terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Lucky. Capítulo 24.

    - Pra que?
    - Porque quero ir na cozinha pra beber água, depois vou passar no meu quarto e pegar um pijama e...
    - Tá pedindo isso porque não quer que eu a veja sem roupa? Acha que não prestei atenção em cada detalhe antes? Aliás, você é linda. – ele sorriu.
    - Obrigada, mas...é que tenho vergonha.
    - Sabe que vou espiar né?!
    - Ah, então...me dá minha roupa aí. – pedi.
    Ele suspirou, pegou a roupa no chão e me deu, mas ele acabou me dando sua blusa. Eu a coloquei e ela ficou enorme em mim. Perfeito. Eu me levantei e fui até a cozinha. Enquanto bebia água, Justin entrou na cozinha, apenas de cueca, para beber água também. Após pegar seu copo, ele veio até mim e me abraçou enquanto bebia sua água. Ao terminar, ele pegou em minha mão e me puxou direto para seu quarto.
    - Vamos dormir? – ele perguntou enquanto me puxava para sua cama.
    - Vamos. – concordei – Só deixa eu...
    - Vamos logo. Eu to cansado e quero você aqui. – ele me puxou mais.
    - Tá. – me rendi e me deitei em sua cama.
    Assim que me deitei, ele me abraçou e disse:
    - Boa noite, gatinha. – ele me deu um beijo na bochecha – Durma bem. – ele me deu um selinho.

    (Justin narrando)
    - JUSTIN ACORDA. A GENTE TÁ ATRASADO. – ela me sacodia.
    - Para. – empurrei ela fazendo com que ela acabasse deitando de novo.
    - É sério. Acorda. – ela me chacoalhava mais.
    - HOJE É SÁBADO. – gritei antes de afundar minha cara no travesseiro.
    - Hoje é sábado? – ela perguntou sem-graça.
    - É sim, bebezinho. Agora dorme. – disse a puxando para meus braços.
    - Desculpa. – ela disse.
    - Shhhhh. Quietinha. – pedi aconchegando minha cabeça no ombro dela.
    - SAÍ DAQUI SEU CÍNICO. – ela me empurrou e saiu da cama.
    - Onde você vai? – perguntei a acompanhando com o olhar.
    - Tomar um banho. – ela disse saindo quarto.
    Ela ainda tava com minha blusa. Eu sorri. Ontem foi a melhor noite de todas, até porque eu não esperava aquilo. Foi tão espontâneo, tão...da parte dela. Pra uma garota que não gostava de me beijar e nem gostava da minha mão boba...isso é uma das coisas que mais amo nela. Ela surpreende.
    Me levantei e fui tomar um banho também. A água quente caia bem, pois New York resolveu acordar fria. Eu saí do banho e vi todas as nossas roupas jogadas no chão. Catei todas e joguei em cima da cama. Depois, abri meu armário e peguei uma muda de roupas limpas. Depois que me troquei e saí do quarto, resolvi falar com Katy, pois agora são 12 horas e está na hora do almoço.
    Fui até o quarto dela e nada. Fui na cozinha e nada. Agora quem some é ela? Meu estomago começou a roncar, então decidi ir até a cozinha para comer algo, mas fui interrompido pelo meu celular que começou a tocar. Voltei ao meu quarto e o atendi sem ao menos ver quem era.
    - Alô. – disse.
    - Justin, meu amor. – eu conhecia aquela voz, e não era da Katy.
    - Quem...quem é? – perguntei mesmo sabendo quem era, mas querendo não ter razão.
    - Sou eu. Mandy. – estremeci – Não reconheceu minha voz?! – ela perguntou como se tivesse achando aquilo divertido.
    - Não, e preferia continuar não reconhecendo. – disse rígido.
    - Como assim? Justin, você tá bem? Sou eu, a Mandy.
    - Eu sei quem é. Tá bom? Só...só não queria...porque você tá ligando? – perguntei já irritado.
    - Eu tenho boas notícias. Eu vou pra New York. – ela disse extremamente feliz.
    - O QUE? – perguntei surpreso e com vontade de chuta alguma coisa.
    - Eu to indo pra ficar com você, meu amor. Eu achei que era melhor a gente se separar, mas eu fui burra e...eu to indo pra aí. Morar com você.
    - NÃO. VOCÊ NÃO VAI MORAR COMIGO! – gritei nervoso.
    - Mas...Justin...por que?
    - Eu não te amo mais. Eu não te quero mais. Você que quis terminar por um motivo idiota. E, se você se arrependeu, não me importo. Agora sofre com seu arrependimento e me deixa em paz. – disse tudo isso nervoso prevendo o que iria acontecer com o meu namoro se Mandy viesse pra cá.
    - Justin... – ela disse com a voz chorosa.
    - Escuta. A burrice, quem fez, foi você. Agora eu consegui te esquecer, fiz amigos novos e o melhor de tudo é que eu tenho uma garota agora. – ouvi o barulho da porta, mas não dei atenção – Eu to namorando e estou muito feliz com ela. Ela é a melhor coisa que aconteceu pra mim e você não vai estragar isso.
    - Mas, Justin...o que aconteceu com o “pra sempre” que...
    - Você acabou com ele. Não venha me culpar pela sua burrice. E também não estrague minha vida por causa dessa burrice. Por favor. – respirei fundo – Por favor. Me esquece. Se você realmente gosta de mim...me esquece.
    - Isso não acabo Justin. NÃO ACABO. – ela desligou na minha cara.
    - Aí meu Deus. – disse jogando o celular no sofá.
    - O que aconteceu? – ouvi a voz de Katy atrás de mim.
    - Na-nada. – disse me virando para olhá-la.
    Ela sorria. Ela soltou uma sacola na mesinha de centro da sala e puxou minha mão. Eu me sentei no braço do sofá e ela ficou na minha frente. Abracei a cintura dela e ela colocou suas mãos no meu pescoço.
    - Não se esqueça que além de ser sua namorada...eu continuo sendo sua melhor amiga. – ela disse dando um sorriso meigo me fazendo suspirar.
    Continua...

