Criminal. Capítulo 10.

    - É que pensei que eu tinha feito algo errado.
    - Não. Você não fez nada.
    - Penny...eu gosto muito de você. Muito mesmo. De verdade.
    Ele tirou de mim um sorriso e uma ação. Um beijo. Encostei meus lábios cuidadosamente nos dele e comecei a beijá-lo. O beijo foi bastante lento e bem demorado, até eu pará-lo, pegar na mão de Justin e o puxar para debaixo de uma árvore. Nós nos sentamos e ele me envolveu com um braço, dando leves beijinhos em meu rosto.
    - Eu também gosto de verdade de você. – disse com a voz doce e baixinha.
    - Você...não acha que tá na hora da gente ficar junto?
    - Como assim? – perguntei.
    - Namora comigo gatinha. – ele pediu.
    Eu olhei diretamente em seus olhos que esperavam uma resposta, sorri e disse:
    - Namoro sim.
    Ele deu um sorrisinho e se aproximou para me beijar. Após o beijo eu passei a mão no rosto dele e dei um beijo em sua bochecha. Ele me abraçou deixando nossos rostos juntinhos e depois ouvi em um sussurro:
    - Agora que estamos juntos...você pode me fazer um favor?

    - Jus, eu...eu não quero mais. – soltei sua mão e comecei a andar pra trás.
    - Volta aqui. – ele me puxou pelos braços e começou a me encaminhar até sua casa novamente.
    - Jus, eu acho que não devo conhecer sua mãe agora. Vamos esperar, só um pouquinho. – disse me encolhendo e sendo envolvida por seus braços.
    - Gatinha, ela não acredita que você existe. Eu disse que é a garota que eu ajudei no assalto e ela continua duvidando.
    - E se eu mandar uma mensagem? E-mail, MSN, torpedo, carta, telegrama...
    - Penny, para. Quer saber... – ele parou de andar – Deixa pra lá. Eu...ér...deixa. – ele mudou a expressão e deu meia volta, andando devagar.
    - TÁ BOM. – me entreguei – Eu vou conhecer sua mãe. 
    - Essa é minha princesa. – ele veio até mim e me abraçou com um sorriso imenso no rosto.
    - O que você não me pede chorando que eu não faço sorrindo. – disse voltando a andar.
    - Obrigado. – ele disse me abraçando enquanto andávamos.
    Depois de andar mais um pouco chegamos à casa dele. Ao entrarmos ouvimos sua mãe gritar da cozinha:
    - Justin?!
    - Quem mais seria? – ele gritou de volta.
    - Há, engraçadinho. Vem cá. – ela gritou novamente.
    Justin me puxou pela mão até um local que parecia ser a cozinha. A mãe dele estava de costas e lavava a louça.
    - Mãe, tenho que te apresentar uma pessoa. – Justin logo disse.
    - Quem? – ela desligou a torneira e se virou para nos olhar.
    Eu tomei a atenção do seu olhar.
    - Oi. – ela disse – Qual o seu nome?
    - Penny. – disse um pouco envergonhada – Prazer em conhecê-la.
    - Essa é a garota de quem eu te disse mãe. E agora minha namorada.
    - A garota que você diz ter salvado?
    - É. – Justin confirmou cheio de “eu te disse” no rosto.
    - Prazer em conhecê-la querida. – disse ela vindo me abraçar.
    Ela pareceu meio sem-graça talvez por não ter acreditado em seu filho. Logo depois fui convidada para o almoço.
    - Não precisa. Não quero incomodar. – disse.
    - Que isso?! É bom pra eu conhecer melhor minha nova nora. – ela sorriu simpática fazendo com que eu sentisse mais segurança.
    - Tudo bem. – sorri.
    O almoço foi bom. Eu e a mãe de Justin ficamos conversando e nos conhecendo melhor enquanto Justin almoçava em silêncio. Falamos da faculdade, dos nossos interesses, ela perguntou como Justin me tratava, 0 que me levou a uma série de suspiros, sorrisos e bochechas coradas. Justin dava risinho e me abraçava toda vez que eu sentia minhas bochechas esquentarem. No final do almoço ajudei a mãe dele a lavar a loca e pedi licença para ir ao banheiro.

    (Justin narrando)
    - E aí? O que achou dela? – perguntei me aproximando da minha mãe.
    - Tenho que dizer que estou impressionada. Ela é tão diferente das últimas pragas que você trouxe pra cá. Educadinha, inteligente e parece que é louquinha por você.
    - Ela é linda. – disse sorrindo.
    - E...filho...desculpa ter duvidado de você. – ela disse meio sem graça.
    - Tudo bem, mãe... Abraço? – perguntei.
    Ela sorriu e veio até mim para me abraçar. Depois de um abraço bem prolongado ouvimos na porta da cozinha.
   - Licença... – Penny entrou na cozinha.
   - Penny, infelizmente quem terá de pedir licença sou eu. Tenho que ir para o trabalho agora. – ela foi até Penny e à abraçou – Foi um prazer conhecê-la querida.
   Ela soltou Penny e veio até mim. Ela me abraçou e se despediu com um beijo apertado na bochecha. Ela saiu da cozinha e ouvimos o barulho da porta se fechando. Eu me encostei na mesa da cozinha e fiquei olhando para Penny com um sorriso malicioso nos lábios.

    (Penny narrando)
    Ele estava me olhando com aquele sorriso. Eu fiquei envergonhada e baixei o rosto. Ouvi um risinho vindo dele antes de ele dizer:
    - Adoro quando fica com vergonha. – ele veio até mim e levantou meu rosto.
    Pude ver seu sorriso mais uma vez antes de ganhar um beijo na bochecha.
    - Odeio ficar com vergonha. – disse.
    - Por que?
    Continua...

P.s.: Malz a demora beliebers, mas é que eu tive uma semana de provas super violentas e nem rolo de entrar aqui. Sorry!!!