Quando entrei na padaria, vi Justin no caixa pagando por uma sacola de pães. Eu passei por ele para pegar os pães que minha mãe havia pedido. Eu peguei o saco de pães e quando me virei para ir ao caixa ele não estava mais lá. Eu paguei pelos pães e quando saí levei um susto.
- Oooooi. – Justin disse encostado na parede da padaria.
- Cara, você não se cansa de me assustar, né?! – perguntei com cara assustada.
- Hahaha, desculpa. – ele sorriu.
Eu sorri de volta e comecei a andar a caminho pra casa. Ele me acompanhou e enquanto isso começamos a conversar.
- E aí? Você é daqui da California mesmo? – ele perguntou.
- Não. Sou do Brasil. – respondi.
- Ah, brasileira. Legal.
- E você? É daqui?
- Não. Sou do Canadá. De Stratford pra ser mais preciso.
- Hm, canadense. Legal. – disse imitando ele.
Ele começou a rir. Depois perguntou:
- Mas você mora aqui a muito tempo? Aqui é... legal?
- Moro sim. É. Eu gosto muito daqui. A praia, a Lua... Adoro ficar na janela as olhando.
- Passa mais tempo sentada na janela do que eu já presenciei? – quando ele perguntou fiquei com vergonha.
- É. Eu... gosto de olhar pra Lua e sentir a brisa no rosto. Principalmente quando estou triste, é... me acalma.
- Estava triste ontem?
- Não. Quer dizer, não estava muito feliz, mas não estava triste.
- Ah. Mas agora olha pelo lado bom. Quando você estiver triste pode sentar na sua janela para olhar a Lua, o mar e eu. – ele riu.
- E por que eu iria querer te olhar quando estivesse triste? – perguntei mesmo tendo motivos para não perguntar.
- Pra você ficar feliz. Tenho esse efeito.
Dei um tapinha no ombro dele fazendo ele rir novamente. Então ele disse:
- Você é legal. É diferente da minha última vizinha. Ela era toda patricinha e mau-humorada e ainda achava que era minha amiga. Você é engraçada e divertida. Pode se considerar minha amiga se quiser.
- Que privilégio. – eu disse em tom de ironia. – Agradeço os elogios e você ter me dado o direito de virar sua amiga.
- Se você não quiser ser minha amiga, então... – ele disse fazendo charminho.
- Olha só, ele faz charminho. Ok, vou ser sua amiga.
- Não precisa ser se não quiser. – ele disse sério.
- Eu quero. – sorri para ele.
Ele sorriu de volta. Nós chegamos a nossas casas. Eu fui pra frente da minha e ele foi para frente da dele. Quando estávamos abrindo a porta acenamos um para o outro e entramos em nossas casas. Eu achei ele lindo e engraçado. E agora eu era oficialmente amiga dele. Não sei qual a emoção disso, mas eu estava gostando do vizinho novo. Óbvio que não no sentido de GOSTAR, mas de...gostar.
Eu levei o pão até minha mãe e todos nós em casa tomamos café da manhã. Eu subi até meu quarto, liguei o computador e abri meu MSN. Não havia ninguém online, e como não tinha mais nada para fazer desliguei o computador e fui fazer o que eu adorava fazer. Olhar pela janela.
Eu fui para a frente dela e como ainda estava cedo para olhar a Lua, fiquei encarando o mar. Até que escuto:
- Hey. – virei e vi Justin na janela – Está triste?
- Não. Só estou entediada.
- Pode ficar olhando pra mim. Também tiro o tédio além da tristeza de uma pessoa. – ele deu uma risadinha.
- Sabe?! Acho que você é o vizinho mais abusadinho que eu já tive.
- Isso é bom?
- Como você é novo na parada vou te dar um desconto. – disse parada como se fosse um “mano”.
- Há. É, sou novo na parada. – ele zuou a expressão.
Dei língua pra ele. Então, de repente, ele falou:
- Pega! – ele jogou uma bola de baseball pela janela dele.
Eu peguei a bola assustada, pois ele tinha jogado de repente.
- O que... por que...
- Você não está entediada? Pois é.
Nós colocamos uma cadeira em frente nossas janelas e ficamos jogando a bola de baseball um para o outro e enquanto isso conversávamos. Durante aquela brincadeira eu descobri que ele tem a mesma idade que eu, tem irmãos e um cachorro chamado Sammy (que devia ser aquele que estava na caixa de cachorro com sua mãe, ontem quando haviam chegado). No meio do jogo ele brincou:
- Posso te contar uma piada?