 

P.s.: É, eu não respondi os comentários, mas é que eu to muito enrolada com os preparativos da viagem. Li todos os coments e fiquei muito feliz. Vocês são muito carinhosas e fofas!!! Obrigada (:  Enfim, não é certo que eu vá postar amanhã, mas vou fazer o possível!!! xoxo ;*

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Lucky. Capítulo 23.


    O restante da aula foi preenchido por isso: angústia e nervosismo. Ou Justin estava brincando comigo ou algo aconteceu. Ao sair da aula, encontrei Juan no pátio do colégio. Eu não me importo mais com o que ele possa fazer comigo, eu tenho que falar com ele.
    - Cadê ele? – perguntei brava pra ele.
    - Ele quem? – ele perguntou com cara de tédio.
    - Justin. O que você fez com ele? Onde ele tá?
    - Eu não sei. E pra que iria saber? – ele disse com a mesma expressão.
    Eu apenas dei as costas pra ele e resolvi ir pra casa. Talvez ele esteja lá. Ao chegar em casa fui direto para o quarto de Justin. Nada. Cozinha, sala, banheiro...ele não estava lá. Dessa vez resolvi ligar. O número só caia na caixa de mensagem.

Passei o dia inteiro ligando pra ele, mandando mensagem e vendo os noticiários na TV pra ver se algo havia acontecido. Não consegui nem estudar nem comer hoje. Já eram 21 horas e nada dele. Meu estomago começou a roncar, então resolvi comer alguma coisinha. Ao terminar de comer voltei pra sala e fiquei vendo o noticiário com o celular na mão. De repente ouvi um barulho. A porta se abriu, a luz, que estava desligada, acendeu e minha tranquilidade voltou.
    - Justin. – corri até ele e o abracei feito uma louca.
    Ele me abraçou, mas depois me soltou e foi até seu quarto, me fazendo ir atrás dele.
    - Onde você esteve durante todo o dia? Eu fiquei te ligando e mandando mensagem, feito uma louca preocupada com você.
    - Eu queria ficar sozinho.
    - Custava atender a uma ligação ou mandar uma mensagem só pra dizer que estava bem e que queria ficar sozinho? Não custava. Eu já estava pensando que o pior havia acontecido. Por que você fez isso? Isso é idiotice Justin. Qual era o seu problema?
    - Fica calma. – ele disse se sentando na cama de frente pra mim.
    - Calma? Calma? Você é um idiota. Como eu poderia ficar calma doida com o meu namorado que do nada sumiu? Você...argh. – dei um tapa em seu rosto.
    Não foi um tapa forte, mas também não foi fraco. Ele me olhou assustado e eu, já descontrolada, fui pra cima dele e comecei a beijá-lo. Ele retribuía o beijo, mas sabia que ele estranhava tudo aquilo, assim como eu. Nós acabamos nos deitando, comigo em cima dele, ainda nos beijando. O beijo de saudades que eu sentia, virou um beijo de raiva, que foi ficando intenso e virou um beijo quente. Aquilo me fez parar o beijo e tirar a camisa dele. Voltei a beijá-lo.
    Dava pra notar que Justin ainda estava assustado com a minha reação, mas não fez nada. Parei de beijá-lo novamente e tirei minha blusa.
