Bigger. Capítulo 28. - Final.

    Ele mordeu os lábios e depois de pensar um pouco me olhou nos olhos e começou a falar:
    - Eu nunca, nunca mesmo, menti pra você. Eu nunca menti quando dizia que te amava, que queria te fazer feliz e tudo mais. E eu também nunca deixei de te amar. Eu te amo. Só que... eu tive que terminar com você, porque... Bem, eu sou famoso agora. Eu vou ter que viajar e viajar e viajar e não teria muito tempo para nós dois. Eu fiquei tão triste e chateado quanto você. Sofri tanto quanto você. Mas, enfim, quando voltei para casa conversei com minha mãe, que, aliás, te mando um abraço, e ela viu que o que eu sentia por você era forte e verdadeiro, então ela me deu a idéia de te levar comigo.
    - Sua mãe me conhece?
    - Eu falava de você pra ela quando pequeno.
    - Ah, continua.
    - Bem, por que você não vem comigo? Vem viajar comigo. Nós ficamos juntos e viajamos o mundo e o mundo vai te conhecer e nós vamos ser felizes. E... eu não vou conseguir ficar longe de você.
    - Você me magoou.
    - Mas eu te amo.
    - Nós nem estamos mais juntos.
    - Essa é a parte mais fácil, a gente volta.
    - Não Justin, essa vai ser a parte mais difícil. Quem disse que eu vou querer voltar com você?
    - Chaz tá mantendo contato com Jessie e ela disse que você estava muito mal por causa de mim. Se a gente voltar...
    - Não estou mal.
    - Meu Deus, que garota difícil. Para de fazer charminho Hannah. Eu voltei, me esclareci, estou te pedindo outra chance. O que mais você precisa?
    - Nada. Eu só...não quero me magoar de novo.
    - E você não vai. Eu prometo.
    Ele começou a se aproximar para me beijar. Eu queria, e como queria, beijar ele, mas me afastei. Me levantei e enquanto estava saindo de perto ele me puxou e me beijou. Foi a melhor sensação do mundo. Eu coloquei minha mão em seu pescoço e passei meus dedos por de baixo de seus cabelos. Ele mantinha uma mão em minhas costas e a outra em minha cintura. Ele parou de me beijar e me olhou nos olhos.
    - Eu senti falta disso. – ele disse.
    - Será que nós realmente devíamos ficar juntos?
    - Nós estávamos ótimos juntos. Nós só brigávamos por causa de Melissa e Spencer e só terminamos porque não pensei na possibilidade de você vir comigo.
    - Eu não posso ir. – eu disse.
    - Por que? – ele disse e tirei minhas mãos de seu pescoço.
    - Você falou tarde demais. Eu vou pra faculdade daqui a alguns dias e meus pais não devem gostar muito da ideia.
    - Tem certeza? – ele perguntou com um tom triste.
    - Sim. – eu queria chorar novamente.
    Ele olhou para o chão com uma expressão triste e que dava pena. Ele pegou um envelope de carta e me deu. Eu olhei para o envelope e depois para ele, que logo após disse:
    - Se mudar de ideia...
    - Não vai acontecer. – disse firme.
    Ele me soltou e saiu de meu quarto. Eu fui atrás dele e fomos até a porta. Eu abri a porta para ele e ele saiu. Ele se virou, me olhou e disse:
    - Adeus.
    - Adeus. – eu disse rígida.
    Ele se virou e começou a ir embora. Quando ele estava no meio do caminho ele se virou, veio até mim e me deu novamente outro beijo. Uma de suas mãos estava em minhas costas e a outra em meu rosto novamente. Eu retribui o beijo, pois aquele poderia ser o último. Depois de um tempo ele me soltou e me olhando com uma expressão triste, novamente ele sussurrou:
    - Adeus.
    Ele saiu. Eu entrei em casa e fechei a porta. Me sentei atrás da porta e comecei a chorar. Eu chorava em silêncio, pois as lágrimas já faziam o bastante para demonstrar minha tristeza. Então comecei a pensar “Como um garoto como Justin conseguiu fazer isso comigo? Quer dizer, nós nos conhecíamos desde criança, não nos suportávamos, parávamos várias vezes na diretoria por brigas e brincadeiras inúteis. Eu nunca imaginei que um dia nós sorriríamos um para o outro, nem que nos beijaríamos e nos chamássemos de apelidos fofos. Ele sempre fez parte de mim, só que eu nunca soube.”. Eu resolvi abrir o envelope que ele havia me dado. Lá havia uma passagem de avião; um papel anotado o nome do aeroporto, horário e etc; e duas fotos. Eu peguei as fotos e fiquei as encarando por horas.

           .                                .                                .