- Pode.
- Tá.
- É assim... a mãe do saci virou pra ele e falou "saci, vai ali na padaria e compra 5 pães, mas vai num pé e volta no outro" , então, o saci nunca mais voltou...
Eu dei uma risadinha, então ele disse:
- Espera, ainda não acabo!
- Não acabou?
- Não. Tenho uma proposta.
- Diga.
- Então... aceita o desafio de ir na padaria buscar pão assim amanhã?
- O que? É muito longe.
- Ah, tá com medo de perde né?!
- O que? Não, eu... estou com pena de você.
- Ah é. Então vamos ver amanhã.
- Eu não acredito que estou fazendo isso.
- Você foi a primeira a cair nessa.
- Já jogou essa em outro?
- Já. No meu primo, mas ele é muito esperto.
- O que você quer dizer com isso? Tá me chamando de burra?
- Não, não. Você é até bem esperta. – ele disse balançando a cabeça positivamente e com uma expressão ironizada.
Nessa hora joguei a bola forte pra cima dele e ele caiu da cadeira tentado pegar a bola que mirei do lado dele. Eu dei um risinho abafado e quando ele se levantou me olhou com uma cara desafiadora. Ele jogou a bola pra mim com força. Eu consegui pegar, mas joguei de volta com a mesma força, só que aconteceu um acidente. A bola bateu um pouco a baixo da janela dele e volto para minha casa só que caiu lá em baixo. Ouvimos:
- AÍ!
Continua...
- Oooooi. – Justin disse encostado na parede da padaria.
- Cara, você não se cansa de me assustar, né?! – perguntei com cara assustada.
- Hahaha, desculpa. – ele sorriu.
Eu sorri de volta e comecei a andar a caminho pra casa. Ele me acompanhou e enquanto isso começamos a conversar.
- E aí? Você é daqui da California mesmo? – ele perguntou.
- Não. Sou do Brasil. – respondi.
- Ah, brasileira. Legal.
- E você? É daqui?
- Não. Sou do Canadá. De Stratford pra ser mais preciso.
- Hm, canadense. Legal. – disse imitando ele.
Ele começou a rir. Depois perguntou:
- Mas você mora aqui a muito tempo? Aqui é... legal?
- Moro sim. É. Eu gosto muito daqui. A praia, a Lua... Adoro ficar na janela as olhando.
- Passa mais tempo sentada na janela do que eu já presenciei? – quando ele perguntou fiquei com vergonha.
- É. Eu... gosto de olhar pra Lua e sentir a brisa no rosto. Principalmente quando estou triste, é... me acalma.
- Estava triste ontem?
- Não. Quer dizer, não estava muito feliz, mas não estava triste.
- Ah. Mas agora olha pelo lado bom. Quando você estiver triste pode sentar na sua janela para olhar a Lua, o mar e eu. – ele riu.
- E por que eu iria querer te olhar quando estivesse triste? – perguntei mesmo tendo motivos para não perguntar.
- Pra você ficar feliz. Tenho esse efeito.
Dei um tapinha no ombro dele fazendo ele rir novamente. Então ele disse:
- Você é legal. É diferente da minha última vizinha. Ela era toda patricinha e mau-humorada e ainda achava que era minha amiga. Você é engraçada e divertida. Pode se considerar minha amiga se quiser.
- Que privilégio. – eu disse em tom de ironia. – Agradeço os elogios e você ter me dado o direito de virar sua amiga.
- Se você não quiser ser minha amiga, então... – ele disse fazendo charminho.
- Olha só, ele faz charminho. Ok, vou ser sua amiga.
- Não precisa ser se não quiser. – ele disse sério.
- Eu quero. – sorri para ele.
Ele sorriu de volta. Nós chegamos a nossas casas. Eu fui pra frente da minha e ele foi para frente da dele. Quando estávamos abrindo a porta acenamos um para o outro e entramos em nossas casas. Eu achei ele lindo e engraçado. E agora eu era oficialmente amiga dele. Não sei qual a emoção disso, mas eu estava gostando do vizinho novo. Óbvio que não no sentido de GOSTAR, mas de...gostar.
