terça-feira, 11 de outubro de 2011

Rolling In The Deep. Capítulo 2.


   Eu olhei para sua mão e apenas a ignorei. Encarava meu livro sem ao menos ler uma palavra, apenas o olhava como se ele fosse feito de imagens. Percebi que Justin recolheu sua mão e logo depois perguntou:
    - Qual é o seu nome?
    - Se depender de mim você nunca saberá. – eu respondi friamente sem o olhar.
    - Ok. Vou te chamar de... pixie.
    O olhei com um grande ponto de interrogação na expressão e ele apenas deu um sorriso de canto. Ok, além de rebelde aquele garoto era louco. Realmente acho que alguém da maneira que eu me visto e da maneira que eu o respondi, nunca devia ter um apelido de “fada”. Eu ainda o olhava com uma expressão que desejava uma explicação, mas como ele não dizia nada, perguntei:
    - Por que “pixie”?
    - Por mais que você seja toda séria, se vista dessa maneira e até agora eu não tenha visto um sorriso vindo de você... dá pra perceber que essa não é você. – ele respondeu ainda sorrindo.
    - O que? – perguntei novamente me afogando em dúvida.
    - Qual é? A maneira da qual você me respondeu... você não falou com a voz firme. Você respondeu friamente, mas havia uma rouquidão na sua voz, uma... incerteza de responder aquilo.
    - Mas o que... Quem você acha que você é garoto? – perguntava brava – Você não me conhece nem há dez minutos e já está tirando conclusões precipitadas de mim?
    - E o que você fez antes de me responder daquela maneira? Aposto que se eu não tivesse dito aquilo quando te vi, e tivesse apenas me apresentado, você pensaria “Nossa, ele é legal”. Mas depois daquilo, você me olhou com tanto desprezo que eu pensei que você ia me derreter com raio lazer saindo dos olhos.
    Baixei minha cabeça devagar e parei pra pensar um pouco. Ele me pegou. Eu realmente tinha tirado conclusões precipitadas dele, e ele apenas jogou isso contra mim. Mas como ele percebeu tanta coisa com apenas um olhar de desprezo? Levantei minha cabeça e disse com a voz fraca:
    - Me desculpa.
    - Tá. – ele disse com a voz firme. – Podemos começar de novo?
    Eu balancei minha cabeça de maneira afirmativa, então ele estendeu a mão para mim novamente e disse:
    - Justin.
    - Brooke. – eu disse apertando a mão dele.
    Ele sorriu e eu dei um leve sorriso de volta. Escutamos a alta buzina do trem e então ele começou a andar. Nós dois olhamos ao mesmo tempo pela janela e vimos a paisagem se mover. Eu olhei novamente para Justin e ele agora estava novamente estirado no sofá. Eu voltei a encarar meu livro, mas enquanto isso eu pensava no que eu havia acabado de passar, no que eu havia acabado de presenciar e na lição de moral que esse garoto que eu nem conheço direito havia acabado de me passar.
    “Nossa, ele é legal” pensei. Será que era isso que ele queria colocar em minha cabeça? Só sei que ele conseguiu. Eu continuei com minha cabeça baixa, mas dei uma espiada nele. Ele passava uma das mãos no cabelo e seu outro braço estava jogado pra fora do estofado, com sua outra mão tocando o chão. Ele ainda estava com os óculos, mas a posição de seu rosto indicava que ele encarava a porta da cabine.
    Um sinal, mas parecido com um apito, tocou na cabine. Vi Justin se mover, fazendo com que eu voltasse a encarar meu livro. Ouvi os pés de Justin tocarem o chão, e depois o som de sua voz dizendo:
    - Tá na hora do almoço.
    Continuei encarando meu livro e apenas disse:
    - Hm.
    - Então... – ele começou dizendo.
    Olhei pra cima para olhá-lo esperando uma continuação. Ele olhou pra porta e depois pra mim novamente e continuou:
    - Almoça comigo?
    - Está me chamando para almoçar?
    - Sim... ou isso ou “almoça comigo” arranjou outro significado.
    - Se ficar fazendo piadinhas...
    - Não era pra ser nesse sentido, mas...
    - Ok. Vamos logo. Estou com fome.
    Me levantei, passei por ele indo para o restaurante do trem e pude ouvi ele dar um risinho abafado. Fomos ao restaurante e lá, após nos sentarmos, fizemos nosso pedido. Fiquei encarando a janela, mas sentia que Justin me observava. Resolvi conferir e confirmei o que imaginava. Comecei a observá-lo da mesma maneira que ele me observava, então após um leve suspiro ele perguntou:
    - Como você se tornou assim?
    - Assim... como? – perguntei.
    - Assim. Se vestindo assim e...agindo assim.
    - Como sabe que nunca fui sempre assim?
    - Ninguém nasce assim. Ou a pessoa é assim pelo que passou na vida ou pelo tipo de música que escuta. Gosta de rock?
    - Um pouco, mas não sou assim por causa disso.
    - Então, por que?
    Eu fiquei o olhando e enquanto isso pensando se deveria contar tudo o que passei para um garoto que conheci há uns 30 minutos. Encarei novamente a paisagem pela janela e depois me virei novamente para Justin. Ele me olhava esperando a resposta de sua pergunta. Quer saber?! Vou contar. Acho que isso não tem nada de mais.
    - Bem... – comecei devagar – Eu sofria muito buylling na escola, mas não ligava pra isso. Mas depois, eu sofri uma grande humilhação na frente da escola inteira e tinha um garoto...de quem eu gostava, e... ele me humilhou tanto quanto os outros. Então mudei meu comportamento e parei de acreditar no amor.
    - Hm. Mas por que?
    - Por que o que?
    - Por que parou de acreditar no amor? Esse garoto, talvez não fosse realmente o certo pra você. Talvez esse garoto irá surgir depois, ou...talvez esteja mais perto do que você possa imaginar. – ele deu um sorriso de canto.
    Ele me olhava nos olhos e aquilo meio que me hipnotizava. Eu fiquei olhando em seus olhos e acabei ficando perdida neles, mas Justin me acordou dizendo:
    - Com licença. – ele se levantou da mesa e foi em direção ao toillet.
    Agora eu encarava o lugar onde ele estava sentado e fiquei pensando no que ele disse. “Talvez esse garoto irá surgir depois, ou...talvez esteja mais perto do que você possa imaginar.”. Aquilo havia sido outra cantada idiota ou outro tipo de filosofia que me deixasse perdida em pensamentos e fizesse pensar novamente “Nossa...ele é legal”. Pensando melhor, e ficando totalmente assustada, eu estava voltando a ser quem eu era antes. Eu estava começando a pensar de novo no amor e ficar imaginando que eu iria achar o “amor da minha vida” ou minha “alma gêmea”. Eu não iria mudar, mas Justin estava conseguindo fazer com que minha cabeça voltasse a ser a mesma de antes. Sendo que só o conheço há 35 MINUTOS.
    Continua...