    - O que está fazendo? – ele perguntou.
    - Fica quieto. – sussurrei voltando para beijá-lo.
    Desabotoei sua calça enquanto o beijava e fiz com que ele ficasse em cima de mim. Com meus pés em sua cintura fui descendo sua calça e tirando-a. Ele parou o beijo e perguntou:
    - Tem certeza?
    - Não. – disse o puxando para beijá-lo novamente.
    Tirei meu short e depois parei de beijá-lo.
    - Tem proteção? – perguntei.
    Ele olhou pro lado e depois pegou sua calça no chão. Ele tirou da carteira o que eu havia pedido.
    - Carrega isso na carteira? – perguntei.
    - Minha mãe faz eu carregar depois que comecei a passar pela puberdade. – ele explicou.
    - Ah. – disse o olhando por um momento, mas depois voltando à realidade – O resto da roupa fica por sua conta. – disse antes de puxá-lo para beijá-lo de novo.
    Ele o fez. Depois parou um tempo para colocar a proteção e antes de começar perguntou:
    - Tem certeza?
    - Vai logo. – disse o puxando devagar para um beijo mais calmo.
    Ele começou a me penetrar. Eu me sentia esquisita e com vergonha por estar fazendo aquilo. É, eu não estava preparada, mas não vou fazer nada para mudar isso. Ele parou o beijo e passou a me olhar. Eu coloquei minhas mãos na cabeceira de sua cama e fechei os olhos.
    - Tá...tá tudo bem? – ele perguntou ofegante.
    - A-aham. – disse baixinho.
    Ele continuou me olhando, até voltar a me beijar, só que a partir do meu pescoço e descendo. A sensação estranha passou. Eu resolvi trocar de lugar com Justin. Fiquei em cima dele. Ele parecia cansado, pois suava. Ele mantinha suas mãos em minha cintura para me ajudar. Depois de um tempo senti meu corpo fraquejar e cai em cima de Justin. Ele colocou a mão em minhas costas e com a outra começou a afagar meus cabelos. Ele me segurou e me virou me deitando do lado dele.
    - Tá bem? – ele perguntou.
    - Muito. – disse ofegante – E você?
    - Aham. – ele disse.
    - E...aí? Como foi? – perguntei a ele com vergonha.
    - Em uma palavra: Wow. – ele disse encarando o teto e me fazendo rir.
    - Para. – disse ainda rindo e dando um tapinha nele.
    - É sério. Foi...diferente. Nunca imaginei uma primeira vez assim.
    - Foi sua primeira vez? – perguntei estranhando por sempre ter tido outra ideia sobre aquilo.
    - Foi sim. E foi diferente porque, sei lá. Você me deu um tapa e de repente começou a me beijar e a tirar a roupa.
    - Ah...desculpa. – disse novamente sem-graça.
    - Não. Isso deixo tudo mais... você sabe. – ele parecia envergonhado para dizer o que havia achado daquilo tudo.
    - Bebê. – disse me virando pra ele e passando minha mão em seu cabelo.
    Ele sorriu pra mim e ficou me olhando. De repente, passei a prestar atenção no que acontecia. Minha garganta estava seca e eu estava exausta. Queria dormir, mas precisava de água.
    - Jus.
    - Que? – ele perguntou.
    - Preciso que tape os olhos.
    Continua...

