sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Love Story. Capítulo 26.

    Uma lágrima caiu de meu olho. Eu fiquei olhando para meus pais, até que senti uma mão segurando minhas duas mãos, afastando a agulha de meu pulso.
    - Garota doida. Solta isso. – disse o senhor Bieber me soltando e tirando a seringa da minha mão.
    - O que...o Justin... – tentei dizer.
    - Os médicos estão cuidando dele. Vai lá pra cima. Tenho que resolver um assunto com seus pais. – ele disse a última frase olhando pros meus pais.
    - Obrigada. – eu disse.
    Ele sorriu em resposta e eu saí correndo. Entrei no elevador e subi direto para o andar de Justin. Assim que cheguei no andar fui em direção ao quarto, mas encontrei a mãe de Justin na sala de espera. Fui até ela que agora estava de cabeça baixa.
    - Senhora Bieber. – disse.
    Ela levantou a cabeça e pude ver seu rosto vermelho. Depois disso fiz algo que nunca imaginei que faria na minha vida. Fui até ela e a abracei. Ela pareceu surpresa também, mas me abraçou logo em seguida. Depois de um tempo me afastei e perguntei:
    - Ele está bem?
    - Eu não sei. Os médicos entraram no quarto e me retiraram de lá. Eu...eu não sei de nada.
    - Calma. Vai...vai dar tudo certo. – eu disse me sentando na cadeira que havia ali.
    - Eu não entendo. Antes os médicos disseram que estava tudo bem. Agora acontece isso?
    - Calma, deve ser algo sem importância. Só um...probleminha que será resolvido de forma rápida.
    - Tomara. – ela disse se sentando também.
    Depois ficamos um tempo em silêncio. Comecei a encarar minhas mãos que estavam sobre meu colo e uma lágrima caiu. Até que ouço:
    - Vou ter um netinho. – disse a senhora Bieber.
    Olhei pra ela e dei um sorrisinho.
    - É...tão estranho. Enquanto meu filho está num quarto de hospital eu recebo a notícia de que vou ganhar um neto e...fico feliz.
    - Entendo. Mas eu ainda não estou feliz com isso. Quer dizer, estou assustada ainda.
    - Sei como é. Quando tive Justin eu tinha apenas 16 anos.
    - 16 anos? – perguntei impressionada.
    - Sim. Eu e Jeremy estudávamos na mesma escola. – ela disse.
    Jeremy devia ser o senhor Bieber, óbvio.
    - E lidou com isso fácil? – perguntei.
    - No início fiquei como você. Mas assim que Justin nasceu...foi tão bom. Ele era um bebê tão fofo e...todo sorriso que ele dava era motivo pra uma risada minha. Eu amo tanto meu filho. – ela disse levando sua expressão a tristeza.
    -  Sei que ama. – disse.
    - Acho que ele deve duvidar disso.
    - Por que duvidaria?
    - Pelo fato do que você e ele vivem reclamando. Dizendo que não ligamos para a felicidades de vocês e tudo mais.
    - A gente diz isso porque queremos que parem de brigar para podermos ficar juntos. Nunca duvidamos do amor que sentem por nós.
    - Isso me tranquiliza. – ela sorriu.
    Sorri de volta. Logo depois um médico apareceu na sala e fez com que levantássemos. Olhávamos pra ele com ansiedade e nervosismo. Ele sorriu e disse:
    - Está tudo bem. Foi só um susto.
    Eu e a senhora Bieber aliviamos nossa respiração e sorrimos.
    - Ele está acordado? – perguntei.
    - Pode receber visita? – senhora Bieber perguntou.
    - Quando ele vai receber alta? – perguntei.
    - Agora ele está bem mesmo ou pode ocorrer outro susto desses? – senhora Bieber perguntou.
    O médico ficou sufocado com as perguntas, então apenas suspirou e disse:
    - É melhor deixarem ele descansar agora. Em breve ele será liberado.
    Nos sentamos novamente na sala de espera e ficamos lá conversando e tentando distrair uma a outra. Falamos somente sobre o bebê. Depois de um tempo a senhora Bieber perguntou:
