Lucky. Capítulo 14.

    (Katy narrando)
    Depois da minha resposta ele não falou nada nem mandou outro bilhetinho. A aula acabou e fomos pra casa, mas em silêncio. Eu queria falar algo, mas esperava impaciente por ele. Assim que entramos em casa ele continuava naquele silêncio. Não pude mais permanecer com aquilo. Ouvi ele trancando a porta e comecei a reclamar:
    - Justin. Não vai dizer nada? – eu me virei.
    Assim que me virei, vi Justin jogando a mochila comigo e me agarrando. Ele começou a me beijar de um jeito descontrolado. A gente acabou caindo no sofá, com ele em cima de mim. Ele continuou me beijando com um desespero inacreditável. Então, ele virou no sofá, me deixando em cima dele. O beijo foi se acalmando aos poucos. Agora era devagar, romântico, mas ainda assim intenso.
    Eu estava ficando sem ar, então parei o beijo. Mas Justin não. Ele passou a beijar meu pescoço.
    - Você quer me matar? – comecei a beijar seu pescoço.
    - Não. Nunca. – ele respondeu passando a beijar meu pescoço depois.
    - Não parece. – disse parando, mas voltando a beijar seu pescoço.
    - Estava só esperando para ficarmos sozinhos. Fiquei feliz com a resposta. – ele voltou a beijar meu pescoço.
    - Tava ficando nervosa. Tive que responder logo. – ía voltar a beijá-lo, mas ele me empurrou e se levantou.
    - Como assim nervosa? – ele perguntou.
    - Eu não queria mais que o que aconteceu hoje acontecesse novamente.
    - Ta falando daquela menina? – apenas acenei um sim com a cabeça – Não Kathy. Eu pedi pra pensar com calma. Cadê a calma? Não quero que responda por nervosismo pelo simples fato de que pensando assim talvez você não tenha certeza do que quer.
    - Mas eu tenho certeza. – eu disse.
    - Como podemos saber? – ele passou a me encarar.
    - Justin. Eu acabei me tocando também que ía acabar ficando com você mesmo. Eu...eu queria esses beijos e tudo mais sem sentir culpa. Mas agora to sentindo culpa, pois não estou sentindo que seu coração realmente esteja comigo.
    - Ele tá. – Justin disse parando de me olhar.
    - Então me mostra. – estendi os braços pra ele – Me beija de novo. – pedi doida para beijá-lo novamente.
    Ele suspirou, mas veio até mim. Ele se sentou e me puxou para seu colo. Ele se encostou no encosto do sofá. Eu abracei seu pescoço e ele mantinha suas mãos em minhas costas. Então ele se aproximou, encostou os lábios nos meus, mas depois se afastou.
    - Você...quer namorar mesmo? – ele perguntou.
    - Bem...
    - Solta meu pescoço. – ele pediu.
    - Por que?
    - Solta. – ele pediu novamente.
    Eu o fiz, então o malvado foi brincar comigo. Ele fingiu que iria me derrubar no chão.
    - JUSTIN PARA COM ISSO EU VOU CAIR.
    - Responda: Quer namorar comigo?
    - QUERO. AGORA PARA.
    - SÓ SE VOCÊ DIZER QUE SOU GOSTOSO. – ele riu.
    - O QUE? –perguntei pasma.
    - Diga: Justin, você é gostoso.
    - JUSTIN VOCÊ É GOSTOSO. AGORA PARA.
    Ele me puxou de novo e começou a rir. Eu dei um tapa em sua cara, mas não foi forte.
    - Hey. – ele reclamou.
    - Você é um idiota. – comecei a da murrinhos nele.
    - Para. Para. – ele segurou minhas mãos que estavam em punho.
    Ele me beijou. Eu soltei minhas mão dele e passei por seu pescoço. Depois do beijo ele me deu um beijo na bochecha.
    - Só pra constar... – comecei – Você não é gostoso. Foi sobre pressão. – brinquei.
    - Como é que é? – ele me jogou no sofá e ficou em cima de mim – Repita o que disse se quiser morrer.
    - Você não é gostoso.
    - Argh. – ele começou a fazer cosquinha em mim e a me dar beijinhos estalados no pescoço.
    Eu não parava de rir. Ri tanto que comecei a passar mal. Empurrei ele e tentei sair de lá, mas ele me puxou.
    - Me deixa ir. – pedi rindo.
    - Você quer ir? – ele perguntou.
    - Eu tenho que fazer o almoço.
    - Você tá com fome?
    - Um pouco.
    - Espera mais um pouco.
    - E você não tá com fome?
    - Nem se eu tivesse. Eu tenho meu biscoito. – ele deu uma mordidinha na bochecha.
    - Desculpa, mas não quero morrer atacada por um canibal. – dei um selinho nele e me levantei para fazer o almoço.
    Após fazer almoço, chamei Justin para almoçar e ele se sentou a mesa comigo. Almoçamos em silêncio, mas trocando olhares o tempo inteiro. Ao terminarmos, Justin  não deixou que eu lavasse a louça ou arrumasse a cozinha. Ele me puxou para seu quarto e se deitou ao meu lado, me abraçando. Passei a fazer cafuné em sua cabeça e ele fechou seus olhos.
    - Vai dormir? – perguntei.
    - Pra que se meu sonho acontece quando estou acordado?
    - Não sabia que era tão fofo assim.
    - Porque nunca prestou atenção em mim, gatinha.
    - Quer sair mais tarde? – perguntei.
    - Quero. Vamos pro cinema.
    - Tem algum filme que queira ver?
    - Não. Só escolhi um lugar público do qual a gente pode se pegar no escurinho.
    - Para. – dei um tapinha em seu rosto.
    - Meu amor. – ele disse me puxando pra mais perto e me dando um selinho.
    Ele me chamou de meu amor. Meus olhos brilharam.
    Continua...

P.s.: Beliebeeeeers :D  Não, eu não vou me desculpar por não responder os comentários de vocês novamente. Na verdade eu respondi. Eu não sei se vocês repararam, mas agora o blog tem uma ferramenta que dá pra responder o comentário que cada uma de vocês postou. Então, se quiserem ler a resposta, vão até o último capítulo, no caso de hoje o capítulo 13, e embaixo do seu comentário vai ter minha resposta!!! Eu ainda não sei se vou passar à responder vocês por essa ferramenta, vou ainda ver qual é a mais prática e tudo mais, e assim que eu souber, eu aviso :D