Rolling In The Deep. Capítulo 15.

(1 semana depois)

    Após um tempo de viagem eu e Justin já estavamos com uma relação melhor. Justin parecia estar mais carinhoso e mais protetor em relação a mim. Parecia que ele queria aproveitar o momento, pois sempre que estávamos perto de ter uma discusãozinha ele parava, respirava fundo, me puxava para si e me beijava na cabeça. Justin estava cada vez mais irresistível para mim, pois além de seu jeito perigoso ele estava romântico.
    Agora o trem passava por solos espanhóis. Eu realmente não esperava que passasse tão rápido assim. O tempo continuava frio e eu e Justin continuávamos dormindo juntos de noite, mas apenas dormindo. Se você olha para Justin você imagina tudo, menos que ele fosse tão respeitoso.
    Neste exato momento ele estava abraçado comigo e estávamos tomando café. A cada mordida no pãozinho ele me olhava e dava um leve sorriso me causando um palpitar forte no coração e borboletas revoltadas no estômago. Ah, esqueci de contar, estou totalmente apaixonada por Justin. Não contei a ele por ainda ter medo, pois por mais que Justin agora estivesse sendo um romântico protetor, ele nunca disse “eu te amo” pra mim sério e talvez ele não sentisse o mesmo. Lembro-me bem do dia em que ele me tratou como uma qualquer quando soube que iríamos ter que nos separar futuramente.
    - Passa o suco. – sua voz rouca me acordou.
    - O que? – perguntei meio que assustada.
    - O suco. – ele riu da minha cara.
    Estiquei minha mão até o carrinho de café da manhã e peguei o suco para ele. Passei o suco para Justin e após tomar o suco em suas mãos ele me abraçou mais forte com seu braço livre.
    - Quer fazer algo hoje? – ele perguntou e logo depois bebeu um gole de suco.
    - Não sei. Fazer o que? Ir de novo até o final do vagão ou tomar café ou... – disse com monotonia no tom de voz.
    - Tem razão. Mas o que mais podemos fazer aqui? – ele perguntou como se implorasse uma resposta que salvasse nosso dia.
    - Não sei. Estamos presos em um vagão de trem. – eu disse.
    Ouvimos alguém bater na porta. Olhei para Justin com cara cansada e ele dando um risinho me soltou e se levantou para abrir a porta. Ele olhou assustado para quem estava ali e depois de me olhar ele saiu pra fora da cabine e a fechou.

    (Justin narrando)
    - O que está fazendo aqui? – sussurrei bravo.
    - Vim falar com a Brooke. – John respondeu.
    - Sei. Não entendeu que agora ela é minha? E eu quero ela distante de você. – disse tentando parecer ameaçador.
    - E quem é você pra dizer de quem ela pode e não pode chegar perto? – John me encarava tentando me assustar, mas sem sucesso.
    - Jus, o que...John. – Brooke disse saindo da cabine.
    Eu sabia que ela iria cumprimentá-lo, mas parei-a colocando meu braço na frente dela. Ela me olhou pasma. Sabia que ela iria ficar revoltada, então tenho que fazer algo que a deixe longe dele, mas que não a deixe brava. Puxei ela para meu lado, envolvi ela com um dos meus braços e encarando John perguntei:
    - O que quer?
    - Vim chamar Brooke para uma...festinha. – John disse.
    - Gentileza a sua, mas a resposta é não. – respondi e me virei com Brooke para entrar na cabine novamente, mas ela se soltou de mim. Olhei-a pasmo – O que está fazendo? – perguntei.
    - Você não pode me dizer o que fazer ou não. – ela disse cruzando os braços.
    - Tem razão. Não posso. Vai lá com o John e aproveite. – disse e fui em direção a cabine.
    - Espera. – ela puxou meu braço – Que tipo de festinha é essa? – ela perguntou para John.
    - O meu companheiro de cabine é maior de idade. Chamou um amigo dele e pediu para eu chamar alguém. Ele conseguiu bebida. – John disse como se tivesse acabado de descrever a festa proibida.
    - Eu vou. – Brooke disse me fazendo suspirar e tentar entrar na cabine de novo – Mas Justin tem que ir junto. – ela fez eu parar de andar.
    - Ah não. – eu e John dissemos juntos.
    - É. Vai ser assim. Obrigada pelo convite John. Até mais tarde. – ela disse e me puxou para dentro da cabine.
    Ao entrarmos na cabine Brooke se sentou e eu já joguei para ela:
    - Esquece. Eu não vou nessa festa. Vai você.
    - Vai sim. – ela disse.
    - Você não pode me dizer o que fazer ou não. – disse igual a ela.
    Ela ficou me encarando e eu fiz o mesmo. Depois entrei no banheiro para tomar um banho.