Lucky. Capítulo 22.


    - Juan, pelo amor de Deus, eu vou perder a aula e...
    - Você é tão gata. Deve ser inteligente também. Não tem que se preocupar com isso. – ele soltou meu braço e passou a mão pelo meu rosto.
    Me afastei rápido e perguntei irritada:
    - O que acha que está tentando fazer?
    - Olha. – ele começou a se aproximar – Eu te vi pela primeira vez na minha festa e...te achei linda.

    (Justin narrando)
    - Galera, cadê a Katy? – perguntei à Megan e Ryan sentados na minha frente.
    - Verdade. – Ryan notou o sumiço da Kathy.
    - Ela estava atrás de você. – Megan lembrou.

    (Katy narrando)
    - O que você quer? – perguntei me afastando enquanto ele se aproximava mais.
    - Você sabe o que eu quero. – ele sorriu maliciosamente.
    - Eu...não... Me deixa ir embora pelo amor de Deus. – pedi ainda andando pra trás, mas tropeçando e caindo no chão.
    - Hey, não precisa ficar com medo. – ele veio até mim e passou novamente a mão em meu rosto.
    - DEIXA ELA EM PAZ. – ouvimos alguém dizer atrás de Juan. Justin.

    (Flashback)
    - Me devolve minha mochila. – gritei com minha vozinha de 10 anos.
    - Pega. – disse um dos garotos rindo e jogando para o amigo.
    - Por favor. – disse cansada e com a voz chorosa.
    - Galera. – ouvi outra voz – Passa aqui, passa aqui. – era o garoto loiro da minha sala.
    Eles jogaram pra ele, que veio até mim e me devolveu a mochila.
    - Idiota. – um dos meninos disse.
    - Vocês que são. Que brincadeira mais idiota. – ele disse.
    Os garotos saíram de lá reclamando do menininho loiro.
    - Obrigada. – disse super feliz.
    - Meu nome é Justin. – ele disse com um sorrisinho.
    - O meu é Katy.
    - Legal.
    - Por que você é diferente deles? – perguntei.
    - Porque minha mãe sempre me ensinou a não brincar com as meninas e nem com o coração delas, porque elas devem ser tratadas como princesas.
    - Nossa, que fofinho. – eu disse encantada com aquelas palavrinhas.
    - Katy, quer ser minha amiga? Eu não tenho nenhuma amiga menina.
    - Claro que quero. Eu também não tenho amigo menino.
    - Legal. Vamos ser amigos.
    - Melhores amigos. – disse sorrindo.
    (Fim do Flashback)

