sábado, 24 de dezembro de 2011

All I Want Is You. Capítulo 18.


    (Angelina narrando)
    - Angy, saí daí. Me diz o que aconteceu. Você tá trancada aí desde que cheguei ontem do shopping. – Jenny pedia batendo na porta de meu quarto.
    - Jenny, me deixa sozinha. Por favor. – pedi com a voz fraca e chorando.
    - Quem diria. E eu achava que esse garoto ia melhorar tudo.
    - Jenny, me deixa. – pedi mais brava.
    Ela pareceu desistir para minha felicidade. Mas para minha infelicidade, ouvi a campainha tocar. Quem viria aqui agora? Eu vou ter que sair daqui?

    (Justin narrando)
    - Olá, quem gos...gos-ta-taria? – gaguejou uma menina loira.
    - Você é Jennifer né?! – perguntei sorrindo.
    - Ju...ju-jus...
    - Justin Bieber. Prazer. – estendi a mão que ela rapidamente apertou – Eu preciso falar com a Angy.
    - Espera...você é o Justin com quem a Angy tá saindo? Mas ela não me disse que...
    - Eu era Bieber né?! Pois é, mas se não se importa...eu gostaria de falar com ela.
    - Claro. Entra. – ela deu espaço para que eu entrasse, mas ainda boquiaberta com a minha presença.
    - Onde ela está? – perguntei me virando para olhar Jennifer.
    - No quarto. – ela apontou.
    Fui até a porta do quarto e bati na porta.
    - Sai daqui, Jenny. – ela gritou de dentro do quarto com uma voz chorosa que fez meu coração se partir em vários pedacinhos.
    - Angel, sou eu. – anunciei, mas não ouvi resposta – Precisamos conversar. – ela continuou em silêncio. Me virei para Jennifer e sussurrei – Eu acho que não vou conseguir tão fácil e eu quero muito resolver isso com ela. Você poderia...
    - O que? – ela perguntou não entendendo.
    - Vou ter que falar com ela através da porta, mas eu preferia que ficasse entre eu e ela e...
    - Ah, tudo bem. Eu vou...vou sair. – ela disse se afastando devagar, mas logo saindo pela porta da frente.
    Bati na porta da Angy de novo e pedi:
    - Abre, meu anjo. Por favor. Eu quero muito falar com você. – ela continuou em silêncio e isso me matou – Meu amor... – meu olho lacrimejou, mas os comprimi e segurei a onda – Meu amor...eu amo você. Amo demais. Você não sabe o quanto. Eu nunca desisti de você. Eu só estava com medo de que sua vida toda mudasse por causa de mim. Mudasse pra pior. E eu não quero isso.  – me sentei encostando minhas costas na porta do quarto de Angy – Eu fiquei muito triste ao ouvir aquela sua mensagem. Quando eu digo que te amo...eu digo de verdade. Eu quero você pra mim, mas não quero que você sofra. Isso porque eu te amo. – fiquei um tempo em silêncio esperando por uma resposta, mas não ouvi nada.
    Ela não vai falar comigo. Eu a chateei de verdade. Eu me levantei devagar e com a mão na porta disse:
    - Eu sei que não devia ter me precipitado daquele jeito, mas...sei que não vai me atender mais. Só quero que saiba que nunca menti quando disse que te amava. Eu te amo. – esperei mais um minuto por uma resposta, mas nada.
    Eu me virei e comecei a andar em direção a porta reparando na idiotice que fiz. Realmente precipitei tudo. Eu não devia ter feito isso, devia ter conversado com ela. Peguei na maçaneta da porta e ouvi ela se abrir, mas não foi a porta que eu estava prestes a passar agora. Me virei e vi Angy na porta de seu quarto com a blusa que eu havia lhe dado e com o rosto vermelho, seus olhos brilhavam por ainda estarem molhados e sua bochecha estava totalmente avermelhada.
    Não deu para agir de outro jeito, corri até ela e a abracei forte.
    - Angel. – disse baixinho a abraçando mais forte – Me desculpa, me desculpa. – beijei a cabeça dela.
    - Para Justin. – ela me empurrou.
    - Meu anjo...
    - Por que agiu daquela maneira?
    - Foi errado tá bom? Eu sei que errei. Eu agi de maneira errada. A gente devia ter conversado. Eu posso ter errado feio, mas nunca...
    - Justin...
    - NUNCA...duvide do que disse que sinto por você. Aquilo não foram palavras a toa. Se fossem eu não teria demorado tanto para falar pra você.
    - Não parece.
    - Para Angy. Vamos conversar.
    - Agora você quer conversar?
    - Meu Deus. Eu sou humano como qualquer um. Eu errei como qualquer um erra. Por favor me dá uma chance.
    Ela ficou em silêncio por um minuto me dando deixa para falar:
    - Eu já te disse tudo que você vai sofrer. Onde eu errei foi em não ouvir você. Não ouvir se você tá disposta a mudar tudo na sua vida por causa de mim. Agora diga...você mudaria?
    - Eu não sei.
    - Isso soa como não pra mim.
    - Não é um não. Minha resposta seria sim, mas depois do que aconteceu...
    Suspirei. Fiquei olhando pra ela com o olhar triste que era como eu realmente me sentia agora. Ela baixou o olhar, mas depois olhou pra mim de novo. Ela deu um passo pra frente, mas recuou. Então ela decidiu andar em frente novamente. Ela veio até mim e olhou pra baixo, mas logo olhou em meus olhos novamente.
    - Me desculpa. – disse com meus olhos lacrimejando novamente.
    Ela pareceu perceber que eu estava realmente triste, então ela pulou em meus braços e me abraçou forte.
    - Você me perdoa? – pedi comprimindo os olhos novamente para não fraquejar.
    - Tudo bem. – ela disse com a voz falha.
    - Me desculpa, meu amor. Me desculpa. – pedi a abraçando mais forte e sentindo seu cheiro enquanto estávamos assim.
    - Eu desculpo. – ela disse.
    - Eu te amo. – disse como me sentia.
    Ela me abraçou mais forte. Eu a soltei do abraço e passando minha mão em seu rosto disse:
    - Eu nunca...nunca vou te fazer mal. Eu prometo.
    - Prometa cumprir.
    - Cumprir? Cumprir é o mais fácil de tudo. – eu não me segurei e a beijei da maneira que pude.
    Continua...

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