Love Story. Capítulo 33. Final.

    - Co-como assim? – Justin perguntou surpreso.
    - MINHA BOLSA ESTOUROU. – eu agarrei a camisa dele e continuei gritando – AGORA ME LEVA PRO HOSPITAL ANTES QUE EU TENHA ESSE FILHO AQUI E AGORA. – soltei a camisa dele.
    Seus olhos estavam arregalados e agora ele se afastava, até que começou a correr e gritou:
    - VOU BUSCAR O CARRO.
    - Eu vou buscar o nosso carro também. – meu pai disse saindo.
    - Venha Pattie, vamos pegar as bolsas. – minha mãe puxou a senhora Bieber.
    Eu comecei a respirar forte e a segurar a barriga.
    - O que eu faço? – perguntou o senhor Bieber parado com cara de pânico.
    - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. – gritei.
    - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA. – senhor Bieber gritou – O QUE FOI?
    - TÁ DOENDO. – eu gritei.
    - VAMOS. JUSTIN JÁ DEVE ESTAR COM O CARRO. – ele me ajudou a ir pra frente da casa.
    Justin havia acabado de estacionar lá. O senhor Bieber abriu a porta pra mim e eu entrei. Justin parecia assustado, surpreso, feliz, mas em pânico. Ele começou a dirigir em alta velocidade até o hospital. Graças a Deus não fomos parados por nenhum policial, mas no caminho para o hospital eu sentia contrações fortes que me faziam gritar. Eu não sabia que ter um bebê seria tão doloroso. Isso porque eu nem tive esse bebê ainda.
    Uma lágrima caiu de meu olho e eu comprimi ambos. De repente o carro parou e Justin colocou a mão em cima de minha barriga. Olhei pra ele e ele sorria pra ela. Ele levantou seu olhar pra mim e passou a mão em meu rosto. Eu sorri também...antes de gritar. Ele acordou e voltou a correr em alta velocidade para o hospital.
    Finalmente chegamos no hospital. Justin me ajudou a descer do carro e fomos direto para a emergência para sermos atendidos. Os médicos me levaram rapidamente para a sala de parto. Após trocar a roupa e me sentar no leito, Justin entrou. Ele veio direto para o meu lado e segurou minha mão. Ele disse:
    - Eu estou aqui, meu amor. Fica tranquila. Pode apertar minha mão se doer.
    Comecei a gritar e apertei a mão de Justin fazendo ele gritar também. Depois que a soltei ele me olhou assustado, mas depois segurou minha mão de novo.
    - Tem certeza? – perguntei.
    - Eu vou ficar do seu lado. Não importa o quanto doa. – ele disse olhando pra mão dele.
    Dei um sorrisinho pra ele. O médico entrou na sala e começamos a fazer o parto. Seria um parto normal e eu sabia que aquilo ia ser dolorido e que talvez me matasse de tanta dor. Mas eu não me importava...pelo menos agora. A cada vez que o médico pedia para eu empurrar eu apertava a mão de Justin o mais forte que eu conseguia. Teve uma hora que ele soltou minha mão e foi ver se conseguia ver o bebê, mas voltou na mesma hora fazendo careta.
    Ele segurou minha mão novamente.
    - JUSTIN. – gritei.
    - Fala. – ele disse.
    - NUNCA MAIS VAMOS TER FILHOS. – eu gritei.
    - O que? Mas eu queria mais um. Ou mais dois. – ele disse.
    - TUDO BEM. DA PRÓXIMA VEZ, VOCÊ VAI PARIR. – gritei.
    Ele riu, mas logo depois parou, quando eu apertei sua mão pela última vez antes de ouvirmos um choro agudo. Eu suspirei e sorri. Olhei para Justin e ele sorria também. Até que ele se virou pra mim e colocou sua mão nos bolsos. De lá ele tirou uma caixinha e disse:
    - Lindsay Campbell. Eu te amo. Você é a garota perfeita e a única com quem quero passar o resto da vida. Se casa comigo?
    Nesse momento fiquei tonta e tudo ficou escuro. A última coisa que ouvi foi:
    - LINDSAY.

    (Justin narrando)
    Fiquei olhando pelo vidro. Era tão pequeno. Eu ainda não sabia o sexo do bebê, pois o médico não havia dito. Ou se disse eu não ouvi, pois Lindsay desmaiou após eu pedi-la em casamento. O médico disse que estava tudo bem com ela. Ela só devia estar fraca ou a pressão de ter um filho e logo depois ser pedida em casamento pode ter deixado ela assustada. Mas agora eu deixei-a descansando enquanto ficava encarando nosso bebê com um sorriso nos lábios. Uma enfermeira saiu de lá e eu parei ela.
    - Hey. Pode me dizer se aquele bebê ali – apontei para o bebê – é menino ou menina?
    - É um menino. – ela disse sorrindo – É seu? – ela perguntou.
    - É. Meu meninão. – eu disse voltando a encarar meu filho pelo vidro.
    Eu fiquei encarando ele por mais um tempo, até que outra enfermeira o pegou e o levou para fora do quarto. Eu parei ela e perguntei:
    - Pra onde está o levando?
    - A mãe acordou. Vamos levá-lo para conhecê-la e pra ela amamentá-lo. – ela respondeu.
    - Eu sou o pai. Posso ir também? – perguntei.
    - Claro. – ela disse.
    Nos encaminhamos até o quarto. Antes de entrar eu parei a enfermeira novamente.