    Justin estava com a expressão brava e totalmente irritada. Juan perguntou irritado:
    - O que você quer idiota?
    - O que eu disse pra você? Era pra você ficar longe dela. – Justin grunhiu.
    - Qual é? E você acha que eu vou dar ouvidos a você? Idiota.
    - Deixa ela em paz. – ele pediu se aproximando rapidamente de Juan, provavelmente para bater nele.
    - JUSTIN. – tentei pará-lo, mas não foi isso que o parou.
    Dois outros garotos, amigos de Juan, apareceram e seguraram Justin pelo braço.
    - Você não disse que eu podia trazer meus amigos se eu quisesse. E agora? Continua valendo a pena brigar por ela? – Justin olhou com raiva pra ele e depois olhou pra mim com a expressão suavizada – Espera um pouco. – Juan olhou pra mim e depois olhou pra Justin de novo – Você tá apaixonadinho por ela? – ele começou a rir como se aquilo fosse uma piada.
    - Juan, deixa ele. Por favor. – pedi com medo de que fizessem algo com meu namorado.
    - E você? – ele perguntou olhando pra mim – Também tá apaixonadinha? Que desastre. Quer saber?
    - Que covardia. – ouvimos outra voz.
    Aí meu Deus, Ryan resolveu se juntar a festa.
    - Acha mesmo que essa sua atitude de trazer dois caras gigantes que parecem nunca ter visto nada na vida além de salgadinho, vai fazer você se tornar o gigante daqui? Covardia. – Ryan desafiou Juan.
    - Quem é você? – Juan perguntou banalizando o que Ryan havia acabado de dizer – Quer saber? To perdendo meu tempo aqui. Soltem o idiota e vamos voltar pra faculdade. Com certeza é mais interessante que esses idiotas.
    Os caras que seguravam Justin o jogaram no chão. Justin fez a decisão inteligente de ficar ali sentado em vez de ir atrás deles, para a minha sorte, pois Justin não era assim. Eu fui correndo até ele e me ajoelhei ao seu lado.
    - Você tá bem? – perguntei preocupada segurando seu rosto.
    - To. To. – ele tirou minha mão de seu rosto irritado.
    - Cara, tá tudo bem? – Ryan apareceu.
    - Tá sim. Eu to bem. – Justin respondeu com um pouco mais de paciência.
    - Jus... – tentei falar com ele, mas ele novamente se irritou.
    - Deixa. – ele disse se levantando rápido.
    Mais a frente ele pegou sua mochila no chão e começou a andar de volta pra faculdade. Eu me levantei e fiquei o olhando ir.
    - Tá tudo bem? – Ryan perguntou colocando a mão no meu ombro.
    - Tá sim. – disse ainda olhando Justin ir embora.
    - É...verdade? – Ryan perguntou chamando minha atenção.
    - O que? – perguntei.
    - Você e Justin... – tomei coragem e sinalizei que sim com a cabeça fazendo Ryan sorrir – Que legal. Menos pelo fato do Justin estar namorando aquela...
    - Comigo. – o corrigi.
    - O que? – Ryan perguntou sem entender.
    - Justin está namorando comigo. A gente começou a namorar, mas eu tava com medo de falar que estávamos juntos e acabei mentindo dizendo que apenas ele tava namorando.
    - Mas...
    - Desculpa Ryan. Você e Meg são nossos amigos e eu não devia ter mentido, mas...eu fiquei com...
     - Hey, fica tranquila. Eu entendo. – ele deu um meio sorriso – Depois a gente conversa sobre isso. Vamos voltar pra sala.
     O primeiro horário já iria acabar, então esperamos pelo segundo. Quando deu o segundo horário entramos na sala, mas algo me assustou. Justin não estava lá. Nem Justin, nem sua mochila, nada. Entrei correndo e tratei de perguntar pra Megan:
    - Cadê o Justin?
    - Não sei. Ele não voltou mais. – ela disse olhando preocupada – O que aconteceu?
    - Eu conto pra ela. Liga pro Justin. – Ryan disse.
    Eu peguei meu celular para ligar para Justin, mas o professor entrou em sala. Então resolvi mandar mensagem. Mandei apenas uma para esperar por uma resposta. Megan acabou sabendo de tudo que havia acontecido, mas não perguntou nem disse nada. No terceiro horário resolvi olhar no celular para ver se havia chegado uma resposta de Justin, mas nada chegou.
    Continua...



