- Não. O
que? Acha que agora pode se aproveitar só porque tá doentinho?! – disse me
afastando.
- Não, gatinha. – ele me puxou para cima dele – Acho que você deve obedecer seu homem.
- Jus, acho que quando o médico mandou você ficar de repouso ele não quis dizer que deveria ficar com o peso de outra pessoa em cima de você. – disse rindo.
- Dane-se. – ele se aproximou para me beijar.
O beijei como se eu não tivesse o beijado hoje mais cedo. Era tão carinhoso o modo que ele movia os lábios. Senti saudades disso. Quando paramos o beijo, ele sorriu e pôs uma mecha de meu cabelo atrás da orelha.
- Podemos pedir pizza? – ele pediu.
- Não. – disse.
- Acho que alguém precisa de mais um beijinho. – ele ia me beijar.
- Não importa o quanto me beije. Não vamos pedir pizza.
- Por que não? – ele disse tentando parecer triste para me convencer.
- Porque acabou de voltar do hospital. Precisa comer coisas saudáveis.
- Sushi?
- Não. Legumes. – disse me levantando.
- Mas...
- E verduras. – saí do quarto.
- QUER QUE EU ME MATE DE NOVO, MULHER? – ele gritou do quarto.
Fui até a cozinha e dei uma olhada. Posso deixá-lo mais feliz com o jantar. Fiz uma salada, mas não uma salada comum. Imagine uma salada com tudo que você tem de gostoso na geladeira. Obviamente não tinha muito comida gordurosa na salada. E para acompanhar fiz um molho de iogurte que havia acabado de pegar na internet.
Quando levei para Justin ele pareceu surpreso com o prato e o aprovou.
- Viu? Comida saudável pode ser gostoso. – como resposta ele apenas me olhou – Odeia admitir né?! – perguntei e ri ao ver seu sorrisinho de canto.
Quando estava prestes a falar, o telefone tocou. Fui o atender na sala. Me sentei no sofá e o atendi:
- Alô.
- Brooke? – perguntou uma voz que eu sabia que conhecia, mas não me lembrava.
- Sim. Quem gostaria? – perguntei.
- Sou eu filha. – me lembrei da voz.
- Ma-mãe? – gaguejei nervosa.
- Sim. – ela disse parecendo emocionada do outro lado da linha.
- Mas como...como conseguiu meu telefone? – agora eu estava assustada.
- Eu estou na Itália. – agora eu gelei de novo.
Essa mulher ta me perseguindo. Será que tem câmeras aqui? Como assim ela tá na Itália? Fazendo o que?
- Itália? – perguntei novamente como se não tivesse escutado.
- Isso. Estou em Roma, na casa de sua avó. – meu coração desacelerou um pouco.
Tá explicado como ela conseguiu meu telefone.
- Ér...que bom. – foi só o que consegui dizer.
- Brooke, querida. Não imagina o quanto senti sua falta. Fiquei seis anos sem ouvir sua voz, sabendo notícias suas pela sua avó. Eu sabia que se eu tentasse falar com você eu seria ignorada. Então pensei “Não estou fazendo nada, preciso de férias no trabalho. Por que não visitar minha mãe e tentar rever minha filha”.
- Escuta, se veio para tentar me levar de volta, fique sabendo que...
- Não. Eu...eu só quero te ver novamente. – ela disse com a voz trêmula.
- Hm. – disse meio duvidosa.
- Será que você pode vir à Roma para nos vermos? Tenho uma surpresa. – ela disse animada.
E essa surpresa é a polícia e o manicômio?! Pensei.
- Tenho que ver. Tenho que ver no trabalho, tenho que ver como está a mudança e tenho que ver no trabalho do meu namorado.
- Você trabalha? – ela perguntou parecendo surpresa e curiosa.
- Sim. Sou formada em moda e trabalho numa Maison.
- Nossa. – ela pareceu mais surpresa que antes – E você mora onde?
- Moro em um apartamento alugado. Mas meu namorado é arquiteto. Vamos nos mudar para um apartamento maior e em nosso nome. – disse tentando mostrar como minha vida estava ótima agora.
- Poxa. Fico muito feliz de saber que está bem de vida.
- É, não da pra viver de baixo da ponte, né mãe?
- Mãe. – ela repetiu – Senti saudades de ouvir isso.
- Bom...ér...Eu vou ver o que posso fazer aqui e ligo novamente para minha vó e digo se vou ou não para Roma. Tudo bem? Tchau mãe. – desliguei o telefone rápido.
Eu não sabia se estava feliz ou triste. Por mais que eu sentisse raiva da minha mãe pelo que ela fez, eu a amava. Amava muito. E também sentia saudades dela. Ela foi tão importante pra mim. Quando eu sofri buylling ela sempre esteve me consolando, dizendo que tudo ia ficar bem por mais que ela não soubesse. Ela aceitou quando passei para aquela fase rebelde, mas...até um certo ponto. Eu quero ir pra Roma.
Voltei pro quarto e me sentei na cama, ao lado de Justin. Ele continuo comendo e olhando pra TV até reparar que eu o encarava. Ele ficou me olhando até que resolveu perguntar:
- Que foi?
- Amor, eu tenho que conversar com você.
- Não, gatinha. – ele me puxou para cima dele – Acho que você deve obedecer seu homem.
- Jus, acho que quando o médico mandou você ficar de repouso ele não quis dizer que deveria ficar com o peso de outra pessoa em cima de você. – disse rindo.
- Dane-se. – ele se aproximou para me beijar.
