Love Story. Capítulo 16.

    (Emily narrando)
    - No primeiro dia de aula Justin nos mostrou o carro dele. Era idêntico. Mas enfim, você não acha que Justin e Lindsay estão próximos de mais? – Derek perguntou.
    - Não sei. – eu disse.
    - Bem, eu reparei. E estão. Eles estudam juntos, vi um dia quando eu estava indo pro treino; eles ficam conversando de vez em quando nos treinos, e um dia vi ele dando carona pra ela. Tem alguma coisa rolando.
    - Ah, Derek. Você está delirando. Justin gosta de mim. Tenho certeza. – disse sorrindo.
    - Tão bonita, mas tão burrinha. Por favor Emily. Nunca vi Justin citar o seu nome.
    - Não sou burra. E...e...ele gosta de mim sim. Toda vez que olho pra ele, ele sorri. – ganhei.
    - Já viu quando a Lindsay olha pra ele? – Derek disse.
    - Ah, esquece Derek. – eu disse voltando pra mesa.

    (Lindsay narrando)
    - Voto da gente fugir. Quem topa? – Ryan disse.
    - Não. Não podemos fazer isso. – Justin disse um tanto indignado.
    - E por que não Justin? – perguntei fria.
    Ele me olhou. Seus olhos perderam o brilho e sua expressão ficou perplexa.
    - Lindsay... – ele disse triste e decepcionado.
    - Oi gente. Voltamos. – Emily disse.
    Eu e Justin continuamos a nos encarar da mesma forma. Até que me levantei de forma brusca e disse rígida:
    - Vou retocar a maquiagem.
    - Eu...vou junto. – Becky disse se levantando atrapalhada.
    Fui dando passos fortes e rápidos, enquanto Becky quase corria para me acompanhar. Entrei no banheiro pegando um batom em minha bolsa e ao me virar para o espelho, o soltei e deixei ele cair no chão. Becky foi correndo para pegá-lo, enquanto eu andava pra trás e me apoiava na porta do banheiro.
    - Ele tá mentindo. Ele vai ferrar com minha vida. Ele é um Bieber, Becky. – eu disse quase chorando.
    - PARA. Para, Lindsay. Você sabe muito bem que não é isso. Poxa, sou sua amiga desde os 9 anos. Você sempre reclamou de seus pais e daquelas lanchonetes. Ele deve ter passado pelo mesmo que você. Agora responde. Você faria isso com ele?
    - Não. Mas Becky, nossas criações são diferentes. Lá se sabe o que foi ensinado pra ele ou...
    - Lindsay, você ama ele ou não? – Becky perguntou.
    - Eu amo. E é por isso que tenho tanto medo.
    - Se você o ama, confia nele. – Becky disse.