P.s.: É, eu não respondi os comentários novamente, mas eu tenho um porque. Hoje eu tive que ir no médico, voltei agora a pouco e tenho que me arrumar pro aniversário da minha avó, mas como prometi, vou postar novamente. Desculpem por não responder beliebers!!! Espero que gostem dos dois capítulos!!! (:

Viagem

    Beliebers, eu estou aqui pra avisar pra vocês que os posts vão dar uma paradinha. No dia 26, nessa quinta feira, eu vou viajar pros Estados Unidos e lá eu não vou ter como entrar na internet nem nada do genêro. Eu vou voltar no dia 08 de fevereiro, ou seja, talvez as postagens voltem ou no dia 08 ou no dia 09 do mês que vem. E nessa semana, acho que vou postar apenas hoje, amanhã e na quarta. Me desculpem por isso, eu até queria levar meu netbook pra poder postar de lá, mas na volta eles vão querer tributar meu net e blá blá. Aliás, esse lance de alfândega é um saco hein...credo, o povo não tinha mais o que inventar. Enfim... haha' hoje, no horário normal de postagem (19 horas/20 horas) eu vou postar o capítulo 22 que não postei ontem e o 23 (capítulo com surpresinha ;D) que é o capítulo de hoje!!
    xoxo, @bieberfever_s2  (:

sábado, 21 de janeiro de 2012

Lucky. Capítulo 21.


    - Pera aí, to começando...
    - Vai mesmo citar todos os meus defeitos pra eu ficar chateada, sair correndo pro meu quarto pra chorar, deixar de falar com você por um tempo até você cansar de pedir desculpas?
    - Isso não vai acontecer.   
    - Você tá sendo ridículo.
    Ele ficou me olhando por um tempo, até virar seu olhar pra TV de novo. Eu, de saco cheio, saí dali e fui para meu quarto. Apenas encostei a porta e comecei a arrumar meus livros e revistas em cima da mesa. Assim que terminei, me deitei na cama e fechei os olhos. Em questão de pouco tempo senti a cama se movimentar e senti uma mão passar pela minha barriga devagar.
    - Tá chateada? – ele perguntou.
    - Não. – na verdade eu estava um pouquinho.
    - Desculpa. Mas...devia ter ficado feliz com o que eu disse.
    - Por que? Porque está me ajudando a me tornar uma pessoa melhor? – abri os olhos para olhá-lo.
    - Não. Porque sabe que conheço todos os seus defeitos e...nunca me afastei de você por causa disso. Na verdade...aprendi a gostar dos seus defeitos assim como das suas qualidades. – respondi com silêncio.
    Ele ficou me olhando e depois me deu um selinho. Ele novamente ficou me olhando, até resolver deitar-se ao meu lado. Só consegui mostrar a ele que tudo estava bem quando pus minha mão sobre o braço dele e encostei minha cabeça em seu peito.

    Ontem acabamos dormindo e esquecendo o que havia acontecido antes. Ele foi fofo depois ao falar que gosta dos meus defeitos tanto quanto das minhas qualidades, mas ainda assim fiquei meio amuada por...saber que ele vê meus defeitos com tal clareza. Chegamos na faculdade e logo encontramos Meg e Ryan se pegando no pátio da faculdade. Nos sentamos do lado deles devagar e sem fazer barulho para que...não atrapalhássemos o, ér...momento. Eles logo notaram nossa presença e pararam com a pegação.
    A aula hoje foi chata como sempre, mas hoje pareceu bem mais tediosa. Ao chegarmos em casa, notei que Justin não estava como nos últimos dias. Ele costuma chegar em casa comigo e começar a me beijar pelo fato de não poder ter feito isso a manhã inteira. Mas hoje ele chegou, jogou sua mochila em seu quarto e voltou pra sala pra assistir TV. Já que ele não parecia muito feliz, resolvi fazer o almoço logo. Enquanto fazia o almoço, dava algumas olhadas pra Justin que estava na sala e ele parecia meio triste.
    Resolvi ajudar e fazer o seu prato preferido. Eu fiz espaguete com molho de tomates e almôndegas. Ao terminar fui até ele para chamá-lo para o almoço. Peguei em seu rosto e disse:
    - Vamos? Fiz seu prato preferido. – ele deu um meio sorriso.