    (Lindsay narrando)
    Eu fiquei encarando a parede branca do quarto até que escuto o barulho da porta. Olhei para o lado e vi Justin entrar no quarto com nosso bebê no colo. Ele olhava sorrindo para o bebê e depois me olhou. Ele disse:
    - Se não queria se tornar uma Bieber era só falar.
    - Bebê. – eu disse com a voz doce – Eu nem tive a chance de respirar quando você disse aquilo.
    - Aqui. – ele me entregou nosso bebê – É um menino. – ele disse satisfeito.
    - Ah não. – eu disse.
    - Por que? – ele perguntou.
    - Um mini Justin? O grande já é ruim imagine o... – olhei pra ele que me encarava agora – Já te disseram que eu só irrito pessoas especiais. – pisquei pra ele.
    Ele sorriu e me beijou. Ele passava a mão em meu cabelo enquanto fazia isso, até que ouvimos um barulhinho. Olhamos para o bebê e ele mexia os pequenos dedinhos. Sorrimos juntos.
    - Ele é tão lindo. – eu disse.
    - É mesmo, mas...eu queria que me respondesse uma coisa. – Justin pediu.
    - Diga. – pedi.
    - Se casa comigo? – ele retirou a caixinha novamente do bolso.
    Eu sorri pra aquilo e depois respondi:
    - Sim. – sorri e estendi minha mão para ele.
    Ele colocou o anel e logo depois, com um enorme sorriso nos lábios, ele me beijou novamente. Um beijo mais rápido. Mas logo depois ele olhou para o bebê.
    - Qual será o nome do nosso meninão? – ele perguntou.
    - Não faço a mínima ideia. O que acha? – pedi por sugestões urgentes.
    - Hm, vamos ver... Alvin, Simon, Theodore...
    - Que tal James, Joey...David.
    - Hm. David é legal. – ele disse sorrindo e passando a ponta do dedão na cabeça de nosso filho.
    - Ele é tão lindinho. Quero tanto apertá-lo. – disse sorrindo.
    Justin automaticamente tirou nosso filho do meu colo e ficou me olhando assustado.
    - Não vou apertá-lo. – disse brava – Agora devolve meu filho. – pedi estendendo as mãos.
    - NOSSO filho. – ele disse antes de me devolvê-lo.
    - É. Nosso. – sorri pra ele.
    - Lind. – Justin disse me fazendo olhá-lo enquanto ele mordiscava os lábios.
    - Fala. – pedi.
    - Você...me promete uma coisa? – ele pediu pousando sua mão sobre meu braço.
    - O que? – perguntei.
    - Eu te juro que nunca amei tanto uma...duas pessoas. – ele olhou pro bebê e sorriu – Eu nunca imaginei que iria ficar tão feliz de ver uma pessoa sorrir ou de ouvir dela “Estou grávida de você”. Você me promete que, não importa o que aconteça, não importa o que digam...a gente nunca mais vai se separar por causa de outras pessoas? Eu não quero ter que passar por tudo que passamos a oito meses atrás de novo. – ele passou sua mão de meu braço para meu rosto – Eu te amo.
    - Tudo bem, meu amor. Prometo. – disse com um leve sorriso nos lábios e uma grande vontade de chorar.
    - E me diga que mentiu ao dizer que não queria mais filhos. – ele disse me fazendo rir.
    - Justin... – disse ainda rindo.
    - Por favor. Eu quero mais filhos. Pelo menos mais dois. – ele disse.
    - DOIS? – perguntei pasma.
    - Tá. No mínimo um. Por favor. – ele juntou as mãos implorando.
    Olhei para o bebê e depois para Justin. Sorri e me rendi:
    - Tá bom. – ele sorriu depois de me ouvir.
    - Obrigado. – ele disse.
    - Obrigado por que? – perguntei.
    - Por me fazer o cara mais feliz do mundo. – ele sorriu sincero e pousou seus lábios nos meus.
    O que eu e Justin aprendemos durante esse ano foi que a vida não é fácil diante da guerra, mas ela fica melhor após uma bandeira branca. Esse bebê era o principal motivo dessa bandeira branca e eu e Justin seremos, agora, os que vão manter essa bandeira erguida. No início eu era apenas uma garota influenciada pela opinião paterna, mas agora...eu sou influenciada pela felicidade do meu futuro marido e do meu filho. Essa é minha história de amor.

    FIM.

Resposta aos comentários:

- Julliane Marani: Ownn, obrigadaa floor ^^  Haha' já sabeee!!! Muito obrigada pelo carinho floor. Quem bom que gostou. *-*

- Isabella: Haha' Obrigadaa floor ^^ Tudo bem, obrigada por pelo menos comentar e deixar suas opiniões aqui, que são muito importantes pro rendimento do blog ;)  ACERTOO FLOOR. Acerto o sexo da criança e o porque de ele ser um menino!!! ^^

- alessandra raiser: Sei que deve ser, mas mesmo assim...não desisti!!! ISSO AÍÍ o/ haha' Obrigadaa floor ^^ Bjoos :*

- Belibers: YEAH!! o/ Haha' acho que não sou Diva gata sexy, você cometeu um errinho nessa frase aí floor ^^ kkkk' WE GOT THE POWER!! Não queroo, por isso continuei ;) 

- Always in Love.: Haha' Pois é floor, infelizmente tive que terminar a história, até porque ela já tava muito grande. Acho que foi a ib mais cumprida do blog até agora!!! Mas enfim, essa acabou, mas logo depois virá outra novinha pra vocês e que eu espero que goste!! Obrigada floor :*

- Anônimo: Não é só você flor. Mas fica tranquila que não é vírus. É que tem alguém tentando invadir meu blog. E parece que meu blog não está sendo o único que é vítima de ataques. Mas é só ignorar o aviso, porque não é vírus!! ^^

- Anônimo: NASCEU!!! NASCEU!!! kkkkkkk' Tá aí floor!! Espero que tenha gostadoo!! ^^