    (Brooke narrando)
    Fiquei batendo na porta do banheiro. Podia ouvir a água caindo e Justin se queixando por múrmuros consigo mesmo pela minha insistência, mas não desisti e continuei batendo na porta. Pude ouvir o chuveiro ser desligado. De repente a porta se abriu e pude ver Justin, apenas com uma toalha em sua cintura, se queixar:
    - Dá pra parar? Eu já sou incomodado de manhã por aquele panaca e ainda nem posso tomar meu banho em paz?
    Fiquei encarando seu abdômen em silêncio. Ele olhou para seu próprio abdômen e depois fechou a porta do banheiro, me acordando. Continuei batendo na porta do banheiro. Depois de algum tempinho batendo na porta ele saiu de lá, agora vestido. Ele segurou em meus pulsos, olhou diretamente em meus olhos e disse:
    - Para. – ele não disse com um tom sério, mas também não era um tom de brincadeira.
    Ele me soltou e se sentou no sofá dele. Eu fui até sua frente e impaciente comecei a dizer:
    - Você não queria fazer algo hoje? Pronto. Já temos o que fazer.
    - Prefiro morrer de tédio a ir a essa festa. – ele disse calçando seu tênis.
    - Justin, vamos. Vai ser legal. Eu não quero ir sozinha. Eu não vou sozinha, e sabe por que? – eu me sentei ao lado dele, passei uma mão por suas costas e coloquei a outra em seu ombro, ele se virou para me olhar e eu disse – Porque eu tenho namorado. E acho que os namorados nunca deveriam deixar as namoradas irem sozinhas em festas. – eu disse fazendo ele suspirar.
    - Ok. Mas vamos fazer um acordo. Eu vou nessa festa do John, mas...você vai ter que jantar comigo e com a Ashley na mesa sete. – ele finalizou me fazendo levantar e encará-lo.
    - MAS EU NUNCA... – ele arqueou a sobrancelha – Tá. – eu disse baixinho.
    - Tá vendo gata? É por isso que eu não quero ir a essa festa. – ele se levantou – Acho que John gosta de você e eu não quero correr o risco de perder minha garota. Não agora. – ele disse provavelmente se lembrando que no final da viagem vai ser o final pra gente também.
    - Você não vai me perder. Eu te juro. Ninguém, muito menos John, vai fazer com que eu me separe de você. Eu te amo. – soltei sem querer, mas precisando.
    Ele deu um sorriso maravilhoso que me deu paz e tranqüilidade. Ele me abraçou e disse:
    - Minha gata.
    Continua...

P.s.:  Queridas beliebers, por favor, me desculpem, mas hoje não poderei responder aos comentários de vocês. Além de ter que estudar pra uma prova que terei amanhã, estou com um pouco de dificuldade aqui. Mas gostaria de dizer que li todos os comentários e eles me deram mais tristeza por não poder responder. Obrigada pelo apoio de vocês aqui no blog, e eu queria dizer que vocês são as melhores leitoras de todo mundo, mundo, mundo!!!! Sério, vocês são as melhores. Desculpem novamente por não poder responder. Sério, desculpa mesmo!!!! Beijo :*