O beijei como se eu não tivesse o beijado hoje mais cedo. Era tão carinhoso o modo que ele movia os lábios. Senti saudades disso. Quando paramos o beijo, ele sorriu e pôs uma mecha de meu cabelo atrás da orelha.
- Podemos pedir pizza? – ele pediu.
- Não. – disse.
- Acho que alguém precisa de mais um beijinho. – ele ia me beijar.
- Não importa o quanto me beije. Não vamos pedir pizza.
- Por que não? – ele disse tentando parecer triste para me convencer.
- Porque acabou de voltar do hospital. Precisa comer coisas saudáveis.
- Sushi?
- Não. Legumes. – disse me levantando.
- Mas...
- E verduras. – saí do quarto.
- QUER QUE EU ME MATE DE NOVO, MULHER? – ele gritou do quarto.
Fui até a cozinha e dei uma olhada. Posso deixá-lo mais feliz com o jantar. Fiz uma salada, mas não uma salada comum. Imagine uma salada com tudo que você tem de gostoso na geladeira. Obviamente não tinha muito comida gordurosa na salada. E para acompanhar fiz um molho de iogurte que havia acabado de pegar na internet.
Quando levei para Justin ele pareceu surpreso com o prato e o aprovou.
- Viu? Comida saudável pode ser gostoso. – como resposta ele apenas me olhou – Odeia admitir né?! – perguntei e ri ao ver seu sorrisinho de canto.
Quando estava prestes a falar, o telefone tocou. Fui o atender na sala. Me sentei no sofá e o atendi:
- Alô.
- Brooke? – perguntou uma voz que eu sabia que conhecia, mas não me lembrava.
- Sim. Quem gostaria? – perguntei.
- Sou eu filha. – me lembrei da voz.
- Ma-mãe? – gaguejei nervosa.
- Sim. – ela disse parecendo emocionada do outro lado da linha.
- Mas como...como conseguiu meu telefone? – agora eu estava assustada.
- Eu estou na Itália. – agora eu gelei de novo.
Essa mulher ta me perseguindo. Será que tem câmeras aqui? Como assim ela tá na Itália? Fazendo o que?
- Itália? – perguntei novamente como se não tivesse escutado.
- Isso. Estou em Roma, na casa de sua avó. – meu coração desacelerou um pouco.
Tá explicado como ela conseguiu meu telefone.
- Ér...que bom. – foi só o que consegui dizer.
- Brooke, querida. Não imagina o quanto senti sua falta. Fiquei seis anos sem ouvir sua voz, sabendo notícias suas pela sua avó. Eu sabia que se eu tentasse falar com você eu seria ignorada. Então pensei “Não estou fazendo nada, preciso de férias no trabalho. Por que não visitar minha mãe e tentar rever minha filha”.
- Escuta, se veio para tentar me levar de volta, fique sabendo que...
- Não. Eu...eu só quero te ver novamente. – ela disse com a voz trêmula.
- Hm. – disse meio duvidosa.
- Será que você pode vir à Roma para nos vermos? Tenho uma surpresa. – ela disse animada.
E essa surpresa é a polícia e o manicômio?! Pensei.
- Tenho que ver. Tenho que ver no trabalho, tenho que ver como está a mudança e tenho que ver no trabalho do meu namorado.
- Você trabalha? – ela perguntou parecendo surpresa e curiosa.
- Sim. Sou formada em moda e trabalho numa Maison.
- Nossa. – ela pareceu mais surpresa que antes – E você mora onde?
- Moro em um apartamento alugado. Mas meu namorado é arquiteto. Vamos nos mudar para um apartamento maior e em nosso nome. – disse tentando mostrar como minha vida estava ótima agora.
- Poxa. Fico muito feliz de saber que está bem de vida.
- É, não da pra viver de baixo da ponte, né mãe?
- Mãe. – ela repetiu – Senti saudades de ouvir isso.
- Bom...ér...Eu vou ver o que posso fazer aqui e ligo novamente para minha vó e digo se vou ou não para Roma. Tudo bem? Tchau mãe. – desliguei o telefone rápido.
Eu não sabia se estava feliz ou triste. Por mais que eu sentisse raiva da minha mãe pelo que ela fez, eu a amava. Amava muito. E também sentia saudades dela. Ela foi tão importante pra mim. Quando eu sofri buylling ela sempre esteve me consolando, dizendo que tudo ia ficar bem por mais que ela não soubesse. Ela aceitou quando passei para aquela fase rebelde, mas...até um certo ponto. Eu quero ir pra Roma.
Voltei pro quarto e me sentei na cama, ao lado de Justin. Ele continuo comendo e olhando pra TV até reparar que eu o encarava. Ele ficou me olhando até que resolveu perguntar:
- Que foi?
- Amor, eu tenho que conversar com você.
-
Mas...mas... – ele tentava falar.
- Eu to com saudades dela. – me expliquei.
- Mas e se ela tentar te levar de volta pra casa? Segundo tudo que você já me contou sobre ela...
- Jus...
- Ela é doida. Ela pode tentar te levar pra casa a força ou então...
- Justin...
- Imagina se ela começar a inventar coisas, tenta jogar você contra mim de alguma maneira e...
- JUSTIN.
Continua...
- Eu to com saudades dela. – me expliquei.
- Mas e se ela tentar te levar de volta pra casa? Segundo tudo que você já me contou sobre ela...
- Jus...
- Ela é doida. Ela pode tentar te levar pra casa a força ou então...
- Justin...
- Imagina se ela começar a inventar coisas, tenta jogar você contra mim de alguma maneira e...
- JUSTIN.
Continua...