Eu levei o pão até minha mãe e todos nós em casa tomamos café da manhã. Eu subi até meu quarto, liguei o computador e abri meu MSN. Não havia ninguém online, e como não tinha mais nada para fazer desliguei o computador e fui fazer o que eu adorava fazer. Olhar pela janela.
Eu fui para a frente dela e como ainda estava cedo para olhar a Lua, fiquei encarando o mar. Até que escuto:
- Hey. – virei e vi Justin na janela – Está triste?
- Não. Só estou entediada.
- Pode ficar olhando pra mim. Também tiro o tédio além da tristeza de uma pessoa. – ele deu uma risadinha.
- Sabe?! Acho que você é o vizinho mais abusadinho que eu já tive.
- Isso é bom?
- Como você é novo na parada vou te dar um desconto. – disse parada como se fosse um “mano”.
- Há. É, sou novo na parada. – ele zuou a expressão.
Dei língua pra ele. Então, de repente, ele falou:
- Pega! – ele jogou uma bola de baseball pela janela dele.
Eu peguei a bola assustada, pois ele tinha jogado de repente.
- O que... por que...
- Você não está entediada? Pois é.
Nós colocamos uma cadeira em frente nossas janelas e ficamos jogando a bola de baseball um para o outro e enquanto isso conversávamos. Durante aquela brincadeira eu descobri que ele tem a mesma idade que eu, tem irmãos e um cachorro chamado Sammy (que devia ser aquele que estava na caixa de cachorro com sua mãe, ontem quando haviam chegado). No meio do jogo ele brincou:
- Posso te contar uma piada?
- Pode.
- Tá.
- É assim... a mãe do saci virou pra ele e falou "saci, vai ali na padaria e compra 5 pães, mas vai num pé e volta no outro" , então, o saci nunca mais voltou...
Eu dei uma risadinha, então ele disse:
- Espera, ainda não acabo!
- Não acabou?
- Não. Tenho uma proposta.
- Diga.
- Então... aceita o desafio de ir na padaria buscar pão assim amanhã?
- O que? É muito longe.
- Ah, tá com medo de perde né?!
- O que? Não, eu... estou com pena de você.
- Ah é. Então vamos ver amanhã.
- Eu não acredito que estou fazendo isso.
- Você foi a primeira a cair nessa.
- Já jogou essa em outro?
- Já. No meu primo, mas ele é muito esperto.
- O que você quer dizer com isso? Tá me chamando de burra?
- Não, não. Você é até bem esperta. – ele disse balançando a cabeça positivamente e com uma expressão ironizada.
Nessa hora joguei a bola forte pra cima dele e ele caiu da cadeira tentado pegar a bola que mirei do lado dele. Eu dei um risinho abafado e quando ele se levantou me olhou com uma cara desafiadora. Ele jogou a bola pra mim com força. Eu consegui pegar, mas joguei de volta com a mesma força, só que aconteceu um acidente. A bola bateu um pouco a baixo da janela dele e volto para minha casa só que caiu lá em baixo. Ouvimos:
- AÍ!
Continua...
Resposta aos comentários:
- @SeductionJBiebs - Naty Lacerda: Ahh, que bom que gostouu floor. Continuandoo *-*
- Paula: Que boom que gostoou :) KKKK' pois é, e você pode ver que não acabou no primeiro capítulo, kkkkkkk' continuandoo õ/
- Anônimo: Hihi ^^ ok floor. Continuandooooooo :D
- Isa Lima *-*: Auun, que boom que gostou :) hahaha, pois é...pra você ver o tanto que sacaneiam a meninaa kkkkk' continunadoo :)
- @FamiliaFansJDB: Eeeeeeeeeeee, obrigada pelo elogio floor. Continuandooo :)
- Jackeline | @BieberLooveBR: Hihi ^^ obrigada pelo eloogiooo florzitaa :) Continuandu *-*
FIRSTTT o/
ResponderExcluirNOSSA, TÁ MUITOOO BOM. É A MELHOR "IB DE TODAAAS! PARABÉÉÉÉNS!
E CONTINUAAAAAAA PLEASE :)
bieber desafiador ! hahahahaha
ResponderExcluirto adoraaaaando, continuua !
tbm to ADORANDO amre !
ResponderExcluirvc ja sabe qual #IB vc vai posta depois dessa?
aaaawn , tb quero saber , rum , haha , contiiiinuuuua , !! bubu*
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