Love Story. Capítulo 2.

    - Senhores, temos um aluno novo na classe esse ano. Senhor Bieber.
    Justin olhou pra trás, deu um sorriso envergonhado e um pequeno aceno.
    - Ele é filho da família Bieber. Os donos daquela rede de Fast Food.
    Ah, ferro. Já era. O filho dos Bieber estava na minha classe? Por que justo na minha classe? E por que ele é tão gato? ARGH. Ok, não ocorreu nada entre a gente, só um “quase esbarrão”. Minha barra ainda está limpa. Eu não posso chegar perto desse garoto, ou meu pai...nem sei o que ele faria. Então é só manter a tranqüilidade e não manter contato.
    Depois de longos e torturantes 50 minutos de aula de física o sinal tocou. O professor se despediu de todos e se retirou de sala. Eu estava arrumando meus livros de baixo da mesa para a próxima aula, então sinto a aproximação de alguém e levanto a cabeça. O garoto que estava sentado a minha frente havia se levantado e agora Justin estava no lugar dele e olhava diretamente pra mim. Ele olhou para os lados e depois sussurrou:
    - Você...é...da família Campbell? Da rede de fast food?
    - Aham. – disse o mais tranquila possível.
    Ele não respondeu nada. Ele apenas mordeu os lábios e desviou o olhar. Então ele se virou pra mim, sorriu e disse:
    - Vai ser divertido.
    - Dive...como assim? – perguntei.
    - Nossas famílias se odeiam.
    - Sim, e é por isso que não podemos nos falar. – me levantei com alguns livros na mão.
    - O que? Por que? – ele veio atrás de mim.
    Fui direto para meu armário e ele me acompanhou. Ele parou ao meu lado e perguntou novamente:
    - Por que?
    - Nossos pais se odeiam. E se eles descobrirem que nós ficamos nos falando ou algo do tipo vão ficar super bravos e...
    - Eu não me importo com o que meu pai pensa.
    - Mas eu sim. Pelo menos até ele parar de pagar minhas despesas.
    - Então só porque nossos pais se odeiam nós temos que nos odiar também?
    - Sim, quer dizer, não. Só não temos que ficar nos falando.
    - Estamos na mesma sala. Isso vai ser meio inevitável.
    - Não mesmo. O Marvin por exemplo. O garoto nerd que fica lá no fundão. Nunca falei com ele.
    - Ah, inacreditável. – ele disse em um tom de ironia.
    - Olha, não é que temos que fazer voto de silêncio. Só não temos que ficar conversando.
    - Você parecia diferente. Do jeito que meus pais falam dos Campbell...eu nunca os vi, mas sempre imaginei monstros de armário de quarto de criança. Quando te vi te achei adorável. Soube que você era uma Campbell e pensei “Uma garota adorável não pode ser filha de monstros.”.
    - Me acha adorável?
    - Achava. Quer dizer...depois dessa sua atitude. Isso é tão...Campbell. E eu que achava que a primeira impressão é a que fica.
    - Olha só quem fala, você é um Bieber.
    - Sim, e tenho personalidade. Não fico seguindo tudo que meu pai fala. – ele saiu e foi pra sala.
    Fechei meu armário e voltei para a sala. Ele estava sentado em seu lugar e folheava seu livro. Eu fiquei sentida por tudo que ele falou. Odiava admitir, mas ele tinha razão. Eu estava sendo que nem meu pai, e era tudo que eu não queria. Eu me arrepiava em pensar em criar inimizade com alguém porque temos a mesma profissão. Mas estava fazendo pior. Estava criando inimizade com alguém que ainda nem tem profissão. Agora eu me sentia mal e queria mudar aquilo. Agora eu sentia vontade de virar amiga dele e mostrar a ele que sou diferente.
    Se passou mais uma aula torturante e deu o horário do pequeno intervalo que havia entre as aulas. Eu fui até meu armário e guardei meus livros. Quando fechei meu armário vi Justin fechando o seu também. Ele não olhou pra mim, por mais que ele soubesse da minha presença. Ele começou a andar pelo corredor e eu fui atrás dele. Eu ficava com medo de falar com ele, mas me lembrei de quando ele falou sobre eu ser “tão Campbell”. Eu cutuquei ele e ele se virou.