    - Você sabe do meu marido? – ela perguntou estranhando.
    - Bem, ele disse que tinha que conversar com meus pais. – respondi.
    - Vou descer e ver se acho eles. Fique aqui caso tenha notícias de Justin. – ela disse.
    - Tudo bem. – respondi.
    Ela saiu dali e me deixou sozinha na sala de espera. Um tempo depois uma enfermeira apareceu e disse:
    - Com licença. Qual o seu nome?
    - Lindsay. – respondi me levantando.
    - Você pode me acompanhar? – ela perguntou.
    - Claro. – respondi.
    Ela começou a andar e eu a segui. Paramos na frente do quarto do Justin e antes de abrir a porta ela disse:
   - O paciente estava insistindo para que chamássemos você. Não podia receber visitas agora, pois tinha que descansar, mas da maneira que estava duvido que iria acontecer. Vou deixar você entrar, mas não estresse o paciente. Mantenha a tranqüilidade.
    - Tudo bem. – sorri.
    Ela abriu a porta e eu entrei. Fechei a porta e me virei para Justin. Ao me ver entrar ele sorriu. Eu me aproximei dele e me sentei em um banquinho que estava ali perto.
    - Pensei que tinham te levado. – ele disse com a voz fraca.
    - Seu pai conseguiu me livrar dos meus pais e ainda me livrar de um teatro totalmente esquisito que eu...
    - Teatro? – ele perguntou em um sussurro.
    - É. Eu me soltei de meus pais e peguei uma seringa e coloquei no pulso pra fingir que eu ia...
    A respiração de Justin ficou fraca. Eu estava o estressando.
    - Você ia se matar? – sua voz foi quase inaudível.
    - Não, Jus. Era...era... – eu não soube responder, pois na hora em que encenei aquilo não estava pensando em atuação. – Fica calmo, Jus. Não se estresse pelo que não vale a pena.
    - Você e meu filho não valem a pena?
    - Jus, eu não disse isso...
    - O que quis dizer então?
    - Não ia acontecer. Ok? Agora fica calmo.
    - Como posso ficar calmo sabendo que você quase se matou?
    - Jus eu não quase me matei. Nem chegou perto do quase. Eu só fiz aquilo pra assustar meus pais. Agora se acalma pelo amor de Deus. A enfermeira disse que eu não podia te estressar e é o que eu estou fazendo. Ela vai me tirar daqui.
    - Se eu tivesse visto...
    - Justin. Esquece isso. Se não eu saio por conta própria.
    - Não. Fica. – ele pediu.
    - Tudo bem. – disse.
    - Só...não faz mais isso tá?
    - Tá bom. – eu sorri pra ele.
    - Eu preciso tanto de um beijinho. – ele fez biquinho.
    O beijei na testa. Ele fez cara feia, então eu disse:
    - Não se esqueça de que te proibir de me beijar até terminar o namoro com Emily.
    - Não pode abrir uma exceção? – ele perguntou chateado.
    - Não. – disse tocando na ponta de seu nariz.
    Alguém bateu na porta.
    - Entre. – disse.
    Continua...


Resposta aos comentários:
- Isa Lima: aushauhsua sem problemaas :) Uhuul õ/ kkkk' thanks pela ajudaa ^^ Bjoo :*
- Julliane Marani: OMG Seráá?? Será?? Ér...não kkk' Que nadaa floor, pelo menos você comenta!!! haha'
- Isabella: Haha' que bom que está gostandoo floor ^^ Okey *--*
- Jackeline | @BieberLooveBR | @fuckinperry: OH MY...wait, what? kkkkkk' Calmaa flooor. Vocês ficam tão nervosas com as ibs que acabam me deixando nervosa também!!! kkkk' É Romeu e Julieta floor, tinha que ter uma parte onde os dois chegam a beira da morte ;) Okeeey ^^

3 comentários:

  1. Está história é muito emocionante '0'
    cada capitulo que eu leio me surpreendo mais!!
    Serio, você é muito boa *0*
    Cooontinuaaaaaaa pooor favooor :)

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  2. Tadinho do Justin, nem selinho pode ganhar...
    Continua ;D
    By: Gaby

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