Resposta aos comentários: 
- Jackeline | @BieberLooveBR | @fuckinperry: YEAH FIRST o/ Haha' éé. É que o ínicio explicar melhor a história dela e tudo mais, então... Vamos ver o que vai começar a pensar dele durante a ib ;) kkkkkkk'
- Belibers: Obrigadaaa :D Que bom que está gostandoo. Espero que sua opinião continue assim durante a ib!!! Hahaha' OH GOSH' que meduu ;s kkkkkkk' Own, que fofa. Obrigada pelo carinhooo floor!!! ^^ Beijos :*
- Julliane Marani: Haha' calmaa flooor. Você não pode morrer, então respira fundo!!!! Tomaraa (YN). Obrigadaa floor ^^ Que isso?! Imagino que você deva ter tanta criatividade quanto eu, só precisa dispertá-la. Eu já disse que eu apenas sonho com essas histórias. Imagino um romance e o Jus sempre é o protagonista dele!!! :)
- Always in love.: AHHH, QUE BOOOM!!! Admito que estava doida para ouvir...ler isso de vocês!!! :) Espero que continue gostando da ib floorzi *-*
- SupportJDB__: Okeeeey floor õ/ haha' :)
- @GirlsOf_Bieber: Owwn, que boom que gostou floor. Tomare que continue gostandoo ^^

5 comentários:

  1. Obrigada pela dica ;)
    E cooooontinuaa que ta muito booom!!!!

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  2. Cara, a sua IB é perfeita, eu amava love story, adoro Rolling in the deep, continue assim *-*

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  3. AAAAWWWWNNNNN Justin e suas previsões suahsuhaushaushauhshs que fofo e lindo Neni, continuueeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeehhhhhhhhhhhhhhhhhh

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  4. Ta perfeito amoreee! Continua, não para não ;D

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  5. PERFEITO, É SÉRIO TU TEWM O DOM U.U ME DÁ UM POUQIONHO? HIHI CONTINUA LOVE

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