    (Justin narrando)
    Onde ela está? Por que ela fez aquilo? Poxa, eu já tentei provar tanto à ela que falo a verdade. Emily não parava de falar, mas eu não prestava atenção. Até que Emily pegou em meu ombro e disse:
    - Justin. Tá ouvindo? – ela sorriu.
    - Ah, desculpa. Tava viajando. – me desculpei.
    - Haha. Que fofo. – ela sorriu me fazendo sorrir envergonhado – Então...ela disse “Nossa Emily, eu amo seus olhos” e eu “Ah por que?” e ela “Ele são tão azuis”. – ela terminou de falar.
    Me virei para olhá-la nos olhos.
    - É verdade. São bem azuis. – eu disse reparando.
    - É. São azuis mesmo. – Lindsay disse se sentando me encarando. Ela virou seu rosto pra Emily, e sorrindo continuou – Adoro quando você passa delineador. Deixa seus olhos bem marcados e mais azuis.
    - Ah, obrigada. Eu adoro delineador. Mas não uso sempre porque se não fica muito dark. – Emily disse.
    - Não deixa não. É só passar bem fininho. – Lindsay disse.
    - Ok. Vou tentar. Segunda feira maquiagem nova. – Emily sorriu e bateu palminhas.
    Nossa comida finalmente chegou. Começamos a comer, e enquanto isso ficamos em silêncio, menos Emily. Ela ficava falando sobre várias coisas, mas não conseguia prestar atenção. Lindsay havia ficado séria durante todo o tempo. Ela não me olhava mais. Até que acabamos de comer, pagamos as contas e saímos do restaurante. Lá fora, eu falei:
    - Vou indo. Ahn...alguém precisa de carona? Lindsay, você tá sem carro não tá?
    - Não. – ela disse rápida e rígida – Ryan e Becky disseram que vão me dar carona.
    - Eu preciso, Justin. – Emily disse – Você pode me levar? – ela disse piscando várias vezes.
    - Ahn... – vi Lindsay indo até o carro de Ryan andando na frente deles – Posso. – disse.
    Derek já tinha ido embora, então não dava para recusar a carona ou passar para ele. Fomos até meu carro. Eu fiquei em silêncio durante o tempo todo, mas Emily não parava de falar. Até que chegamos e ela disse:
    - Justin. Muito obrigada. Você é um amor. – ela me deu um beijo na bochecha e saiu do carro.
    Fiquei assustado com aquilo. Mas isso não me importava. Liguei o carro e fui o mais rápido que pude para minha casa. Entrei nela e olhei pela janela. A luz do quarto estava ligada, mas não a via lá. Eu peguei meu telefone e telefonei pra ela. Ela não atendia de jeito nenhum. Então decidi agir de outra forma.

    (Lindsay narrando)
    Ele finalmente parou de ligar. Devia ter cansado. Sabia. Passado uns 30 minutos, meu telefone tocou novamente, mas dessa vez era um número desconhecido. Resolvi atender.
    - Alô. – eu disse.
    - Se quiser seu namoradinho de volta, apareça no início da rua agora. – disse uma voz desconhecida em um sussurro.
    - O que? Você...espera. – eu disse.
    Fui fazer outra ligação e liguei para o celular do Justin. Ele não atendeu.
    - Quem é você? O que você quer? – disse voltando a ligação.
    - Não me deixe impaciente. Só vai conseguir seu namoradinho de volta se aparecer agora no início da rua, senhorita...Campbell. – gelei ao ouvir ele dizer meu sobrenome.
    Desliguei o celular e desci de casa. Agora eram 16 horas. Saí correndo de casa e fui até o início da rua. Chegando lá, olhei para os lados, totalmente desesperada. Não via nada nem ninguém. Até que alguém veio por trás e colocou a mão em minha boca. Comecei a me debater fazendo a pessoa desequilibrar e cair pra trás. Caí em cima da pessoa, mas ela não havia me soltado. Haviamos caído atrás dos arbustos que ficavam na entrada da rua, onde só havia uma área cercada por arbustos. Tentava gritar, mas era inútil. Até que escuto:
    - Hey. Calma. Espera. Sou eu. – ouvi a voz do Justin em um sussurro.
    Ele me soltou e me virei para a frente dele.
    - Você é um idiota, animal... – ele me abraçou forte contra seu corpo.
    A respiração dele estava ofegante. Eu comecei a chorar.
    - Por que faz isso? – perguntei deitando minha cabeça em seu peito.
    - Você não pode chorar. Não tem esse direito. – ele disse apertando minha cabeça contra o peito dele.
    - Você mentiu dizendo que havia sido seqüestrado. – eu disse.
    - Na verdade foi o Ryan. Ele pegou o celular do pai e...
    - Não interessa. – eu disse me levantando.
    - Espera. – ele pegou em minha mão. – Senta. – ele me puxou para se sentar ao seu lado.
    - Por que fez isso? – perguntei.
    Continua...

Resposta aos comentários:

- Jackeline | @BieberLooveBR: Yeah first õ/ kkkkkkkkkkkk' Oun, que bom que gostouu ^^ Haha' já sentiu que a Emily não é flor que se cheire né?! kkkk' Okey floor ^^

- Maria Vitória: Ér ''/ Com fé eles conseguem!!! (: