All I Want Is You. Capítulo 7.

    Fui andando até lá devagar até encontrar Justin vigiando uma panela em seu fogão.
    - Acordou. – ele sorriu pra mim.
    - Desculpa. – disse envergonhada.
    - Não tem problema. To quase terminando de preparar nosso almoço. Não sei fazer muita coisa, tomara que goste de Spaguetti.
    - Não precisava se incomodar.
    - Se eu fosse você saia daí.
    - Por que? – em resposta ele olhou para o que estava em cima de mim e notei que estava de novo de baixo do visco. – Maldição – murmurei saindo de lá.
    - Só pode ser isso. Ou é maldição ou é o destino. Já te peguei três vezes de baixo disso.
    - Maldição sua. – disse fazendo ele rir.
    - Pode ser também. – ele disse olhando pro Visco – Sabia que ia funcionar.
    - Só você mesmo. – disse o encarando.
    - Você sabe qual é a história do visco né?!
    - Não.
    - Diz a lenda que duas pessoas que se encontram de baixo do visco devem se beijar para celebrar com AMOR a ressurreição de Balder. – revirei os olhos quando ele deu ênfase à palavra “amor”.
    - Quem é Balder?
    - Um deus aí.
    - Você não parece saber muito da história.
    - Mas o que importa é que é pra celebrar com AMOR a ressurreição de um cara. Não dá pra abrir mão nem pelo Balder?
    - Não sei quem é Balder. Por que faria isso por ele?
    - Balder era um deus, isso não tá bom pra você?
    - Você arranjando desculpas para me beijar é hilário.
    - Desisto. – ele voltou a vigiar a panela que estava no fogão.
    Me aproximei e dei uma espiada.
    - Saí de perto da panela. – Bieber disse.
    - Por que?
    - Estou cozinhando. – ele disse com um tom de deboche.
    - Idaí?
    - Se ficar ruim vai ser culpa sua.
    - Você que não sabe cozinhar e eu que levo a culpa?
    - Eu não sei cozinhar? Vamos ver o que vai dizer depois de provar meu prato. – ele disse me puxando pela cintura para que eu ficasse do seu lado.
    - Hm...cantor, toca quatro instrumentos, sabe cozinhar...o que mais que você faz?
    - Ajudo comunidades carentes. – ele disse.
    - Claro. – disse fingindo estar brava por ele ser um garoto prodígio e fazendo ele rir.
    Digam o que quiser, mas a risada dele era contagiante. É uma risada tão gostosa. Depois de rir ele se aproximou da panela, deu uma mexida com uma colher de metal e desligou o fogo.
    - Tá pronto. Pega os pratos, por favor? – ele pediu dando outra mexida no macarrão com a colher.
    - Claro. Onde estão?
    - No armário atrás de você.
    Eu me virei, abri o armário e peguei dois pratos. Fui até Justin e estendi os dois pratos, um em cima do outro.
    - Eu vou servir a gente, pegue as talheres na primeira gaveta e pega os copos em cima da pia.
    Eu o fiz e coloquei tudo em cima da mesa. Justin colocou os pratos na mesa e depois pegou refrigerante na geladeira.
    - Antes de comer vamos rezar. – ele disse pegando minha mão – Que o macarrão...tenha dado certo dessa vez. Amém. – eu ri fazendo ele sorrir.
    Começamos a comer. Não vou dizer que estava ruim, na verdade estava ótimo. O molho parecia caseiro, não aqueles molhos de tomate que você compra e vem na latinha. A almôndega também estava ótima e o tempero da comida em si estava perfeito.
    - E então? Gostou? – ele perguntou.
    - É...pra um iniciante.
    - Fala sério. – ele começou a me encarar com os olhos semi abertos.
    - Tá uma delícia. – disse rindo.
    - Sabia. – ele levou uma garfada à boca.
    Almoçamos no mesmo clima do café da manhã, brincando um com o outro, rindo. Tudo estava saindo menos tenso agora. Acho que tinha feito um novo amigo. Depois de almoçar olhei no relógio e vi que eram 14 horas e 30.
    - O café da manhã e o almoço estavam ótimos. Mas...acho que devo ir embora agora.
    - Fica mais um pouco.
    - Eu já fiquei pro almoço, quer que eu fique pra janta também? Assim eu vou acabar dormindo aqui.
    - Não tem problema.
    - Justin. – reclamei.
    - Tudo bem. Pode ir, já que não gosta da minha companhia.
    - Nem vem. Isso não funciona comigo. – disse me levantando e indo para a sala pegar a minha bolsa.
    - Droga. – ele disse.
    - Que foi? – perguntei.
    - Esqueci de colocar um visco na porta da frente.
    - Sa-fa-do. – fui em direção a porta.
    - Dra-má-ti-ca. – ele abriu a porta pra mim.
    Nós saímos e descemos até seu carro. Quando chegamos em meu apartamento dei um beijo na bochecha dele e agradeci novamente:
    - Obrigada pelo café da manhã e pelo almoço. – sorri.
    - De nada. – eu ia saindo quando ele me parou – Angel.
    - Sim?
    - A gente vai se ver amanhã né?!
    - Eu...não sei.
    - Ah, vamos.
    - O que quer fazer amanhã?
    - Sei lá...tem algo em mente?
    - Na verdade...
    - Já sei. Tenho uma ideia. Amanhã posso te pegar umas 20 horas?
    - O que vai fazer Bieber?
    - Vou te levar pra uma floresta de viscos.
    - Há-há.
    - É surpresa. Não vou contar.
    - Olha lá, hein. Não exagere se não pode ser nosso último encontro.
    - Encontro? – seus olhos pareceram brilhar enquanto um leve sorriso se formava em seus lábios.
    Continua...

Resposta aos comentários:

- @BrasilNati: Continuoo sim floor ^^ Obrigadaaa *o*

- Isabella: Owwn, muito obrigadaa fofaa *--*

- Maria Vitória: Obrigadinhaaa :3  Continuoo sim :D

- Tudo é possível se você imaginar: Pois éé, porque cair na realidade é sempre mais chato >.<  Obrigada florzinhaa :)  uahsauhsausha teto de visco é sempre bom ;D 

- Anônimo: Bem, vendo que a Angel acabou de terminar a faculdade e que eles tem a mesma idade, eles devem ter mais ou menos 21 anos...eles e você né?! Porque no caso você é a Angy na história ;)

- MyDrewBelieber: Oie, bem-vinda ao blog :D Bem, eu li o que você escreveu, mas não entendi muito bem como isso vai funcionar, então, para nós conversarmos melhor sobre isso me adc no msn ( bieberfevers2@hotmail.com ) que a gente resolve isso direitinhoo. xoxo ;*

- Always in Love.: Obrigadaa florzii *o*