Love Story. Capítulo 4.

    Cheguei na escola de mansinho. Eu havia colocado um casaco por cima da roupa de torcida, mas mesmo assim todos me olhavam estranho. Isso realmente estava acontecendo? Ontem, quando cheguei da escola, minha mãe ficou toda feliz pelo fato de eu ter entrado na torcida. Pelo menos ganho pontos com minha mãe. Cheguei ao meu armário e enquanto eu procurava os livros eu tentava me esconder ao mesmo tempo, mas era impossível.
    - Hey. – me assustei ao ouvir.
    Me virei e me deparei com Emily me encarando.
    - O que? – perguntei.
    - Isso está errado. Tira esse casaco. – ela arrancou o casaco de mim. – E faça um rabo de cavalo. – ela me estendeu um elástico de cabelo.
    - Eu não posso ficar nem de cabelo solto? – perguntei.
    - Não. Amarra isso e para de frescura. Você é da torcida agora. E garotas da torcida tem orgulho de vestir seu uniforme e balançar seus rabos de cavalo pelo colégio. – ela jogou o casaco no meu armário e saiu de perto.
    - Garotas da torcida tem orgulho de vestir seu uniforme e balançar seus rabos de cavalo pelo colégio. – eu disse com uma voz idiota. – Agora eu queria saber de qual rabo ela ta falando. – eu disse com raiva.
    Ouvi uma risadinha e fechei meu armário. Justin pegava seus livros e ria.
    - Que foi? – perguntei.
    - De qual rabo ela ta falando? – ele perguntou.
    - Elas balançam todos que elas têm. – eu disse colocando meu casaco na bolsa.
    - Parece que você não gosta mesmo disso.
    - Não eu não gosto. – eu disse saindo.
    - Então porque entrou? – ele perguntou me fazendo parar de andar.
    Me virei devagar e respondi:
    - Já disse que estou experimentando algo novo. Só que não gosto disso e estou tentando me acostumar.
    - Hm. – ele levantou uma sobrancelha e se virou para o seu armário novamente.
    Eu fui até a minha sala de aula e ao entrar todos me encararam. Não era possível. Essa roupa já chamava atenção. Eu por estar dentro dela parecia chamar mais ainda. Me sentei e a aula começou. As aulas passaram mais rápidas hoje. No lanche, Justin se sentou novamente conosco e parecia que ele já estava mais amigo de todos. Quando a aula terminou eu fui arrastada para o campo de futebol. Enquanto de um lado os garotos treinavam futebol, do outro as líderes treinavam passos de dança. Enquanto eu treinava os passos com as garotas, de vez enquando, olhava para Justin no time de futebol. Ele sorria quando acertava o gol e quando errava fazia uma carinha de “não foi dessa vez”. Fofo.
    - LINDSAY.
    - Senhora? – perguntei assustada.
    - Presta atenção no passo. – reclamou a treinadora.
    - Ok. Desculpe.
    Após o fim do treinamento, fomos todos para o vestiário. Enquanto eu guardava minhas coisas na minha bolsa ouvi um cochicho.
    - Ele é tão fofo. – Emily disse – Eu acho que ele está afim de mim.
    - É. Ele é lindo. – disse outra garota da torcida.
    - Você e Justin formariam um casal lindo. – disse a outra.
    - Também acho. – Emily disse.
    Primeiro pensamento “O QUE?”. Segundo pensamento “COMO É QUE É?”. Terceiro e terrível pensamento “ACORDA. ELE NUNCA VAI QUERER NADA COM VOCÊ. ELE É ME...O QUE?”. Peguei minha bolsa e sai correndo do vestiário. Esbarrei em alguém.
    - Ah desculpa. – pedi.
    - Tudo bem. – Justin disse.
    - Ah. Como foi o primeiro dia de treino? – perguntei fingindo o maior interesse possível.
    - Foi bem legal. E o seu?
    - É. Legal também. Eu posso não gostar de torcida, mas gosto de dançar.
    - Eu...vi você no seu treino hoje. – ele disse meio cauteloso.
    Por que ele está cauteloso com isso? Ele tá dizendo que enquanto ele treinava ele olhava pra mim e...ELE OLHAVA PRA MIM.