    Sua expressão era totalmente desinteressada, mas ao me ver ele levantou as sobrancelhas e disse:
    - Desculpa. Estou atrapalhando você a desfilar no corredor?!
    - Nossa. Para com isso. Eu não sou assim.
    - Não me pareceu assim.
    - Eu...
    - Olha, não precisa fazer isso. Seu pai vai brigar.
    - Para..isso...é um saco.
    - Ah, esquece. – ele voltou a andar.
    Fui atrás dele e comecei a andar do lado dele. Ele me olhou com a expressão em dúvida e perguntou:
    - O que você tá fazendo?
    - To “desfilando” no corredor. Não pode?
    Ele virou e foi pra outro corredor e eu o segui. Ele me olhou de novo e perguntou:
    - Por que você está me seguindo?
    - Não estou te seguindo. Só estou indo pro mesmo lugar que você.
    - Então, vai fazer teste pra entrar no time de futebol?
    - Ahn...não. Vou...Eu vou... – olhei pro lado e um cartaz me chamou a atenção – Fazer teste para líder de torcida.
    Ele levantou a sobrancelha novamente e deu uma risadinha. Ele voltou a andar e eu fiquei parada no mesmo lugar. NÃO ACREDITO QUE AGORA VOU TER QUE FAZER TESTE PRA LÍDER DE TORCIDA. Aquelas garotinhas que gritam e pulam e...eu não quero. Esse garoto tá me prejudicando. Mas eu não posso desistir. Agora vou ter que fazer esse teste.
    Fui para o ginásio, mas primeiramente me troquei no vestiário. Coloquei uma bermuda leggin e uma blusinha comum. No ginásio os testes de futebol começaram primeiro. Justin parecia muito bom no esporte. Ele corria bastante e jogava em equipe. Ele conseguiu entrar no time e pareceu muito feliz com isso. Então fomos chamadas para o teste de líder de torcida.
    Quando fomos chamadas eu fiquei com medo e vergonha. Novamente não acreditava que estava fazendo aquilo. Mas então, as líderes nos ensinaram seus passos e pediram para que repetíssemos. Foi bem fácil. Não sabia que ser líder de torcida era tão fácil. Após acabarmos de dançar, os garotos do futebol nos assistiam. Eu olhei e vi Justin. Ele me olhava e dessa vez ele sorria. Era um sorriso leve, mas era um sorriso. Isso me impulsionou a continuar.
    Agora teríamos que dançar sozinhas. Elas colocariam uma música qualquer e teríamos que dançar uma de cada vez, para que vessem o que sabemos fazer. Primeiro:
    - Lindsay Campbell. – a treinadora me chamou.
    - VAI LINDSAY. – Derek gritou.
    - CALA BOCA, DEREK. – gritei torcendo, que nem ele.
    Todos começaram a rir. Até Justin. Tá, tenho que para com isso. Me virei para a treinadora e ela disse:
    - Quando quiser, Lindsay.
    - Pode começar. – eu disse meio insegura.
    Continua...

Resposta aos comentários:

- Jackeline | @BieberLooveBR: Ownttt, obrigadaa flooor :D Que bom que gostou ^^  Haha' se seguraa floor!!

- Anônimo: Kkkkkkkkkkkkk' calmaa floor. Talvez um dia aconteçaa!!! Muitoo injustoo ;s Hihi ^^

- Anônimo: Oun, obrigadaa floor :) Ainda bem que gostou!!! 

- May .: Ownt, obrigadaaa flooorziii *-*

- Julliane Marani: Obrigadaaa floor ^^ xoxo :*

- Beliebers & Dreams: UHULL seis arrasa :) kkkkkkkkkkkkk' pois éé, ainda bem, se não eu estava devendo mto pro banco ;s Haha' é pra dar o efeitoo ^^ Espero que vc goste msm!!! Haha' okey :D

- @FamiliaFansJDB: Ouun, que boom ^^ Eu ficoo mto feliiz de tantas beliebers gostarem da minhaa ib!!! Principalmente vc :D haha' CARACA...eu tinha me esquecido desse episódio do Derek. Sério msm!! Pq esse cap eu já escrevi ha um tempoo, e eu nem lembrava!!! Ok :) Hihi ^^