    (Justin narrando)
    Ela me sentou na mesa e disse que iria me servir. É, ela notou que não estou muito bem, e notei que não sei disfarçar. Ela colocou o prato na minha frente e começou a explicar:
    - Fiz do jeitinho que gosta. E coloquei cinco almôndegas, porque sei que costuma pegar três e depois de comer repete o macarrão e pega mais duas então... Enfim, eu vou pegar o refrigerante.
    Que linda. Ela tá tentando me animar. Só sei que me sinto mais feliz ao ver isso. Ao ver que ela se importa com isso. Até porque ela não deve tá julgando normal o fato de eu estar normal e de repente estar triste. Linda.
    Começamos a almoçar em silêncio. A comida dela estava ótima e por um minuto consegui esquecer o que havia me deixado triste, mas não havia tempo de mostrar isso pelo fato de eu estar comendo feito um louco.
    - Meu amor. – ela chamou.
    - Que? – perguntei antes de colocar outra garfada de macarrão na boca.
    - Você tá bem? – ela perguntou parecendo preocupada.
    - To sim. – disse dando um leve sorrisinho.
    - Parece meio tristinho.
    - Não. Acho que só estava um pouco entediado por causa da aula de hoje.
    - Ah, entendo. – ela disse parecendo concordar comigo.
    Ainda bem que isso pareceu convincente pra ela. O verdadeiro motivo de eu estar assim é por causa de nós e de Meg e Ryan. Meg e Ryan estão sempre de mãos dadas, se beijando por todo canto...já eu e Katy temos que esconder. Não estou reclamando, é só que é um pouco chato pelo fato de eu não poder beijá-la quando quiser e tudo mais, como namorados normais fazem. Antes o que impedia tudo era a negação que ela sentia por namorar o melhor amigo, agora é porque ela tem medo de contar tudo pelo mesmo motivo.
    Por que tudo tem relação ao fato de que éramos amigos antes? Ela tem vergonha de namorar o amigo ou o que? Olhei pra ela e pensei “É melhor esperá-la, mas vou tentar fazer com que isso ocorra mais rápido”. Ela parecia mais tranquila agora, menos preocupada.

    (Katy narrando)
    Estávamos todos sentados no pátio da faculdade, quando deu o horário de entrar. Meg e Ryan foram na frente, Justin logo depois e eu atrás de todos. Quando estava passando pela porta fui puxada, pelo braço, para fora da faculdade.
    - Oi gatinha. – Juan disse
    - Ju-juan, eu tenho que... – tentei me livrar dele.
    - Vem cá. Vamos conversar. – ele me puxou para o lado do prédio da faculdade, onde havia outro pátio.
    Continua...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Lucky. Capítulo 20.


