- O que quer dizer?
- É meio estranho. Quer dizer...foi rápido pra eles.
- Mas pra gente também.
- O Justin sofreu dois meses. Você tá dizendo que foi rápido? Justin não concorda.
- Justin tá falando na terceira pessoa e isso é estranho. – fiz ele rir.
- O fato é que...ainda não me acostumei com eles juntos. Eles falando um com outro como se um coelho estivesse falando com um ratinho.
- Ok, essa eu não entendi.
- Quem é meu amorzinho lindo? É, é você. É você sim. – ele imitou os dois falando como se fossem bebês.
Eu comecei a gargalhar e Justin riu disso.
- Tem razão. Ainda bem que não somos assim. – disse.
- Eu nunca me rebaixaria a esse tipo.
- Mas isso não é se rebaixar. Quem está totalmente louco com o parceiro fala assim.
- Por que eu não to falando assim?
- Porque não está totalmente louco comigo.
- Quem disse? Justin é louco com você, só não curte falar que nem um retardado.
- Come seu macarrão e para de falar antes que a coisa fique feia pra você. – brinquei.
- Mas o que...
- HÁ. Come.
Ele voltou a comer, mas ficou me olhando estranho, o que me fez rir. No caminho de volta pra casa, resolvemos ir mais devagar, vendo as lojas pelas ruas e etc. No meio do caminho ele pegou em minha mão. Eu o olhei o fazendo perguntar:
- Tem problema? – ele devia se referir ao fato de eu não me sentir bem assim na faculdade.
- Não. – disse me aproximando mais e fazendo ele sorrir.
Depois de um tempo soltei a mão dele, mas passei a andar abraçada ao seu braço. Ele pareceu gostar mais. Um tempo depois passamos a ficar cansados e fomos para casa. Lá Justin me derrubou no sofá e me abraçou.
- Você é linda, sabia? – ele perguntou passando a mão em meu cabelo.
- Agora eu sei. – brinquei.
- É linda sim. – ele deu um beijo na ponta do meu nariz.
- Você que é. – disse escondendo meu rosto com as mãos.
- Haha. Não sou.
- É sim. – disse ainda com a mão no rosto.
- É você que é, AÍ MEU DEUS. – ele disse se levantando pra se sentar no sofá.
- O que foi? – perguntei me sentando ao seu lado.
- Tá vendo o que a gente tá fazendo? Você é linda. Não, você que é. Não, é você.
- Olha o lado bom. Não parecemos nem um rato nem um coelho.
- É. Pelo menos isso. – ele se deitou de novo e me puxou para que me deitasse também.
Após começar a me beijar, ocorreu de novo o atentado da mão boba. Suas mãos que estavam em minhas costas foram passando devagar para a minha bunda, mas o processo foi tão lento que nem percebi. Mas assim que notei que a mão estava em lugar impróprio, coloquei a minha sobre a dele para tirá-la de lá. Foi inútil, pois a mão não saia do lugar. Eu tive de parar o beijo, olhar séria pra ele e dizer:
- Tira a mão da minha bunda.
- Tá incomodando?
- Na verdade tá.
- Pergunta errada. Tá atrapalhando?
- Não, mas...
- Então pronto. – ele foi voltar a me beijar, mas me afastei novamente.
Quando fui me afastar de seu beijo, acabei caindo do sofá, mas Bieber ficou, pelo menos sua mão não estava mais em mim.
- Você tá bem? – ele perguntou de cima do sofá.
- Não. – disse o olhando irritada.
- Não fica brava. – ele pediu – Infelizmente, vai ter que se acostumar.
- Me acostumar? – me levantei ficando sentada no chão – Como assim me acostumar, Justin?
- Ou você se acostuma ou...
- Sabe que eu sei o que vai ser o “ou” e sabe que vou escolher ele né?!
- Sabe mesmo o que é o “ou”?
- Sei sim. Então, vamos fazer o seguinte, ou você controla essa mão ou o meu “ou” vai ser o mesmo do seu.
- Terminar o namoro?
- Exatamente.
- Mas porque temos que levar sua condição em conta.
- Porque a bunda é minha.
- A partir do dia que virei seu namorado...
- A bunda continuou sendo minha.
Ele baixou a cabeça e isso me partiu o coração. Acho que o motivo foi vê-lo triste. Quando você vê a pessoa que você ama tristinha você meio que fica assim também. Não dá. Levantei sua cabeça e disse:
- Tá muito cedo. Muito cedo pra tudo. Dá pra segurar? – ele ficou me olhando sem dizer nada – Faria isso por mim? – ele sinalizou que sim com a cabeça – Obrigada. – dei um selinho nele.
- Desculpa. – ele disse com a voz baixinha.
- Fica tranquilo. – me levantei e me deitei no sofá com ele novamente.
Ele me abraçou, mas dessa vez controlou a mão, o que é um bom sinal.
- Você...é uma covarde. – ele disse sorrindo.
- Como assim? – perguntei sem entender.
- Esse argumento “Faria isso por mim”...do jeito que me sinto por você, eu faria tudo por você. Ao usá-lo para conseguir o que quer...é covardia.
- De uma certa maneira...isso foi lindo.
- Que bom que gostou.
- Sério que faria tudo por mim?
Continua...
OMG deixa ele passar a mão na bunda dela,haha
ResponderExcluirnao me chame de safada