    - Ah. Acha que fui bem? – perguntei sem ideia de como continuar o assunto.
    “Acha que fui bem?” que pergunta mais ridícula é essa?
    - Sim. Você dança bem. – ele disse sem me olhar.
    - Obrigada. – sorri.
    Ele voltou seu olhar pra mim e ao ver meu sorriso, sorriu também. Ficamos em silêncio até chegarmos a frente da escola. Eu iria pegar um ônibus, pois meu pai não podia me buscar e eu ainda não havia ganhado meu carro. Então, quando fui pra parada ouvi Justin dizer:
    - Quer uma carona? Nossas casas são uma na frente da outra.
    - Ah. Não acho que seja uma boa ideia.
    - Tudo bem. Eu deixo você umas duas casas antes das nossas.
    - Então tá. Vou aceitar. – sorri novamente.
    Que emoção. Ele vai me dar uma carona. Qual será o carro dele? No momento que ele apertou o botão do alarme uma Range Rover piscou.
    - Wow. – eu disse.
    - Legal né?! – ele perguntou satisfeito.
    Fomos até o carro dele e eu entrei.
    - Coloca o cinto. – ele pediu.
    Ain, que fofo. Ele tá preocupado comigo. Ou não. Ah, fala sério. Agora estou sendo ridícula. Só por que uma pessoa te pede pra por o cinto não é porque ela está preocupada.
    - Hey. O cinto. Não queremos que se machuque caso algo aconteça.
    Beleza. Isso sim demonstra preocupação. Que fofo. Coloquei o cinto e sorri pra ele novamente. Ele ligou o carro e começou a dirigir tranquilamente. Quando o carro começou a andar eu senti algo na barriga. Minhas opções: Medo de meu pai me ver pegando carona com um Bieber; o lanche do refeitório não me fez bem; ou, a mais temível das opções, borboletas.
    Não podiam ser borboletas. Justin é lindo e muito fofo, mas...ele é um Bieber. Meu pai me mata se eu começar a me relacionar com um Bieber. Mas eu estou pegando carona com um Bieber. AH, estou nem aí. Tenho que começar a criar minha personalidade, como Justin disse. Não posso ficar seguindo tudo o que meu pai fala.
    - Hey. Parece preocupada. – Justin falou.
    - Não. Estou bem. – disse.
    - Se é o seu pai...
    - Não. Eu decidi parar de me importar com o que ele fala e pensa. Estou nem aí se ele ver eu pegando carona com você.
    - Ah. Que bom. Então vai ficar tudo bem quando você olhar pela sua janela e ver seu pai nos encarando agora.
    - AH. – coloquei minha bolsa na minha cara. – Ele viu a gente?
    Justin começou a gargalhar e quando eu olhei para a janela só havia um comércio e meu pai não estava nele.
    - Para o carro. – pedi brava.
    - O que? Por que? – ele perguntou.
    - Para esse carro. Eu vou descer.
    - O que? Tá doida? Não vou parar.
    - Argh. Isso é tão Bieber.
    - Haha. Parece aquele slogan do programa dos Kardashian. “É tão Kardashian”. – ele tentou fazer voz de locutor e depois começou a gargalhar de novo.
    Eu comecei a rir, pois não tinha como não acompanhar a risada de Bieber.
    Continua...

Obs.: Se você não entendeu a brincadeira do programa dos Kardashian, eu explico. Existe um programa na televisão que conta da vida dos Kardashian e o slogan é “É tão Kardashian”. Daí a brincadeirinha do Biebs.

Ps.: Hoje postei a história mais cedo, pois vou ter que viajar daqui a pouquinho, e não queria deixar vocês sem IB. Amanhã eu volto de viajem, e vou postar de novo se não chegar muito tarde em casa. Ah, e...sei que a história pode estar meio sem-gracinha até agora, mas garanto que vai esquentar...e como vai  kkkkkkk’. Obrigada beliebers, bjo :*

Resposta aos comentários:

- @iNatinhaBieber: Yay, first õ/  Okey :) Haha' e ainda via esquentar mais floor, garantoo!!! Pois éé, que barra hein!! kkkk' Derek que se cuideee !!! Éé, Becky vai ser uma amiga bem presente durante a história. Claroo né?! Ninguém barra esse casaal XD Obrigadinhaa floor :*