - Mas, tem...outra coisa. – Justin disse.
    - Tem? – perguntei com medo novamente.
    Só falta ele falar que não éramos mais virgem. Ele não vai dizer isso vai?! Espero que não, se não ele tá ferrado.
    - Tem sim. – ele respondeu sorrindo – Katy e eu estamos juntos faz quatro anos. A gente briga as vezes, mas por morarmos juntos conseguimos conviver com isso e fazer as pazes depois. Eu...aprendi a amar ela mais do que eu já amava quando éramos apenas amigos. Eu me sinto feliz perto dela e quando estou longe dela...eu fico com saudades e...eu não aguento mais ficar só nessa. Tive essa ideia no ano passado, mas tive que esperar até hoje pra acontecer.
    - Justin, o que você tá querendo dizer? – perguntei confusa.
    - Kathy, eu amo você. Eu quero que essa relação dure pra sempre, só que mais forte. Você...quer se casar comigo? – ele retirou uma caixinha do bolso e mostrou o anel lindo que havia dentro dele.
    Eu não sabia o que fazer. Não sabia o que dizer. Aquilo foi como um choque pra mim. Justin mantinha um leve sorriso nos lábios. Todos na mesa permaneciam calados e em choque como eu.
   - E então? – Justin perguntou parecendo nervoso.
   - Sim. – disse sorrindo.
   Justin deu um sorriso enorme e depois de colocar o anel no meu dedo, me beijou. Todos continuaram calados, e quando eu e Justin fomos olhar vimos todos boquiabertos. Começamos a rir.
    O restante do almoço foi uma loucura, mas foi divertido. Justin e eu voltamos pra New York e quando chegamos, resolvi brincar um pouquinho. Fui ao quarto de Justin e ao me ver ele sorriu.
    - Ok. O que você acha que tá fazendo? – perguntei nojenta.
    - O que? – ele perguntou rindo.
    - Acha mesmo que vou me casar com você? – fiquei o encarando.
    - Ah..mas, você tinha...você não...não quer se casar? – ele perguntou triste e preocupado.
    Ok, não consigo mais brincar. Ele tava dando peninha. Então sorri e pulei em cima dele fazendo ele cair em cima da cama. Dei vários beijinhos no seu rosto e disse:
    - É claro que quero me casar. Você é perfeito. Eu te amo muito.
    - Nunca. Mais. Brinque. Com isso. Por favor. – ele pediu tomando sua tranquilidade de volta.
    - Sabia que ia te assustar. – disse rindo.
    - Você é uma menina muito malvada. – ele disse ficando em cima de mim e com um sorriso claramente sedutor – E muito linda também. – ele disse passando a mão de baixo da minha blusa e começando a me beijar.
    Dessa vez não reclamei de sua mão boba e o motivo é óbvio. Eu o parei e tirei minha blusa.
    - Que rapidez. – ele disse rindo.
    - Como se você não gostasse disso. – disse arqueando as sobrancelhas.
    - Fica quietinha. Você brincou comigo e agora vai pagar. – ele sussurrou com a boca perto da minha.
    - Uh.
    - Está desafiando o perigo.
    - Como se você não gostasse disso. – disse novamente fazendo ele rir e voltar a me beijar.
    É. Agora é pra sempre. Eu só agradeço que tenha sido o meu melhor amigo. Tive sorte por ter sido ele o meu namorado. Agora, noivo e futuramente marido. Sorte.

FIM

P.s.: Aviso importante. Clique Aqui para ler.