    (Justin narrando)
    Hoje é sábado, são 8 horas, o céu está nublado e está frio. Eu estou no aeroporto de Stratford esperando Scooter chegar. Minha mãe está sentada ao meu lado. Estou com minha cabeça deitada em seu ombro enquanto ela tenta me animar pelo o que ocorreu a um dia atrás. Tive que me despedir da garota que agora fazia parte da minha vida. Eu fiz besteira de terminar meu namoro com ela. Além de me separar dela fiz com que ela sofresse. Enfim, não adianta lamentar mais. Acabou.
    Scooter chegou e logo após ouvimos o chamado do nosso vôo. Eu me levantei e todos nós fomos para o portão de embarque. Antes de entregar a minha passagem aos caras do portão, olhei para trás na esperança de Hannah ter mudado de idéia, mas pelo visto não. Entramos no avião. Eu havia ficado em uma poltrona com a do lado vazia, que seria onde Hannah deveria estar. Minha mãe perguntou se eu não queria que ela se sentasse lá, mas eu preferi deixar a poltrona daquela maneira.
    O comandante do avião avisou que iríamos iniciar a viagem e pela janela vi o avião começar a andar. E eu que pelo menos tinha esperança de Hannah mudar de ideia. Eu havia deixado minha mochila no lugar dela, mas ouvi uma voz feminina perguntar:
    - Oi, posso me sentar aí? Houve um erro na minha passagem e não tem poltrona sobrando. Só essa.
    - Pode sentar. – eu disse.
    Eu tirei minha mochila e voltei a olhar pela janela. Eu nem prestei atenção em quem estava no meu lado, só conseguia pensar em Hannah agora.
    - Tudo bem com você? – perguntou a menina do meu lado.
    - Aham. -  respondi rápido.
    - Tem certeza? Você parece triste. – ela insistiu.
    - Olha, estou triste sim. Mas por favor, prefiro ficar em silêncio e não ficar pensando no motivo da... – me virei para a menina.
    - Eu escuto muito bem. Pode desabafar. – ela disse sorrindo.
    - Hannah?! – perguntei surpreso.
    - Aí minha nossa. Você de novo Bieber? Você não me deixa em paz, hein. – ela riu após dizer isso.
    Eu não sabia como eu a olhava agora, só sabia que um enorme sorriso tomava conta de meu rosto. Eu me aproximei e a beijei de maneira descontrolada.

    (Hannah narrando)
    Ele me beijava de maneira descontrolada, mas romântica. Eu retribui o beijo e depois o olhei sorrindo. Ele ainda estava surpreso, mas agora me abraçava com ternura e de maneira que parecia que nunca mais iria me soltar. E era assim que eu queria.
    Ele me perguntou por que eu havia mudado de ideia e sobre os meus pais. Eu expliquei que eu não conseguiria ficar sem ele, que agora ele fazia parte da minha vida e que meus pais me deixaram ir por causa do enorme discurso de “Sempre fui responsável” e “Ele é importante pra mim”. Quando eu disse há ele sobre o discurso do “Ele é importante pra mim” ele deu um sorriso fofo e lindo. Mas o que me fez mudar de ideia de verdade e eu não lhe contei, foi a foto que ele me deu. Era uma foto nossa, de quando éramos pequenos e estávamos na escola. Eu não me lembrava daquele dia, mas segundo nosso tamanho na foto, devíamos ter acabado de entrar na escola. Estávamos sentados um do lado do outro no chão, em uma roda enorme de crianças. E junto com aquela foto, havia uma nossa mais velhos, em algum ano do acampamento, foi o único dia que havíamos sentado um do lado do outro na noite do marshmallow por falta de espaço. Ele sorria pra foto, mas de maneira engraçada, e fazia um sinal de paz com a mão. Eu o olhava e ria por causa de sua pose.
    Depois ele me apresentou a sua mãe e seu empresário que estavam nas poltronas de trás. Ambos eram muito simpáticos e divertidos. Depois, ficamos o resto da viagem abraçados, trocando carinhos e os beijos que não demos durante nosso período separados. Agora éramos um casal novamente e com certeza o mais feliz de toda a face da terra. Enquanto estávamos abraçados, eu olhei sorrindo para ele e disse:
    - Te odeio.
    - Também te odeio. – ele me deu um selinho e um beijo na cabeça.

    (Justin narrando)
    “Remember when my heart was young
    You were still bigger than me
    Is that the reason that you stayed
    Those when they got rid of me
    Now the bullys in the school yard
    Can't take our hugs and our kisses from us
    When ain't pushed over no more baby”

  
    - Jus. – Hannah me chamou.
    - Que? – perguntei.
    - Pensando no que?
    - Nada não.
    - Ah, ok. – ela virou o rosto.
    - Amor.
    - Que?
    - Namora comigo? De novo?
    - Sim, meu amor. – ela respondeu sorrindo.
    - Eu te amo.
    - Te amo também.
    Dei um beijo nela e depois a abracei forte.

 
    “Cuz we're bigger,
    and love's bigger,
    I'm bigger and you're bigger”

    FIM.

Resposta aos comentários: 

- Anônimo: kkkkkkkkkkkk' desculpinhaa. Realmente não era minha intensão deixar você assim kkkk' Mas agora matei todas as curiosidades de uma vez só. Olha pelo lado boom hahahaha' :)

- Jackeline | @BieberLooveBR: Hahahaha' prontinhoo florzitaa. :)

- Anônimo: OH GOSH' calma floor, respira fundo, exclui todo o ar poluído kkkkkkkkkkk' Prontinho, posteei!!!

- Imagine Belieber: Haha' que bom. Fico mais tranquila assim. Hihi ^^ é assim que eu penso nele. Como um anjo loiro *-*

- @LaahBiebers2: Muito obrigada pelos elogios floor. SELINHOO?? Ownt, muito obrigada *--*