    - Tudo. – ele piscou fofo.
    - Não sei porque. Seria desperdício de tempo.
    - Nunca seria desperdício de tempo. Eu faria de tudo pra te fazer feliz, pra te ver sorrir e pra ver que se sente segura perto de mim. Porque...isso de alguma forma trás tranquilidade pra mim, mas essa não é a melhor parte. A melhor parte é ver seu sorriso, ver seus olinhos brilhando e...sentir a maneira como se sente quando está em meus braços...como respira...de forma tranquila e relaxada, como se o mundo fosse perfeito e como se lá fora não existisse perigo, porque...está em meus braços e...nada vai acontecer, pois meus braços te protegem de tudo. É...por isso que vale a pena.
    Eu não me movi, não pisquei, senti como se eu tivesse perco todos os meus sentidos e como se eu não pudesse reagir nunca mais. Essa foi a coisa mais linda que já escutei em toda a minha vida. Nunca imaginei escutar isso de alguém, muito menos do meu melhor amigo. Qual era o meu problema quando eu pensava que isso não daria certo. Do jeito que ele parece e diz se sentir, tudo pode ocorrer bem. Vai ocorrer bem. Eu sei disso porque estou em seus braços e estou segura. Ele tem razão. Nunca percebi o quanto me sinto segura quando estou em seus braços. Nunca percebi como o amo.
    - Meu amor? Tá tudo bem? – ele perguntou sobre meu estado de choque.
    - Sim. Perfeitamente bem.
    - Sei disso.
    - Acho que você é a única pessoa que sabe como me sinto apenas sentindo minha respiração.
    - Então eu devo ser a única pessoa que se sente tão bem com você que nota essas coisas.
    - É a única pessoa em quem confio e... – não conseguia dizer, não agora.
    Decidi falar isso de uma forma diferente. Em vez de usar os lábios para falar, usei-os para beijá-lo. Fiz isso de forma delicada, profunda e romântica e ele pareceu gostar. Ele ia baixando sua mão novamente, mas a voltou para o alto de minhas costas. Ao parar de beijá-lo eu sorri e disse:
    - Meu bom menino. – passei a mão em seu cabelo o irritando.
    - Para. Sei que se descesse a mão de novo iria ficar irritada. E...isso não é legal.
    - Sei....sei muito bem como sou irritada. E ainda bem que você também sabe muito bem.
    - O senhor foi generoso comigo.
    - Agradeça e ele e me solte.
    - Por que?
    - Hora de estudar. Pra depois poder ficar a tarde inteirinha com você.
    - Por que não fica o dia inteirinho comigo?
    - Porque se não vai enjoar de mim e eu vou ficar burra. – disse tentando me levantar, mas sendo puxada pelo Justin.
    - Só um beijo. – ele pediu.
    Eu me aproximei mais e beijei-o. Após o beijo ele passou a mão em meu rosto e sorriu. Eu saí de lá e fui para meu quarto estudar. Faculdade não é tão fácil quanto pensa. Ainda mais o curso que faço. Comecei a estudar umas 14 horas e quando notei eram 16 horas. Além de estar cansada de estudar, notei que não ouvi Justin o dia inteiro. Isso não é normal, ao menos que ele esteja dormindo.
    Eu saí do quarto e vi ele jogado no sofá, do mesmo jeito que estava quando eu saí dali, com uma bacia de pipoca e refrigerante. Ele estava assistindo algum filme de ação que passava na TV. Eu me aproximei e perguntei:
    - Que filme é?
    - Super Man.
    - Legal. Nunca viu né?! – zombei.
    - Há...haha...ha. – ele lançou sua irônica super sônica.
    Eu fui pra frente do sofá ficando na frente dele. Ele levantou a cabeça e eu me sentei, o puxando para que deitasse sua cabeça no meu colo. Vimos o restante do filme, na verdade Justin viu, eu apenas fiquei comendo pipoca. Quando o filme acabou, Justin se levantou e deixou as coisas na cozinha. Quando voltou perguntou:
    - Quer me beijar? Gostinho de pipoca.
    - Com manteiga? – perguntei.
    - Claro.
    - Então eu quero. – brinquei.
    Ele riu e se sentou ao meu lado, me puxando para seus braços. Ele pegou o controle e começou a mudar de canal. Quando ele chegou na MTV, estava passando um clipe da Beyoncé.
    - Uh. – ele disse parando no canal.
    Fiquei encarando ele, que não tirou os olhos da TV.
    - Justin?!
    - Que? – ele perguntou ainda olhando a TV.
    - O que você acha da Beyoncé?
    - Gosto... – ele parou um momento para refletir – Gosto dela.
    - Justin, você ia chamar ela de gostosa.
    - Não ia não.
    - Justin, eu te conheço.
    - Parece que não o suficiente.
    - Deixa de ser sínico. – bati nele com uma almofada.
    - HEY. Sem violência. Nunca reclamei dos seus pôsters de lobos e vampiros e caras que acham que cantam.
    - Nunca reclamou porque na época que eles estavam no meu quarto a gente era só amigo.
    - E você nunca reclamou da Beyoncé.
    - Não estou reclamando da Beyoncé.
    - Então porque insisti em dizer que eu ia chamá-la de gostosa?
    - Porque você ia.
    - Me recuso a discutir isso. Você é teimosa.
    - Não sou não.
    - É sim. É teimosa, chatinha, nervosa, louca...
    - Justin... – reclamei.
    Continua...